UERJ - Ginecologia e Obstetrícia Flashcards

1
Q

Para tratar úlceras genitais na suspeita de infecção sexualmente ativa, sem exames laboratoriais
disponíveis, algumas características devem ser levadas em conta para o manejo da lesão, segundo o
fluxograma do Ministério da Saúde. Uma delas é a evidência de:

a) lesões vesiculosas ativas

b) sintomas dolorosos incipientes

c) linfonodos inguinais aumentados

d) bordas sangrativas à manipulação

A

A

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2
Q

Mulher de 33 anos, com dismenorreia desde a menarca e diagnóstico de endometriose, encontra-se
em uso de contraceptivos hormonais. Apesar de bom controle da dor, deseja interromper o uso do
medicamento para engravidar. A ressonância de pelve evidenciou cisto ovariano característico de
endometrioma de aproximadamente 8cm. Nesse caso, deve-se:
a) realizar drenagem guiada por ultrassonografia
b) manter contraceptivo até regressão do cisto
c) indicar cistectomia videolaparoscópica
d) iniciar medicação antigonadotrópica

A

C

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3
Q

Mulher de 38 anos realizou biópsia de colo uterino que evidenciou carcinoma escamoso. Ao examinála, verifica-se uma lesão de 6cm limitada ao colo, não acometendo a vagina. A ressonância magnética de pelve não evidenciou comprometimento parametrial ou linfonodal. A indicação terapêutica é de:

a) laparotomia exploradora

b) histerectomia radical

c) conização clássica

d) radioquimioterapia

A

D

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4
Q

Adolescente de 17 anos, em amenorreia primária, comparece à unidade básica de saúde com
ultrassonografia evidenciando ausência de útero. As características sexuais secundárias são normais.
Um provável diagnóstico é:

a) hiperplasia adrenal congênita

b) agenesia de ductos de Müller

c) disgenesia gonadal pura

d) mutação de gene SRY

A

B

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5
Q

Mulher de 40 anos, com desejo de gestar, apresenta sangramento irregular intermitente e procura
unidade básica de saúde com laudo histopatológico, indicando hiperplasia endometrial com atipias. Uma
opção terapêutica para esse diagnóstico é:

a) sistema intrauterino de levonorgestrel

b) ablação endometrial histeroscópica

c) morcelação uterina laparoscópica

d) histerectomia subtotal abdominal

A

A

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6
Q

Idosa de 76 anos comparece à consulta, solicitando informações de quando deve realizar nova
mamografia. A última foi há dois anos. Deve-se explicar que nessa faixa etária, em relação ao rastreamento para câncer de mama, a recomendação do Ministério da Saúde é de:

a) aumentar o intervalo de rastreamento

b) fazer rastreamento por ressonância

c) oferecer rastreamento opcional

d) interromper o rastreamento

A

D

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7
Q

Mulher de 40 anos comparece ao ambulatório de patologia cervical com laudo de citologia, indicando
células glandulares atípicas, não podendo afastar lesão de alto grau. A colposcopia é satisfatória e
normal. Nesse caso, a conduta recomendada é:

a) colher nova citologia e realizar ultrassonografia transvaginal

b) solicitar exames pré-operatórios e indicar conização clássica

c) prescrever estrogênio tópico e repetir a colposcopia após o uso

d) curetar o canal cervical e iniciar antibioticoterapia polimicrobiana

A

A

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8
Q

Mulher, com queixa de incontinência urinária, apresentou exame urodinâmico, evidenciando perda de
pressão à manobra de Valsava de 20cmH2O. De acordo com esses achados, o provável diagnóstico é:

a) bexiga neurogênica

b) defeito esfincteriano

c) hipermobilidade uretral

d) hiperatividade detrusora

A

B

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9
Q

Jovem de 24 anos chega ao serviço de saúde relatando estar grávida de 8 semanas, após ter sofrido
violência sexual, e desejando interromper a gravidez. Não realizou nenhum boletim de ocorrência e não
possui ordem judicial, tendo apenas passado por atendimento em unidade de saúde na época da
violência. Ela deve ser informada de que tem direito ao aborto:

a) após início de ação penal e notificação policial

b) mediante realização de boletim de ocorrência

c) com apresentação de autorização judicial

d) sem procedimento policial ou judicial

A

D

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10
Q

Mulher de 32 anos, em acompanhamento no ambulatório de infertilidade, apresenta diagnóstico de
baixa reserva ovariana. É diabética do tipo 1. Nega cirurgias prévias. Na história familiar, sua mãe teve a
menopausa aos 39 anos. A ultrassonografia transvaginal demonstra cisto ovariano anecoico de 4cm.

Nesse caso, o fator de risco para baixa reserva ovariana é:

a) menopausa materna precoce

b) diabetes mellitus do tipo 1

c) ovário com cisto anecoico

d) idade superior a 30 anos

A

A

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11
Q

Mulher de 32 anos, GIIIP0AII, procura emergência ao apresentar sangramento vaginal, tipo “borra de
café”, em pequena quantidade. Refere Beta HCG, há três dias, no valor de 145mUI/mL. Ao exame
especular, observa-se sangramento escurecido em fundo de saco vaginal sem saída ativa pelo orifício
externo do colo. Ao toque vaginal, verificam-se útero intrapélvico e colo uterino fechado. Na emergência,
é realizada ultrassonografia transvaginal que demonstra útero em AVF, com endométrio medindo 28mm,
sem imagem compatível com saco gestacional; corpo lúteo à esquerda e anexos sem alterações; e novo
Beta HCG no valor de 554mUI/mL. Diante desse quadro clínico, o diagnóstico é:

a) mola hidatiforme

b) gestação ectópica

c) gestação em curso

d) abortamento incompleto

A

C

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12
Q

A asma é uma doença crônica que acomete em torno de 10% da população de mulheres jovens e,
consequentemente, pode complicar a gestação. Sobre o manejo da asma na gestação, é correto afirmar que:

a) os inibidores de leucotrieno podem ser administrados para controle da crise aguda

b) o uso de derivados da ergotamina é contraindicado em virtude do risco de broncoespasmo

c) o uso de β2 agonistas deve ser evitado em virtude do aumento de risco de taquicardia fetal sustentada

d) a corticoterapia antenatal para maturação pulmonar fetal pode ser dispensada nas pacientes com uso
crônico de corticosteroides

A

B

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13
Q

A ultrassonografia é um método seguro e amplamente difundido de avaliação fetal. A indicação para
a realização do exame no primeiro trimestre é:

a) avaliação de volume de líquido amniótico

b) definição de inserção placentária

c) diagnóstico de corionicidade

d) estimativa de peso fetal

A

C

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14
Q

Gestante foi admitida na 29ª semana de gravidez com queixa de dor em baixo ventre e perda de
líquido. Ao exame obstétrico, apresentava metrossístoles 2/10’/20”, AFU = 27cm, BCF = 144bpm. Toque
vaginal com colo em centralização, 70% apagado, 2cm dilatado, apresentação cefálica, líquido claro sem
grumos. Iniciada ampicilina, azitromicina, betametasona e sulfato de magnésio, a paciente permaneceu
internada em vigilância clínica materna e fetal. Com 34 semanas de gestação, foi encaminhada para indução do parto. A medicação que deve ser repetida, nesse caso, é:

a) ampicilina

b) azitromicina

c) betametasona

d) sulfato de magnésio

A

A

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15
Q

A endocardite infecciosa é uma doença com mortalidade em torno de 25%, sendo importante a
administração de antibioticoprofilaxia nos casos indicados. Entre as indicações de profilaxia para
endocardite infecciosa durante o parto, é correto citar:

a) tetralogia de Fallot

b) coarctação da aorta

c) cardiomiopatia dilatada

d) aneurisma de septo interatrial

A

A

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16
Q

O adequado seguimento pré-natal da gestante que convive com HIV é uma estratégia importante não
só para diminuição do risco de transmissão vertical como também para redução de complicações na
gestação. Com relação ao acompanhamento da gestante que convive com o HIV, é correto afirmar que:

a) a vacinação para Influenza e Hepatite B deve ser evitada em pacientes com CD4 abaixo de 200
células/mm3

b) em pacientes em uso prévio de terapia antirretroviral e com carga viral indetectável, a medicação deve
ser suspensa no primeiro trimestre em função do risco de teratogenicidade

c) pacientes com amniorrexe prematura antes de 34 semanas podem ter a conduta expectante com
antibioticoterapia de latência e corticoterapia oferecida independente da carga viral

d) em pacientes com hemorragia puerperal em uso de inibidores de protease, o manejo obstétrico deve
utilizar derivados de ergotamina, visto que o misoprostol aumenta o risco de isquemia

A

C

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17
Q

Gestante, na 30ª semana, é atendida na emergência com quadro de confusão mental, ataxia e
nistagmo, com início desde o 4º mês de gravidez. Familiares referem que ela não possuía nenhuma
comorbidade, tendo tido múltiplos atendimentos no início da gestação por quadro de vômitos com perda
ponderal de aproximadamente 10kg. Diante do quadro, a principal hipótese diagnóstica é:
a) síndrome de Guillain Barré
b) encefalopatia de Wernicke
c) esclerose múltipla
d) myasthenia gravis

A

B

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18
Q

Paciente GIIIPIIAI, com 37 semanas e 5 dias de gravidez, é admitida na emergência com queixa de
perda líquida há duas horas. Refere hipertensão arterial crônica em uso de 750mg/dia de metildopa. Ao
exame de admissão, apresenta metrossístoles 1/10’/35”, BCF de 144bpm, movimentação fetal ativa. Ao toque
vaginal, observa-se colo posterior, 50% apagado, 2cm dilatado, cefálico, líquido tinto de mecônio. A imagem a
seguir refere-se à cardiotocografia realizada na admissão:

VIDE IMAGEM

Nesse caso, a desaceleração encontrada no exame está relacionada à:

a) hipertensão arterial crônica

b) compressão do polo cefálico

c) presença de líquido meconial

d) rotura prematura de membranas ovulares

A

D

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19
Q

A hemorragia puerperal é a segunda causa de morte materna no Brasil, estando atrás apenas dos
distúrbios hipertensivos. Entre as causas para hemorragia pós-parto, a principal é:

a) atonia uterina

b) restos placentários

c) distúrbios da coagulação

d) lacerações do canal de parto

A

A

20
Q

Os distúrbios hipertensivos são a principal causa de morbimortalidade na gestação e os responsáveis
por grande parte dos partos prematuros no mundo. Sobre os distúrbios hipertensivos na gestação, é correto afirmar que:

a) em pacientes com pré-eclâmpsia leve, a terapia anti-hipertensiva deve ser iniciada visando reduzir os
riscos de episódios de hipertensão severa, internação neonatal e prolongamento da gestação

b) na pré-eclâmpsia, observa-se elevação de níveis séricos de fatores antiangiogênicos e redução de fatores
angiogênicos, o que pode preceder em semanas o aparecimento das manifestações clínicas da doença

c) em pacientes com incisura bilateral de artérias uterinas, identificada na dopplerfluxometria de segundo
trimestre, é indicada a profilaxia com aspirina em baixas doses, visando reduzir o risco de pré-eclâmpsia

d) em pacientes com eclâmpsia, o controle da crise convulsiva deve ser realizado com benzodiazepínico,
como droga de primeira escolha, seguida da administração de sulfato de magnésio para profilaxia de
convulsões recorrentes

A

B

21
Q

Mulher de 38 anos comparece à consulta de ginecologia para mostrar resultado de exame preventivo
com seguinte laudo:
“Amostra satisfatória. Microbiologia:
Candida albicans.
Células glandulares atípicas
de significado indeterminado”.

Nega sintomas de odor, prurido ou secreção vaginal. A conduta
recomendada pelo Ministério da Saúde é:

a) solicitar exame de imagem e encaminhar para colposcopia

b) solicitar exame de imagem e repetir o exame em 6 meses

c) tratar candidíase e encaminhar para colposcopia

d) tratar candidíase e repetir o exame em 6 meses

A

A

22
Q

Mulher de 53 anos comparece à consulta, informando parada espontânea da menstruação com
sintomas de fogachos há dois anos. Relata ter desejo de iniciar terapia de reposição hormonal. Trouxe
mamografia com laudo de categoria BI-RADS 2. É diabética com controle glicêmico adequado (hemoglobina glicada < 7), sem outras comorbidades. Nesse caso, deve-se recomendar utilização de:

a) estrogênios sistêmicos isolados

b) androgênios sistêmicos isolados

c) estrogênios associados a androgênios sistêmicos

d) estrogênios associados a progestogênios sistêmicos

A

D

23
Q

Mulher de 58 anos realizou mamografia de rastreamento, com laudo BI-RADS 5, evidenciando nódulo espiculado de limites imprecisos de aproximadamente 2cm. Ao exame, apresenta nódulo endurecido com retração do complexo areolopapilar. A conduta proposta é a realização de:

a) ressonância nuclear magnética

b) biópsia por agulha grossa

c) tumorectomia

d) mastectomia

A

B

24
Q

Mulher de 24 anos comparece à consulta, relatando relação sexual desprotegida há 48 horas, quando se encontrava no 9º dia do ciclo menstrual. Refere ciclos menstruais regulares com intervalos de 30 dias. Não utiliza contraceptivo hormonal, por ter história familiar de tromboembolismo. Deseja saber se
pode utilizar contraceptivo hormonal de emergência. A recomendação é:

a) não iniciar, pois deveria ter sido utilizado em até 24 horas após a relação

b) iniciar na época prevista para ovulação, entre o 14º e o 15º dia do ciclo

c) iniciar o mais cedo possível, durante as próximas 24 horas

d) não iniciar, pois há história familiar de tromboembolismo

A

C

25
Q

Mulher de 29 anos, sem comorbidades, comparece à consulta com queixa de infertilidade e dismenorreia desde a adolescência. Tentando engravidar há três anos, relata nunca ter utilizado
contraceptivos hormonais. Traz resultado de ressonância nuclear magnética da pelve, que evidencia
estenose ureteral distal e endometriose profunda. O tratamento indicado é:

a) sistema intrauterino liberador de levonorgestrel

b) contraceptivos com progestogênio isolado

c) contraceptivos hormonais combinados

d) abordagem cirúrgica por laparoscopia

A

D

26
Q

Mulher de 59 anos relata que estava sem menstruação há seis anos, mas que, há aproximadamente seis meses, “voltou a menstruar”. Nega outras queixas. É hipertensa e diabética. Nega história familiar de câncer. Nega terapia de reposição estrogênica. A ultrassonografia transvaginal evidencia endométrio irregular com 8mm de espessura. Com esse resultado, deve-se:

a) solicitar histeroscopia com biópsia

b) solicitar ablação de endométrio

c) indicar tratamento expectante

d) indicar histerectomia total

A

A

27
Q

No contexto da pandemia de covid-19, surgem inúmeros desafios na assistência ao paciente grave.
Há também um expressivo aumento dos casos críticos em gestantes, em que, além das questões com a
condução de uma nova doença, é preciso inserir essa assistência no cenário de um organismo que passa
por modificações fisiológicas que podem ser importantes fatores de confusão. Dessa forma, durante a
gestação, é correto afirmar que:

a) o aumento da frequência respiratória e do volume tidal contribui para um aumento do volume residual
e da capacidade residual funcional pulmonar

b) há aumento dos fatores fibrinolíticos e manutenção dos fatores pró-coagulantes, levando a um maior
risco de eventos hemorrágicos na gravidez

c) no 3º trimestre, pode-se observar redução do enchimento cardíaco e do débito cardíaco em posição supina comparada ao decúbito lateral

d) em função do maior esforço respiratório, observa-se um aumento da pCO2 com consequente acidose
respiratória compensada

A

No contexto da pandemia de covid-19, surgem inúmeros desafios na assistência ao paciente grave.
Há também um expressivo aumento dos casos críticos em gestantes, em que, além das questões com a
condução de uma nova doença, é preciso inserir essa assistência no cenário de um organismo que passa
por modificações fisiológicas que podem ser importantes fatores de confusão. Dessa forma, durante a
gestação, é correto afirmar que:
a) o aumento da frequência respiratória e do volume tidal contribui para um aumento do volume residual
e da capacidade residual funcional pulmonar
b) há aumento dos fatores fibrinolíticos e manutenção dos fatores pró-coagulantes, levando a um maior
risco de eventos hemorrágicos na gravidez
c) no 3º trimestre, pode-se observar redução do enchimento cardíaco e do débito cardíaco em posição
supina comparada ao decúbito lateral
d) em função do maior esforço respiratório, observa-se um aumento da pCO2 com consequente acidose
respiratória compensada

28
Q

A infecção por Streptococcus do grupo B (EGB) é hoje a principal causa de sepse neonatal precoce.

Em pacientes com cultura desconhecida, a profilaxia antimicrobiana é indicada em caso de:

a) gestação anterior com rastreio positivo para EGB

b) bacteriúria assintomática positiva para EGB

c) idade gestacional menor que 40 semanas

d) amniorrexe há mais de 12 horas

A

B

29
Q

A utilização do sulfato de magnésio é consagrada em uma série de situações na prática obstétrica, EXCETO no(a):

a) parto prematuro em idade gestacional menor que 32 semanas

b) tratamento da convulsão no puerpério em pacientes com eclâmpsia

c) controle da pressão arterial em pacientes com hipertensão gestacional

d) prevenção de crises convulsivas em pacientes com pré-eclâmpsia grave

A

C

30
Q

Mulher de 32 anos, G3P2A0, procura atendimento na UBS com 40 dias pós-parto para orientações.
Analisando seu cartão de pré-natal, observa-se que iniciou o acompanhamento na 25ª semana, tendo comparecido a seis consultas e negando qualquer comorbidade ou intercorrência na gravidez.

Os exames mostraram na 1ª consulta: hematócrito = 35%; hemoglobina = 10,5g/dL; glicemia de jejum = 96mg/dL;
VDRL e anti-HIV negativos. Toxoplasmose IgG negativo e IgM negativo. Tipagem sanguínea 0 Rh positivo; Coombs indireto negativo.

O resumo enviado pela maternidade refere parto cesariano na 39ª semana de gestação, por desproporção cefalopélvica de feto com 4.250g, Apgar 9/9, tendo apresentado atonia
uterina corrigida com uso de medicação uterotônica.

Permaneceu por dois dias internada, tendo alta com exame físico descrevendo útero 3cm abaixo da cicatriz umbilical, lóquios serossanguinolentos, ferida
operatória limpa e seca, e edema de membros inferiores bilateral, frio, 2+/4+. Entre os exames que
devem ser solicitados para essa paciente no seu puerpério, deve-se incluir:

a) TOTG

b) ultrassonografia pélvica

c) sorologia para toxoplasmose

d) Doppler de membros inferiores

A

A

31
Q

Mulher de 42 anos, G6P4A1, sendo quatro partos vaginais, é atendida na 30ª semana de gestação
com queixa de sangramento vaginal, iniciado há uma hora, sem outras queixas. O exame físico revela
metrossístoles ausentes, tônus uterino normal, BCF = 142bpm, feto em apresentação córmica. Exame
especular evidencia colo sem lesões, orifício externo em fenda com sangramento moderado. De acordo
com a principal hipótese diagnóstica do caso, o exame complementar a ser solicitado é:

a) dopplerfluxometria de artérias umbilical e cerebral média

b) ressonância nuclear magnética

c) ultrassonografia transvaginal

d) cardiotocografia

A

C

32
Q

Gestante é atendida na UBS em 10/11/2021 para iniciar acompanhamento pré-natal. Relata não
saber a data da última menstruação, mas apresenta ultrassonografia de 06/09/2021, que mostra embrião
único, tópico com CCN = 13mm, BCF = 162bpm, idade gestacional de 7 semanas e 4 dias.

A idade gestacional no momento do atendimento prestado na UBS é de:

a) 17 semanas e 1 dia

b) 17 semanas e 5 dias

c) 16 semanas e 4 dias

d) 16 semanas e 6 dias

A

D

33
Q

Mulher de 34 anos com dismenorreia leve e dispareunia profunda, sem desejo de gravidez, realizou ressonância nuclear magnética da pelve, que evidenciou ovários
desviados posteromedialmente, com focos hemorrágicos junto às suas superfícies mediais e espessamento dos ligamentos uterossacros. Nesse caso, o diagnóstico e o tratamento
inicial que devem ser propostos respectivamente, são:

a) endometriose / etinilestadiol

b) endometriose / dienogeste

c) vaginismo / amitriptilina

d) vaginismo / ulipristal

A

B

34
Q

As células da teca recebem o colesterol plasmático e, após diversas conversões
enzimáticas, há a conversão do colesterol em androstenediona e testosterona. O mecanismo pelo qual essas duas moléculas passam as células da granulosa e as substâncias que são produzidas nelas, após ação da CYP19, respectivamente, são:

a) osmose / ativina e inibina

b) difusão / estrona e estradiol

c) difusão / DHEA e progesterona

d) osmose / pregnenolona e aromatase

A

B

35
Q
A
36
Q

Mulher de 36 anos, GIP0AI, com queixa de sangramento uterino anormal e infertilidade conjugal, busca atendimento no ambulatório de ginecologia. Realiza histeroscopia que
identifica mioma de 2cm totalmente intracavitário com pedículo inserido na parede anterior uterina. A classificação desse mioma, de acordo com a FIGO (2011) e o tratamento mais adequado para esse caso, respectivamente, são:

a) tipo 0 / miomectomia histeroscópica

b) tipo 0 / histerectomia laparoscópica

c) tipo 8 / histerectomia laparoscópica

d) tipo 8 / miomectomia histeroscópica

A

A

37
Q

Jovem de 24 anos, com amenorreia secundária há sete meses, realizou beta-HCG com resultado negativo. O cariótipo está normal e a ultrassonografia transvaginal evidenciou útero de volume normal e ovários de aspecto habitual com volume reduzido. O resultado da dosagem de prolactina foi normal e a dosagem de FSH foi de 74mUI/mL. A principal hipótese diagnóstica é:

a) insuficiência ovariana

b) anovulação crônica

c) hímen imperfurado

d) anorexia nervosa

A

A

38
Q

Mulher de 25 anos procura atendimento na emergência da maternidade, desejando a
realização de um abortamento, referindo que a gestação é resultado de estupro. Segundo relato da paciente, ela foi a uma festa, onde fez uso de bebidas alcoólicas em altas doses,
ficando desacordada, não se lembrando de nada após isso. Sua primeira lembrança foi ter acordado em uma casa ao lado de um desconhecido, que afirmou ter mantido relações sexuais com ela. Relata que não procurou atendimento médico na época por vergonha do
ocorrido. Há três dias, fez o diagnóstico de gestação, com idade gestacional compatível com o episódio. Nessa situação, a adequada orientação a ser dada pelo profissional é:

a) abertura de processo judicial, solicitando autorização para realização do procedimento

b) encaminhamento para exame de corpo de delito e realização de boletim de ocorrência policial com vistas à confirmação de crime de estupro

c) não realização do procedimento visto que a paciente é maior de idade e fez uso de bebidas alcoólicas por livre vontade, não se caracterizando nesta situação crime de estupro

d) realização de entrevista com equipe multidisciplinar da maternidade e assinatura de relato consubstanciado e termo de consentimento livre e esclarecido pela paciente para
realização do procedimento

A

D

39
Q

O trabalho de parto e o parto são fenômenos fisiológicos, mas passíveis da ocorrência de eventos complicadores e consequentes desfechos adversos, sendo um dos pilares da boa prática obstétrica a adequada assistência ao parto. Dessa forma, em uma paciente de
risco habitual, é recomendada pela OMS, a realização rotineira de:

a) clampeamento precoce do cordão umbilical

b) episiotomia mediolateral direita no 2º período

c) ocitocina intramuscular após saída do ombro anterior

d) obtenção de acesso venoso para possível administração de medicação

A

C

40
Q

Primigesta de 22 anos inicia pré-natal (PN) com 14 semanas. Está assintomática, altura do fundo uterino (AFU) = 13cm, batimentos cardíacos fetais (BCF) = 160bpm, colo longo,
posterior e fechado, PA = 110 x 70mmHg, rotina PN sem alterações. Até a 29ª semana, a gestação evolui sem intercorrências clínicas ou laboratoriais. Na consulta com 33 semanas,
apresenta AFU = 25cm, BCF = 155bpm, PA = 165 x 115mmHg, com queixa de cefaleia esporádica. Os exames realizados na 32ª semana revelaram: Ht = 36; Hg = 11,5; U = 42; C
= 1,0; Ptn 24h = 4.500mg. A médica solicita USG, cujo laudo indica oligodramnia e feto com peso abaixo do percentil 3, informando também haver centralização fetal. Diante desse
laudo, é correto afirmar que os achados encontrados na dopplerfluxometria em relação à resistência das artérias umbilical e cerebral média, respectivamente, serão:

a) diminuída / diminuída

b) diminuída / aumentada

c) aumentada / diminuída

d) aumentada / aumentada

A

C

41
Q

Gestante procura atendimento na maternidade em 08/09/2020, referindo perda de líquido por via vaginal há cerca de 10h. Informa DUM em 07/01/2020 e apresenta USG do
primeiro trimestre que confirma IG. Ao exame, apresenta uma contração de 30 segundos em 10min, BCF = 142bpm, colo 80% apagado, centralizado e dilatado para 3cm. A conduta
a ser recomendada, além da internação, é:

a) prevenção do EGB e indução do TP com ocitocina

b) realização de cerclagem e tocólise

c) início da tocólise e corticoterapia

d) prevenção do EGB e cesariana

A

A

42
Q

Paciente de 27 anos, nuligesta, realizou colpocitologia oncótica que evidenciou lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL). De acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde – Instituto Nacional do Câncer (2016), a paciente deve ser orientada a:

a) realizar colposcopia

b) realizar exérese de zona de transformação

c) repetir o exame colpocitológico em 12 meses na unidade de atenção primária

d) repetir o exame colpocitológico em seis meses na unidade de atenção primária

A

D

43
Q

Paciente com diagnóstico de câncer de mama foi submetida à cirurgia conservadora de quadrantectomia, seguida de radioterapia. O tumor possui receptor positivo para estrogênio.

A droga que deve ser utilizada no tratamento é:

a) gestodeno

b) leucotrieno

c) tamoxifeno

d) promestrieno

A

C

44
Q

O conhecimento adequado da corionicidade e amniocidade é fundamental para o
acompanhamento das gestações gemelares, já que existem algumas complicações que são singulares e específicas ao tipo de gestação gemelar. Dessa forma, uma complicação específica da gravidez monoamniótica é:

a) morte unifetal

b) gêmeo acolado

c) crescimento fetal discordante

d) síndrome de transfusão feto-fetal

A

B

45
Q

Gestante realiza TOTG na 26a
semana de gravidez para investigação de diabetes gestacional. Os dados que confirmariam o diagnóstico são:

a) jejum = 92 / 1h = 180 / 2h = 153 / com um ponto da curva atingido ou ultrapassado

b) jejum = 95 / 1h = 140 / 2h = 120 / com um ponto da curva atingido ou ultrapassado

c) jejum = 92 / 1h = 180 / 2h = 153 / com dois pontos da curva atingidos ou ultrapassados

d) jejum = 95 / 1h = 140 / 2h = 120 / com dois pontos da curva atingidos ou ultrapassados

A

A