Estudos Epidemiológicos Flashcards

1
Q

O que é um estudo transversal?

A

Olha em um único momento
Não tem um acompanhamento contínuo

Ex: avaliar a prevalência de HAS nas pessoas atendias em uma UBS

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2
Q

O que são dados agregados?

A

Dados de grupos coletivos. Grupos de coletivos de pessoas. Compara os grupos. Ex: grupos de municípios, de estados, de escolas

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3
Q

O que são dados individuados?

A

Dados de grupos de indivíduos

Ex: prevalência de DM em idosos internados no ambulatório de geriatria

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4
Q

Características de um estudo Coorte

A

Analítico (faz uma associação)
Observacional (não tem intervenção)
Longitudinal
Prospectivo ou Retrospectivo
Individual

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5
Q

Como pode ser chamado um estudo coorte retrospectivo?

A

coorte histórica (não concorrente)

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6
Q

O que é um estudo coorte?

A

FATOR DE RISCO –> DOENÇA

Comparam um grupo exposto a fatores de risco/proteção com um grupo controle e avalia a associação deles com um desfecho.

Apenas observam, não interferindo, analisam e comparam as experiências entre esses grupos.

Ex: incidência de câncer de pâncreas em pacientes fumantes; Estudo de Framingham (desde 1948)

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7
Q

Qual tem maior nível de evidência: estudo prospectivo ou retrospectivo?

A

Prospectivo.
Pois o retrospectivo está sujeito a erros devido a perda de dados, esquecimento dos entrevistados, etc.

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8
Q

Vantagens do estudo coorte

A

Adequado também para exposições raras/fatores de risco raros
Avalia vários desfechos
Descreve incidência ou história natural (prospectivos)

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9
Q

Desvantagens do estudo coorte

A

Longa duração
Alto custo
Menos adequado para estudar doenças/desfechos raros (pois podemos estudar uma população e nenhuma chegar a ter a doença rara)

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10
Q

Estudo de coorte tem viés de seleção e viés de informação?

A

Sim. Escolhe um grupo que vai ser comparado com o grupo controle. Vai fazer uma seleção.

Viés de informações: aferir PA com diferentes manguitos; entrevistas feitas por entrevistadores diferentes, etc.

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11
Q

Estudo coorte pode ter fatores de confusão?

A

Sim.
Presença de fatores que levam ao desfecho mas que não estão sendo estudados.

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12
Q

Estudo coorte pode ter perda de seguimento?

A

Sim. Pessoas de um grupo ou de outro morrerem ou saírem do estudo.

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13
Q

O que é um estudo caso-controle?

A

DOENÇA –> FATOR DE RISCO
Analisa um grupo controle e um grupo que tem doença (e não um fator de risco). Parte de um grupo que tem a doença para se chegar em um fator de risco. Por isso é retrospectivo.

Ex: avaliando pacientes com e sem câncer de pâncreas, olharemos para trás para saber se fumaram ou não

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14
Q

Características de um estudo caso-controle

A

Analítico
Observacional
Longitudinal
Retrospectivo
Individual

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15
Q

Vantagens do estudo caso-controle

A

Adequado para doenças raras (pois iremos partir dessa doença, para chegar ao fator de risco)
Avalia vários fatores de risco
Curto, barato, fácil

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16
Q

Desvantagens do estudo caso-controle

A

Ruim para fator de risco raro (pois podemos avaliar as pessoas coma doença e não achar nenhum fator de risco raro)
Viés de memória
Viés de seleção
Avalia apenas 1 doença

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17
Q

Diferença entre estudo coorte e caso-controle

A

Coorte: FATOR DE RISCO -> DOENÇA

Caso-controle: DOENÇA->FATOR DE RISCO

BISU:
COORTE –> Fator de risco para hemorragia
CASO –> doença

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18
Q

Características de um estudo de ensaio clínico

A

Analítico
Intervencionista (medicação, vacina, procedimento)
Longitudinal
Prospectivo
Individual (grupos de indivíduos)

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19
Q

O que é um estudo de ensaio clínico?

A

Um grupo é submetido a uma intervenção e outro grupo é submetido a um placebo (grupo controle) e analisa se desenvolveram ou não o desfecho.

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20
Q

Vantagens de um estudo de ensaio clínico

A

Randomizar
Tripla cegagem

A randomização é distribuir de forma aleatória as pessoas que participam do estudo, de maneira organizada, a fim de tornar os grupos homogêneos. E isso não ocorre de acordo com a conveniência do pesquisador.
A ideia é tornar os dois grupos homogêneos de forma que possamos realizar comparações, porém não podemos garantir isso.
A randomização é importante para evitar o viés de seleção, evitando que os grupos se tornem heterogêneos
A randomização é o processo de aposição aleatória dos participantes da pesquisa entre os grupos e evitar o viés de seleção que acontece se escolhemos especificamente as pessoas participantes de cada grupo estudado.

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21
Q

O que é estudo cego com tripla cegagem?

A

Não dar informação para a pessoa que ela vai receber ou não o medicamento. Não dar informação ao pesquisador que está dando a medicação. Não dar informação ao pesquisador que vai analisar os dados (não sabe se está analisando um grupo ou outro)

22
Q

Desvantagens do estudo de ensaio clínico

A

Problemas legais e éticos
Caro
Difícil de fazer

23
Q

No que consiste a fase pré-clínica do ensaio clínico?

A

Testa em animais não-humanos
(no mínimo 3 mamíferos)

24
Q

No que consiste a fase 1 do ensaio clínico?

A

Testa a segurança da droga (farmacocinética e dinâmica)
Utiliza pequeno grupo de humanos não doentes

25
Q

No que consiste a fase 2 do ensaio clínico?

A

Testa a eficácia da droga (se funciona) e segurança (doses terapêuticas) em doentes (dezenas de pessoas)

26
Q

No que consiste a fase 3 do ensaio clínico?

A

Testa a eficácia da droga em uma quantidade maior de pessoas (milhares)

27
Q

No que consiste a fase 4 do ensaio clínico?

A

Farmacovigilância na comercialização

Fase permanente. Depois que a droga já está sendo utilizada pela população geral. É feito durante a comercialização e objetiva fazer a farmacovigilância de efeitos colaterais/danosos, etc.

28
Q

Qual estudo possui menor nível de evidência?

A

Opinião de especialistas

29
Q

Qual estudo possui maior nível de evidência?

A

Revisões sistemáticas homogêneas de ensaios clínicos randomizados

*avaliamos de forma agregada diversos ensaios clínicos

30
Q

Ordem de nível de evidência dos estudos

A
  1. Ensaios clínicos
  2. Estudos de coorte
  3. Estudos ecológicos (são transversais não analíticos)
  4. Estudo de caso-controle
  5. Relato de séries de casos
  6. Opinião de especialistas
31
Q

Exemplo de estudo transversal

A

Seccional
Estudo de prevalência

32
Q

Estudo de caso-controle é prospectivo ou retrospectivo?

A

Retrospectivo

Doença –> Fator de risco

33
Q

Classificação dos estudos transversais

A

1- Agregados (estuda a população como um todo, caso do ecológico)
2- Individuados (estuda cada indivíduo particularmente, como o seccional ou transversal de prevalência).

34
Q

Os intervalos interquartílicos são medidas:

A

De dispersão utilizadas para descrever variáveis com distribuição assimétrica.

35
Q

As variáveis podem ser divididas primariamente em qualitativas e quantitativas. As qualitativas são representadas por nomes e podem ser divididas em: nominais, não admitem ordem/hierarquia, como à sexo, tipo sanguíneo, estado conjugal; ordinais, admitem uma ordem, como à grau de escolaridade. As quantitativas são representadas por números e podem ser divididas em: discretas, quando só podem ser representadas por números inteiros, como à número de filhos; contínua, que podem ser representadas por números com casas decimais, como à altura, peso, idade. Como a questão pede sobre glicemia e número de filhos temos que glicemia é uma variável quantitativa contínua, pois pode ter resultados com casas decimais como 98,6 mg/dL (apesar de não ser comum representar a casa decimal, é possível), e a quantidade de filhos é uma variável quantitativa discreta, pois só pode ser representada por números inteiros, já que não tem como a pessoa ter 2,5 filhos.

A
36
Q

Podemos classificar as amostras em 2 tipos:

Não probabilísticas:
Aquelas que ocorrem ao acaso, podendo ser por conveniência (o entrevistador seleciona pessoas aleatoriamente na rua, por exemplo) ou por respostas voluntárias (o entrevistador envia um e-mail para várias pessoas e aquelas que responderem serão a amostra).

Amostras probabilísticas: que pode se subdividir em:

-Aleatória simples: em que as pessoas são sorteadas para participação, logo, possuem uma chance equivalente de estarem na amostra;
-Estratificada, em que as pessoas são divididas em vários grupos e seleciona-se uma parte de cada grupo;
-Conglomerado ou agrupamento: na qual há uma divisão em vários grupos, mas apenas um deles será a amostra;
-Sistemática: em que há uma definição do sistema de sorteio, primeiro selecionamos um indivíduo aleatório e posteriormente vamos escolher seguindo uma ordem determinada, ex: escolhemos aleatoriamente o número 4,e definimos que vamos selecionar o terceiro número a partir do primeiro e assim por diante, então, os próximo serão 7,10,13…

A
37
Q

Tipos de estudos transversais

A

transversal e individuado, também conhecido como inquérito, caso o estudo fosse transversal, mas não fosse individuado e sim agregado, estaríamos falando do estudo ecológico

38
Q

Estudo ecológico é de alto ou baixo custo?

A

Baixo custo.
Os estudos ecológicos têm como principal vantagem o custo, pois avaliam populações inteiras, por meio de dados de sistemas de informação.

39
Q

O que é um estudo simples cego?

A

quando apenas os pacientes não sabem quem recebe a intervenção

40
Q

O que é um estudo duplo cego?

A

tanto os pacientes como as pessoas que estão coletando os dados não sabem qual grupo está recebendo a intervenção

41
Q

O que é um estudo triplo cego?

A

o paciente, a pessoa que coleta os dados e quem analisa os dados não sabe quem são os grupos de intervenção e controle

42
Q

O que minimiza os vieses de observação?

A

é o mascaramento do estudo
(simples, duplo ou triplo cego)

43
Q

O que é uma variável qualitativa e uma quantitativa?

A

qualitativas, quando não podemos medir essa variável, e quantitativas quando podemos medir.

44
Q

As variáveis quantitativas podem ser discretas ou contínuas. Qual a diferença?

A

discretas, quando permitem apenas números inteiros (número de filhos), ou contínuas quando permitem o uso de casas decimais (altura, peso).

45
Q

As variáveis qualitativas podem ser nominais ou ordinais. Qual a diferença?

A

nominais, quando não tem hierarquia (sexo, estado civil, classificação sanguínea), e em ordinais quando possuem hierarquia (escolaridade).

46
Q

O que são estudos ecológicos?

A

Os estudos ecológicos são transversais, isto é, fazem análise única da amostra, mas fazem uma avaliação da população como um todo. São feitos para levantar hipóteses. Eles têm uma facilidade de realização já que, comumente, se baseiam em sistemas de informação (dados já disponíveis).

47
Q

O risco relativo e a odds ratio menores que 1, representam o que?

A

aspecto de fator protetor para o desfecho.

48
Q

O risco relativo ou da odds ratio for maior que 1, representam o que?

A

Que o fator de exposição estudado é considerado prejudicial ao desfecho, aumentando o risco de desenvolvimento.

49
Q

O intervalo de confiança não pode englobar o número 1, ou seja, para fatores protetores, o intervalo deve ser todo menor que 1, enquanto que para os fatores predisponentes, o intervalo tem que ser todo maior que 1. Caso o valor 1 esteja inserido no intervalo de confiança (ex.: IC entre 0,89 – 1,07), conclui-se o que?

A

Conclui-se o estabelecimento de uma hipótese nula (resultado nulo) para aquele fator.

50
Q

O NNT (número necessário para tratar) é uma medida obtida em estudos epidemiológicos do tipo ensaio clínico que indica o número de indivíduos que precisam receber o tratamento em questão para evitar um caso da doença (desfecho). Este número é dado por:

A

Inverso da redução absoluta de risco (RAR)

51
Q

O que é uma metanálise?

A

Metanálise é você juntar diversos estudos semelhantes para que você aumente o poder de conclusão desses estudos.