2º teste - perguntas Flashcards
(232 cards)
1
Q
Na realização do estudo transversal determina-se a incidência
A
F (determina-se a prevalência, já que o estudo transversal regista eventos que ocorrem num determinado momento específico)
2
Q
Podemos definir um estudo exposto/não exposto como sendo um estudo retrospetivo
A
F (prospetivo)
3
Q
Segundo o postulado de Evans, a proporção de indivíduos com a doença deve ser significativamente inferior nos indivíduos expostos a suposta causa do que nos não expostos
A
F
4
Q
Quando o agente infeta o hospedeiro terminal geralmente ocorre a sua morte
A
F (não ocorre a sua transmissão)
5
Q
As aves são reservatórios do vírus da Encefalite equina oriental
A
V
6
Q
Infeções inaparentes têm um período pré latente mas não têm período de incubação
A
V
7
Q
Para que ocorra transmissão entre um hospedeiro vertebrado e um vetor artrópode, um agente infecioso deve apresentar uma concentração máxima na circulação do hospedeiro vertebrado
A
F (concentração mínima)
8
Q
A Infetividade de um agente não pode ser especificada sem referência ao hospedeiro
A
V (a infetividade é a quantidade de um organismo necessária para iniciar a infeção, e varia em diferentes hospedeiros)
9
Q
Agentes que não são primariamente agentes patogénicos do trato respiratório não podem contaminar o ar nem ser transmitidos por via aérea
A
F
10
Q
A inoculação trata-se de um tipo de transmissão por contacto
A
V
11
Q
Os agentes transmitidos de modo fecal-oral produzem geralmente epidemias explosivas enquanto agentes transmitidos de modo aéreo disseminam-se mais lentamente
A
F (os agentes sexualmente transmitidos disseminam-se mais lentamente, enquanto que os agentes transmitidos de modo aéreo, ou de modo fecal-oral causam epidemias explosivas)
12
Q
O vírus da peste suína africana é mantido no argasídeo Ornithodoros moubata por três tipos de transmissão: transmissão transaovárica, transestadica em artrópodes e transmissão sexual
A
V
13
Q
Estabilidade é uma característica do hospedeiro
A
F (característica do agente)
14
Q
Infeções inaparentes incluem não só períodos pré patentes como de incubação
A
F (não inclui período de incubação)
15
Q
Quando uma infeção ocorre por via respiratória esta restringe-se sempre ao trato respiratório
A
F
16
Q
O período de incubação vai desde a infeção até ao desenvolvimento de sinais clínicos
A
V
17
Q
Vias de infeção são vias de acesso do agente ao organismo não incluindo estas vias a saída do agente
A
F (tb permitem a saída do agente)
18
Q
A transmissão horizontal é feita de um segmento a outro da população
A
V(?)
19
Q
No controlo de doenças só temos de ter em conta o agente e o hospedeiro
A
F - Termo geral que engloba todas as medidas destinadas a interferir com a ocorrência descontrolada de doença, qualquer que seja a sua causa. Em particular para além do agente e do hospedeiro temos de ter em conta o ambiente
20
Q
Um hospedeiro paraténico é um vetor mecânico
A
V
21
Q
Estudos caso/controlo são longitudinais e prospetivos
A
F (são longitudinais e retrospetivos)
22
Q
A investigação de doenças em populações é a base da Epidemiologia
A
V
23
Q
Pandemia é uma epidemia disseminada que normalmente afeta uma grande parte da população.
A
V
24
Q
A latência é sempre acompanhada pela transmissão a outros animais susceptíveis.
A
F (pode ser ou não acompanhada)
25
Transmissão horizontal ocorre sempre entre indivíduos da mesma geração.
F
26
Inoculação é um tipo de transmissão por contacto.
V
27
Os efeitos de doenças na produção não podem ser estimados em relação ao decréscimo de produção num efetivo, uma vez que é um problema individual.
F
28
O impacto económico das doenças e as tentativas de controlo são mais bem avaliadas em grupo.
V
29
Define-se epidemiologia como o estudo de doença(s) em populações e de fatores que determinam a sua ocorrência.
V
30
A epidemiologia estuda apenas doenças infeciosas.
F (estuda infeciosas e não infeciosas)
31
Zoonose é uma doença transmitida somente pelos animais ao homem.
F
32
Um dos objetivos da epidemiologia é a determinação da origem de uma doença cuja causa não é conhecida.
V
33
Os efeitos económicos de uma doença, são desvalorizados pela Epidemiologia.
F
34
Os ensaios clínicos são um tipo de epidemiologia experimental.
V
35
Uma das subdisciplinas da epidemiologia é epidemiologia de campo
V
36
A vigilância não tem importância em termos epidemiológicos.
F
37
O estudo caso/controlo é um estudo longitudinal e retrospetivo
V
38
Podemos definir um estudo exposto/não exposto como sendo um estudo retrospetivo.
F (prospetivo)
39
A tríade epidemiológica é constituída pelo hospedeiro, agente e natureza.
F (é hospedeiro, agente e ambiente)
40
Infeções por protozoários ou riquétsias induzem efeitos mais graves nos animais jovens do que nos adultos.
F (mais graves em adultos)
41
Virulência é capacidade de um agente infecioso causar doença, num determinado hospedeiro, em termos de gravidade.
V
42
Uma infeção latente persiste num animal que não apresenta sinais clínicos.
V
43
A doença infeciosa resulta da invasão de um hospedeiro por um agente patogénico.
V
44
A transmissão horizontal é feita de um segmento da população a outro.
V
45
A transmissão de doença pelo leite é somente do tipo vertical.
F
46
Designa-se um hospedeiro de paraténico quando o agente transmitido mecanicamente desenvolve-se posteriormente ou multiplica-se.
F (não se desenvolve, nem multiplica)
47
Reservatório é um tipo de hospedeiro no qual um agente reside e se multiplica.
V
48
Termómetros, sola dos sapatos e luvas são exemplos de transportadores inanimados.
V
49
As caraterísticas dos hospedeiros e dos agentes patogénicos são os únicos fatores associados à dispersão da infeção.
F (os fatores são características dos hospedeiros, dos agentes patogénicos e o contacto efetivo)
50
A suscetibilidade é uma caraterística dos hospedeiros.
V
51
O período latente é o período de tempo entre a infeção e o desenvolvimento de sinais clínicos.
F (isso é o período de incubação, o período latente é o período em que o animal ainda não é infecioso)
52
A infectividade diz respeito a uma caraterística do hospedeiro enquanto que a infecciosidade diz respeito a uma caraterística do agente.
F (é ao contrário)
53
O período de tempo que um agente pode permanecer infetante dentro do hospedeiro designa-se estabilidade.
F (é o período de tempo que pode permanecer infetante fora do hospedeiro)
54
O contacto efetivo é um dos fatores associados à dispersão da infeção.
V
55
A ingestão é um método de transmissão.
V
56
O contacto é uma via de infeção.
F (via de transmissão)
57
A persistência no hospedeiro é uma estratégia de manutenção.
V
58
A maioria dos agentes infeciosos só pode infetar uma espécie de hospedeiro.
F (a maioria afeta mais que uma espécie)
59
As zoonoses apenas afetam a população animal.
F
60
A epidemiologia tem como um dos seus objetivos a investigação e controlo de uma doença cuja causa é desconhecida.
V
61
Os vários tipos de investigação epidemiológica são: epidemiologia descritiva, epidemiologia analítica, epidemiologia experimental, epidemiologia teórica.
V
62
Na epidemiologia analítica há observação e análise de dados de grupos nos quais os fatores podem ser selecionados e alternados.
F
63
A epidemiologia computacional permite a formulação de estratégias de controlo de doença.
V
64
A avaliação dos custos económicos subjacentes ao controlo de uma doença não é alvo de estudo na Epidemiologia.
F
65
O teste de hipóteses causal é utilizado na investigação quantitativa.
F (na qualitativa)
66
O conhecimento acerca da história natural da doença está inserido na investigação quantitativa.
F (na qualitativa)
67
A falta de fiabilidade significa falta de validade, contudo questões fiáveis são sempre válidos.
F (questões fiáveis não são sempre válidas)
68
As determinantes primárias de uma doença são fatores cujas variações exercem um efeito principal na indução da doença, sendo frequentemente causas suficientes.
F (são frequentemente causas necessárias)
69
Por si só, a causa necessária basta, na maioria dos casos, para provocar a doença.
V(?)
70
Nas determinantes de doença relativa ao hospedeiro temos o genótipo, o sexo, a idade, espécie e raça e características morfológicas.
V
71
A virulência é a razão entre o número de casos clínicos e o número de animais infetados.
V
72
Um animal pode estar infetado e disseminar o agente mas não manifestar sinais clínicos.
V
73
A infeção latente, a infeção persiste num animal sem sinais clínicos.
V
74
Um animal com uma infeção latente não pode transmitir o agente a outros animais.
F
75
Uma epidemia envolve obrigatoriamente um elevado número de indivíduos.
F
76
O IC é a razão entre o número de indivíduos que adoece num determinado período definitivo e o número de indivíduos saudáveis da população no inicio desse período.
V
77
Se TI é menor que 1, então IC e TI são similares.
V
78
O IC relaciona a doença com a população média em risco, enquanto o TI relaciona a doença com o número em risco no início do período de observação.
F (é ao contrario)
79
O IC indica a probabilidade de um individuo se tornar doente num determinado período de tempo.
V
80
Transmissão indirecta envolve sempre um veiculo.
V
81
Não há transmissão de agentes a outros animais por hospedeiros acidentais.
V
82
Infeçoes inaparentes tem so período pré-latente.
V
83
Tempo de geração é periodo entre infeção e infecciosidade máxima
V
84
A epidemiologia estuda as doenças no conjunto das populações porém não esquece o individuo
V
85
O estudo das doenças transmissíveis dos animais é Epizootiologia
V
86
Zoonoses ocupacionais são determinadas pela quantidade de doença nos médicos veterinários
F
87
A distribuição geográfica dos artrópodes permite obter informação sobre a história natural da doença
V
88
Epidemiologia descritiva é uma observação e registo de doenças desconhecidas
V
89
A epidemiologia experimental faz parte da investigação epidemiológica
V
90
A epidemiologia clínica é uma disciplina da epidemiologia
F (é uma subdisciplina)
91
A epidemiologia clínica é um termo redutor
V
92
O estudo da causa, distribuição e controlo de doenças em indivíduos relacionados faz parte da epidemiologia molecular
F (epidemiologia genética)
93
Os estudos de caso/controlo comparam um grupo de animais doentes com um grupo de animais sem vestígio de doença
V
94
Quando não é fiável raramente é válido, mas, o que é fiável pode não ser válido
V
95
A população em estudo deve ser representativa
V
96
Uma espécie endémica é localizada num ecossistema ou local estável
V
97
Uma epidemia fica a quem de qualquer valor endémico
V
98
Uma ocorrência hiperendémica encontra-se presente intermitentemente a um nível elevado e afeta todos os grupos etários
V
99
Uma epidemia envolve obrigatoriamente um elevado número de indivíduos
F
100
O aborto pela L. interrogans serovar pomona é considerada uma epidemia esporádica
V
101
Um surto não implica a presença de mais que um animal afetado
F
102
contagem direta de populações de animais selvagens consiste na observação individual no solo
F (no solo ou por contagem aérea)
103
Uma prevalência é um estudo transversal
V
104
Um animal em risco é um animal reincidente na contração de uma doença
F
105
A maioria das doenças não tem causas múltiplas
F
106
A raça é um determinante secundário
V (é um determinante primário e secundário)
107
As diferenças relativas ao sexo na ocorrência de doenças podem ser atribuídas a determinantes hormonais, ocupacionais, sociais e comportamentais, e também, genéticos
V
108
A probabilidade de ter uma componente causal genética é maior em cruzados que raças apuradas
V
109
Virulência pode ser definida como a razão entre o número de casos clínicos e o número de animais infectados
V
110
A patogenicidade é a capacidade de induzir doenças, qualitativamente
V
111
Um animal portador tem sinais clínicos e dissemina um agente infecioso de forma continuada
F (um animal portador não tem sinais clínicos e dissemina um agente infecioso de forma continuada ou intermitente)
112
A infecção latente é aquela que persiste num animal que não tem sinais clínicos declarados
V
113
A infecção é seguida de desenvolvimento imediato da doença
F
114
Das doenças causadas por infecções mistas fazem parte a diarreia e a pneumonia, em ovinos
V
115
Dois fatores que interagem biologicamente para produzir um efeito menor do que cada um separadamente são sinérgicos
F (produzir um efeito maior)
116
A ausência e presença de doença detetam-se da mesma maneira.
V
117
Estudos cohorte, casos controlo e transversal são tipos de estudos observacionais.
V
118
Os objetivos da epidemiologia são:
A) Determinação da origem de uma doença cuja a causa é desconhecida;
B) Investigação e controlo de uma doença cuja a causa é desconhecida;
C) Planeamento, Monitorização e compreensão de programas de controlo de doenças;
D) Todas as afirmações são verdadeiras
E) Todas as afirmações são falsas
D
119
Estudo exposto/não exposto permite calcular a incidência. Nos casos controlo não
V
120
Risco relativo menor que 1, então o fator terá efeito negativo na doença
V
121
RR igual a 1 sugere que existe uma associação positiva do fator de risco e a doença
F
122
Num estudo observacional transversal há determinação da incidência
F (prevalencia)
123
Segundo os postulados de Evans, o numero de novos casos deve ser menor nos não expostos do que nos expostos
V
124
Pelas doenças novas e emergentes não se pode fazer vigilância ativa.
V
125
A presença de uma doença baixa a incidência mas não a prevalência
F
126
A detecção da presença de anticorpos por um determinado Ag indica que o animal já contraiu alguma vez a doença que essa agente causa.
F
127
A vigilância e monitorização são sinonimos.
F
128
Postulados de Evans
* A proporção de indivíduos com a doença deve ser significantemente superior naqueles expostos à causa suposta
* A exposição à suposta causa deve ser mais frequente nos indivíduos com a doença, quando outros fatores de risco são constantes
* A eliminação ou modificação da causa suposta deve diminuir a frequência da ocorrência da doença
* Todas as relações e associações devem ser biológica e epidemiologicamente credíveis.
Doenças infeciosas e não infeciosas: significância estatística da associação entre um hipotético fator causal e a doença
129
Vacinação é transmissão iatrogénica
V (Introdução de preparações profilácticas ou terapêuticas contaminadas com agentes – vacinas, transplante de órgãos, etc. ).
130
A dissecação pode inibir multiplicação de agentes infecciosos.
V
131
Nos estudos expostos /não expostos a incidência da doença deve ser maior nos expostos do que nos não expostos.
V (A incidência de doença deve ser significativamente maior nos expostos à suposta causa do que nos não expostos).
132
Estudo exposto/não exposto permite calcular a incidência. Nos casos controlo não.
V
133
Perigo é a probabilidade de ocorrência de um acontecimento indesejado.
F (Risco: Probabilidade de ocorrência de um acontecimento inconveniente ou indesejável).
134
Risco relativo menor que 1, então o fator terá efeito negativo na doença.
V (RR<1 indica uma associação estatística negativa – a presença do fator terá um efeito contra a doença).
135
RR igual a 1 sugere que existe uma associação positiva do fator de risco e a doença.
F (RR = 1 sugere não associação).
136
No estudo acerca da incontinência urinaria determinou-se que a sua incidência é maior em cães castrados do que nos inteiros. Esta diferença é medida pelo risco relativo.
F (o risco relativo não é aplicável a um estudo de caso controlo)
137
Vigilância da doença mais focada do que vigilância em geral
V (A vigilância de doença é mais focada do que a vigilância em geral, que pode incluir registo da distribuição de agentes e vetores, etc.)
138
Na vigilância serológica utilizam-se apenas testes serológicos para identificação de infeções atuais.
F (utilizam-se testes serológicos para identificação de infeções atuais ou passadas).
139
Vigilância ativa é a amostragem de animais clinicamente normais numa população.
V (incluindo exame post-mortem, sendo importante para a vigilância de doenças para as quais os casos subclínicos predominam).
140
Nos estudos observacionais a investigação é baseada na análise da doença ocorrida normalmente
F (A investigação é baseada na análise de doença ocorrida naturalmente em populações, comparando grupos (de indivíduos, etc.) relativamente à ocorrência de doença e à exposição a hipotéticos fatores de risco
141
Estudos observacionais são longitudinais
V
142
Estudo transversal é determinada a presença ou ausência simultânea da doença e de fator de risco.
V (Seleção de uma amostra de indivíduos de uma população; depois, a determinação, para cada indivíduo, da presença ou ausência simultânea de doença e do hipotético fator de risco).
143
Proporção atribuível é a proporção de incidência em animais expostos que atribuível à exposição do fator de risco.
V (Proporção da incidência na população que é atribuível à exposição a um fator de risco).
144
Teste de qui2 mede o grau de associação entre doença e fator.
F (teste do qui-quadrado: Uma hipótese de associação entre doença e um fator pode ser testada. Contudo, este teste não pode ser utilizado para medir o GRAU de associação).
145
Vacinas atenuadas são mais baratas.
V (são mais eficazes e mais baratas).
146
Vacinação em anel é em vários sítios.
F (vacinação em anel consiste em rastrear e imunizar todas os indivíduos que tiveram contacto com a doença, recebem imunização pessoas que tiveram contacto direto com pessoas sabidamente contaminadas e profissionais de saúde).
147
Risco atribuível é igual a diferença entre a ocorrência da doença nos expostos e na doença nos não expostos.
V (Diferença absoluta entre a ocorrência de doença nos grupos “expostos” e ”não expostos” calculada pela diferença entre as duas proporções).
148
Uma das desvantagens nos estudos casos/controlo é que por vezes é impossível validar informação
V (baseiam-se na lembrança ou no registo de informação de exposições no passado).
149
Uma das vantagens dos estudos transversais é que permitem o estudo de múltiplas hipotéticas causas da doença
V (Seleção de uma amostra de indivíduos de uma população; depois, a determinação, para cada indivíduo, da presença ou ausência simultânea de doença e do hipotético fator de risco).
150
Os estudos casos/ controlo são a melhor ferramenta para calcular o risco e identificar causas do que os outros dois tipos de estudo
F (Os estudos expostos/não expostos (medem incidência) são uma melhor ferramenta para calcular o risco e identificar causas do que os dois outros tipos de estudo).
151
O risco atribuível indica o grau de redução de incidência da doença mas animais expostos se os mesmos não tivessem estava expostos ao fator de risco, assumindo que a fator é causal.
V
152
O risco atribuível populacional é calculado pela diferença entre a incidência de doença no grupo não exposto e a incidência da doença na população total.
F (Diferença entre a incidência de doença na população total e a incidência de doença no grupo não exposto. Da uma indicação direta da quantidade de doença na população total que é atribuível ao fator de risco).
153
Proporção ou fração atribuível populacional é definida como a probabilidade indivíduos selecionados ao acaso de um grupo ou população desenvolverem a doença como resultado do fator de risco.
V (proporção da incidência na população que é atribuível à exposição a um fator de risco).
154
O termo vigilância foi originalmente aplicado a indivíduos em contacto com casos de doenças infecciosas para se observar o eventual desenvolvimento de sinais ou sintomas da doença.
F (O termo vigilância foi originalmente aplicado a indivíduos em contacto com casos de doenças transmissíveis para se observar o eventual desenvolvimento de sinais ou sintomas da doença).
155
O termo vigilância foi gradualmente alargado para incluir doenças e fatores relacionados, havendo assim uma definição padronizada.
F (O termo vigilância foi gradualmente alargado para incluir doenças e fatores relacionados, pelo que não há uma definição padronizada).
156
Vigilância define se como sendo uma recolha rotineira de informação sobre doença, produtividade e outras características relacionadas com a população, enquanto que a monitorização se trata de uma forma mais intensiva de recolha de dados.
F (é ao contrario).
157
A confirmação da ausência de uma doença específica é um dos objetivos da vigilância epidemiológica.
V
158
A vigilância epidemiológica trata de aspetos de ocorrência e dispersão da doença que são pertinentes para o controlo da doença.
F ( vigilância de doença).
159
Na vigilância de unidades sentinelas os animais domésticos podem ser utilizados como sentinelas de perigos ambientais para a saúde humana como carcinogéneos e inseticidas.
V
160
Vigilância passiva envolve amostragem de animais clinicamente normais numa população, sendo mais importante para a vigilância de doenças para as quais os casos subclínicos predominam.
F (vigilância ativa).
161
A vigilância ativa pode produzir estimativa da frequência da doença.
V
162
A vigilância focada recolhe informação específica acerca de uma doença definida, de modo a que o seu nível numa população definida possa ser medido e a sua ausência monitorizada.
V (ex: Vigilância da BSE em bovinos, etc…).
163
As despesas no custo de recolha de dados são suportadas pelos governos quando as doenças têm importância nacional.
V (ex: despesas laboratoriais, portes de correio, etc).
164
No controlo ocorre a redução da morbilidade e da mortalidade resultantes da doença.
V (o controlo é o termo geral que engloba todas as medidas destinadas a interferir com a ocorrência descontrolada de doença, qualquer que seja a sua causa; É um processo permanente. O controlo pode ser alcançado tratando-se os animais doentes, o que reduz a prevalência, ou prevenindo a doença, o que reduz a incidência e a prevalência).
165
Em termos éticos e económicos, a cura é um melhor método do que a prevenção.
F (A prevenção é melhor do que a cura, em termos éticos e económicos)
166
Prevenção terciária deteta e trata a doença de imediato, para encurtar a duração da doença e prolongar o tempo de vida.
F (prevenção terciária trata casos crónicos para reduzir a disfunção ou prolongar a vida é a = tratamento).
167
A doença não pode ser reintroduzida em regiões onde já foi erradicada.
F (A doença pode ser acidentalmente reintroduzida em regiões de onde havia sido previamente erradicada, ex.: febre aftosa em países europeus)
168
Erradicação pode ser definida de 4 formas, sendo uma delas, uma redução da prevalência de doença infeciosa numa determinada área para um nível no qual não ocorre transmissão, por exemplo, quando se eliminam vetores de transmissão da doença.
V (Extinção de um agente infecioso – a erradicação não é conseguida se um agente infecioso sobrevive algures na natureza; de acordo com esta definição, muito poucas doenças foram erradicadas – a varíola humana é um exemplo; -Redução da prevalência de doença infeciosa numa determinada área para um nível no qual não ocorre transmissão – ex.: doenças erradicadas pela eliminação dos vetores; Redução da prevalência de doença infeciosa para um nível no qual a doença deixa de ser um problema importante de saúde, embora possa haver alguma transmissão; -Extinção regional de um agente infecioso (a mais comum em MV) – ex.: acredita-se que desde a erradicação da febre aftosa do RU não haja partículas virais no país (exceto laboratórios).
169
Eliminação pode ser definida como uma redução na incidência da doença infecciosa abaixo do nível obtido pelo controlo, sendo impossível que o agente infeccioso persista.
F (Pode-se também considerar o conceito intermédio de eliminação (“fora de limite”): Redução na incidência de doença infeciosa abaixo do nível obtido pelo controlo, embora o agente infecioso possa persistir).
170
No caso de febre aftosa, em alguns países, são abatidos todos os bi-ungulados de explorações infetadas.
V (o abate é uma estratégia de controlo e erradicação da doença).
171
No caso da tuberculose bovina, todos os bovinos que são testados são removidos e abatidos.
F (todos testados, mas só os positivos são removidos e abatidos).
172
Abate preventivo pode ser definido como o abate de animais acompanhado por outros procedimentos que reduzem o risco de transmissão como desinfeção e destruição das carcaças.
F (abate preventivo- Animais que possam ter estado expostos à infecção e, por isso, em risco de desenvolverem doença e abate total- Abate de animais acompanhado por outros procedimentos para reduzir o risco de transmissão (desinfeção e destruição de carcaças)).
173
Como tipos de vacinação estratégica temos a vacinação em anel, barreira e supressiva.
V
174
Nas vacinas vivas o agente pode readquirir a sua forma virulenta.
V (as vacinas vivas são mais baratas e mais eficazes).
175
Os cavalos são estabulados a noite para prevenir a transmissão do vírus da PEA que é transmitido por Culicoides.
V (os culicoides tem atividade noturna).
176
Pastoreio misto e alternado pode constituir uma estratégia de controlo e erradicação de doença.
V (Pastoreio misto, alternado ou sequencial: animais resistentes e suscetíveis (sensíveis)).
177
Vacinas contra helmintes são raras mas vantajosas para evitar seleção de estirpes resistentes.
V
178
A vigilância ativa resulta da monitorização continuada e rotineira do estatuto sanitário das populações rastreio.
F (Vigilância Passiva: Monitorização contínua do estatuto sanitário das populações rastreadas, utilizando dados recolhidos por rotina para produzir informação que possa servir de base a decisões).
179
A vigilância passiva não tem importância em termos epidemiológicos.
F (V. passiva e v. ativa- ambas são necessárias).
180
O risco relativo é o rácio entre a incidência de doença nos animais expostos e a incidência nos não expostos.
V (risco relativo- Medidas relativas (rácios ou razões); Rácio entre a incidência de doença nos animais expostos e a incidência nos não expostos).
181
Para ocorrer infeção tem que existir doença.
F (pode haver infeção e não ocorrer doença).
182
A vigilância passiva sobrepõe-se à vigilância ativa.
F (nenhuma é superior a outra, ambas são necessárias).
183
O estudo transversal é adequado para o estudo de doenças raras.
F (estudos caso controlo é que são adequados para estudo de doenças raras).
184
As medidas de associação podem ser utilizadas para quantificar a associação.
F (Uma hipótese de associação entre doença e um factor pode ser testada utilizando o teste do Qui quadrado (χ2), contudo, este teste não pode ser utilizado para medir o grau de associação).
185
A vigilância da doença é mais focada do que a vigilância em geral.
V (A v. de doença é mais focada do que a vigilância em geral, que pode incluir registo da distribuição de agentes e vetores, etc).
186
Podemos considerar como fontes de dados as clínicas veterinárias, os matadouros, os jardins zoológicos mas também laboratórios de investigação e sociedades de criadores.
V
187
Nos estudos observacionais a investigação é baseada na análise de doença ocorrida naturalmente.
V (A investigação é baseada na análise de doença ocorrida naturalmente em populações, comparando grupos (de indivíduos, etc.), relativamente à ocorrência de doença e à exposição a hipotéticos fatores de risco).
188
Uma das vantagens dos estudos casos/controlos é que permitem o cálculo da incidência.
F (os estudos expostos /não expostos é que permitem o calculo da incidência).
189
Os estudos observacionais são todos longitudinais.
F (os longitudinais são os caso/controlo e expostos/não expostos, os transversais como o nome indica são transversais e não longitudinais).
190
No estudo transversal é determinada a presença ou ausência simultânea de doença e do hipotético fator de risco.
V
191
No estudo transversal, o número de animais com e sem a doença e fator de risco são conhecidos inicialmente.
F (O nº de animais com e sem a doença, e com ou sem o factor de risco, são desconhecidos inicialmente).
192
Nos estudos casos/controlos é sempre impossível validar a informação.
F (só as vezes, não sempre).
193
O estudo transversal é desadequado para o estudo de doenças raras.
V (os estudos caso controlo são adequados).
194
O controlo das doenças é um processo limitado no tempo.
F (é um processo permanente).
195
A serologia para a deteção de AC circulantes é uma técnica que apenas permite identificar a exposição corrente a agentes infeciosos.
F (Serologia para a deteção de Ac circulantes – técnica disponível para identificar exposição corrente ou prévia a agentes infeciosos (infecção ou doença) -> método de diagnóstico indireto para avaliar importância e disseminação dos agentes).
196
A vigilância epidemiológica é a capacidade de documentar a ocorrência de doença com o objetivo de desenvolver estratégias eficazes de controlo e erradicação.
V
197
A vigilância epidemiológica é uma investigação intermitente no tempo de toda a população para detetar a ocorrência de doença para efeitos do seu controlo.
F (Investigação continuada de uma determinada população para detetar a ocorrência de doença para efeitos do seu controlo, que pode envolver testar parte da população).
198
A vigilância epidemiológica possui 3 elementos distintos: recolha, registo e análise de dados.
F (1. Recolha, registo e análise de dados 2. Divulgação da informação às partes interessadas, de modo a que… 3. … possam ser tomadas ações para o controlo de doença(s)).
199
Um dos objetivos da vigilância epidemiológica é o controlo de zoonoses e infeções alimentares.
V
200
A vigilância de unidades sentinelas é a vigilância de apenas algumas explorações, matadouros, clinicas ou laboratórios.
V (A vigilância pode incluir todo um efetivo nacional (p.e., testar bovinos para a tuberculose), em alternativa, podem ser selecionadas apenas algumas explorações, matadouros, clinicas ou laboratórios, qie são designados por sentinelas).
201
A vigilância passiva é o primeiro estádio na identificação de doenças novas e emergentes.
V
202
A vigilância focada recolhe informação acerca de uma doença definida enquanto a vigilância focal mantem a observação constante sobre doenças endémicas.
F (vigilância focal não existe;
V. focada (“targeted”)-recebe informação especifica acerca de uma doença definida, de modo a que o seu nível numa população definida possa ser medido e a sua ausência monitorizada (Vigilância da BSE em bovinos, etc.;
V. global- mantém observação constante sobre doenças endémicas)
203
A vigilância epidemiológica tem 4 elementos distintos.
F (são 3 elementos distintos: 1. Recolha, registo e análise de dados 2. Divulgação da informação às partes interessadas, de modo a que… 3. … possam ser tomadas ações para o controlo de doença(s)).
204
A vigilância poderá fazer-se com unidades sentinelas.
V
205
A cooperação explica os objetivos da vigilância epidemiológica.
F (Cooperação: Explicar os objetivos da recolha de dados às partes envolvidas).
206
Um laboratório de investigação pode ser uma fonte de dados
V
207
Um estudo observacional identifica os fatores de risco e calcula os efeitos quantitativos das várias causas que contribuem para a ocorrência da doença.
V
208
Num estudo observacional de exposto/não exposto faz-se a seleção de indivíduos numa população e a determinação para cada um da presença ou ausência de doença e do fator de risco.
V (são separados em grupos tendo em conta se foram expostos ou não expostos a determinado fator e a partir daí verifica-se o desenvolvimento ou não da doença).
209
Segundo os postulados de Evans a incidência de doença deve ser significativamente maior nos expostos do que nos não expostos.
V
210
Os estudos transversais são adequados para o estudo de doenças raras.
F (estudos longitudinais- estudos de caso controlo).
211
Nos estudos casos/controlo a incidência pode ser calculada.
F (pode ser calculada nos expostos não expostos).
212
Os estudos exposto/não exposto calculam o risco e identificam as causas.
V (Os estudos expostos/não expostos (medem incidência) são uma melhor ferramenta para calcular o risco e identificar causas do que os dois outros tipos de estudo).
213
O risco atribuível corresponde ao rácio entre a incidência de doença nos animais expostos e nos não expostos.
F (risco atribuível: Diferença absoluta entre a ocorrência de doença nos grupos “expostos” e ”não expostos” calculada pela diferença entre as duas proporções).
214
Com um risco relativo igual a 1, não há associação entre a doença e o fator de risco estudado.
V
215
O risco atribuível populacional dá a indicação direta da quantidade de doença na população total que é atribuível ao fator de risco.
V (risco atribuível: Diferença entre a incidência de doença na população total e a incidência de doença no grupo não exposto; Dá uma indicação direta da quantidade de doença na população total que é atribuível ao fator de risco).
216
Os estudos observacionais são iguais aos estudos experimentais.
F (Observacionais: O investigador é (ou não) livre para atribuir fatores (doença ou de hipotético risco) aos indivíduos e os experimentais tem critérios para seguir).
217
O estudo caso/controlo é um estudo observacional.
V
218
O risco atribuível descreve diferenças relativas.
F (descreve diferenças absolutas).
219
Os estudos cohorte são frequentes em medicina veterinária.
V (os estudos cohort são os expostos/não expostos. São frequentes estudos longitudinais em medicina veterinária onde se incluem os estudos cohort).
220
O placebo tem efeito terapêutico.
F (O Grupo de controlo pode ser: Positivo – tratamento padrão ou antigo; Negativo – sem tratamento; Placebo – substância similar, mas sem efeito terapêutico (efeito placebo)).
221
Risco relativo aplica se ao caso controlo.
F (aplica-se aos estudos exposto/não exposto).
222
Estudo transversal é mais barato.
V (estudo relativamente pouco dispendioso).
223
Risco atribuível é uma diferença entre valores absolutos.
V (risco atribuível- descreve diferenças absolutas; proporção atribuível- expressa as diferenças em termos relativos).
224
Vacinas atenuadas são menos caras que as inativadas.
V (vacinas atenuadas são as vacinas vivas e são mais baratas e mais eficazes).
225
As vacinas são um método quimioprofilaxios.
F (Vacinação é uma estratégia de controlo e erradicação e a quimioprofilaxia é outra técnica; Quimioprofilaxia- Antibióticos, anti-helmínticos, outros fármacos e soros hiperimunes são usados (terapeuticamente) para tratar doenças e podem ser administrados (profilaticamente) em períodos de risco para prevenir doença e para aumentar a produtividade).
226
Um paciente com vacinas pode contrair as doenças, mas não apresenta sintomas.
F (pode apresentar sintomas)
227
A prevenção terciária trata casos precoces de doenças.
F (Trata casos crónicos para reduzir a disfunção ou prolongar a vida (= tratamento)).
228
Morticínio é o abate de animais infetados e não infetados.
V (morticínio=abate total de animais).
229
Quarentena pode ser feita sem isolamento.
F (Isolamento dos animais infetados ou suspeitos, ou de animais não infetados mas em risco).
230
Vigilância focada é continua em zonas de doenças endémicas.
V (V. focada: Recolhe informação específica acerca de uma doença definida, de modo a que o seu nível numa população definida possa ser medido e a sua ausência monitorizada).
231
Podemos obter dados de lojas de produtos para animais.
V
232
O exposto e não exposto estuda a incidência.
V (os estudos expostos não expostos permitem calcular a incidência).
