2º TSTE Flashcards

(57 cards)

1
Q

Em que se baseia um estudo não experimental?

A

Não há manipulação das variáveis em estudo.

- Estudo de tipo descritivo;
- Estudo de tipo correlacional.
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Q

Em que se baseia um estudo experimental?

A

Há manipulação das variáveis em estudo.

- Estudo de tipo experimental
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3
Q

O que é um estudo não experimental descritivo?

A
  • Estudo descritivo simples: Permite descrever um fenómeno ou um conceito, relativo a uma população, de maneira a estabelecer as características dessa população.
    • Estes estudos não implicam manipulação das variáveis;
    • Inquéritos: Sempre que se recolhem dados junto de uma população ou porções de uma população com recurso a inquéritos para a atividade de investigação, pode designar-se estudo descritivo tipo inquérito.
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4
Q

O que é um estudo de caso não experimental?

A
  • Sempre que se elabora uma investigação aprofundada sobre um indivíduo em particular, uma família, um grupo ou uma organização, então estamos perante um estudo de caso- Estudo qualitativo.
    • Este tipo de estudo permite estudar casos raros;
    • Os resultados obtidos através deste tipo de estudo não são generalizáveis.
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5
Q

O que é um estudo não experimental correlacional?

A
  • Os estudos de tipo correlacional consistem em examinar relações entre variáveis:
    • Estes estudos não definem relações de causalidade (causa-efeito), mas apenas estabelecem relações entre variáveis.

Ex: Qual a relação entre a satisfação e a motivação no trabalho?

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6
Q

O que implica um estudo experimental?

A
  • A existência de manipulação, ou seja, há uma interferência direta - um tratamento, procedimento ou programa - com vista à análise de um resultado;
    • Relações de causalidade (causa-efeito);
    • A existência de dois grupos de sujeito: experimental e controlo;
    • A existência de uma amostra selecionada aleatoriamente;
    • A existência de, pelo menos, dois momentos de avaliação.
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7
Q

O que é um grupo experimental?

A

grupo-alvo da intervenção ou das condições experimentais delineadas pelo estudo.

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8
Q

O que é um grupo de controlo?

A

grupo não sujeito à intervenção ou às condições experimentais definidas pelo estudo, permitindo avaliar o impacto da intervenção (por comparação com o grupo experimental).

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9
Q

Quais são os momentos de aplicação?

A
  • Transversal (estudos não experimentais): um único momento de avaliação no tempo.
    • Longitudinal (estudos não experimentais, quase experimentais e experimentais): dois ou mais momentos de avaliação no tempo.
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10
Q

O que é a amostragem probabilística ou aleatória?

A
  • É obtida de forma a que a probabilidade de cada elemento da população fazer parte da amostra é igual à probabilidade de todos os outros elementos da população fazerem parte da amostra e todas as amostras são igualmente prováveis.
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11
Q

O que é uma amostragem aleatória simples?

A

Todos os elementos da amostra são selecionados completamente ao acaso.
Ex: Lotarias.

- É um tipo de amostragem relativamente simples e normalmente representativo, a não ser que se pretenda uma amostra representativa de minorias na população.
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12
Q

O que é uma amostragem aleatório sistemática?

A
  • Recorre-se a uma ordem aleatória pré-definida (Ex: 1 em cada 3) para selecionar elementos da população de forma sistemática. Ex: Convidar para participar no estudo o 1º, 4º, 7º, 10º,… aluno a entrar na Universidade Europeia num determinado dia.
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13
Q

O que é uma amostragem aleatória estratificada, proporcional?

A
  • Os elementos da população são divididos por subgrupos homogéneos (Ex: idade ou escolaridade) sendo a amostra final constituída por amostragem aleatória simples dos elementos pertencentes a cada um dos referidos subgrupos. Garante a representatividade de todos os grupos da população.
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14
Q

O que é uma amostragem aleatória por grupos ou clusters?

A
  • A população é dividida em grupos exaustivos e mutuamente exclusivos (Ex: agrupamentos-escola). A amostra final é depois obtida por extração aleatória simples dos grupos.
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15
Q

O que é uma Amostragem aleatória multi-etapa?

A
  • Combinação de dois ou mais métodos de amostragem.
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16
Q

O que é uma Amostragem não-probabilística ou não-aleatória?

A
  • Neste tipo de amostragem a probabilidade de um determinado elemento pertencer à amostra não é igual à probabilidade de outro elemento qualquer da população à amostra;
    • As amostras assim constituídas poderão não ser representativas da população. No entanto, muitas vezes é necessário recorrer a estes métodos por limitações financeiras ou em termos de tempo.
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17
Q

O que é uma amostragem intencional?

A
  • A amostra é constituída com um objetivo ou intenção específica, por exemplo testar a recetividade de um produto de beleza para mulheres com idades compreendidas entre os 50 e os 60 anos.
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18
Q

O que é uma amostragem por conveniência?

A
  • As amostras são constituídas de acordo com a conveniência do investigador (Ex: colegas da universidade) ou ainda acidentalmente (Ex: pessoas que passam na rua do local onde o investigador trabalha).
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19
Q

O que é uma amostragem por propagação geométrica ou em bola de neve

A
  • Utiliza-se quando a população é difícil de encontrar ou quando tem uma característica rara. Seleciona-se um indivíduo com a característica pretendida e solicita-se que ele recomende os seus contactos, que por sua vez recomendarão outros contactos. Consegue-se assim que a dimensão da amostra aumente geometricamente. (Ex: amostra de traficantes de droga).
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20
Q

O que é uma amostragem por quotas?

A
  • A amostra respeita as quotas da população.
    Ex: Na universidade Europeia , 65% dos estudantes são mulheres e 35% homens, uma amostra de 100 estudantes da UE deveria conter 65 mulheres e 35 homens.
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21
Q

O que é uma amostragem de instancias modais?

A
  • A amostra é representativa da moda na população. Para isso temos que saber previamente qual é a moda de uma determinada população.
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22
Q

O que é uma amostragem de especialistas?

A
  • Pretende-se que os elementos sejam especialistas num determinado assunto.
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23
Q

O que é um estudo não experimental?

A
  • O investigador não pode controlar, manipular ou alterar as variáveis da investigação;
    • Não permite estabelecer relações de causalidade;
      O investigador observa e interpreta os fenómenos que pretende estudar.
24
Q

O que é um estudo experimental?

A
  • O investigador pode manipular as variáveis da investigação;
    • Identifica relações de causalidade;
    • A investigação envolve um grupo experimental e um grupo de controlo;
    • A seleção dos participantes é aleatória.
25
O que é fenomenologia?
- Envolvimento intelectual nas interpretações e no significado, no sentido de compreender a experiência vivida dos seres humanos ao nível da consciência; - Observação, arte, estudo de documentos escritos (textos, jornais, poesia, música, diários), entrevistas, investigação-ação ou focus groups.
26
Quais são as questões fundamentais da fenomenologia?
- Quais as experiências dos indivíduos relacionadas com o fenómeno? - Quais os fatores que influenciam a experiência do fenómeno?
27
Qual é a metodologia da fenomenologia?
- Estudos de caso ou conjunto de amostras.
28
O que é a etnografia?
- Questionar os participantes não permite a compreensão da complexidade do fenómeno; - Presença do investigador nos contextos em estudo, para experienciação da realidade onde se insere, leva a compreensão profunda do fenómeno; - Contacto direto com as pessoas, as situações, os acontecimentos; - Investigador: principal instrumento na investigação ---> entra, aceita e participa nos contextos, nos processos e nas vidas quotidianas dos sujeitos-atores que estuda;
29
Qual é a metodologia da etnografia?
- Trabalho de campo, implica a exploração e recolha de dados in loco; - Descrição dos comportamentos do ponto de vista dos indivíduos envolvidos; - Compreensão da organização da cultura e do seu sistema de significados culturais; Método qualitativo ---> Observação participante - Constrangimentos do ponto de vista da generalização dos resultados.
30
Definição do problema na grounded theory?
- Método de comparação constante - princípio central da teoria; - Evolução de questões abertas para questões progressivamente mais focalizadas.
31
Construção da amostra na grounded theory
- Amostra relevante para o fenómeno em estudo, mas não representativa.
32
codificação na grounded theory
- Codificação aberta; - Codificação axial; - Codificação seletiva.
33
O que é a codificação aberta?
1. Decomposição, análise, comparação, conceptualização, categorização dos dados. 2. Alternância entre dois processos - fazer questões, fazer comparações - leva à conceptualização do fenómeno - Decompor o processo em unidades de análise: - Este processo de questionamento implica observação, atenção, atitude e curiosidade, bem como a capacidade para ir conceptualizando as respostas. 3. Agrupar conceitos em categorias - estabelecimento de relações de similaridade entre conceitos. Notar que o mesmo conceito pode caber em diferentes categorias e que a atribuição a categorias é provisória. 4. Identificação de categorias, de propriedades (com diferentes características) e dimensões. 5. Esta teoria permite a articulação com métodos quantitativos.
34
O que é a codificação axial?
1. Posterior à codificação aberta 2. Os dados já conceptualizados são reorganizados com base no estabelecimento de relações entre as categorias, indo para além das propriedades e das dimensões. 3. Relações definidas com base em condições causais (Desde… Porque… Devido..), de contexto (Onde… Quando…) e intervenientes (fatores contextuais mais latos (Cultura… Política…) 4. Recurso constante a questionamento indutivo para definir o fenómeno em estudo 5. As relações devem ser verificadas confrontando com os fatos.
35
O que é a codificação seletiva?
1. Categorização hierárquica/ estabelecimento de relações, identificação de categorias centrais 2. Processo de seleção da categorial central, ou seja, do fenómeno à volta do qual todos os outros são integrados 3. Nível mais abstrato do que a codificação axial, dado que estabelece um relacionamento sistemático entre a categoria central e as outra categorias, e pela validação dessas relações. 4. Construção da história ou narrativa descritiva do fenómeno central do estudo. 5. Integração das categorias na forma de teoria , o que exige de novo o recurso ao método de comparação constante, recorrendo sempre ao questionamento para formular conceções acerca do fenómeno em estudo. 6. Fase de seleção e descrição geral do foco mais importante ou saliente ao longo da análise de diferentes relatos. 7. Teoria construída numa ordem narrativa: A (condições) leva a B (fenómeno) que surge num C (contexto) que leva a D e, depois, leva a E (consequências)
36
O que é um estudo de caso?
- Estudo detalhado de uma pessoa, grupo, local, evento, organização ou fenómeno; - Foco em casos invulgares ou negligenciados que possam ajudar a compreender um determinado problema de investigação; - Conhecimento profundo, contextual, concreto de um objeto de estudo real. Estudo de características chave, significado, e implicações do caso; - Permite desafiar pressupostos e teorias existentes; - Permite propor ações práticas para resolver o problema; - Expandir uma teoria, através de novos conceitos e ideias que a possam complementar
37
Qual é a metodologia do estudo de caso?
- Métodos qualitativos; - Entrevistas, observações, análise de documentos; - Também são usados métodos quantitativos; - A escrita de caso deve incluir aspetos relevantes para proporcionar uma ideia global do objeto de estudo; - Importante incluir os detalhes do caso e relacionar com a literatura e teoria.
38
Quais as vantagens e desvanatagens do questionário face a face?
Vantagens - Maior proporção de respostas; - Possibilidade de esclarecimento/ explicação de questões Desvantagens - Custo; - Respostas influenciadas pela relação inquirido/inquiridor; - Falta de tempo imediato e dificuldade em encontrar participantes.
39
Quais as vantagens e desvanatagens do questionário telefónico?
Vantagens: - Alargamento do âmbito geográfico; - Custos; - Reduz o efeito da relação inquiridor/ inquirido; Desvantagens: - Reduz a efetividade da explicação; - Exige melhor capacidade de comunicação por parte do inquiridor; - Depende da memória do inquirido.
40
Quais as vantagens e desvanatagens do questionário auto-reportado?
Vantagens: - Sem restrições geográficas; - Maior tempo de resposta/ gestão da disponibilidade; - Não existe efeito da relação inquiridor/inquirido; - Menos custos. Desvantagens: - Sem possibilidade de prestar esclarecimentos; - Baixa taxa de resposta; - Tempo para pensar na estratégia de resposta --> veracidade em causa
41
Quais são as recomendações para a redação?
Simplicidade e brevidade: - Centrada no essencial, auto explicativa e isenta de ambiguidade. Precisão e clareza: - Linguagem não técnica e adequada ao nível de escolaridade dos participantes. Imparcialidade - Não impor à partida nenhum ponto de vista em especial. Discrição: - Sem ferir suscetibilidades ou invadir a privacidade.
42
Quais são so tipos de perguntas num questionário?
Perguntas fechadas: - Conjunto limitado de opções de resposta, que deve ser claro e completo; - Homogeneidade das respostas facilita a comparação. Perguntas abertas: - Possibilidade de expressar opiniões sem reservas; - Heterogeneidade das respostas dificulta a comparação.
43
Qual o triplo requisito das perguntas fechadas?
Exaustão: - As opções de resposta incluem todas as possibilidades. Exclusividade: - Uma possibilidade de escolha, sem mais opções válidas simultaneamente. Precisão: - Opções devem ser auto explicativas, não gerando qualquer tipo de ambiguidade.
44
Quais são as categorias da escala nominal?
Estatuto marital - Solteiro - Casado - Divorciado - Outro Profissão - Professor - Engenheiro - Relações públicas - Outro
45
O que é uma escala ordinal?
Numa escala de 1 a 10 em que 1 representa "nada satisfeito" e 10 representa "extremamente satisfeito", indique o seu grau de satisfação. - Incluir opções de "Não sabe" e "Não se aplica".
46
O que é uma escala contínua?
Idade: ------------------ Altura: ----------------- Pressão sanguínea: ---------------
47
O que é uma pergunta condicionada?
Qual o seu grau de satisfação com a biblioteca? A pergunta filtro antecede SEMPRE a pergunta condicionada
48
O que são perguntas abertas?
- Sem opções de respostas predeterminadas; - Permite a manifestação da opinião do inquirido, sem restrições; - Útil quando as opções de resposta podem ser muito latas; - Útil quando se está numa fase exploratória, inicial, quando o questionário está a ser pensado e desenhado.
49
Que coisas devem ser evitadas na formulação de perguntas?
1. Definições ambíguas Ex: O seu trabalho é estável? 2. Duplas negações Ex: Não é verdade que os alunos não são avaliados a tempo? 3. Frases negativas Ex: As empresas são culpadas (é preferível "responsáveis") pela poluição (é preferível "impacto ambiental"). 4. Perguntas múltiplas Ex: Considera que o seu filho é irrequieto e desatento? 5. Perguntas tendenciosas Ex: É favorável aos esforços de equilíbrio das contas públicas, implementadas pelo Governo? 6. Perguntas vagas no tempo Ex: Costuma comprar jornais? OU Costuma ir ao cinema? São preferíveis as seguintes formulações: Ex: Quantos jornais comprou na última semana? Quantas vezes foi ao cinema no último mês?
50
Quais são as condições de uma investigação?
- Horário adaptável à disponibilidade dos participantes; - Local neutro sem conotações edeológicas ou afetivas; - Mesa circular e cadeiras iguais para todos; - O investigador distribui os lugares e explica o propósito do funcionamento da sessão; - O investigador lança o tema, reconduz os desvios do tema e garante que os temas pertinentes são abordados; - Registo gravado da sessão, para garantir que todos os discursos são captados.
51
Como deve ococrrer a observação de participantes?
- O investigador integra-se no contexto que pretende estudar, pelo que necessita de aprovação dos indivíduos que fazem parte desse contexto; - Usada para estudar práticas ou grupos sociais de difícil acesso (ex: grupos marginalizados, clandestinos, minorias, atividade secretas ou que exigem discrição) - O investigador revela os objetivos de investigação por questões éticas, no entanto, não existe um consenso absoluto a este respeito: - Revelar o papel do investigador pode modificar a forma como os intervenientes se comportam, gerando viés nos dados obtidos; - Não revelar o papel do investigador, pode resultar na ocultação de fatos importantes para que os participantes possam de forma informada decidir favoravelmente ou não acerca da integração do investigador no contexto.
52
O que é a observação naturalista?
- A observação naturalista é um método observacional que envolve observar comportamentos ou atitudes no ambiente em que normalmente ocorrem; - Difere da observação participante pelo facto de as observações serem realizadas da forma mais discreta possível, para que os participantes não estejam cientes de que estão a ser estudados; - Eticamente, esse método é considerado aceitável se os participantes permanecerem anónimos e o comportamento ocorrer num ambiente público onde as pessoas normalmente não teriam expectativa de privacidade; - Assim, a observação naturalista é um tipo de pesquisa de campo (em oposição a um tipo de pesquisa de laboratório).
53
O que é a observação laboratorial?
- A observação laboratorial é um método observacional que envolve observar comportamentos ou atitudes em ambiente controlado pelo investigador; - Criam-se um conjunto de situações em contexto laboratorial e analisam-se os comportamentos, tempos de reação ou processos cognitivos decorrentes, com recurso a um conjunto de parâmetros predefinidos; - A gravação de comportamentos, ou de respostas pode ser fundamental para análise dos dados-, - Ao contrário dos tipos de observação anteriores, neste tipo de observações geram-se dados quantitativos e não qualitativos.
54
O que é etica e deontologia?
Ética: - Ramo da filosofia que se debruça sobre a questão de como deve o ser humano viver a sua vida; - Regras de comportamento em conformidade com um código de conduta. Deontologia: - Ramo da ética preocupada com os deveres; - A deontologia em investigação aborda os deveres específicos dos investigadores. Ética em investigação diz respeito ao princípios que assentam em valores e que guiam comportamentos adequados para se tomarem decisões em investigação. Ajudam a definir se uma determinada ação deve ser levada a cabo
55
Considerações ética durante a fase de planeamento de um investigação
- O investigador tem competência para conduzir a investigação? - O investigador está consciente de abordagens metodológicas alternativas para atingir os objetivos de investigação? - O investigador está familiarizado com as recomendações éticas, requisitos legais, normas ou costumes legais? - A investigação foi avaliada pela Comissão de Ética da instituição?
56
Considerações éticas durante o curso da investigação
- Os participantes estão protegidos de eventuais sequelas físicas ou psicológicas? - Os direitos dos participantes de terem acesso a consentimento informado, privacidade, confidencialidade, ou proteção de engano (quando se ocultam informações importantes que podem enviesar o estudo)? - Os participantes podem desistir a qualquer momento sem receio de consequências negativas? - O investigador regista com rigor e precisão as respostas e outros dados fornecidos pelos participantes?
57
Considerações éticas após o término da investigação
- O investigador mantém as promessas efetuadas aos participantes e a outras partes relevantes? - Os incentivos à participação são oferecidos tal como prometido? - Os resultados do estudo são apresentados de forma precisa em relatórios de investigação/documentos científicos? - O crédito da autoria justifica-se? - O investigador fornece os dados relevantes para a replicação do estudo?