3. Hemorragia Digestiva Flashcards

(43 cards)

1
Q

(V ou F)

O hematócrito dosado em até 24h após sangramento digestivo é um bom parâmetro para avaliação da perda sanguínea.

A

Falso, apenas 1-2 dias após o sangramento é que ele se altera

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2
Q

Volume inicial a se repor no paciente em casos de sangramento digestivo.

A
  • Adulto: 1500 a 2000

- Criança: 20ml/kg

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3
Q

O que pode ser definido como hemorragia digestiva maciça?

A

Perda de 2000 a 3000ml de sangue

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4
Q

Quais as medidas iniciais para estabilização clínica do paciente com Hemorragia Digestiva?

A
  • 2 acessos venosos periféricos calibrosos: para reposição volêmica com RL
  • Coletar sangue para provas laboratoriais
  • Monitorização: monitor cardíaco, PA, oxímetro e cateter vesical
  • Dieta zero
  • Drogas: a depender do tipo de hemorragia (IBP, terlipressina, drogas vasoativas…)
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5
Q

Quando considerar que paciente com hemorragia digestiva está estável?

A
  • PAS>100mmHg
  • FC <100bpm
  • Diurese: 0,5ml/kg/h no adulto e 1ml/kg/h na criança
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6
Q

Classificação da Hemorragia Digestiva quanto à localização.

A
  • Alta: proximal ao ângulo de Treitz (MAIS COMUM)
  • Baixa: distal ao ângulo de Treitz (maioria no cólon)
  • -> Ângulo de Treitz é a flexura duodenojejunal
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7
Q

Utilidade do Cateter Nasogástrico na distinção entre HDA e HDB.

A
  • -> Coloca o CNG, faz lavagem gástrica e aspira, se:
    • Sangue ou borra de café = HDA
    • Com bile, sem sangue = HDB provável
    • Sem sangue, sem bile = HDA provável
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8
Q

Causas mais frequentes de HDA.

A
  • DUP
  • Varizes
  • Lacerações de Mallory-Weiss
  • Erosões gastroduodenais
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9
Q

Quem são os pacientes de Alto Risco na vigência de Hemorragia Digestiva Alta?

A
  • Idosos (>60 anos)
  • Choque, instabilidade hemodinâmica, hipotensão postural
  • Hematêmese volumosa
  • Melena persistente
  • Uso de AINES/Anticoagulantes
  • Ressangramento em quem já foi tratado
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10
Q

Quando realizar EDA em pacientes com HDA?

A

SEMPRE.

  • Alto risco: primeiras 6h
  • Baixo Risco: 6 a 24h
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11
Q

Classificação de Forrest

A
  • Forrest I: risco ALTO de ressangramento (90%)
    • Ia: sangramento arterial em jato
    • Ib: sangramento lento, “babando”
  • Forrest II
    • IIa: vaso visível não-sangrante = risco ALTO (50%)
    • IIb: coágulo aderido = risco intermediário (30%)
    • IIc: hematina na base da úlcera (black spot) = risco BAIXO (10%)
  • Forrest III: úlcera com base clara, sem sangramento (<5%)
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12
Q

Tratamento clínico e endoscópico da DUP sangrante

A
  • Clínico: Dieta zero, HV, IBP, suspensão de drogas preciptantes e erradicação de H. pylori
  • Endoscópico: para Forrest I, IIa e IIb. Fazer terapia combinada (injeção de epinefrina + termocoagulação). Considerar hemoclipes para Forrest Ia.
    • Forrest IIb: deve retirar o coágulo, avaliar e abordar a úlcera.
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13
Q

Quando indicar cirurgia para DUP sangrante?

A
  • Falha terapêutica endoscópica: após 2 tentativas
  • Instabilidade hemodinâmica após ressuscitação vigorosa (>6U de hemácias)
  • Sangramento pequeno e contínuo com necessidade de trasfusão (>3U de hemácia/dia)
  • Choque associado à hemorragia recorrente
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14
Q

Qual procedimento cirúrgico para controle do sangramento de DUP duodenal?

A
  • Pilorotomia + ulcerorrafia + vagotomia troncular + piloroplastia
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15
Q

Tratamento cirúrgico para sangramento da DUP gástrica.

A
  • Tipo I: Antrectomia + Recontrução em BI/BII
  • Tipos II e III: Antrectomia + Vagotomia troncular + Reconstrução em BI/BII
  • Tipo IV: Gastrectomia subtotal + Reconstrução em Y de Roux
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16
Q

Quando pensar em HDA por Lacerações de Mallory-Weiss?

A
  • Alcoolista + vômitos de repetição após libação alcoólica + HDA.
  • Hiperêmese gravídica
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17
Q

Qual localização do sangramento na Sd de Mallory-Weiss?

A
  • Junção esofagogástrica (mucosa e submucosa)
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18
Q

Qual tratamento/profilaxia para úlcera de estresse (Lesão Aguda da Mucosa Gástrica) e qual complicação dessa medida?

A
  • IBP: tratamento endoscópico tem resultado ruim

- Pneumonia aspirativa: elevação do pH gástrico permite colonização bacteriana do estômago.

19
Q

Indicações de Profilaxia de Gastrite/Úlcera de Estresse

A
  • Coagulopatia
  • Ventilação mecânica >48h
  • TCE (GCS<10)
  • Queimadura >35% de SC
  • Politrauma
  • Pré e pós-op
  • Insuficiência Hepática e Renais Agudas
  • História de DUP ou Hemorragia Gástrica
20
Q

Variáveis para avaliação prognóstica de DUP.

A

A: age >60
B: blood pressure (PAs<100 e FC >100)
C: comorbidades (IRA, hepatopatia, cardiopatia…)
D: diagnóstico da etiologia do sangramento (Mallory Weiss não conta)
E: EDA (Forrest)

21
Q

O que preciso saber sobre Lesão de Dieulafoy?

A
  • Causa desconhecida
  • Artéria dilatada na submucosa gástrica (pequena curvatura)
  • Sangramento Maciço
  • Tratamento Endoscópico
22
Q

O que preciso saber sobre Hemobilia?

A
  • Causa: trauma ou cirurgica de via biliar
  • Clínica (Tríade de Sandblom): HDA + Dor em hipocôndrio D + Icterícia
  • Dx e Tratamento: Arteriografia
23
Q

O que preciso saber da Ectasia Vascular Antral Gástrica?

A
  • Estômago em Melancia: sangramento fortão
  • Mulher
  • Cirrose
  • Colagenose
  • Tratamento: ferro, transfusão
24
Q

O que é a Sd. de Boerhaave?

A

Ruptura esofágica espontânea (aumento súbito da pressão) que ocorre após vômitos (geralmente precedido de libação alcoólica ou alimentar)
- Dor súbita em região torácica/epigástrica

25
O que preciso saber da Fístula Aortoentérica
- HDA vultuosa + prótese aórtica por aneurisma
26
3 causas mais comuns de Hemorragia Digestiva Baixa na população geral
- 1º Diverticulose - 2º Angiodisplasia - 3º Neoplasia colorretal
27
3 causas mais comuns de Hemorragia Digestiva Baixa em Jovens
- 1º Divertículo de Meckel - Doença Inflamatória Intestinal - Pólipo Juvenil
28
2 causas mais comuns de hemorragia digestiva baixa em crianças.
- Intussuscepção intestinal - Divertículo de Meckel → Sabiston diz que a intussuscepção é a 1ª e o Harrison diz que é Meckel
29
Primeiro exame complementar na abordagem de hemorragia digestiva baixa?
Endoscopia Digestiva Alta
30
Quando realizar colonoscopia ou arteriografia/cintilografia na abordagem diagnóstica de hemorragia digestiva baixa?
- Colonoscopia: sangramentos leve/moderado | - Cintolo/Arteriografia: sangramentos maciços'
31
Qual velocidade de sangramento consegue ser avaliada pelos seguintes exames de imagem: 1) Cintolografia de hemácias marcadas 2) Angio-TC 3) Arteriografia
1) >0,1 ml/min: mais sensível 2) >0,3-0,5 ml/min 3) >0,5-1 ml/min: mais específico
32
Qual principal artéria evolvida nos casos de hemorragia digestiva baixa?
Mesentérica superior: irriga desde o delgado até metade do transverso
33
Como a arteriografia consegue ser terapêutica nos casos de sangramento intestinal?
- Injeção de vasopressina | - Embolização arterial com gel foam
34
3 principais complicações da colonoscopia
- Aerocolia (1ª): excesso de ar no cólon - Sangramento pós polipectomia (2ª) - Perfuração (3ª)
35
Tratamento cirúrgico da hemorragia digestiva baixa.
Colectomia total/subtotal + anastomose ileorretal ou ileostomia
36
Qual origem do sangramento diverticular?
Arterial: vasa recta (arteríolas - pontos de fragilidade do lúmen)
37
Principal localização do sangramento diverticular
Cólon direito
38
(V ou F) | Na maioria das vezes, o sangramento diverticular ocorre na ausência de diverticulite.
Verdadeiro
39
Conduta mais adequada após estabilização hemodinâmica de um sangramento diverticular que cessou?
Conduta expectante.
40
(V ou F) | Sangramento é a complicação mais frequente do Divertículo de Meckel
Verdadeiro. A inflamação é 2ª mais comum.
41
Local mais comum do Divertículo de Meckel
Borda antimesentérica do íleo terminal
42
Método mais acurado para diagnóstico de Divertículo de Meckel
Cintilografia: realça mucosa gástrica (presente no divertículo)
43
Qual Diagnóstico mais provável: 1) Dor à evacuação + sangramento vivo em pequena quantidade que cessa após evacuação 2) Dor perianal + febre + descarga purulenta 3) Sangramento vivo indolor (dor só se prolapso/trombose) 4) Prurido anal + drenagem insistente de secreção purulenta
1) Fissura perianal 2) Abscesso anal 3) Hemorróida interna 4) Fístula Anal