3.1 Assistência Pré-natal Flashcards

- Conhecer a rotina básica do pré-natal de baixo risco - Interpretar os resultados dos exame de rotina pré-natal. - Conhecer as principais queixas durante a gravidez e como abordá-las. - Saber quais as vacinas e as principais medicações contraindicadas durante a gestação.

1
Q

O que é o pre natal?

A

É o conjunto de medidas e protocolos que tem como objetivo assegurar uma gestação e o nascimento de uma criança saudável.

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2
Q

Quais os objetivos do pré natal?

A
  • Diagnosticar/confirmar > gestação, doenças maternas (reduzindo seu impacto nos resultados obstétricos).

• Aconselhar, educar e apoiar a gestante e seus
familiares, quanto aos eventos relacionados
à gravidez e à importância do acompanhamento pré-natal;
• Identificar e minimizar os pequenos distúrbios da gravidez;

• Identificar e tratar precocemente intercorrências gestacionais, encaminhando os casos
considerados de alto risco para centros especializados.

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3
Q

Quando deve ser o pré natal?

A

O mais precoce possível > de preferência nos primeiros 120 dias.

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4
Q

Quantas (mínimo) e quando devem ser realizadas as consultas de pré natal?

A

Pelo menos 6 consultas

  • 1° Trimestre: 1
  • 2° Trimestre: 2
  • 3° Trimestre: 3
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5
Q

Qual a frequência das consultas de pré natal é o recomendado pelo ministério da saúde (2012)?

A
  • Até 28ª semana – mensalmente;
  • Da 28ª até a 36ª semana – quinzenalmente;
  • Da 36ª até a 41ª semana – semanalmente.
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6
Q

Exames a serem solicitados no pré natal?

A

•Hemograma, sendo um exame na primeira
consulta e outro no 3º trimestre;
•Tipagem sanguínea e fator Rh;
•Coombs indireto, repetido com 28, 32, 36 e
40 semanas se a paciente for Rh negativo;
•Glicemia de jejum, sendo um exame na primeira consulta e outro no 3º trimestre;
•Urinocultura e urina tipo I, ambos na primeira consulta e repetidos no 3º trimestre;
•Teste rápido de triagem para sífilis e/ou
VDRL/RPR na primeira consulta e VDRL
no 3º trimestre;
•Teste rápido diagnóstico anti-HIV na primeira consulta;
•Anti-HIV, sendo um exame na primeira consulta e outro no 3º trimestre;
•Sorologia para toxoplasmose IgM e IgG, repetido a cada 2-3 meses caso a paciente seja
suscetível;
•Sorologia para hepatite B (HbsAg), sendo
um exame na primeira consulta e outro no 3º
trimestre;
•Teste de tolerância para glicose com 75 g entre 24 e 28 semanas, se a glicemia estiver acima de 85 mg/dl ou se houver fator de risco.

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7
Q

Quantos e quando pedir hemograma no pré natal?

A

Dois

  • Primeira consulta
  • 3° trimestre
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8
Q

Se a paciente for Rh (-), qual exame realizar e porque?

A

Coombs indireto > deve ser repetido com 28, 32, 36 e 40 semanas.

Esse exame faz a detecção se há anticorpos anti fator Rh (eritroblastose fetal).

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9
Q

Qual o protocolo mínimo de cada consulta de pré natal?

A

(1) Anamnese atual e sucinta e exame físico
direcionado;
(2) Verificação do calendário de vacinação;
(3) Avaliação do resultado de exames complementares, revisando e atualizando o Cartão
da gestante e a Ficha de pré-natal.

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10
Q

Quais as ações de controle maternos?

A

(1) Cálculo e anotação da idade gestacional;

(2) Determinação do peso e Índice de Massa
Corporal (IMC), realizando a avaliação nutricional e monitorando o ganho de peso;

(3) Medida da pressão arterial;
(4) Pesquisa de edema;
(5) Exame ginecológico, incluindo das mamas, para observação do mamilo.

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11
Q

Quais as ações de controle maternos?

A

(1) Ausculta dos batimentos
cardiofetais;

(2) Avaliação dos movimentos percebidos
pela mulher e/ou detectados no exame obsté-
trico/registro dos movimentos fetais.

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12
Q

Fatores de risco que permitem a realização de do pré natal pela equipe de atenção básica.

A

Fatores relacionados às características individuais e às condições sociodemográficas
desfavoráveis:

•Idade menor que 15 e maior que 35 anos;
•Ocupação: esforço físico excessivo, carga
horária extensa, rotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse;
•Situação familiar insegura e não aceitação da
gravidez, principalmente em se tratando de
adolescente;
•Situação conjugal insegura;
•Baixa escolaridade (menor que cinco anos de estudo regular);
•Condições ambientais desfavoráveis;
•Altura menor que 1,45 m;
•IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou
obesidade.

Fatores relacionados à história reprodutiva
anterior:
•Recém-nascido com restrição de crescimento,
pré-termo ou malformado;
•Intervalo interpartal menor que dois anos ou
maior que cinco anos;
•Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais
partos);
•Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas;
•Cirurgia uterina anterior;
•Macrossomia fetal;
•Três ou mais cesarianas.

Fatores relacionados à história reprodutiva 
anterior:
•Ganho ponderal inadequado;
•Infecção urinária;
•Anemia.
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13
Q

Quais são os fatores de risco que podem indicar encaminhamento ao pre-natal de alto risco?

A

•Cardiopatias;
•Pneumopatias graves (incluindo asma brônquica);
•Nefropatias graves (como insuficiência renal crônica e em casos de transplantados);
•Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus, hipotireoidismo e hipertireoidismo);
•Hipertensão arterial crônica e/ou caso de paciente que faça uso de anti-hipertensivo
(PA > 140/90 mmHg antes de 20 semanas de Idade Gestacional – IG);
•Doenças neurológicas (como epilepsia);
•Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento (psicoses, depressão grave etc.);
•Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, outras colagenoses);
•Alterações genéticas maternas;
•Antecedente de trombose venosa profunda
ou embolia pulmonar;
•Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e outras);
•Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária (USG com malformação fetal)
e outras DST (condiloma);
•Hanseníase;
•Tuberculose;
•Dependência de drogas lícitas ou ilícitas;
•Qualquer patologia clínica que necessite de
acompanhamento especializado.

Fatores relacionados à história reprodutiva
anterior:
•Morte intrauterina ou perinatal em gestação
anterior, principalmente se for de causa desconhecida;
•História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico e/ou perinatal (interrupção prematura da gestação,
morte fetal intrauterina, síndrome Hellp,
eclâmpsia, internação da mãe em UTI);
•Abortamento habitual;
•Esterilidade/infertilidade.
•Restrição do crescimento intrauterino;
•Polidrâmnio ou oligoidrâmnio;
•Gemelaridade;
•Malformações fetais ou arritmia fetal;
•Distúrbios hipertensivos da gestação (hipertensão crônica preexistente, hipertensão gestacional ou transitória);
Obs.: É necessário que haja evidência de medidas consecutivas que sugiram hipertensão.
Nestas situações, não se deve encaminhar o
caso com medida isolada. Em caso de suspeita de pré-eclâmpsia/eclâmpsia, deve-se encaminhar a paciente à emergência obstétrica.
•Infecção urinária de repetição ou dois ou mais
episódios de pielonefrite (toda gestante com
pielonefrite deve ser inicialmente encaminhada ao hospital de referência, para avaliação);
•Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias
de tratamento com sulfato ferroso;
•Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sí-
filis terciária (USG com malformação fetal)
e outras DST (condiloma);
•Infecções como a rubéola e a citomegalovirose adquiridas na gestação atual;
•Evidência laboratorial de proteinúria;
•Diabetes mellitus gestacional;
•Desnutrição materna severa;
•Obesidade mórbida ou baixo peso (nestes
casos, deve-se encaminhar a gestante para
avaliação nutricional);
•NIC III (nestes casos, deve-se encaminhar a
gestante ao oncologista);
•Alta suspeita clínica de câncer de mama ou
mamografia com Bi-rads III ou mais (nestes
casos, deve-se encaminhar a gestante ao oncologista);
•Adolescentes com fatores de risco psicossocial.

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14
Q

O risco de hiperêmese nas mais jovens é maior. O de aneuploidia nas mais idosas e de abortamento e Doença Hipertensiva Específica da Gravidez
(DHEG) em ambas as faixas etárias.

V ou F?

A

V

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