347. Doenças do esófago Flashcards

(85 cards)

1
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A pirose é o sintoma mais comum de doença esofágica

A

Verdadeiro

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2
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Os principais sintomas esofágicos são pirose, regurgitação, vómitos, dor torácica, disfagia e odinofagia

A

Falso

Os principais sintomas esofágicos são: AZIA, REGURGITAÇÃO, DOR TORÁCICA, DISFAGIA, ODINOFAGIA e SENSAÇÃO DE GLÓBUS

Vómitos não é um sintoma comum!!

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3
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A ruminação pode ocorrer em indivíduos sem atraso mental

A

Verdadeiro

Embora haja alguma ligação entre ruminação e deficiência mental, o comportamento também pode ocorrer em indivíduos sem atraso mental que até o podem achar prazeroso.

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4
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A acalasia caracteriza-se por disfagia apenas para líquidos.

A

Falso

Disfagia para sólidos+liquidos –> disturbio da motilidade

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5
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A sensação de glóbus corresponde a uma percepção de um nódulo na garganta, sentida independentemente da deglutição

A

Verdadeiro

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6
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A odinofagia é mais comum com a esofagite por comprimidos e esofagite eosinofílica

A

Falso

Esofagite por comprimidos e esofagite infeciosa

vs. esofagite de refluxo (menos comum)

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7
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A sialorreia não é um sintoma comum de doença esofágica.

A

Verdadeiro

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8
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Aproximadamente 30% das obstruções esofágicas proximais são percebidas como disfagia distal.

A

Falso

Ao contrário!
Aproximadamente 30% das obstruções esofágicas DISTAIS são percebidas como disfagia CERVICAL.

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9
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A sensibilidade da radiografia de bário para detetar estenoses esofágicas é maior do que a endoscopia

A

Verdadeiro

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10
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Na manometria os esfíncteres superiores e inferiores aparecem como zonas de baixa pressão que contraem ao engolir, enquanto o esófago inter-esfincteriano apresenta contrações peristálticas.

A

Falso

Na manometria os esfíncteres superiores e inferiores aparecem como zonas de ALTA pressão que RELAXAM ao engolir, enquanto o esófago inter-esfincteriano apresenta contrações peristálticas.

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11
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Valores de pH inferiores a 4 por mais de 5% do dia é indicativo de DRGE

A

Verdadeiro

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12
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A DRGE raramente é diagnosticada na ausência de esofagite endoscópica

A

Falso

A DRGE MUITAS VEZES é diagnosticada na ausência de esofagite endoscópica, que de outro modo DEFINIRIA a doença

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13
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A monitorização de impedância intraluminal aumenta a sensibilidade do estudo de um doente com suspeita de DRGE

A

Verdadeiro

Nota: para detetar refluxo independentemente do facto de ser ou não acídico.

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14
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Na hérnia tipo III a junção gastroesofágica permanece fixa no hiato

A

Falso

Na hérnia tipo II a junção gastroesofágica permanece fixa no hiato

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15
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

O anel esofágico inferior corresponde a um estreitamento fino na junção escamo-colunar mucosa cuja origem é desconhecida

A

Verdadeiro

Nota: demonstráveis em 10-15% das pessoas e geralmente são assintomáticos.

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16
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

As membranas esofágicas tendem a afectar mais a porção inferior do esófago, sendo geralmente assintomáticas e demonstradas em cerca de 10% das pessoas.

A

Falso

As membranas esofágicas tendem a afectar mais a porção SUPERIOR do esófago, sendo geralmente assintomáticas e demonstradas em cerca de 10% das pessoas.

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17
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Apenas os divertículos do esófago médio podem ser considerados verdadeiros divertículos.

A

Verdadeiro

Zenker e epifrénicos são divertículos falsos.

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18
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Os sintomas atribuíveis aos divertículos tendem a correlacionar-se mais com o tamanho dos divertículos do que com o distúrbio esofágico subjacente.

A

Falso

Ao contrário.
Os sintomas atribuíveis aos divertículos tendem a correlacionar-se mais com o distúrbio esofágico subjacente do que com o tamanho dos divertículos .

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19
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Os carcinomas escamocelulares tendem a afectar mais o esófago proximal.

A

Verdadeiro

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20
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

Os lipomas são os tumores benignos mais frequentes no esófago.

A

Falso

Os LEIOMIOMAS são os tumores benignos mais frequentes no esófago.

Por ordem decrescente de frequência:

  1. Leiomioma
  2. pólipos fibrovasculares
  3. papilomas escamosos
  4. Tumores de células granular
  5. Lipomas
  6. Neurofibromas
  7. pólipos fibróides inflamatórios.
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21
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A anomalia congénita mais comum é a atresia do esófago.

A

Verdadeiro

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22
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A atrésia pode ocorrer em várias variantes, sendo o denominador comum a falha no desenvolvimento da fusão entre o esófago proximal e distal,associado a uma fístula traqueo-esofágica, mais comummente com o segmento proximal excluído.

A

Falso

A atrésia pode ocorrer em várias variantes, sendo o denominador comum a falha no desenvolvimento da fusão entre o esófago proximal e distal,associado a uma fístula traqueo-esofágica, mais comummente com o segmento DISTAL excluído.

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23
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A disfagia lusória corresponde à compressão do esófago por uma artéria subclávia direita anómala.

A

Verdadeira

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24
Q
  1. Doenças do esófago

V/F

A mucosa gástrica heterotópica afecta 4,5% da população, correspondendo a um foco de epitélio do tipo gástrico no esófago cervical distal.

A

Falso

A mucosa gástrica heterotópica afecta 4,5% da população, correspondendo a um foco de epitélio do tipo gástrico no esófago cervical PROXIMAL.

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25
347. Doenças do esófago V/F Na acalásia ambos os grupos de neurónios ganglionares são afetados mas os inibitórios vão estar mais afetados.
Falso Ausencia de neurónios inibitórios - diminuição do relaxamento do EEI e ausência de peristaltismo
26
347. Doenças do esófago V/F Na fisiopatologia da acalasia temos um aumento do relaxamento do EEI com ausência de peristaltismo.
Falso Na fisiopatologia da acalasia temos um DIMINUIÇÃO do relaxamento do EEI com ausência de peristaltismo.
27
347. Doenças do esófago V/F A pseudoacalásia pode ser responsável por até 5% dos casos suspeitos de acalásia.
Verdadeiro
28
347. Doenças do esófago V/F O teste mais sensível para o diagnóstico de acalásia é a endoscopia digestiva alta.
Falso O teste mais sensível para o diagnóstico de acalásia é a MANOMETRIA.
29
347. Doenças do esófago V/F O tratamento da acalasia é menos eficaz em aliviar a dor torácica do que no alívio da disfagia ou regurgitação.
Verdadeiro
30
347. Doenças do esófago V/F As únicas terapias duradouras para a acalasia são a toxina botulinica e a miotomia de Heller
Falso As únicas terapias duradouras para a acalasia são a DILATAÇÃO PNEUMÁTICA e a miotomia de Heller
31
347. Doenças do esófago V/F O Espasmo Esofágico Difuso apresenta um relaxamento normal do EEI
Verdadeiro
32
347. Doenças do esófago V/F O Espasmo Esofágico Difuso é na verdade muito mais comum do que a acalásia
Falso O Espasmo Esofágico Difuso é na verdade muito MENOS comum do que a acalásia
33
347. Doenças do esófago V/F A hipersecreção de ácido gástrico geralmente é um fator dominante no desenvolvimento de esofagite.
Falso A hipersecreção de ácido gástrico geralmente NÃO é um fator dominante no desenvolvimento de esofagite. - Excepção= Zollinger Ellison
34
347. Doenças do esófago V/F A gastrite crónica por H. pylori pode ter um efeito protector no desenvolvimento de DRGE
Verdadeiro Porque induz gastrite atrófica com hipoacidez concomitante
35
347. Doenças do esófago V/F A azia e a dor torácica são os sintomas típicos de DRGE
Falso A azia e a REGURGITAÇÃO são os sintomas típicos de DRGE
36
347. Doenças do esófago V/F Tosse crónica, laringite, asma e erosões dentárias são os síndromes extra-esofágicos com uma associação bem estabelecida com a DRGE
Verdadeiro Mnemónica: LATE
37
347. Doenças do esófago V/F A incidência da metaplasia de Barrett tem diminuído na época da supressão ácida potente.
Falso A incidência da metaplasia de Barrett tem AUMENTADO na época da supressão ácida potente.
38
347. Doenças do esófago V/F A taxa de desenvolvimento de Ca da metaplasia de Barrett é estimada em 0,1 a 0,3% ao ano.
Verdadeiro
39
347. Doenças do esófago V/F A cirurgia anti-refluxo tem evidências de que leva à regressão do esófago de Barrett e previne o aparecimento de adenocarcinoma.
Falso A cirurgia anti-refluxo NÃO tem evidências QUE CONFIRMEM que leve à regressão do esófago de Barrett e previna o aparecimento de adenocarcinoma.
40
347. Doenças do esófago V/F Não existem grandes diferenças entre os vários IBP’s.
Verdadeiro Nota: Só um ganho modesto na eficácia é conseguido através do aumento da dosagem..
41
347. Doenças do esófago V/F A frequência percebida e a gravidade da azia tem boa correlação com a presença ou gravidade da esofagite.
Falso A frequência percebida e a gravidade da azia tem MÁ correlação com a presença ou gravidade da esofagite.
42
347. Doenças do esófago V/F A fundoplicatura de Nissen apresenta eficácia semelhante ao tratamento com IBP
Verdadeiro
43
347. Doenças do esófago V/F Estudos têm demonstrado um papel importante dos alergénios alimentares, com evidências menores relativamente a aeroalergénios na fisiopatologia da Esofagite Eosinofilica
Verdadeiro
44
347. Doenças do esófago V/F 10% dos doentes apresentam Eosinofilia no sangue periférico
Falso ~50% dos doentes apresentam Eosinofilia no sangue periférico
45
347. Doenças do esófago V/F Os achados endoscópicos característicos incluem vários aneis esofágicos.
Verdadeiro
46
347. Doenças do esófago V/F A eosinofilia esofágica responsiva aos IBP corresponde a 10% dos casos suspeitos de esofagite eosinofilica.
Falso A eosinofilia esofágica responsiva aos IBP corresponde a 30-50% dos casos suspeitos de esofagite eosinofilica.
47
347. Doenças do esófago V/F Os glicocorticoides tópicos são altamente eficazes no tratamento da esofagite eosionofílica
Verdadeiro Nota: mas recorrência é comum após cessação do tratamento...
48
347. Doenças do esófago V/F O próprio HIV pode ser associado a um síndrome auto-limitado de ulceração esofágica aguda no momento da seroconversão.
Verdadeiro
49
347. Doenças do esófago V/F A esofagite por candida frequentemente é complicada por hemorragia, perfuração, estenose ou invasão sistémica.
Falso A esofagite por candida RARAMENTE é complicada por hemorragia, perfuração, estenose ou invasão sistémica.
50
347. Doenças do esófago V/F Os doentes com esofagite por candida tipicamente apresentam odinofagia e disfagia
Verdadeiro
51
347. Doenças do esófago V/F A esofagite herpética geralmente é auto-limitada, resolvendo após um período de 1 a 2 meses.
Falso A esofagite herpética geralmente é auto-limitada, resolvendo após um período de 1 a 2 SEMANAS.
52
347. Doenças do esófago V/F Na esofagite por CMV as biópsias da base tem maior rendimento diagnóstico para encontrar os achados patognomónicos.
Verdadeiro Pensar em BASE = CENTRO ; CMV --> CENTRO
53
347. Doenças do esófago V/F A mediastinite é uma complicação major de perfuração do esófago.
Verdadeiro Nota: reconhecimento imediato é fundamental para melhorar prognóstico.
54
347. Doenças do esófago V/F A RMN é mais sensível na detecção de ar no mediastino.
Falso A TC é mais sensível na detecção de ar no mediastino.
55
347. Doenças do esófago V/F A laceração de Mallory-Weiss é uma lesão não transmural da junção gastro-esofágica.
Verdadeiro
56
347. Doenças do esófago V/F A esofagite rádica apresenta um risco desproporcional à dose de radiação.
Falso A esofagite rádica apresenta um risco PROPORCIONAL à dose de radiação.
57
347. Doenças do esófago V/F Os glucocorticóides não são recomendados no tratamento da esofagite corrosiva.
Verdadeiro
58
347. Doenças do esófago V/F Após ingestão de alcalis ou menos comummente ácidos, a ausência de lesão oral exclui o envolvimento esofágico.
Falso Após ingestão de alcalis ou menos comummente ácidos, a ausência de lesão oral NÃO exclui o envolvimento esofágico.
59
347. Doenças do esófago V/F Na esofagite por comprimidos nenhuma terapia especifica acelera o processo de cura.
Verdadeiro
60
Relativamente à acalásia, assinale a afirmação falsa: 1. Na acalásia há ausência de peristalse esofágica no estudo manométrico; 2. O vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) tem sido implicado na patogénese da acalásia; 3. Na acalásia não tratada, a esofagite por estase crónica é a explicação provável para o aumento do risco de carcinoma pavimento-celular do esófago; 4. As únicas terapêuticas eficazes a longo prazo na acalásia são a injecção endoscópica de toxina botulínica e a miotomia de Heller; 5. A endoscopia digestiva alta deve fazer parte da avaliação da acalásia.
Falsa 3 Correção: 3. Na acalásia não tratada, a esofagite por estase crónica é a explicação provável PARA A ASSOCIAÇÃO ENTRE ACALÁSIA E CA DE CÉLULAS ESCAMOSAS
61
Qual das seguintes associações caracteriza o síndroma de Plummer-Vinson? 1. Diarreia e anemia ferropénica 2. Disfagia e anemia ferropénica 3. Diarreia e anemia megaloblástica 4. Disfagia e diarreia 5. Disfagia e disfonia
Resposta 2.
62
Na doença de refluxo gastro-esofágico: (2006) A - Mais de 90% dos doentes com sintomas de pirose têm evidência endoscópica de lesão do esófago terminal B - A gordura da dieta agrava os sintomas C - Os antiácidos curam a esofagite em mais de 50% dos casos D - A maioria dos doentes tem um esfíncter esofágico com pressão basal aumentada E - A estenose esofágica é uma complicação frequente da esofagite
B
63
``` São complicações da doença do refluxo gastro-esofágico todas as situações a seguir discriminadas, excepto uma. Indique-a: (1994) A - Estenose do esófago B - Úlcera do esófago C - Divertículo do esófago D - Esófago de Barret E - Aspiração pulmonar recorrente ```
C
64
Relativamente à esofagite infecciosa assinale a afirmação verdadeira: (2007) A - O herpes vírus tipo I é causa apenas em indivíduos imunossuprimidos B - A degenerescência vacuolar e alteração em vidro fosco dos núcleos com inclusões intranucleares eosinofílicas é característica das biópsias de infecção por citomegalovírus (CMV) C - A candida é causa apenas em indivíduos imunossuprimidos D - A aciclovir é o tratamento de escolha na infecção por citomegalovírus (CMV) E - Na infecção por candida os doentes que respondem mal podem ser tratados com anfotericina B ou fluconazol intravenoso
Verdadeira: E Correção de alíneas falsas: A - O herpes vírus tipo I é causa em indivíduos imunossuprimidos e imunocompetentes B - A degenerescência vacuolar e alteração em vidro fosco dos núcleos com inclusões intranucleares eosinofílicas é característica das biópsias de infecção por vírus herpes simplex (VHS) C - A candida é causa em indivíduos imunossuprimidos e imunocompetentes D - A ganciclovir é o tratamento de escolha na infecção por citomegalovírus (CMV) (aciclovir para herpes)
65
Em relação à doença de refluxo gastro-esofágico, assinale a afirmação incorrecta: (1995) A - As situações de ascite e estase gástrica favorecem a ocorrência de episódios de refluxo gastro-esofágico B - A dor torácica tipo anginoso constitui, por vezes, o único sintoma da doença do refluxo gastro-esofágico C - A esofagoscopia pode ser normal em muitos doentes com esofagite de reflux D - O omeprazol é um fármaco muito eficaz no tratamento da esofagite por refluxo ácido-péptico E - O sucralfato não se reveste de qualquer utilidade na terapêutica da esofagite por refluxo alcalino
Falsa: E O sucralfato tem utilidade na terapêutica da esofagite por refluxo alcalino
66
Em relação à esofagite infecciosa pelos vírus Herpes simplex (VHS), qual é a afirmação errada? (2009) A - O valaciclovir via oral, 1 g 3x/dia durante 1 semana, poderá ser uma opção terapêutica mais conveniente com melhor aderência à terapêutica; B - Os doentes podem referir queixas de dor torácicas e odinofagia e, em casos graves, desenvolver hemorragia digestiva C - Na endoscopia, as lesões da mucosa provocadas pelo VHS incluem vesículas, pequenas ulcerações superficiais e, em fases mais avançadas, esofagide erosiva difusa por coalescência das úlceras D - São necessárias biópsias do fundo das úlceras para demonstrar as alterações em vidro despolido dos núcleos, as inclusões intra-nucleares eosinofílicas e as células gigantes E - A resolução espontânea de esofagite por VHS pode ocorrer em 1 a 2 semanas
Falsa: D São necessárias biópsias da MARGEM das úlceras para demonstrar as alterações em vidro despolido dos núcleos, as inclusões intra-nucleares eosinofílicas e as células gigantes
67
Relativamente à acalasia indique a afirmação verdadeira: (2007) A - Predomina no sexo masculino B - A manometria mostra pressão basal do esfincter esofágico inferior (EEI) sempre aumentada C - A colecistoquinina (CCK) induz diminuição da pressão do esfincter esofágico inferior (EEI) D - A injecção endoscópica a nível do esfincter esofágico inferior (EEI) de toxina botulimica actua bloqueando os nervos excitatórios colinérgicos do esfíncter E - Os nitratos e os bloqueadores dos canais de cálcio promovem melhoria da disfagia a longo prazo
Verdadeira: D Correção de alíneas falsas: A - ? B - A manometria mostra pressão basal do esfincter esofágico inferior (EEI) normal com ausência de relaxamento C - ? E - O tx farmacológico é relativamente ineficaz, mas são muitas vezes utilizados como tx temporários.
68
``` São factores agravantes do refluxo gastro-esofágico todos excepto: (2000) A - Refeição pesada B - Posição de decúbito C - Acalásia D - Obesidade E - Uso de roupas apertadas ```
C
69
A doença do refluxo gastresofágico (DRGE) constitui uma das patologias gastrintestinais mais prevalentes. No que se refere a esta entidade escolha a afirmação incorrecta. (2003) A - A esofagite de refluxo é a causa mais frequente de dor torácica não cardíaca do que as alterações motoras do esófago B - A disfagia é o sintoma de apresentação na maioria dos doentes C - A endoscopia digestiva alta (EDA) pode ser normal em muitos doentes com DRGE D - Até 15% da população tem pirose pelo menos uma vez por semana E - O aumento da frequência dos relaxamentos transitórios do esfíncter esofágico inferior está associado à DRGE
Falsa: B A pirose e regurgitação são os sintoma de apresentação na maioria dos doentes
70
Relativamente à esofagite eosinofílica, assinale a afirmação VERDADEIRA: (2013) A - A doença de refluxo gastroesofágico é uma causa secundária de eosinofilia esofágica B - Apesar da natureza atópica da esofagite eosinofílica, não foi até agora demonstrado qualquer papel dos alergenos alimentares na sua patogénese C - A história de atopia (alergias alimentares, asma, eczema ou rinite alérgica) está presente em menos de metade dos casos de esofagite eosinofflica D - A prevalência da esofagite eosinofílica é semelhante em ambos os sexos E - O diagnóstico de esofagite eosinofílica é histológico, exigindo a presença na mucosa esofágica de mais de 150 eosinófilos por campo de grande ampliação
Verdadeira: A Correção de alíneas falsas: B - Tendo em conta natureza atópica da esofagite eosinofílica, foi demonstrado o papel dos alergénios alimentares na sua patogénese C - A história de atopia (alergias alimentares, asma, eczema ou rinite alérgica) está presente NA MAIORIA dos casos de esofagite eosinofílica D - A prevalência da esofagite eosinofílica é MAIOR NOS HOMENS CAUCASIANOS E - O diagnóstico de esofagite eosinofílica é histológico, exigindo a presença na mucosa esofágica de mais de 15 eosinófilos por campo de grande ampliação
71
Relativamente à acalásia, assinale a afirmação falsa: 1. Na acalásia há ausência de peristalse esofágica no estudo manométrico; 2. O vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) tem sido implicado na patogénese da acalásia; 3. Na acalásia não tratada, a esofagite por estase crónica é a explicação provável para o aumento do risco de carcinoma pavimento-celular do esófago; 4. As únicas terapêuticas eficazes a longo prazo na acalásia são a injecção endoscópica de toxina botulínica e a miotomia de Heller; 5. A endoscopia digestiva alta deve fazer parte da avaliação da acalásia.
Falsa: 4. As únicas terapêuticas eficazes a longo prazo na acalásia são a DILATAÇÃO PNEUMÁTICA e a miotomia de Heller; - injecção endoscópica de toxina botulínica - promissora mas duração de 6 meses.
72
Em relação à DRGE, indique a FALSA: 1. A metaplasia de Barrett aumenta o risco de adenocarcinoma do esófago pelo menos 20 vezes. 2. A utilidade dos programas de rastreio e vigilância endoscópica do esófago de Barrett, com o objectivo de controlar o risco de adenocarcinoma, não está estabelecida. 3. A S.Zollinger-Ellison associa-se a esofagite grave em menos de 5% dos casos. 4. A incidência de DRGE tem vindo a aumentar. 5. A terapêutica endoscópica, com sistema de radiofrequência constitui uma alternativa à esofagectomia na metaplasia de Barrett com displasia de alto grau
Falsa: 3 A S. Zollinger-Ellison associa-se a esofagite grave em cerca de 50% dos casos.
73
Relativamente aos doentes com esófago de Barrett, assinale a afirmação verdadeira: (2008) A - O risco de carcinoma espino-celular do esófago está aumentado B - Deve ser instituído um programa de vigilância endoscópica de displasia C - Deve ser recomendada cirurgia com fundoplicação de Nissen D - A terapêutica com inibidores da bomba de protões pode fazer regredir a metaplasia E - A displasia de alto grau progride para carcinoma do esófago em 90% dos casos
Verdadeira: B Correção das alineas falsas: A - O risco de ADENOCARCINOMA do esófago está aumentado C - Deve ser recomendada cirurgia com ESOFAGECTOMIA / ABLAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA D - A terapêutica com inibidores da bomba de protões NÃO TEM EVIDENCIAS DE QUE possa fazer regredir a metaplasia E - A displasia de alto grau progride para carcinoma do esófago em 0,1 a 0,3% dos casos ao ano
74
Na suspeita clínica de acalásia qual o exame com maior acuidade diagnóstica? (2000) A - Endoscopia alta B - Manometria esofágica C - pHmetria esofágica ambulatória (24 horas) D - Rx do tórax E - Estudo baritado do esófago
B
75
Em relação à esofagite por Candida, indique a afirmação correcta: (1994) A - Pode complicar-se com hemorragia e perfuração do esófago B - As biópsias do esófago são sempre positivas e indispensáveis para o diagnóstico C - Não é uma complicação do sindroma de imunodeficiência adquirida D - O estudo radiológico do esófago, com bário, nunca é normal E - Acompanha-se sempre de candidíase mucocutânea
Verdadeira: A
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``` Qual dos seguintes sinais ou sintomas não integra o quadro clínico da acalásia? (1995) A - Disfagia B - Dor torácica C - Regurgitação D - Perda de peso E - Eructação ```
E
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``` Uma das condições, adiante referidas, pode ter origem numa acalásia do esófago e ocorrer associada a esta afeção. Indique-a: (1996) A - Esofagite por refluxo B - Síndrome de Plummer-Vinson C - Divertículo epifrénico D - Esclerodermia E- Anel de Schatzki ```
C
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No que respeita às diversas causas de esofagite, indique qual das seguintes afirmações é correcta: (1997) A - A esofagite das radiações é uma complicação pouco frequente da radioterapia do cancro do pulmão B - Os corticosteróides são indispensáveis no tratamento da fase aguda da esofagite cáustica C - A cicatrização da esofagite cáustica não se associa, habitualmente, a estenose esofágica D - A doxiciclina é uma causa frequente de esofagite induzida pela ingestão de fármacos E - O aciclovir não é eficaz no tratamento da esofagite produzida pelo vírus herpes zoster, mesmo quando administrado em doses elevadas
Verdadeira: D Correção de alíneas falsas: A - A esofagite das radiações é uma complicação frequente da radioterapia do cancro do pulmão B - Os corticosteróides são CONTRA-INDICADOS no tratamento da fase aguda da esofagite cáustica C - A cicatrização da esofagite cáustica associa-se, habitualmente, a estenose esofágica E - O aciclovir é eficaz no tratamento da esofagite produzida pelo vírus herpes zoster
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No que se refere à esofagite por Cândida Albicans, escolha a afirmação errada. (2005) A - Estes doentes podem ser assintomáticos B - O envolvimento oral é obrigatório C - Raramente pode complicar-se com hemorragia, estenose ou mesmo perfuração esofágica D - O exame histológico é frequentemente negativo E - O tratamento empírico é possível nos casos suspeitos
Falsa: B
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``` Uma doente de 28 anos queixa-se desde há 2 anos de disfagia para sólidos e líquidos. Intermitente. Apresenta, desde há 6 anos, fenómeno de Raynaud e artralgias. O diagnóstico mais provável é: (1994) A - Divertículo do esófago B - Estenose péptica do esófago C - Esclerodermia (Esclerose sistémica) D - Esofagite corrosiva E - Acalásia ```
C Disfagia para sólidos e liquidos faz pensar em distúrbio da motilidade.
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Na terapêutica da doença de refluxo gastro-esofágico: (2006) A - A modificação de hábitos diários como a realização de refeições leves e a perda de peso é desprovida de interesse B - A cirurgia deve ser encarada como terapêutica de 1ª linha C - A terapêutica com inibidores da bomba de protões como a ranitidina deve ser considerada de 1ª linha D - A terapêutica com omeprazol é mandatória E - Nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira
Verdadeira: E Correção das alíneas falsas: A - A modificação de hábitos diários como a realização de refeições leves e a perda de peso é TEM interesse B - A cirurgia deve ser encarada como terapêutica de ULTIMA linha C - A terapêutica com inibidores da ANTAGONISTAS H2 como a ranitidina deve ser considerada de 1ª linha D - A terapêutica com omeprazol é ACONSELHADA
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A acalásia é uma perturbação motora do esófago. A respeito, assinale a frase incorrecta: (2002) A - A pressão basal do esfíncter esofágico inferior pode ter valores normais B - Em resposta à deglutição, há contracções simultâneas no corpo esofágico que não percorrem o órgão C - Contracções simultâneas do corpo esofágico, de grande amplitude e duração, são típicas da acalásia vigorosa D - No corpo esofágico a pressão de repouso está elevada E - A colecistoquinina exógena produz uma queda na pressão do esfíncter esofágico inferior
Falso: E A colecistoquinina exógena produz um AUMENTO na pressão do esfíncter esofágico inferior
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Em relação à esofagite infecciosa por citomegalovírus qual a frase errada? (2001) A - É uma situação que ocorre só em indivíduos imunocomprometidos B - Os doentes têm odinofagia, dor torácica e hematemeses C - Para o diagnóstico é necessário o estudo histológico de amostras da úlcera esofágica D - O ganciclovir endovenoso, na dose de 5 mg/Kg cada 12 horas, é a terapêutica apropriada para esta entidade clínica E - A duração da terapêutica é de pelo menos um ano
Falso: E A terapia deve ser continuada até que ocorra a cura, o que pode demorar 3 a 6 semanas
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Relativamente às principais alterações fisiopatológicas da esclerose sistémica com envolvimento esofágico, assinale a opção verdadeira: (2008) A - Aumento da pressão do esfíncter inferior do esófago com relaxamento anormal B Aumento da pressão do esfíncter inferior do esófago com relaxamento normal C - Redução da amplitude das contracções musculares do esófago e da pressão do esfíncter inferior do esófago mas com relaxamento normal D - Ausência de peristaltismo do esófago com pressão do esfíncter inferior do esófago aumentada E - Redução do peristaltismo do esófago com pressão do esfíncter inferior do esófago aumentada
Verdadeira: C
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A doença do refluxo gastro-esofágico é uma situação muito comum na população adulta. Indique qual das seguintes afirmações é verdadeira: (1998) A - A presença de hérnia do hiato esofágico é condição essencial para a existência de doença do refluxo B - O diagnóstico da doença do refluxo implica a observação de esofagite na endoscopia C - A pHmetria esofágica ambulatória (de 24 horas) é o melhor teste para estabelecer este diagnóstico D - A erradicação do Helicobacter pylori faz parte integrante da terapêutica E - No estudo radiológico, a ausência de refluxo visível com manobras adequadas de compressão, exclui o diagnóstico de doença do refluxo gastro-esofágico
Verdadeira: C Correção de alíneas falsas: A - A presença de hérnia do hiato esofágico NÃO é condição essencial para a existência de doença do refluxo B - O diagnóstico da doença do refluxo NÃO implica a observação de esofagite na endoscopia D - A erradicação do Helicobacter pylori NÃO faz parte integrante da terapêutica (Hp até pode ajudar a diminuir os sintomas/esofagite ao diminuir a secreção ácida) E - No estudo radiológico, a ausência de refluxo visível com manobras adequadas de compressão, NÃO exclui o diagnóstico de doença do refluxo gastro-esofágico