6- Disritmias Flashcards

(35 cards)

1
Q

Classificação Fibrilhação Auricular

A

FA de novo - 1º episódio
FA paroxística - Duração <7 dias, auto-limitada. A maioria termina em <48h
FA persistente - >7 dias, mesmo que cardiovertida
FA permanente - >1 ano, aceite pelo médico.

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2
Q

Epidemiologia Fibrilhação Auricular

A

É a arritmia sustentada + comum
Prevalência de 10% >80 anos
+ comum em Homens Caucasianos
É causa de 25% dos AVC

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3
Q

Origem preferencial da Fibrilhação Auricular

A

1- Miócitos da superfície externa das veias pulmonares
2- Miócitos da AE adjacentes às veias pulmonares
3- Orifício da VCI/seio coronário

É a arritmia característica da AE

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4
Q

V/F

A ablação focal tem uma taxa de cura 70-80% na FA paroxística.

A

Verdadeiro. Taxa de sucesso menor na FA persistente.

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5
Q

Cálculo do risco de AVC na Fibrilhação Auricular

A

CHA2DS2-VASc
(ICC; HTA, Age >75, DM2, Stroke, D.vascular, Age 65-75, Sexo feminino)
>3 risco 5%/ano

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6
Q

Cálculo do risco hemorrágico

A

HASBLED
(HTA, Age >65, Stroke, Bleeding, Liver disease, INR, Álcool, DRC, Drugs)
>3 alto risco

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7
Q

Tratamento Hipocoagulação na Fibrilhação Auricular

A

Se CHADS-VASc =2 ou +

1) NACOs (Dabigatran, Apixaban, Rivaroxaban)
2) Varfarina, se prótese valvular mecânica ou EM reumática

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8
Q

Abordagem ao doente com FA >48h

A

ETE + 3 semanas de ACO > Cardioversão > 4 semanas de ACO

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9
Q

Controlo da FC na Fibrilhação Auricular

A

> 50% dos episódios de FA de novo cessam espontaneamente nas primeiras 48h.

Tratamento agudo/crónico da FC se FEVE <40%:

1) B-bloqueante (Metoprolol ou Propanolol) +- Digoxina
2) Amiodarona

Tratamento agudo/crónico da FC se FEVE >40%:

1) B-bloqueante (Metoprolol ou Propanolol) ou BCC (Verapamil ou Diltiazem)
2) Digoxina

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10
Q

Controlo do ritmo na Fibrilhação Auricular

A

Não melhora sobrevida em relação ao controlo da FC.

AGUDO:

  • Se instabilidade hemodinâmica: Cardioversão elétrica - 200J, patch antero-posterior (e não antero-lateral).
  • Se estabilidade hemodinâmica:
    1) Oral: Propafenona, Flecainida (sem doença estrutural)
    2) Ev: Amiodarona (se IC/DAC/Doença estrutural)

CRÓNICO:

  • Sem doença estrutural:
    1) Propafenona, Flecainida, Sotalol e Dronedarona.
    2) Ablação por catéter
  • Se DAC ou doença estrutural:
    1) Amiodarona, Sotalol e Dronedarona
    2) Ablação por catéter
  • Se IC:
    1) Amiodarona ou ablação por catéter
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11
Q

Risco de Torsade de Pointes

A

Ibutilide
Sotalol
Dofetilide

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12
Q

V/F

A ablação por catéter é superior ao tratamento farmacológico na FA persistente.

A

Falso.
A ablação por catéter só é superior na FA paroxística recorrente (70-80%).
Geralmente é usada como 2ª linha em doentes refractários ao tratamento médico.

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13
Q

V/F
A ablação cirúrgica está preconizada apenas em doentes que já vão fazer cirurgia cardíaca por outro motivo (valvulopatia, CABG).

A

Verdadeiro.

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14
Q

Onde tem origem o Flutter Auricular?

A

AD.

Circuito de macro-reentrada anti-horário, à volta do anel tricúspide.

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15
Q

Onda F (flutter) - como se diagnostica?

A

Negativa nas derivações inferiores e V6. Positiva em V1.

Adenosina/Massagem seio carotídeo expõe Flutter.

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16
Q

Abordagem ao doente com Flutter Auricular?

A

Doente AGUDO:
- Controlo FC ou Cardioversão
1) B-bloqueante +- BCC
2) Adenosina
70% recorrência com anti-arrítmicos.
Se descompensação por pericardite pós-cirurgia ou descompensação pulmonar - tratamento 1 mês.
Sem causa aguda - tratamento a longo prazo.

TRATAMENTO A LONGO PRAZO:

1) Ablação por catéter (do istmum tricúspide) - 90% sucesso.
2) Propanolol, Amiodarona, Sotalol (reservado a doentes que não aguentem procedimentos invasivos).

17
Q

Taquicárdia SV Paroxística - sintomas

A
Palpitações recorrentes, com início e fim súbitos
Dispneia
Tonturas
Dor torácica (anginosa), com infra ST
Síncope/Lipotímia
18
Q

Forma mais comum de Taquicárdia SV Paroxística

19
Q

Diagnóstico diferencial entre TRNAV e TRAV

A

Na TRNAV as ondas Ondas P podem estar inseridas no QRS.

20
Q

V/F

Na TRNAV o intervalo RP

A

Verdadeiro.

Na TRNAV típica e TRAV, o RP é curto, porque a via rápida é retrógrada.

21
Q

Tratamento agudo da TRNAV

A

Manobras vagais ou adenosina ev (muito eficaz)

22
Q

Tratamento crónico da TRNAV

A

1) Ablação por catéter da via lenta (taxa sucesso >90%)
2) B-bloqueantes ou BCC
3) AA Ic ou III

23
Q

Diagnóstico diferencial entre TRNAV e Taquicardia Juncional

A

Taquicardia juncional pode ter origem após ablação por catéter da via lenta na TRNAV.
Onda P está dissociada do QRS (dissociação AV) na Taquicardia Juncional, ao contrário da TRNAV.

24
Q

V/F

A taquicardia por via acessória + comum é ortodrómica.

A

Verdadeiro.

É anterógrada via NAV, retrógrada via acessória.

25
Padrão Wolff-Parkinson-White
PR curto + Onda delta + QRS longo | Condução anterógrada pela via acessória.
26
V/F | Os doentes que apresentem padrão WPW necessitam de tratamento agudo.
Falso. Apenas os doentes sintomáticos necessitam de tratamento. O padrão WPW geralmente cessa espontaneamente ou com exercício e regressa a ritmo sinusal.
27
MCDT num doente com padrão WPW
Para calcular o risco de morte súbita: 1) Ecocardiograma 2) Estudo eletrofisiológico
28
Tratamento dos doentes com Síndrome WPW
Tratamento AGUDO: 1) Procainamida, Ibutilide, Amiodarona ev 2) Cardioversão elétrica, se instabilidade hemodinâmica Tratamento CRÓNICO sintomático: 1) Ablação por catéter (95% sucesso)
29
Fármacos CI no Síndrome WPW
B-bloqueantes BCC Digoxina - Não devem ser usados por risco de morte súbita.
30
V/F | A ablação por catéter não deve ser efetuado no Síncrome WPW se assintomático
Verdadeiro.
31
Fármacos que prolongam QT
``` Classe Ia (Disopiramida, Quinidina, Procainamida) Classe III (Amiodarona) ```
32
Fármacos que encurtam QT
``` Digoxina Classe Ib (Lidocaína, Mexiletina) ```
33
Fármacos que aumentam QRS
``` Classe Ia (Disopiramida, Quinidina, Procainamida) Classe Ic (Flecainida, Propafenona) ```
34
Anti-arrítmicos Classe III
``` A Dangerous Dog Is Scary Amiodarona Dronedarona Dofetilide Ibutilide Sotalol ```
35
Efeitos adversos Amiodarona
Fibrose Pulmonar Hipertiroidismo Neuropatia Óptica Hepatotoxicidade É descontinuida em 20% dos doentes.