347 - Doenças Do Esofago Flashcards

1
Q

Sintoma esofágico mais comum?

A

Pirose

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Q

Causa de dor torácica de origem esofágica mais comum?

A

Doença do refluxo gastroesofagico

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3
Q

Quais os sintomas esofágicos major?

A
  • Pirose
  • Regurgitação
  • Dor torácica
  • Disfagia e Odinofagia
  • Sensação de globus

Sialorreia não é major!

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4
Q

Qual é a principal causa de dor torácica de etiologia esofágica?

A

Refluxo GE

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5
Q

A localização da obstrução esofágica dada pelo doente é precisa.

Verdadeiro ou falso?

A

Falso

Altamente imprecisa
30% das obstruções distais são percebidas como disfagia cervical

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6
Q

Quais as causas mais comuns de odinofagia?

A
  • Esofagite infecciosa

- Esofagite associada a fármacos

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7
Q

Quando odinofagia ocorre com DRGE sugere que úlcera esofágica ou erosão profunda.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

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8
Q

A sensação de globus alivia frequentemente com que manobra?

A

Deglutição

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9
Q

A sensação de globus é frequentemente atribuível a que doença?

A

DRGE

POC, ansiedade.

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10
Q

A sialorreia é um sintoma comum.

Verdadeiro ou falso?

A

Falso

NÃO é sintoma comum

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11
Q

Qual é o teste mais útil para avaliar o TGI proximal?

A

EDA

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12
Q

A sensibilidade da radiografia baritada para a deteção de estenoses esofágicas é superior à Endoscopia.

Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

Principalmente quando o exame é realizado com pão embebido em bário ou com comprimido de bário de 13 mm.

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13
Q

A radiografia baritada fornece uma avaliação da função e da morfologia esofágica que pode ser indetectável na endoscopia.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

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14
Q

Quais as patologias em que o exame radiográfico é melhor que EDA?

A
  • Patologia hipofaríngea
  • Distúrbios do músculo cricofaríngeo

Particularmente com sequências rápidas ou videofluoroscopia

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15
Q

Qual a principal desvantagem da radiografia baritada?

A

Raramente exclui a necessidade de realizar Endoscopia

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16
Q

A radiografia complementa a EDA em que situações?

A
  • Fístula traqueo-esofágica
  • Anatomia alterada após cirurgia
  • Compressão esofágica extrínseca
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17
Q

A manometria é usada para diagnóstico de que patologias?

A
  • Doenças da motilidade

- Avaliar a integridade do peristaltismo antes da cirurgia anti-refluxo

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18
Q

A DRGE é frequentemente diagnosticada na ausência de esofagite endoscópica.
Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

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19
Q

Os resultados da pHmetria 24h são expressos em percentagem do dia com pH inferior a 4. Qual o valor indicativo de DRGE?

A

Acima de 5%

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20
Q

Em que situações é útil o teste de refluxo?

A
  • Sintomas atípicos

- Resposta inexplicavelmente má ao tratamento

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21
Q

Qual é o tipo de hérnia do hiato mais comum?

A

Tipo I

Corresponde a pelo menos 95% do total

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22
Q

A hérnia do hiato tipo I aumenta a propensão de DRGE.

Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

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23
Q

O que caracteriza as hérnias do hiato tipo II, III e IV?

A

Herniação para o mediastino inclui uma estrutura visceral que não o cárdia. (hérnias para-esofágicas)

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24
Q

Qual a estutura que mais comummente faz parte da hérnia no tipo IV?

A

Cólon

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25
Q

Nas hernias tipo II e III há herniação do fundo gástrico.

Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

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26
Q

Quais as complicações das hérnias tipo II e III?

A
  • Inversão completa do estômago
  • Vólvulo gástrico
  • Estrangulamento do estômago
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27
Q

Qual a diferença entre hérnia tipo II e tipo III?

A

Hérnia tipo II - JGE permanece fixa

Hérnia tipo III - Combinação de hérnia deslizante e paraesofágica

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28
Q

O anel B é demonstrável em __-__% da população e geralmente é assintomático

A

10-15%

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29
Q

O anel B situa-se na ______

A

Junção mucosa escamocolunar

Esófago INFERIOR

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30
Q

Os doentes com anel de Schatzki têm tipicamente mais de __ anos

A

mais de 40 anos

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31
Q

Quando o diâmetro luminal é inferior a __ mm, os anéis distais estão geralmente associados a ____________, normalmente denominado Anel de Schatzki

A

Inferior a 13mm; Disfagia episódica para sólidos

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32
Q

Qual a terapêutica para aneis sintomáticos?

A

São facilmente tratados por dilatação

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33
Q

Membranas esofágicas cervicais assintomáticas são demonstráveis em cerca de __% da população e geralmente têm origem na ___________ do esófago

A

10%; na porção anterior do esófago e SUPERIOR (diferente dos anéis que são inferiores)

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34
Q

O que é a Síndrome de Plummer-Vinson?

A

Mulheres meia idade + Anemia ferropénica + Membrana esofágica proximal sintomática

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35
Q

Qual a causa do divertículo de Zenker? Onde ocorre?

A

Obstrução pelo músculo cricofaríngeo estenosado.

Ocorre mais frequentemente no triângulo de Killian (PROXIMAL ao cricofaríngeo)

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36
Q

Divertículos epifrénicos estão geralmente associados a acalásia ou estenose esofágica distal.
V/F?

A

Verdadeiro

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37
Q

Sintomas atribuíveis aos divertículos tendem a correlacionar-se melhor com o tamanho do divertículo do que com a doença esofágica subjacente.
V/F?

A

Falso
Sintomas atribuíveis aos divertículos tendem a correlacionar-se melhor com a doença esofágica subjacente do que com o tamanho do divertículo.

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38
Q

Qual é a causa que classicamente causa um divertículo mesoesofágico de tração?

A

Tuberculose - origina um divertículo verdadeiro

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39
Q

A diverticulose esofágica intramural difusa é uma entidade rara. Está associada a que patologias?

A
  • Candidíase esofágica

- Estenoses esofágicas proximais

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40
Q

O cancro do esófago é __ vezes menos comum que o CCR.

A

10 vezes menos comum

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41
Q

Qual é o tipo histológico dominante de cancro do esófago?

A

Adenocarcinoma

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42
Q

Epidemiologia do cancro do esófago

A

Carcinoma de células escamosas - Homens raça negra; ++ proximal
ADC - Homens caucasianos; ++ distal

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43
Q

A rouquidão ocorre por por lesão do laríngeo recorrente esquerdo nos tumores do esófago distal.
V/F?

A

Falso

A rouquidão pode ser um sintoma por lesão do laríngeo recorrente esquerdo nos tumores do esófago MÉDIO

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44
Q

Quando detectado como uma pequena lesão, o cancro do esófago tem uma boa sobrevida.
V/F?

A

Falso

Mesmo quando detectado como uma pequena lesão, o cancro do esófago tem uma má sobrevida.

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45
Q

Os tumores esofágicos benignos são comuns.

V/F?

A

Falso

São incomuns e só devem ser removidos quando sintomáticos

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46
Q

Qual é a anomalia congénita mais comum do esófago?

A

Atrésia do esófago - 1/5000 nascimentos

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47
Q

A atrésia esofágica é geralmente reconhecida e corrigida nas primeiras semanas de vida.
V/F?

A

Falso

Nos primeiros dias de vida

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48
Q

O que é a disfagia lusoria?

A

Disfagia por compressão extrínseca por uma artéria subclávia direita aberrante que passa posteriormente ao esófago

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49
Q

O que é a mucosa gástrica heterotópica?

A

Foco de epitélio gástrico no esófago proximal cervical. Prevalência 4,5%;
Maioria é assintomático
Maioria contém epitélio tipo fundo gástrico

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50
Q

Doenças que afectam a faringe e o esófago proximal são quase sempre doenças neuromusculares com atingimento sistémico.
V/F?

A

Verdadeiro

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51
Q

A acalásia é uma doença _______, geralmente apresenta-se entre os __-__ anos e é causada por ___________

A

A acalásia é uma doença RARA, geralmente apresenta-se entre os 25-60 anos e é causada pela perda de células ganglionares do plexo mioentérico do esófago.

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52
Q

A acalásia envolve que tipo de neurónios?

A
  • Neurónios ganglionares excitatórios (colinérgico)

- Neurónios ganglionares inibitórios (Oxido nítrico)

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53
Q

Qual a consequência da ausência da actividade dos neurónios inibitórios na acalásia?

A
  • Comprometimento do relaxamento do EEI com a deglutição
  • Ausência de peristaltismo
    (São os critérios de diagnóstico na manometria)
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54
Q

Na acalásia, a degeneração de células ganglionares é um processo auto-imune atríbuído a infecção latente por HSV-1 e susceptibilidade genética.
V/F?

A

Verdadeiro

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55
Q

A acalásia de longa duração é caracterizada por?

A
  • Progressiva dilatação e deformação sigmoide do esófago

- Hipertrofia do EEI

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56
Q

Como é a disfagia na acalásia?

A

Maioria dos doentes com disfagia para sólidos e líquidos

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57
Q

Na acalásia, a dor torácica é frequente numa fase tardia da doença.
V/F?

A

Falso

A dor torácica é frequente numa fase PRECOCE da acalásia

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58
Q

O tratamento da acalásia é menos eficaz no alívio da dor torácica do que no alívio da disfagia ou regurgitação.
V/F?

A

Verdadeiro

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59
Q

A pseudoacalásia é responsável por até __% dos casos suspeitos de acalásia

A

até 5%

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60
Q

Qual a etiologia da pseudoacalásia?

A
  • Infiltração tumoraç (++ fundo gástrico ou esófago distal)

- Sindrome paraneoplásico com anticorpos anti-neuronais (RARAMENTE)

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61
Q

A endoscopia é necessária na avaliação da acalásia

V/F?

A

Verdadeiro

Objectivo: Excluir pseudoacalásia

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62
Q

Qual é o teste de diagnóstico mais sensível na acalásia?

A

Manometria - identifica doença precoce ANTES de haver dilatação do esófago e retenção de alimentos

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63
Q

Não há forma de prevenir ou reverter a acalásia e o peristaltismo dificilmente é recuperado.
V/F?

A

Verdadeiro

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64
Q

Na acalásia, a injeção de toxina botulinica no EEI melhora a disfagia em __% pelo menos durante __ meses

A

66% pelo menos durante 6 meses

65
Q

As únicas terapêuticas duradouras na acalásia são a dilatação pneumática com balão e miotomia de Heller.
V/F?

A

Verdadeiro

Miotomia de Heller +++ frequentemente

66
Q

Qual a principal complicação da dilatação pneumática por balão na acalásia?

A

Perfuração - 0,5-5% dos casos

67
Q

A taxa de resposta é equivalente para dilatação pneumática e miotomia de heller laparoscópica após 2 anos de follow-up.
V/F?

A

Verdadeiro

68
Q

Num doente com acalásia não tratada/inadequadamente tratada, a dilatação esofágica predispõe a esofagite de estase. Qual é consequência?

A

Carcinoma de células escamosas do esófago, aparece após ANOS de acalásia.
Risco global de carcinoma de células escamosas é 17x superior à população geral.

69
Q

A Espasmo esofágico difuso manifesta-se por contracções esofágicas anormais com relaxamento normal do EEI com a deglutição.
V/F?

A

Verdadeiro

Condiciona episódios de disfagia e dor torácica

70
Q

O aparecimento radiográfico de contrações terciárias ou aparência do “esófago em saca-rolhas” é, em muitos casos, indicativo de Acalásia.
V/F?

A

Verdadeiro

Podem também ser sugestivos de EED

71
Q

No EED, o espasmo é definido como ocorrência de contracções no esófago distal com grande latência relativa ao tempo de contracção faríngea.
V/F?

A

Falso
No EED, o espasmo é definido como ocorrência de contracções no esófago distal com PEQUENA latência relativa ao tempo de contracção faríngea.

72
Q

Só após exclusão de esofagite péptica ou infecciosa é que se deve pesquisar EED.
V/F?

A

Verdadeiro

Primeiro - exclusão das causas mais comuns

73
Q

Qual o único fármaco que demonstrou eficácia no EED?

A

Ansiolítico

74
Q

Quais as diferenças entre o Esófago em quebra-nozes e o EED?

A

Esófago em quebra-nozes - tempo de latência normal

EED - tempo de latência curta

75
Q

Qual é a prevalência de DRGE nos EUA?

A

15% que reportam pirose crónica

76
Q

A incidência do ADC esofágico aumento __ a __ vezes nos últimos 20 anos

A

2 a 6 vezes

77
Q

A maioria dos doentes com DRGE têm esofagite.

V/F?

A

Falso

Uma minoria de casos DRGE têm esofagite

78
Q

Na DRGE, a esofagite resulta de refluxo em excesso e de ____________, que frequentemente acompanha o refluxo.

A

Diminuição do clearance do suco gástrico (por diminuição do peristaltismo e da produção de saliva)

79
Q

O relaxamento transitório do EEI é responsável por cerca de __% do refluxo em individuos normais e em individuos com DRGE sem hérnia do hiato.

A

90%

80
Q

Quais os mecanismos dominantes de incompetência da JEG na DRGE?

A
  • Relaxamento transitório do EEI
  • Hipotensão EEI
  • Distorção anatómica da JEG (hérnia hiato)
81
Q

Quais os factores que exacerbam o refluxo independentemente do mecanismo subjacente?

A
  • Obesidade abdominal
  • Gravidez
  • Estados de hipersecreção gástrica
  • Atraso no esvaziamento gástrico
  • Disrupção do peristaltismo esofágico
  • Gulodice (“Gluttony”)
82
Q

A hipersecreção gástrica geralmente é um factor dominante no desenvolvimento de esofagite.
V/F?

A

Falso
A hipersecreção gástrica NÃO É, geralmente, um factor dominante no desenvolvimento de esofagite.
Excepção: Sindrome Z-E - esofagite grave em 50%

83
Q

Relativamente à DRGE, a gastrite crónica induzida por H. pylori pode ser protectora.
V/F?

A

Verdadeiro

Ao induzir gastrite atrófica com concomitante hipoacidez

84
Q

A bilis persiste no fluido refluído apesar e medicação com supressores de ácidos.
V/F?

A

Verdadeiro

Pode atravessar a membrana celular e causar lesão celular grave num ambiente fracamente ácido

85
Q

A bílis tem sido invocada como um cofactor na patogénese da metaplasia de Barrett e ADC.
V/F?

A

Verdadeiro

86
Q

A DRGE é a principal causa de dor torácica de etiologia esofágica.
V/F?

A

Verdadeiro

87
Q

Quais os sintomas típicos de DRGE?

A

Pirose e Regurgitação

88
Q

Quais os sintomas extra-esofágicos relacionados com DRGE?

A
  • Tosse crónica
  • Laringite
  • Asma
  • Erosões dentárias
89
Q

A esofagite e a estenose péptica como consequência da DRGE são cada vez mais raras.
V/F?

A

Verdadeiro

90
Q

A consequência histológica mais grave da DRGE, a metaplasia de Barret com o risco de ADC do esófago tem vindo a diminuir com os potentes inibidores da secreção ácida.
V/F?

A

Falso

Incidência de Metaplasia de Barrett e ADC tem AUMENTADO

91
Q

O risco de desenvolvimento de cancro na Metaplasia de Barrett é __-__%/ano

A

0,1-0,3%/ano

92
Q

Qual o grupo populacional em maior risco de desenvolver cancro como consequência da metaplasia de Barrett?

A

Homens caucasianos Obesos - 6ª década de vida

93
Q

O rastreio endoscópico de ADC é uma prática comum sem utilidade estabelecida.
V/F?

A

Verdadeiro

94
Q

Terapêutica anti-secretora agressiva ou cirurgia anti-refluxo sem evidência de regressão do esófago de Barrett ou prevenção do ADC.
V/F?

A

Verdadeiro

95
Q

Qual o gold standard para o tratamento de displasia de alto grau?

A

Esofagectomia (taxa de mortalidade de 3-10%)

96
Q

Qual a medida mais difusamente recomendada aos doentes com DRGE?

A

Perda de peso

Forte associação entre IMC e DRGE

97
Q

Quais os efeitos dos inibidores da secreção ácida?

A
  • Melhoram sintomas de refluxo
  • Permite cura da esofagite
    (Não diminuem o refluxo!)
98
Q

Não há diferenças significativas entre IBP e só existe ganho modesto com o aumento da dose.
V/F?

A

Verdadeiro

99
Q

A frequência e gravidade da pirose correlacionam-se com a presença ou gravidade da esofagite.
V/F?

A

Falso

Paradoxalmente, a frequência e gravidade da pirose correlacionam-se MAL com a presença ou gravidade de esofagite

100
Q

Os sintomas de refluxo tendem a ser crónicos, independentemente da esofagite.
V/F?

A

Verdadeiro

101
Q

Quais os efeitos adversos de IBP?

A

Geralmente são mínimos:

  • Diminuição absorção da vit B12 e Fe2+
  • Maior susceptibilidade a infeções entéricas (particularmente colite por Clostridium)
102
Q

A fundoplicatura de Nissen laparoscópica tem maior evidência de eficácia no tratamento da esofagite.
V/F?

A

Verdadeiro

Como os IBP’s

103
Q

A prevalência da Esofagite eosinofílica é de cerca __-__/10.000, com prediminio em homens caucasianos

A

4-6/10.000

104
Q

Como é feito o diagnóstico de esofagite eosinofílica?

A

Sintomas esofágicos típicos + Biópsia esofágica com inflamação eosinofílica do epitélio escamoso

105
Q

Causas secundárias de Eosinofilia esofágica?

A
  • DRGE
  • Hipersensibilidade a fármacos
  • Doenças tec. conjuntivo
  • Síndrome hipereosinofílico
  • Infeções
106
Q

Factores alimentares têm um papel importante tanto na patogénese como no tratamento da EE.
V/F?

A

Verdadeiro

Evidência actual sugere que EE é um disturbio imunológico

107
Q

A eosinofagite eosinofílica deve ser fortemente considerada em crianças ou adultos com ?

A

Disfagia e impactação alimentar

108
Q

Um maior tempo de doença sem tratamento relaciona-se com maior risco de estenose.
V/F?

A

Verdadeiro

109
Q

Existe eosinofilia periférica até __% dos casos dos doentes com esofagite eosinofílica.

A

até 50%

110
Q

Uma minoria de doentes com esofagite eosinofílica tem história atópica de alergia alimentar, asma, eczema ou rinite alérgica.
V/F?

A

Falso

Maioria dos doentes tem história atópica

111
Q

Quais os sintomas de esofagite eosinofílica em crianças pré-adolescentes?

A
  • Dor torácica/abdominal
  • Náuseas
  • Vómitos
  • Aversão à comida
112
Q

O que faz a confirmação histológica de esofagite eosinofílica?

A

Eosinofilia da mucosa esofágica com pelo menos 15 eosinófilos/campo

113
Q

Quais as complicações de esofagite eosinofílica?

A
  • Estenose esofágica
  • Esófago de calibre estreitado
  • Impactação alimentar
  • Perfuração esofágica
114
Q

Esofagite eosinofílica com resposta ao IBP, caracterizada por eliminação da eosinofilia mucosa, ocorre em __-__% dos casos de suspeita de EE.

A

30-50% dos casos

115
Q

Os testes alérgicos (Prick + Atopy patch testing) têm sido eficazes na identificação de alimentos que geram uma resposta inflamatória em crianças com EE.
V/F?

A

Verdadeiro

116
Q

Na EE caracteristicamente a parede esofágica é _______ (consistência)

A

parede esofágica rígida

117
Q

Os corticóides tópicos per os são altamente eficazes na EE.

V/F?

A

Verdadeiro

Recorrência da doença é comum após terminar o tratamento

118
Q

Quais os patogéneos mais comuns de esofagite infecciosa em não imunodeprimidos?

A

Patologia rara

  • Candida albicans
  • Herpes simplex
119
Q

Em doentes com SIDA, a esofagite infecciosa é mais comum à medida que a contagem de CD4+ diminui.
V/F?

A

Verdadeiro
Raro com contagens CD4 acima de 200
Comum com CD4 inferiores a 100

120
Q

Qual o sintoma característico da esofagite infecciosa?

A

Odinofagia (independentemente da etiologia)

121
Q

A odinofagia é um sintoma incomum na esofagite de refluxo.

V/F?

A

Verdadeiro

A sua presença deve levar sempre a suspeitar de outro diagnóstico

122
Q

A esofagite por candida pode ocorrer no contexto de estase esofágica secundária a distúrbios da motilidade ou divertículos.
V/F?

A

Verdadeiro

123
Q

Qual o teste de diagnóstico mais útil a esofagite por candida?

A

EDA com biópsia

124
Q

Frequentemente a esofagite por candida é complicada por hemorragia, perfuração, estenose ou invasão sistémica.
V/F?

A

Falso

RARAMENTE

125
Q

A infecção por HSV é limitada ao epitélio escamoso do esófago.
V/F?

A

Verdadeiro

126
Q

Qual as características da biópsia de um doente com esofagite herpética?

A
  • Núcleos em vidro despolido
  • Corpos de inclusão eosinofílicos Cowdry tipo A
  • Células gigantes
127
Q

A esofagite herpética em doentes imunocompetentes é geralmente auto-limitada.
V/F?

A

Verdadeiro

1-2 semanas

128
Q

Qual o local onde se deve fazer biópsia na esofagite por CMV? Qual o achado patognomónico?

A

Biópsia na base das úlceras (maior capacidade diagnóstica).

Achado patognomónico - Grandes inclusões citoplasmáticas ou nucleares

129
Q

Na esofagite por CMV existem úlceras serpiginosas particularmente no esófago proximal.
V/F?

A

Falso

+++Esófago distal

130
Q

Quais as principais causas de perfuração esofágica?

A
  • Instrumentação

- Trauma do esófago

131
Q

Quais os locais onde tipicamente ocorre perfuração esofágica?

A
  • Hipofaringe

- JGE

132
Q

Esofagite corrosive e neoplasias são causas raras de ruptura do esófago.
V/F?

A

Verdadeiro

133
Q

Como é confirmada a perfuração do esófago?

A

Rx com contraste

134
Q

Na laceração de Mallory-Weiss, geralmente a hemorragia tende a ser auto-limitada.
V/F?

A

Verdadeiro

135
Q

Radiação acima de 5000 cGy está associada a aumento de estenose esofágica.
V/F?

A

Verdadeiro

136
Q

Qual a causa mais comum de esofagite corrosiva?

A

Ingestão de bases

137
Q

Na esofagite corrosiva, a ausência de lesão oral exclui lesão esofágica.
V/F?

A

Falso

A ausência de lesão oral NÃO EXCLUI lesão esofágica

138
Q

Na esofagite corrosiva, os corticóides melhoram o prognóstico.
V/F?

A

Falso

NÃO melhoram o prognóstico. Não estão recomendados!

139
Q

Qual a localização mais comum de Esofagite associada a comprimidos?

A

Esófago médio (junto à crossa aorta ou carina)

140
Q

Quais os sintomas típicos da esofagite associada a comprimidos?

A

Dor torácica de início súbito e odinofagia

141
Q

Na maioria dos casos de esofagite por comprimidos com história clinica tipica não há necessidade de testes de diagnóstico.
V/F?

A

Verdadeiro

142
Q

Nos doentes com impactação alimentar no esófago deve ser encorajado o uso de enzimas que degradam a carne para faciliar a passagem.
V/F?

A

Falso

Desencorajados devido ao risco potencial de lesão do esófago

143
Q

O que caracteriza a esclerodermia do esófago?

A

EEI hipotenso e ausência de peristaltismo

144
Q

QUal a manifestação histopatológica do esófago secundária a esclerodermia?

A

Destruição da muscular própria do esófago com deposição de colagénio e fibrose

145
Q

De que maneira é possível aumentar a sensibilidade do teste de refluxo?

A

Adicionando a monitorização da impedância intra-luminal à monitorização do pH, podendo-se assim detectar eventos de refluxo independentemente de estes serem ou não ácidos.

146
Q

V ou F

A incidência das hérnias de deslizamento aumenta com a idade

A

V

147
Q

Quais são os factores associados com o aumento da hérnia de deslizamento?

A

Aumento da pressão intra-abdominal, deglutição e respiração.

148
Q

V ou F

Os indivíduos com hérnia de deslizamento têm uma maior propensão para a DRGE

A

V

149
Q

Quais são as complicações tardias da atrésia esofágica?

A

Disfagia provocada por estenoses ao nível das anastomoses ou ausência de peristaltismo.

Refluxo, que pode ser grave.

150
Q

Pensa-se que a mucosa gástrica heterotópica resulta de que?

A

De uma substituição incompleta do epitélio colunar embriologico pelo epitélio escamoso.

151
Q

V ou F

Os patches de mucosa gástrica heterotópica não produzem ácido gástrico.

A

F

Podem produzir ácido, já que contêm células parietais.

152
Q

Quais as principais vantagens de miotomia esofágica per os comparando com a laparoscopica?

A
  • evita alteração cirúrgica do hiato diafragmatico

- recuperação mais rápida

153
Q

Podem existir achados manometricos de significado incerto, com alterações minor que são insuficientes para fazer um diagnóstico de acalásia ou EED. Nesses doentes o que é comum encontrarmos? (Sintomas/patologias concomitantes)

A

Comum:

  • refluxo
  • patologia psiquiátrica, principalmente ansiedade e depressão

Mais de 50% têm:

  • baixo limiar à dor visceral
  • sintomas de intestino irritável
154
Q

Diagnóstico diferencial de DRGE:

A
. Esofagite infecciosa
. Esofagite por comprimidos
. Esofagite eosinofilica
. Doença ulcerosa peptica
. Doença da motilidade esofágica
. Dispepsia
. Cólica biliar
. Doença arterial coronária 

(ou seja: 3 esofagite, 3 Ds, 2 miscelânea)

155
Q

Efeitos deletéricos da fundoplicatura Nissen laparoscópica:

A
  • morbilidade e mortalidade cirúrgica
  • necessidade de nova intervenção
  • disfagia pós-operatória
  • incapacidade de eructar
  • maior: distensão abdominal, flatulência, sintomas intestinais
156
Q

Em que sexo é mais prevalente a esofagite eosinofílica?

A

Masculino

157
Q

V ou F

A terapêutica endoscópica com radiofrequência é uma alternativa válida para o tratamento da metaplasia de Barrett de algo grau

A

V

Actualmente parece ser a melhor terapêutica no tratamento da displasia de alto grau

158
Q

V ou F

A miomectomia de Heller conjuntamente com um procedimento antirefluxo tem resultados desapontantes na acalásia

A

F

Tem resultados bons ou excelentes em 62-100% dos casos

159
Q

V ou F

A terapêutica farmacológica é ineficaz para a acalásia

A

V