Algas e Briófitas Flashcards

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Q

ALGAS

As algas são seres protistas, eucariontes e autotróficos fotossintetizantes.
Elas são fundamentais para a manutenção da vida na Terra porque liberam grande quantidade de oxigênio para a atmosfera.

Além disso, são consideradas como os principais seres produtores dos ambientes aquáticos.

Características
As algas são seres eucariontes, fotossintetizantes, clorofiladas, unicelulares ou pluricelulares.
Elas podem viver em ambientes terrestres úmidos e aquáticos de água doce ou salgada.
Apesar de algumas delas se parecerem com plantas, as algas não apresentam folhas, caules ou raízes. Assim, elas são organismos bem mais simples do que as plantas.

Reprodução
As algas podem se reproduzir de forma assexuada e sexuada.
A reprodução assexuada pode ocorrer das seguintes formas:
Divisão binária, em algas unicelulares;
Fragmentação, em algas filamentosas.
Existem ainda algumas algas multicelulares que produzem células flageladas, os zoósporos, as quais se reproduzem por zoosporia.
Porém, a maioria das algas se reproduz de modo sexuado por fusão celular, conjugação e alternância de gerações.
Tipos de algas
As algas dividem-se em grupos, de acordo com o pigmento que possuem. Os principais filos das algas são:

Filo Chrysophyta
Algas douradas
O filo Chrysophyta compreende as algas douradas ou crisofíceas e as diatomáceas, as quais habitam ambientes de água doce ou salgada.
O grupo abrange aproximadamente 500 espécies que podem ser unicelulares ou multicelulares, algumas podem formar colônias.

Filo Dinophyta
Os dinoflagelados são algas unicelulares
O filo Dinophyta abrange os dinoflagelados, algas unicelulares dotadas de dois flagelos.
A maior parte dessas algas são de ambiente marinho e apenas poucas espécies vivem em água doce.

As algas dinoflageladas são responsáveis pela maré vermelha, um fenômeno natural que ocorre nos mares e ambientes de água doce.

Filo Euglenophyta
As euglenófitas são exclusivamente unicelulares
O filo Euglenophyta é composto por algas unicelulares, autotróficas ou heterotróficas e que apresentam dois flagelos. Nesse grupo existem cerca de 900 espécies.
As euglenófitas ocorrem em ambiente de água doce e rico em matéria orgânica. Poucas espécies habitam o ambiente marinho.
Filo Chlorophyta

Algas verdes
O filo Chlorophyta abrange as algas verdes ou clorofíceas, encontradas em ambiente terrestre úmido ou aquático.
Esse é o grupo de algas mais diversificado, com cerca de 17000 espécies, predominantemente de água doce.

Filo Phaeophyta
Algas pardas encontradas na praia
O filo Phaeophyta compreende as algas pardas ou feofíceas, abundantes no Brasil.
Elas ocorrem em maior parte no ambiente marinho e todas são multicelulares. As algas pardas podem atingir até 60 cm de comprimento e são chamadas de kelp.
Filo Rhodophyta

Algas vermelhas
O filo Rhodophyta abrange as algas vermelhas ou rodofíceas. Elas são predominantemente marinhas e multicelulares.
A principal diferença desse grupo com as demais algas multicelulares é que as algas vermelhas não apresentam células flageladas.
Fitoplâncton

O fitoplâncton abrange as algas microscópicas fotossintetizantes e unicelulares que habitam os ecossistemas aquáticos.
Ele representa a base da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos, sendo encontrado “flutuando” em águas abertas.
Os grupos mais abundantes e representativos no fitoplâncton são as algas dinoflageladas e as diatomáceas.

A

BRIÓFITAS

As briófitas são pequenas plantas avasculares que vivem geralmente em ambientes úmidos, formando “tapetes verdes” sobre pedras e troncos de árvores ou nos barrancos. Os musgos e hepáticas (veja figuras a seguir: hepática em detalhe em cima e musgos formando um ) são as mais conhecidas desse grupo de plantas que, assim como as pteridófitas, não possuem sementes.

Hepática em detalhe
Briófitas
"Tapete verde" de musgos.
Leia também sobre o Reino Vegetal.
Características Importantes
São plantas avasculares porque não possuem tecidos condutores de seiva (xilema e floema), sendo as substâncias distribuídas pelo corpo de célula a célula;

O eixo principal do corpo é chamado cauloide, com estruturas finas como lâminas, os filoides, que se assemelham às folhas. Há também estruturas que servem de fixação ao solo, os rizoides que não absorvem substâncias do solo como as raízes;

Nas briófitas ocorre alternância de gerações: há uma fase gametofítica​ (forma gametas) que é haploide e mais desenvolvida, e uma esporofítica (forma esporos)​ que é diploide e mais curta. A esporofítica cresce sobre a gametofítica e depende dela;
A reprodução pode ser assexuada ou sexuada, a maioria das briófitas é dioica, ou seja, há plantas femininas e masculinas, mas pode haver espécies monoicas, isto é, hermafroditas.

É preciso que haja água para que aconteça a reprodução, o que acontece durante uma chuva ou quando caem respingos de água sobre uma pedra;

Habitam preferencialmente ambientes terrestres úmidos, mas há espécies que suportam condições extremas de temperatura: tanto elevadas em plantas expostas ao sol, como baixas temperaturas em regiões do Ártico, formando a tundra;

Geralmente são de pequeno porte com cerca de 5 cm de altura, mas algumas espécies podem chegar a 40 cm.
Conheça também as pteridófitas.

Briófitas
Tundra na região ártica da Escandinávia durante o verão.
Reprodução Assexuada e Sexuada
A reprodução assexuada nas briófitas varia de acordo com a espécie, algumas são capazes de gerar novos indivíduos a partir de partes do corpo, ou seja, por fragmentação; outras produzem propágulos, estruturas especializadas que se formam dentro dos conceptáculos, que são pequenas taças. Os propágulos se separam dos conceptáculos e são levados pela água para outros lugares originando um novo ser.

Briófitas
Foto do gametófito ou talo de hepática com os conceptáculos, dentro dos quais se formam os propágulos que originarão uma nova planta de forma assexuada.

Na reprodução sexuada, a estrutura reprodutora masculina é chamada anterídio(tem forma de bolsa com células que originam os gametas anterozoides e a feminina é arquegônio (tem forma de um vaso comprido, com um canal preenchido de líquido, e no fundo está o gameta oosfera.
Ciclo de Vida de um Musgo

Briófitas
Esquema do ciclo de vida de um musgo, com reprodução sexuada.
Nas condições em que haja água, os anterídios se abrem e liberam os anterozoides, que são levados até as extremidades dos musgos femininos e nadam até o interior dos arquegônios, onde se encontram com as oosferas. Acontece a fecundação e forma-se um zigoto diploide, que passa por diversas mitoses para multiplicar suas células e originar o embrião. Continua o desenvolvimento do embrião (diploide), é formado o esporófito na extremidade das plantas.

Esporófitos das plantas
Briófitas
Detalhe em aumento da haste de um esporófito e do esporângio.
O esporófito possui uma haste chamada seta e na ponta uma cápsula, o esporângio. Dentro do esporângio se localizam os esporócitos (diploides), isto é, as células-mãe que se dividem por meiose originando células haploides, os esporos. Assim que os esporos estiverem maduros serão liberados no ambiente e levados pelo ar até encontrarem condições de germinar. Após isso originarão uma estrutura filamentosa e ramificada, a partir da qual serão formados os novos gametófitos e recomeça o ciclo.

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