HAS Flashcards
Como é o diagnóstico de HAS?
Olhar no resumo (aquela tabela de primeira visita).
Classifique a PA do paciente de acordo com a medição casual ou no consultório.
- Normal: PAS < ou = 120 / PAD < ou = a 80
- Pré-hipertensão: PAS 121-139 / PAD 81/89
- HAS 1: PAS 140-159 / PAD 90-99
- HAS 2: PAS 160-179 / PAD 100-109
- HAS 3: PAS ≥ 180 / PAD ≥ 110
Quais são os exames de rotina para o paciente hipertenso (8)?
- Análise urina;
- Potássio plasmático;
- Glicemia em jejum e HbA1c;
- Ritmo de filtração glomerular estimado;
- Creatinina plasmática;
- Colesterol total, HDL e TG;
- Ácido úrico plasmático;
- ECG convencional.
Estratifique o risco do paciente hipertenso.
Olhar tabela do resumo (aquela colorida).
Quando o tratamento medicamentoso está indicado para pacientes com HAS 1?
- Pacientes com risco cardiovascular baixo e moderado, quando as medidas não farmacológicas não surtirem efeito após um período inicial de 90 dias;
- Para pacientes com alto risco, as medicações devem ser introduzidas de imediato.
Quando o tratamento medicamentoso está indicado para pacientes com HAS 2 e 3?
Início imediato para pacientes com qualquer risco cardiovascular.
Qual é o tratamento para pacientes pré-hipertensos?
Tratamento farmacológico se necessário ao levar em conta o risco cardiovascular e/ou presença de doença cardiovascular.
Como se apresenta um paciente com RCV muito alto (2)?
- Doença aterosclerótica significativa (com ou sem eventos clínicos);
- Obstrução ≥ 50% em qualquer território arterial.
Como se apresenta um paciente com RCV alto (5)?
- Aterosclerose subclínica (USG de carótidas, ITB < 0,9, Escore de CAC > 100, Angio-TC de coronárias);
- Aneurismo de aorta abdominal;
- IRC com TFG < 60 mL/min;
- LDL-c ≥ 190 mg/dL;
- DM tipo 1 ou 2 + LDL-c enter 70 - 189 mg/dL ou presença de ER ou DASC.
Quais são os estratificadores de risco (8)?
- Idade ≥ 48 para homens e ≥ 54 para mulheres;
- Diagnóstico > 10 anos;
- HF de DCV prematura;
- Tabagismo;
- HAS;
- Síndrome metabólica;
- Albuminúria > 30 mg/g de creatinina ou retinopatia;
- TFG < 60 mL/min.
Quais são os critérios para doença arterial subclínica (4)?
- USG de carótidas com presença de placa (> 1,5 mm);
- ITB < 0,9;
- Escore de CAC > 100;
- Presença de placa em angio-TC de coronárias.
Cite as causas de HAS secundária (7) e diga dois exames para rastreamento de cada uma.
- Hiperaldosteronismo primário: TC de abdome e teste de sobrecarga salina;
- Doença renovascular: USG de abdome com doppler e arteriografia de artérias renais;
- Doença parenquimatosa renal: EAS, creatinina e USG de abdome;
- SAOP: Oximetria noturna e polissonografia;
- Feocromocitoma: Metanefrinas séricas e RNM ou TC de abdome;
- Síndrome de Cushing: Teste de supressão com dexametasona e dosagem de cortisol urinário em 24h;
- Outras causas: abuso de álcool e outras drogas, coarctação da aorta, endocrinopatias.
Tratamento para pacientes com HAS 1 e RCV baixo ou moderado. E o que fazer se o paciente não atingir as metas ou paciente com efeitos colaterais?
TNM e monoterapia.
Se não atingir metas ou EfCo pode-se aumentar a dose, associar segundo medicamento ou trocar a medicação. Se não atingir novamente, adicionar outros anti-hipertensivos.
Tratamento para pacientes com HAS 1 e RCV alto ou HAS 2 e 3. E o que fazer se o paciente não atingir as metas ou paciente com efeitos colaterais?
TNM e combinações de dois fármacos de classes diferentes em doses baixas.
Caso não atinja a meta, pode-se aumentar a dose, associar um terceiro medicamento ou trocar a combinação. Se ainda não atingir a meta, acrescentar outros anti-hipertensivos.
No que consiste a HAS resistente? E o que fazer?
Falta de controle da PA com uso de pelo menos três medicamentos em dosagens máximas toleradas, sendo um deles um DIU.
Nesse caso, deve-se associar Espironolactona.