Doenças das Mamas Flashcards

1
Q

Queixas comuns em paciente com mastalgia

A

Ingurgitamento, sensibilidade mamária aumentada e, óbvio, a dor mamária

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2
Q

Como pode ser classificada as mastalgias?

A

Mastalgia cíclica : que varia de acordo com o ciclo mesntrual mais predominantemente na fase lútea tardia)
Mastalgia acíclica : não possui associação com o ciclo menstrual
Mastalgia extramamária: Origem está na parede torácica ou em outro sítio

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3
Q

Quais as diferenças que podem ser encontradas nas mastalgias cíclicas e acíclicas?

A

Cíclica x Acíclica
Inicio : 3 década de vida; 4 década de vida
Localização: bilateral e difusa; unilateral e localizada, mas pode ser bilateral em casos de atletas.
Tipo: peso, hipersensibilidade; queimação e pontada.
Exame fisico: inespecífico e pobre; pode demonstrar alguma alteração.

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4
Q

Quais as principais causas de mastalgias cíclicas?

A

AFBM

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5
Q

Quais as principais causas de mastalgias acíclicas?

A

Ectasia ductal, adenose esclerosante, mastites

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6
Q

Quais as principais causas de mastalgias extramamárias?

A

Síndrome de Tietze: inflamação da articulação extracondral
Doença de Mondor: Tromboflebite das veias superficiais do tórax e da parte superior do abdome
Nevralgia intercostal

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7
Q

Fatores predisponentes para mastalgias

A
Estresse devido a liberação de serotonina que, assim, diminui a concetração de dopamina e aumento da prolactina gerando a dor mamária cíclica.
Tabagismo
Retenção hídrica
Ingestão de cafeína
Antidepressivos e ansiolíticos
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8
Q

Quanto a avaliação diagnóstica das mastalgias

A

Anamnese + Ex físico

Ex de imagem MMG ou USG com objetivo de sempre excluir a possibilidade de CA

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9
Q

Avaliação terapêutica das mastalgias

A

Na imensa maioria das vezes a conduta é expectante. Muitas das vezes uma simples orientação resolve a queixa da paciente. Esclarecer que aquilo que ela está sentindo não se trata de uma doença maligna e orientar sobre a necessidade suspensão mecânica. Avaliar tto nas pacientes com queixa acima de 6 meses com intensa alteração de funcionalidade diária da qualidade de vida.

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10
Q

Tratamento medicamentoso da mastalgia

A

Nenhum dos fármacos cura a mastalgia. Simplesmente aumentam o período de remissão.

Tamoxifeno nos casos de mastalgias graves
Danazol único liberado pela FDA usado também para casos graves

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11
Q

Alterações funcionais benignas das mamas

A

Termo que envolve 3 espectros clínicos que se associam em graus variados: Dor mamária cíclica + adensamento + cistos

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12
Q

O que são adensamentos?

A

Área de endurecimento bindimensional

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13
Q

Cistos

A

Etapa involutiva do lóbulo mamário

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14
Q

Abordadem diagnóstica de AFBM

A

1- Anamnese + ex físico

2- USG de mama em alguns casos

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15
Q

O que eu posso encontrar no ex físico de AFBM

A
Inespecífico para dor
Tumor nas regiões centrais
Tumor móvel, firme-elástico e indolor
espessamento mamário
Descarga papilar multiductal, bilateral, seroesverdeada pode ser observada também(porém não faz parte da tríade que é dor, adensamento e cisto)
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16
Q

O que a USG poderia mostrar para gente na AFBM

A

Ora… Presença de cisto!!

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17
Q

Qual a característica de um cisto na USG

A

Anecóica
Bem delimitada
Diâmetro lateral é maior do que o vertical( mais largo do que alto)
Reforço acústico posterior

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18
Q

Abordagem terapêutica da AFBM com queixa de mastalgia

A

Excluir o câncer
Tranquilizar e orientar sobre a suspensação adequada
Medicar o mínimo

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19
Q

Conduta frente a um adensamento

A

Excluir câncer. Não requer tratamento específico

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20
Q

Conduta frente a um cisto

A

Excluir câncer
PAAF
TTO Cirúrgico

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21
Q

Quando eu vou indicar uma PAAF em paciente que apresenta cisto mamário

A

Quando há a presença de dor e cistos volumosos

Quando se tem cistos múltiplos, é melhor manter o acompanhamento USGráfico

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22
Q

Quando eu vou optar pelo tratamento cirúrgico em paciente que apresenta cisto mamário?

A

Quando se tem um cisto complexo, com várias recidivas e que apresentem massa residual pós-punção ou cujo líquido seja sanguinolento. Ou seja, para os cistos suspeitos

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23
Q

Qual tríade marca a AFBM

A

Mastalgia + adensamento + cistos

Pode apresentar descargas papilar, mas não faz parte da tríade

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24
Q

Descarga papilar representa 7 a 10% das queixas nos ambulatórios de ginecologia e 95% tem uma causa benigna

A

Releia e grave a importância

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25
Q

Qual a diferença de uma descarga papilar fisiológica e patológica

A
Fisiológica x Patológica
Descarga provocada; Descarga espontânea
Multiductal; uniductal
Bilateral; unilateral
Multicolorida; Aquosa e sanguinolenta
Esporádica; Abundante e persistente
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26
Q

Causas de descarga papilar

A

Galactorréia devido hiperprolactinemia

Pseudoderrames em mamilos invertidos, lesões eczematoides, erosões traumáticas, infecções nas glândulas de montgomery

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27
Q

Como é descarga papilar em pacientes com ectasia ductal?

A

amarelo-esverdeada e espesso

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28
Q

Como é a descarga papilar em pacientes com papiloma intraductal?

A

sanguinolento ou serosanguinolento

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29
Q

Descarga papilar em pacientes com carcinoma

A

Água de rocha ou sanguinolento

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30
Q

Na gravidez pode haver descarga sanguinolenta

A

verdadeiro

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31
Q

como se apresenta as descargas papilares nas mastites?

A

Purulenta. Nesse caso, se for em regime puerperal o aleitamento deve ser interrompido

32
Q

Principais causas de descarga papilar

A

1- Papiloma intraductal
2- AFBM e ectasia ductal
3- Carcinoma in situ(intraductal)

Alguns colocam o carcinoma intraductal como segunda causa

33
Q

Abordagem diagnóstica na descarga papilar

A

Identificar fatores de risco para CA de mama
Avaliar uso de fármacos
Avaliar o derrame
Exames complementares MMG ou USG

34
Q

Quando eu vou optar pela biópsia cirúrgica nas descargas papilares?

A

Quando se tem uma descarga com características patológicas

35
Q

Qual a conduta diante de uma descarga com característica fisiológica?

A

NADA! Nem investiga mais a fundo e nem trata

36
Q

Qual a conduta diante de uma galactorréia?

A

A causa da hiperprolactinemia é um fármaco? Suspende!
É um microadenoma? faz bromocriptina ou carbenolina
É macroadenoma? Cirurgia

37
Q

80% de todos os nódulos mamários são benignos

A

VERDADEIRO

38
Q

Qual a diferença de nódulos para adensamento?

A

Nódulos podem ser identificados em 3 dimensões

39
Q

Características de nódulos benignos

A

móveis
consistente firme elástico
contornos regulares
margens definidas

40
Q

Características de nódulos malignos

A

Aderidos
Consistência endurecida ou pétra
Contornos irregulares e margens indefinidas
Descarga sanguinolenta ou em água de rocha
Retração de pele e ou mamilar
Invasão de pele ou de parde torácica

41
Q

Fibroadenoma

A

Principal tumor benigno na mama
Comum em jovens até 35 anos
Fibroelástico
Estroma hipocelular

42
Q

Tumor filoide

A
30 e 50 anos
Crescimento rápido
Tendência à recorrência local
Estroma hipercelular
20% maligniza
43
Q

Papiloma intraductal

A

Entre 30 e 50 anos, pode vim acompanhado de nódulo subareolar e descarga papilar. Descarga papilar 50% sanguinolenta e 50% serosanguinolenta

44
Q

Hamartoma

A

3 e 4 década , pós menopausa e muito semelhante aos lipomas.

45
Q

Quando devo pensar em carcinoma

A

Pico acima de 50 anos, em nódulos de consistência sólida ou pétra, indolor, aderido a planos profundos.

46
Q

Qual a primeira conduta frente a um nódulo palpável?

A

PAAF

47
Q

Você faz uma PAAF de nódulo palpável e observa que se trata de um nódulo residual, com mais de 2 recidivas e presença de líquido sanguinolento. Qual a próxima conduta

A

Citologia
Mamografia
Biópsia

48
Q

Abscesso subareolar recidivante

A

Tabagista de 35-50 anos

49
Q

Esteatonecrose

A

Mamas volumosas + traumas

50
Q

Ectasia ductal

A

Idosas + descarga papilar

51
Q

Eczema areolar

A

Dermatite que faz diagnóstico diferencial com a doença de Paget( esta não responde a corticóide e geralmente unilateral)

52
Q

Fibroadenomas podem calcificar.

A

Sim. Calcificação em pipoca na MAMA!!! Benigno

53
Q

Abordagem terapêutica frente a um caso suspeito de papiloma intraductal

A

Comumente a abordagem terapêutica consiste em incisão justoareolar ou periareolar com exérese dos ductos atingidos

54
Q

O tumor maligno, usualmente, possui crescimento ….. e localização ….

A

Crescimento insidioso e localizado no quadrante superior externo

55
Q

O tumor maligno geralmente está associado a dor

A

FALSO. Só dói quando atinge grandes dimensões

56
Q

Traumas, exercícios físicos, uso de medicação e início súbito não possuem relação com o câncer

A

VERDADEIRO.

57
Q

Antecedentes pessoal para outros tipos de câncer e RT mediastinal para linfoma de hodgkin aumentam a probabilidade de um câncer de mama subsequente

A

Guarde este conceito.

58
Q

Possuem fator de risco para ca de mama as mulheres que tiveram menarca precoce e menopausa tardia

A

VERDADEIRO

59
Q

Paciente comparece ao ambulatório com queixa de nódulo mamário. Você realiza a PAAF e aspira o líquido. É realizado, dessa forma, a avaliação citológica que veio com resultado inespecífico/negativo. Qual a próxima conduta frente ao caso?

A

Diante de um nódulo suspeito, a citologia só possui valor se for positivo. Se for negativo, é mandatório a investigação por meio de biópsia.

60
Q

Principal via de disseminação do carcinoma de mama

A

Via linfática. Mais raramente pela via hematogênica pura

61
Q

Sítio mais habitual de metástase

A

Esqueleto.

Pulmão, fígado e cérebro também são comuns

62
Q

É provavél que nem todos os carcinomas in situ evoluam para carcinoma invasor e também é provavél que nem todos os carcinomas invasores necessariamente passem pela fase in situ

A

VERDADEIRO

63
Q

Quais as principais diferenças entre CDIS e CLIS

A

o CDIS normalmente apresenta uma expressão mamográfica, com lesão palpável, ao contrário do CLIS. Este predomina nos lóbulos enquanto àquele predomina nos ductos e possui maior chance de malignização e possuir uma lesão de tamanho celular relativamente maior.

64
Q

Qual o tipo de câncer de mama invasivo mais comum

A

Carcinoma ductal infiltrante. Corresponde a mais de 70% das biópsias,

65
Q

Principal característica da doença de Paget

A

Destruição da papila

66
Q

No tratamento conservador do CA de mama impõe sempre a radioterapia adjuvante(pós) para o auxílio no tratamento

A

VERDADEIRO

67
Q

Contraindicações absolutas ao tratamento com cirurgia conservadora

A

impossibilidade de realizar RT complementar
Relação tumor/mama desfavorável
RT de mama ou tórax prévia
persistência de margens comprometidas após ampliação

68
Q

Cirurgias radicas, mastectomia, qual a principal indicação?

A

está indicada nos casos de tumores malignos infiltrantes que ocupam mais de 20% do volume da mama ou em casos de tumores localmente avançados

69
Q

Qual a cadeia linfática mais acometida

A

Cadeia linfática axilar

70
Q

A abordagem axilar está indicada sempre que o tumor primário for infiltrante, independente de seu volume ou da cirurgia a ser realizada.

A

VERDADEIRO

71
Q

Radioterapia no tratamento de CA de mama

A

Seu uso mais comum é no pós operatório, ou seja radioterapia adjuvante, para diminuir as taxas de recidiva.

72
Q

indicações para radioterapia ADJUVANTE

A

Apos cirurgias conservadoras
Tumores maior que 4/5cm
Acometimento de mais de 4 linfonos axilares

73
Q

Conduta frente a um achado mamográfico BIRADS 3

A

Mamografia semestral durante 3 anos para confimar o caráter benigno da lesão.

74
Q

Lupus ativo, esclerodermia, irradiação torácica prévia e gestação, podem atentar a impossibilidade de uma cirurgia conservadora pela não possibilidade do uso de radioterapia adjuvante

A

RELEIA

75
Q

A doença multicentrica(focos em diferentes quadrantes) é contraindicação a cirurgia conservadora

A

VERDADEIRO

76
Q

Quando fazer o esvaziamento axilar

A

Quando se tem biópsia do linfonodo sentinela positiva ou um axila clinicamente positiva ou doença localmente avançada.

77
Q

Qual o objetivo da técnica do linfonodo sentinela?

A

Tem como objetivo determinar se há necessidade de esvaziamento axilar completo em paciente com axila clinicamente negativa.