GinOB Flashcards

1
Q

Contra indicacoes absolutas THS

A
Tumores hormonodependentes
Doencas tromboembolicas/trombofilias
Doenca CV grave
AVC
Doenca hepatica aguda
Hemorragia uterina anomala de etiologia desconhecida
Triglicerideos >500 mg/dL
(tb HTA não controlada )
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2
Q

Contra indicacoes relativas THS

A
Prolactinoma
Litiase vesicular
Adenoma hepatico/Insuficiencia hepatica
Endometriose
Mioma uterino
Porfiria cutanea tarda
Enxaqueca
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3
Q

Quando é que se pede densitometria ossea antes de iniciar THS?

A

> 65 anos

Pos menopausa <65 anos com 1 factor de risco major ou 2 factores de risco minor para osteoporose

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4
Q

Efeitos secundarios de THS sistemica?

A

Estrogenios: nauseas, cefaleias, nervosismo, tensao mamária
Progesterona: astenia, humor depressivo, cefaleias, aumento de peso
Ambos podem dar hemorragia uterina

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5
Q

Como se avalia ecograficamente biometria fetal e crescimento nos 3 trimestres?

A

1º trimestre- comprimento cranio-caudal

2 e 3º trimestre- diametro biparietal, comprimento do femur, perimetro cefalico e abdominal

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6
Q

Em que consiste o rastreio combinado do 1ºT?

A

Rastreio bioquimico (b-HCG + PAPP-A) + Marcadores de aneuploidia (translucencia da nuca (medir entre CCC 45-84mm, aumentada qd >2,5mm)+ ossos do nariz+ ductus venoso)
Tem de ser feito antes das 14 semanas.
Dá risco mas não é diagnostico

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7
Q

Definição de parto pré-termo?

A

Parto que ocorre entre as 22 e 37 semanas de gestação
Pré termo extremo <28 semanas
Muito pré termo 28-31 semanas

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8
Q

Tratamento parto pré-termo?

A

Tocolise (atosiban ou nifedipina, normalmente 48h)+ Corticoides (para maturação, dexa ou betametasona)+ Sulfato de magnésio (para neuroprotecção, até 32-34 semanas) + Profilaxia infecção strepto B com Ampicilna ev (se não rastreada)

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9
Q

Possíveis formas de prevenção de parto pré-termo

A

Rastreio - medição do colo uterino por eco transvaginal entre 23-24s (se <25mm risco)
Suplementação com progesterona a partir das 16 semanas - se PPT prévio ou colo < 15mm
Cerclage - se insuficiencia cervico-istimica, PPT previo ou colo curto; a partir das 16 semanas e até as 37 semanas

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10
Q

Factores de risco para Rotura prematura de membranas

A
RPM prévia
Infecção
Colo curto
Hemorragia vaginal do 2 e 3º T
Tabaco
Baixo IMC
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11
Q

Como se faz o diagnostico de RPM?

A

Anamnese (perda de liquido amniotico) + Exame com especulo
Testes rapidos: Fern test, PAMG-1 test, ph vaginal
Eco: pode mostrar pouco fluido
Não fazer toque vaginal!!

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12
Q

Como tratar RPM?

A

PARTO - se 37 semanas ou mais OU presença de complicações (infeccao, prolapso cordao, estado do feto)
< 37 semanas - internar, tratamento expectante

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13
Q

O que é e factores de risco de placenta prévia?

A

Placenta inserida no segmento inferior uterino
FR: cicatriz uterina (principal), idade materna avançada, multiparidade, gravidez gemelar, placenta previa anterior, tabaco, cocaina

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14
Q

Tipos de placenta prévia?

A

Placenta baixamente inserida ou grau 1 - insere-se no segmento inferior
Placenta previa marginal - inserida na margem do orificio cervial interno (<20 mm do orificio)
Placenta previa parcial - cobre parcialmente o orificio
Placenta previa total/completa ou grau 4 - cobre totalmente o orificio cervical interno

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15
Q

Apresentação clinica placenta prévia e diagnostico

A

Hemorragia vaginal no 2-3º T, subita e de sangue vivo, sem coagulos e SEM DOR
Diagnostico com ecografia vaginal e abdominal (só as 27-28 semanas porque 90% das do 2ºT resolvem no 3º)

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16
Q

Atitude perante placenta prévia?

A

Expectante - se hemorragia moderada e <36 semanas
Parto - hemorragia moderada com >36 semanas ou hemorragia grave
Indicação formal para cesariana em todos!!!

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17
Q

Definição de placenta acreta

A

Inserção da placenta no miométrio sem intervenção da decídua

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18
Q

FR para placenta acreta

A

Lesão do endometrio (principalmente cesariana previa, mas tb curetagem, miomectomia, ablação endometrio)
Idade materna, multiparidade, tabaco, FIV

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19
Q

Tipos de placenta acreta

A

Percreta - placenta invade a serosa uterina, podendo inserir-se noutros orgãos
Increta - placenta invade o miométrio
Acreta - adere superficialmente ao miometrio sem o invadir

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20
Q

Tratamento placenta acreta

A

Cesariana + histerectomia
Se quer preservar fertilidade - cesariana + deixar placenta no utero e dar MTX para promover a reabsorção e ressecção focal das zonas da placenta nao reabsorvida

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21
Q

Definição de vasa prévia e FR

A

Existencia de vasos fetais nas membranas fetais junto ao orificio interno do canal do utero, não protegidos por placenta –> Elevado risco de rutura e exsanguinação
FR: placenta bilobada ou com lobos sucenturiatos, inserção velamentosa do cordão umbilical, placenta previa, FIV, gravidez gemelar

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22
Q

Diagnostico e tratamento vasa prévia

A
Diagnostico ecografico (definitivo só as 27-28 semanas)
TX - internar as 32 semanas e cesariana electiva as 35
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23
Q

Definição de Descolamento prematuro de placenta normalmente inserida (DPPNI) e FR

A

Separação completa ou parcial de uma placenta normalmente inserida antes do parto e após 24 semanas.
Principal FR é DPPNI prévia

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24
Q

Manifestações de DPPNI

Diagnóstico

A

Hemorragia vaginal (pode nao existir se hemorragia oculta) e DOR abdominal aguda e intensa.
Utero pétreo à palpação
Diagnostico clinico

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25
Q

Tratamento DPPNI

A

Morte fetal e mãe estavel - parto vaginal
Feto termo/ quase termo - parto (vaginal se mae/feto estavel)
Feto pré-termo - expectante (corticoides e monitorizar)

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26
Q

Agentes com potencial teratogenico

A
Toxoplasma
Virus da Rubeola
CMV
Varicella Zooster
Treponema pallidum
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27
Q

Como se transmite a toxoplasmose?

A

Contacto directo fezes de gato, água contaminada, vegetais contaminados e mal lavados, carne malcozinha, actividades de jardim, vertical

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28
Q

Rastreio toxoplasmose e resultados

A

Pre concepção e todos os trimestres
IgG+ IgM- : imune
IgG- IgM- : não imune, nunca contactou
IgG- IgM+ : infecção recente ou IgM falsa - repetir
IgG+ IgM+ : infecção recente? fazer teste avidez - se baixa infecção recente, se alta infecção >4 meses

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29
Q

Tratamento se mãe positiva para toxoplasmose

A

Iniciar espiramicina 3g/dia oral (diminui em 60% a transmissão)
Fazer amniocentese >20 semanas:
- se PCR neg manter espiramicina até parto
- se PCR positiva - iniciar sulfadiazina, piramatamina e acido folinico

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30
Q

Como se transmite o virus Rubella?

A

Respiratória

10-20% da população adulta é susceptivel

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31
Q

Risco de infecçao fetal com rubeola?

A

81% no 1ºT, 25% no 2ºT, 35% às 30 semanas e quase 100% a partir das 36 semanas

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32
Q

Sindrome da Rubeola congénita

A

Se infecção até as 16 semanas.
Manifestações transitórias: trombocitopenia, hepatoesplenomegalia, ictericia, meningoencefalite
Manif. permanentes: cardiacas, oculares, defeitos auditivos, SNC
Tardias: diabetes, disfuncao tiroideia, hipertensão

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33
Q

Rastreio Rubeola e resultados

A

Pre concepção (se nao for imune dar vacina), 1ºT e 18 semanas (se não imune)
IgG+ IgM- : imune
IgG- IgM- : não imune, nunca contactou
IgG- IgM+ : infecção recente ou IgM falsa - repetir
IgG+ IgM+ : infecção recente? fazer teste avidez - se baixa infecção recente, se alta infecção >4 meses
Amniocentese >6 semanas pós infecção
Não há tx se infecção

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34
Q

Transmissão CMV

A

Causa mais comum de infecção viral congenita

Transmissão por contacto próximo - urina, saliva, semen, secreções cervicais, sangue e transmissão vertical

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35
Q

Transmissão vertical CMV e afecção

A

Mãe com infecção primária - 30 a 40% dos fetos infectados
Dos infectados - 90% assintomaticos ao nascimento dos quais 10% desenvolvem sequelas permanentes
- 10% sintomaticos , 90% sequelas graves e permanentes

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36
Q

Rastreio e resultados CMV

A

Não está indicado rastreio, só na pre-concepção.
IgG+ IgM- : imune
IgG- IgM- : não imune, nunca contactou
IgG- IgM+ : infecção recente ou IgM falsa - repetir
IgG+ IgM+ : infecção recente? fazer teste avidez - se baixa infecção recente, se alta infecção >4 meses
Amniocentese as 21 semanas
Não há tx se infecção. Ponderar valaciclovir

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37
Q

Transmissão e incidência Virus Varicela Zooster

A

Incidencia muito baixa pois 90% gravidas estão imunizadas

Transmissão por contacto com goticulas respiratorias ou fluido de vesiculas e transmissão vertical

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38
Q

Complicações fetais da Varicela

A

98% das infecções maternas - feto saudável
Infecção <20 semanas - risco de sindrome varicela congenita
5 dias antes até 2 dias depois parto - risco de varicela neonatal 17-30% -> protelar o parto

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39
Q

Rastreio e resultados da infeção por varicela na gravidez

A

Não se faz rastreio. Se exposição fazer serologia:
IgG+ : mãe imunizada.
IgG- : mãe não imunizada dar imunoglobulina 96h-10 dias após exposição

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40
Q

Diagnóstico infecção por Varicela e tratamento

A

Infecção confirmada pela presença de IgM+ e antigenios nas lesoes vesiculares
Tx com aciclovir 20 mg/kg oral 6/6h durante 5 dias

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41
Q

Transmissão sifilis

A

Contacto sexual, contacto proximo com lesão primaria na sifilis endemica, sangue ou transmissão vertical
Na vertical - risco de 70-100% se sifilis primaria ou secundaria, 40% se sifilis latente precoce, 10% sifilis latente tardia

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42
Q

Em que consiste a sifilis congenita tardia?

A

Malformações dentárias, queratite intersticial, surdez por lesão do VIII par, nariz em sela, osteite dos ossos longos, lesoes cardiovasculares, defice neuropsicologico cronico

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43
Q

Rastreio sifilis

A

Pré-concepçãoo, 1ºT e 3ºT com VDRL e RPR

Se positivo - fazer testes treponémicos especificos( FTAabs, TPHA/MHA) para confirmar (se negativos - falso positivo)

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44
Q

Tratamento sifilis na gestação

A

Penincilina G benzatinica de 240.000.00U IM
- 1 dose se sifilis primaria, secundaria ou latente
- 3 doses se latente tardia e sifilis terciaria
Tx parceiro
Após parto avaliar 3,6 e 12 meses

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45
Q

Rastreio HIV

A

Pré concepção, 1ºT e 3ºT

Com enzyme immunoassay ou western blot or immunofluorescent assay

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46
Q

Tratamento e parto HIV

A
Todas as mulheres devem fazer HAART
Parto depende da carga viral:
- >1000 copias/mL ou não faz HAART: cesariana às 38s
- <1000 copias/mL : parto vaginal
Dar ZDV e.v 3h antes cesariana
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47
Q

Transmissão parvovirus B19

A

Respiratoria e vertical

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48
Q

Infecção materna por parvovirus B19 como afecta o feto?

A

Da infecção materna primária ocorre infecção fetal em 25-30% dos quais:

  • 90% sem sequelas
  • 10% tem anemia fetal dos quais 2 a 6% tem hidropsia fetal
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49
Q

Rastreio e resultados de infecção por parvovirus B19

A

Não se faz rastreio de rotina. Só se investiga se achados ecográficos suspeitos.
IgM+ fazer amniocentese:
- PCR negativo - sem infecção feto
- PCR positivo - fazer ecografia semanal durante 12 semanas para avaliar se anemia ( pela ACM) ou hidropsia

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50
Q

Tratamento infecção materna por parvovirus B19

A

<24 semanas - aborto ou transfusão sanguínea
24-34 semanas - maturação pulmonar fetal e cordocentese
>34 semanas - parto

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51
Q

Hiperemese gravidica mais comum em:

A

Primigravidas, Gestantes jovens, Caucasianas e Hiperemese previa

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52
Q

Consequências hiperemese gravidica

A

Desidratação severa, distrubios electroliticos (hiponatremia, hipocaliemia, hipocloremia, hipopotassemia, alcalose metabolica -> acidose metabolica), disturbios nutricionais, perda de peso>5% , cetose e cetonuria, alterações das funcoes neurologicas, hepatica e renal

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53
Q

Tratamento hiperemese gravidica

A

Internar se perda de >5% peso ou vomitos incoerciveis
Hidratação e correção electrolitica
Tx anti-emetico (metoclopramida ou ondasetron)
Vitamina B6 ev
Costuma resolver 24h apos internamento

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54
Q

Factores que predispoem a mais ITU na gravidez

A

Diminuição peristalse devido à progesterona -> estase, compressão ureteres pelo utero -> hidronefrose e aumento excreção bicarbonato, glicose e estrogenio q torna urina mais propensa a bacterias
Tb diabetes e anemia falciforme

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55
Q

Diagnóstico e tratamento bacteriuria assintomatica

A

> 10^5 colonias de microorganismos /ml em 2 amostras com mais de 24h de intervalo sem sintomas
Tx com amoxicilina (+ac clav) 3-5 dias

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56
Q

Diagnóstico e tratamento cistite

A

> 10^5 colonias de microorganismos /ml em 2 amostras com mais de 24h de intervalo + Sintomas
Analise urina pode ter piuria, hemturia, nitritos
Tx com amoxi(+clav) 3-5 dias. Repetir urocultura 7-10 dias

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57
Q

Tratamento pielonefrite

A
Internamento (pois risco de sepsis)
Hidratação
AB e.v (amoxiclav ou cefalosporina 3G)
AB oral apos 24-48h se afebril
Repetir urocultura 7-10 dias
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58
Q

Razões para existir um maior nº de crises de epilepsia na gravidez

A

Menor compliance terapeutica
Menores niveis de farmaco em circulacao ( por nauseas e vomitos, aumento do volume plasmatico e da clearance renal)
Menor sono no termo e no TP
Menor absorção de farmacos durante o TP

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59
Q

Efeitos da epilepsia na gravidez

A

Hipoxia transitoria durante convulsoes
Estado de mal epiletico
Efeitos teratogenicos dos farmacos (risco de 6-7% malformação, principalmente valproato, topiramato e fenobarbital)
Risco de criança desenvolver epilepsia (5% se um pai, 15-20% se dois)

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60
Q

Gestão da gravidez com epilepsia

A

Manter farmacos se bem controlada
Dar folato 5mg/dia antes da concepção e durante toda a gravidez
Realizar US 18-20 semanas e ecoUS as 22 semanas
Dar vitamina K 10 mg/dia oral a partir da 35º semana

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61
Q

Em que idades e como se faz o rastreio de cancro da mama?

A

Entre 50 e 69 anos ou oportunistico

Com mamografia de 2/2 anos

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62
Q

O que é uma vulvovaginite e qual a sua etiologia?

A

Termo genérico para as patologias da vagina: infecção, inflamação ou alteração da flora vaginal normal.
40-50% vaginose bacteriana, 15-20% tricomoniase, 20-25% candidiase

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63
Q

O que é a vaginose bacteriana e FR

A

Causada por alteração flora vaginal, com diminuição lactobacilus e aumento gardnella vaginalis e outros anaerobios. Não é DST
FR: >1 parceiro sexual, mudança parceiro<30 dias, relações com mulheres, douching, factores sociais, outras DST

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64
Q

Manifestações clínicas e diagnostico vaginose bacteriana

A

Durante ou logo após menstruação.
Corrimento - aumentado, cheiro a PEIXE, branco acinzentado, espumoso com pequenas bolhas
Diagnóstico clinico, pH>4,5 , “clue cells” no exame microscopico a fresco, teste KOH positivo

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65
Q

Tratamento vaginose bacteriana

A

Metronidazol oral 2x/dia por 7 dias ou por via vaginal 2x/dia por 5 dias. = na gravida
Não é preciso tratar o parceiro

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66
Q

O que é a tricomoniase, transmissão e FR

A

Infecção sexualmente transmitida causada por Trichomonas vaginalis. Transmissão sexual ou com partilha de roupa interior
FR: mudança de parceiro sexual, 3 ou mais parceiros no ultimo mes, DST coexistente

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67
Q

Manifestações clínicas e diagnostico tricomoniase

A

Durante ou logo após menstruação.
Pode ser assintomatico
Corrimento - aumentado, amarelo esverdeado, aquoso com bolhas maiores e em menor nº.
Colo em framboesa patognomonico
Diagnóstico clinico, pH>4,5 , presença de tricomonas flageladas no exame microscopico a fresco, teste KOH positivo. Teste de amplificação acidos nucleicos é o gold standard

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68
Q

Tratamento tricomoniase

A

Tanto para mulheres e homens sintomaticos/assintomaticos
Tratar o parceiro e evitar relacoes durante tx
Metronidazole dose unica 2g oral

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69
Q

O que é a candidiase e FR

A

Sobrecrescimento do microorganismo da flora comensal da vagina - Candida. Não é DST.
Nos anos reproductivos (rara pos-menop excepto se utilizam estrogenio)
FR: diabetes, tx com AB, estrogenios aumentados (contraceptivos orais, gravidez, tx estrogenio), imunosupressão, fase lutea do ciclo menstrual

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70
Q

Manifestações clínicas e diagnostico candidiase

A

1 semana antes da menstruação
Prurido intenso, disuria, dispareunia, edema, hiperemia genitais
Corrimento - aumentado, branco, espesso e grumoso tipo REQUEIJÃO.
Diagnóstico clinico, pH<4,5 , presença de micelos de fundos no exame microscopico a fresco, teste KOH negativo.

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71
Q

Tratamento candidiase

A

Só se sintomatica
Fluconazola ou itraconazole toma unica oral ou clotrimazole/miconazole 7-14 dias vaginal
Se na gravida - derivados imidazólicos tópicos 7-14 dias

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72
Q

Definição Doença Inflamatória Pélvica

A

Designação global para os processos inflamatórios de etiologia infecciosa do tracto genital superior , normalmente considerado por via ascendente. Infecção polimicrobiana, 85% não iatrogenicas

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73
Q

Factores de risco e protectores para DIP

A

FR: N. gonorreia e C. trachomatis, idade da 1ª relação, frequencia relações sexuais, nº de parceiros, rendimento social, fumar, relações com menstruação, instrumentação do colo (só 15%), DIP previa
FP: uso de metodos barreira de contracepção, contraceptivos orais, idade avançada

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74
Q

Diagnóstico DIP

A

Clinico
Temp >38º, Dor pélvica, corrimento mucopurulento anormal, dor cervical e dos anexos ao toque, nauseas e vomitos
Leucocitose, aumento vs e pcr
Eco vaginal, biopsia endometrio (mostra endometrite), laparoscopia exploratória, culturas cervicais

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75
Q

Apresentações de DIP

A
Sintomas ligeiros
Hidro ou piosalpingite
Abcesso tubo-ovarico
Adesões multiplas ou Sindrome Fritz-Hugh-Curtis (adesões capsula figado)
Pelvi-peritonite
Sepsis
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76
Q

Tratamento DIP

A

Em ambulatório (raro) - ceftriaxone+doxiciclina+ metronidazole 14 dias; regressar SU 48-72h
Internar: se gravida, não responde a tx ambulatorio, sem garantia de cumprir tx, doença grava, nauseas e vomitos ou febre alta, presença de abcessos. Clindamicina+gentamicina ou cefoxitina+doxiciclina e.v
Cirurgia (laparoscopia ou tomia) se nao responde tx medico 48-72h, drenagem abcesso, remoção adesoes/massas

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77
Q

Caracteristicas do ciclo menstrual normal

A

Inicio entre 10-15 anos
<7 dias
Intervalos regulares 21-40 dias
+/- 35 ml por ciclo mas normal até 80 ml

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78
Q

Nomenclatura clássica das hemorragias uterinas anomalas

A

Menorragia - excessiva (>80 ml/ciclo) ou prolongada (>7 dias) mas regular
Metrorragia - quantidade e periocidade irregular, frequente
Menometrorragia- hemorragia excessiva e/ou prolongada sem periocidade
Polimenorreia - HU regular com intervalos <21 dias
Oligoamenorreia - intervalos >35 dias

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79
Q

Classificação etiologica das HUA

A

Palm - Polyp, Adenomyosis, Leiomyoma(= fibromioma), Malignancy and hyperplasis
Coein - Coagulopathy, Ovulatory disfunction, Endometrial, Iatrogenic, Not yet classified

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80
Q

Causas mais frequentes de HUA por idade

A

Pré-puberdade - corpos estranhos e lesões vulvovaginais
Adolescência e peri-menopausa - disfuncionais
Idade reprodutiva - gravidez e hormonas exogenas
Pós menopausa - cancro do endométrio

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81
Q

Definição de hemorragia pós parto

A

Perda sanguinea >500mL após parto vaaginal ou >1000mL após uma cesariana OU
Redução de 10% no valor do hematócrito ou há necessidade de transfusão de concetrado eritrocitário

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82
Q

Causas de hemorragia pós-parto

A
Imediatas (80%):
- atonia uterina (+ frequente)
- lacerações
- retenção tecido placentário
- inversão uterina
Tardias: passados 24h e até a 6º semana, por involução leito placentario, retenção fragmentos da placenta ou endometrite crónica
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83
Q

Gestão hemorragia pós-parto

A
Monitorizar + ABC se perde consciencia
Dar cristaloides (3L por cada 1L perdido) e coloides se perda>1,5L ou hipotensão persistente (risco de anafilaxia)
Acido tranexamido 1g e.v nas primeiras 3h
Dar concentrado eritrocitario e plasma fresco se perda igual ou superior a 2L, instabilidade hemodinamica prolongada ou Hb baixa
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84
Q

Tratamento Atonia uterina

A

Massagem uterina externa + algalia
Oxitocina 20 UI in 500ml salina a 250ml/h
Se n resulta - prostaglandinas
- compressão uterina bimanual
- balão intra uterino (Bakri, Ebb)
Embolização da arteria uterina
Suturas de compressão (b-lynch)
Desvascularizar o utero
Histerectomia

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85
Q

Causas de infecções no puerpério

A

ITU, endometrite puerperal (tx clinda+genta ev), infecção da episiotomia ou da ferida operatória, mastite puerperal

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86
Q

FR para fenomenos tromboembolicos no puerperio

A

Obstetricos: cesariana, aumento pressao intra-abdominal, sepsis, hemorragias obstetricas
Não obstetricos: >35 anos, antecedentes de fenomenos tromboembolicos, patologia pró-trombotica hereditaria, anticorpos circulantes, proteses valvulars cardiacas, neoplasias,…

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87
Q

Depressão pós-parto vs Baby blues

A

Baby blues - choro, labilidade emocional, insonias, ansiedade, irritabilidade, com pico 4º-5º dia pós-parto e rapidamente ultrapassados
Depressão pós-parto - pode comecar até 12 meses pós-parto com sintomas de ansiedade, tristeza profunda, cansaço, irritabilidade, ambivalencia em relação ao bebe e ausencia de libido, que persistem mais de 2 semanas

88
Q

Atitude clínica no puerperio

A

Primeiras 2h - jejum, via endovenosa, medir pulso e TA a cada 15 minutos, se utero mal contraido fazer massagem uterina manual e perfusão oxitoxina, se retenção urinaria fazer cateterização vesical
Após 2h - iniciar alimentacao oral, avaliar perdas hematicas, temperatura, mobilização precoce, dar imunoglobulina anti-D se RN Rh positivo
Alta as 48h ou 72h se cesariana

89
Q

Quando nao fazer contracepção pós parto e tipos de contracepção

A

Não é necessário se RN não necessita de suplementos diarios >150 ml, intervalo entre mamadas <4h, amamentação nos primeiros 3m pós parto
Pode usar DIU (imediatamente apos parto ou pela 6ª semana), contracepção hormonal oral combinada (só se nao amamentar!!) ou apenas com progestagenio (+ aconselhada)

90
Q

Criterios ecograficos de malignidade de massa pelvica

A

> 6 cm
Contornos irregulares /capsula espessa e irregular
Conteudo heterogeneo
Presença de septos grossos e vascularizados
Vegetações
Ascite
Doppler com vasos neoformados

91
Q

Diagnostico e tipos de quistos ováricos funcionais

A

Diagnostico ecografia
Foliculares - foliculos de graaf q nao romperam; tx com contracetivos orais ou esperar
Luteinicos - quando corpo luteo nao regride e >3cm; tx com ACO ou esperar
Da teca luteinica - niveis elevados de gonadotropina corionica; bilaterais e associadas a excesso androgénico

92
Q

Definição Endometrioma ou quisto de chocolate

A

Quisto de tecido endometrial presentes em mulheres com endometriose
Uniloculares, ecogenicos, crescimento hormonodependente

93
Q

Definição de fibroma

A

Tumor benigno, comum peri-menopausa

Se associado a ascite+hidrotorax - Sindrome Meigs

94
Q

Definição cistoadenoma seroso

A

Lesões benignas, uniloculares com aumento CA125

Remoção cirurgica

95
Q

Tumores de celulas germinativas

A

Quase exclusivos da adolescencia
Mais comum - quisto dermoide/teratoma quistico benigno
Diagnostico ecografia + marcadores
Risco de bilateralidade

96
Q

Diagnostico e causas de hipoxia fetal aguda

A

Diagnostico por desacelaração prolongada (>3 min) com variabilidade diminuida o CTG
Causas reversiveis: actividade uterina excessiva, compressão aorto-cavica, hipotensão materna subita
Causas irreversiveis: prolapso cordao, descolamento major placenta, rotura uterina
Causas maternas: asma, choque, TEP, convulsoes, PCR

97
Q

Sinais de paragem cardiorespiratoria

A

Perda de consciencia ou cianose central

Confirmar com ausencia de pulso carotideo ou ausencia de movimentos respiratórios

98
Q

Abordagem paragem cardiorespiratória na gravida

A

A- igual
B- manter SatO2>90%
C- massagem cardiaca (se >20 semanas com 30º para a esquerda); se fibrilhação ventricular ou taqui ventricular sem pulso fazer desfibrilhação 200J bifásica ou 360J monofásica
Se >20 semanas e >4 minutos em paragem fazer cesariana in situ

99
Q

Qual a duração indicada da gravidez?

A

< 22semanas - aborto
22 a 37 - pre termo
37 a 42 - termo
> 42 - pôs termo

100
Q

Quando é que se faz a datação da gravidez por ecografia?

A

Ciclos menstruais irregulares
Contracepção hormonal nos ultimos 3 meses
Diferença entre DUM e ecografia >1 semana
Fazer eco até ao 1ºT (erro<3-4dias)

101
Q

Períodos da gravidez e marcos importantes

A

Periodo embrionario - até as 10 semanas
- saco gestacional visivel as 4s, teste gravidez positivo as 5 e batimento cardiaco fetal as 6s na eco
Periodo fetal - a partir das 10 semanas até ao termo
- primeiros movimentos fetais 20s

102
Q

Datas das visitas e ecografias na gravidez

A

1ª visita - 5 a 10 semanas
Seguimento mensal até 32s - a cada 3 semanas até 37s e depois a cada 2 semanas até parto
1ª eco- 11 a 13+6 semansa
2ª eco- 20-24s, malformações major
3ª eco- 32-34s, crescimento fetal, lquido amniotico e fluxo sanguineo

103
Q

Rastreios analiticos da gravidez

A

1ºT- tipagem, Coombs indirecto, hemograma, glicemia, VDRL, Rubeola, Toxoplasmose, HIV, AgHBs, Urocultura
18-20s - Rubeola
24-28s - Coombs indirecto, hemograma, Toxoplasmose e PTGO
32-34s - hemograma, VDRL, Toxoplasmose, HIV, AgHBs
35-37s - colheita p grupo B strepto

104
Q

Suplementos dados na gravidez

A

Acido folico - 0,4mg/dia desde pre-concepção até 12s

Ferro - 30-60mg/dias

105
Q

O que a grávida deve evitar e limitar na comida?

A

Evitar álcool , tabaco e leite não pasteurizado, queijo e pâté
Evitar ovos mal cozinhados e maionese por risco de salmonella
Evitar enchidos, salsichas, fiambre fumado, carnes e peixes crus e saladas ou verduras cruas (toxoplasmose)
Limitar fígado (vit A), atum e peixe espada, cafeína ou teofilina (<2,5)

106
Q

Alterações hematologicas na gravidez

A

Aumento 45% volémia - 1200/1500 mL (inicio 6-8s, pico 2ºT, estabiliza)
Aumento massa eritrocitaria por aumento eritropoetina
Hemodiluição
Anemia fisiologica gravidez (Hb 11)
Leucocitose com neutrofilia (até 15/16000)
Plaquetas diminuidas (150-170)
Estado de hipercoagulabilidade (aumento fibrinogenio)
Diminuição proteinas sangue (+albumina) - edema

107
Q

Alterações cardiovasculares na gravidez

A

Hipertrofia miocardico (telediastolico), horizontalizaçao e aumento silhueta
Derrame pericardico
Aumento S1 e S3 com sopro sistolico
Aumento DC 1ºT (vol sistolico), mantem nos outros (freq )

108
Q

Alterações pressão arterial e venosa na gravidez

A

Decresce até 2ºT (min as 14-24s)
Aumenta ate ao termo
Grande diferença entre deitado e sentado (menor)
P. venosa - aumenta na metade inferior do corpo

109
Q

Alterações urinárias na gravidez (avaliar sp em decubito lat esq)

A

Dilatação arvore excretora urinária (+dta)
Estase urinaria
TFG aumenta c/ maior excreção ureia, creatinina, ac urico
Glicosuria

110
Q

Alterações respiratórias na gravidez

A

Aumento transversal do tórax
Volume respiratorio em repouso aumenta
Capacidade funcional residual diminui
Hipocapnia fisiologica

111
Q

Alterações digestivas na gravidez

A
Nauseas e vomitos e PICA
RGE e Obstipação por redução peristaltismo (progesterona)
Aumento peso (12,5kg)
Aumento colesterol e TAG
Aumento FA
112
Q

Alterações endocrinologicas na gravidez

A
Aumento T3 e T4
Ligeiro hiperparatiroidismo
1ª metade
Hipoglicemia em jejum
Aumento das reservas lipidicas e glicogenio
2ª metade
Aumento resistencia a insulina
Aumento glicemia pos prandial
113
Q

Alterações cutaneas na gravidez

A

Aumento pigmentação da pele
Dilatação de vasos perifericos - aranhas vascualares e eritema palmar
Queda de pelo/cabelo no puerperio

114
Q

Alterações osteoarticulares na gravidez

A

Aumento elasticidade ligamentos e articulações

Aumento da lordose lombar

115
Q

Alterações genitais na gravidez

A

Utero - hipertrofia miometrio e dos vasos e inervação
Colo do utero - amolecimento progressivo, ectopia fisiologica da gravidez
Vagina- aumento vascularização, mucosa mais espessa, musculo liso hipertrofia, tecido conjuntivo mais laxo, aumento secreção vaginal

116
Q

Sinais e sintomas que podem preceder o parto

A
Contracções de BRaxton-hicks
Descida fetal
Aumento do corrimento vaginal
Aument da frequência miccional
Passagem do rolhão mucoso
117
Q

Quais as alterações do cervic durante o parto

A

Apagamento - grau de encurtamento do colo, mais precoce nas nuliparas podendo ocorrer semanas antes
Dilatação - dilatação completa quando deixa de ser possivel tocar tecido do colo, ou seja quando diametro 10 cm

118
Q

Como se divide clinicamente o trabalho de parto

A

1º dilatação - inicio TP até dilatação completa
- fase latente (ate 3cm) e fase activa
2º periodo expulsivo - dilatação completa até expulsão feto
3º dequitadura - nascimento até extração placenta
- pode ser Schultze ou Duncan(periferia)

119
Q

Definições estática fetal

A

Situação- relação entre o maior eixo da criança e o maior eixo da bacia da gravida; longitudinal, transversal ou obliquo
Apresentação - parte fetal que é acessivel ao toque vaginal; cefalica, pelvica ou de espadua
Posição - relação do ponto de referencia com os lados esq ou dto do canal de parto; dta ou esq
Descida fetal - relação parte mais baixa da cabeça fetal com as espinhas isquiaticas; -5 a 5 (De Lee)

120
Q

O que é o indice de Pearl

A

Numero de gravidezes indesejadas por cada 100 mulheres ferteis sob actuação de um determinado metodo, durante um ano

121
Q

Métodos contraceptivos naturais

A

Abstinência periodica (IP 0-11%) - evicção coito durante periodo fertil
Método do calendario (IP 35%) - abstinencia 3 dias antes e depois da ovulação
Método temperatura basal - ovulação aumenta 1/2ºC
Avaliação muco cervical - fino e aquoso na ovulação
Coito interrompido
Amenorreia da lactante (IP 0,9-1,2% aos 6m) - amamentação unico metodo de alimentacao bebe e max 6 meses

122
Q

Quais são os metodos de barreira que existem?

A

Preservativos masculinos e femininos, diafragma vaginal e cervical, DIU

123
Q

Vantagens e desvantagens preservativo

A

Vantagens: unico q protege DST, eficaz, reversivel e barato, reduz risco DIP
Desvantagens: interfere c o acto, risco de alergia

124
Q

Vantagens e desvantagens diafragma

A

Inserir >6h antes relação e deixar 6-24h após
Vantagens: taxa de insucesso baixa (6%), protege contra algumas DST e DIP
Desvantagens: avaliação do tamanho apropriado a mulher, grande antecipação da relação sexual, perde eficacia se relaxamento pelvico exagerado, utero abruptamente antero ou retrovertido, vagina curta, mulher perdeu peso
E.A: irritação mucosa, alt. composição da flora, risco de ITU

125
Q

Modo de actuação do DIU

A

Revestidos por cobre e prata
Provocam inflamação esteril do endometrio impedindo migração espermatozoides, diminuem ph, muco espesso
Durabilidade 3 anos

126
Q

Contra-indicações DIU

A
Gravidez
Infecção pélvica aguda recente ou recidivante
Hemorragias genitais não diagnosticadas
Malformações uterinas
Miomas submucosos
Pólipos endometriais
Cancro genital
Valvulopatias com risco de endocardite
Tx imunossupressor
Doença de Wilson
127
Q

E.A DIU

A
Risco de expulsão (+ primeiras semanas)
Perfuração uterina
Dismenorreia
Menorragias
Gravidez ectópica
Pode aumentar o risco de DIP ( pode ser necessário tirar e n melhora 48-72h)
128
Q

Modo de actuação do SIU

A

Mais eficaz e menos risco (IP 0,2%)
Çoberta levonosgestrel (progestagenio) - espessamento muco, atrofia endometrio
Uso prolongado leva a anovulação em 10-15% ciclos
Dura 5 anos

129
Q

Vantagens SIU vs DIU

A

SIU reduz volume hemorragias menstruais ou amenorreia
Reduz frequencia e intensidade dismenorrreia
Estabiliza miomas uterinos
Não interfere com AINES

130
Q

Recomendações e riscos laqueção tubárica

A

IP 0,1%
Mulheres que gravidez seja um risco, outros métodos falham, patologia psiquiatrica, mulher que solicite
Risco: gravidez ectopica, sindrome pos esterelização tubaria bilateral

131
Q

Vasectomia e suas complicações

A

Excisão de um curto segmento de vaso deferente e impermeabilização topos livres.
Risco de engravidar nos primeiros 3 meses após
Complicações: hemorragia, hematoma local, infecção da pele, reacções as suturas

132
Q

Efeitos adversos contracepção hormonal

A

Cefaleias, tensão mamaria, aumento volume mamario, nervosismo, nauseas, aumento de peso, irritabilidade
Ligeiro aumento dose dependente PA por estimulação eixo RAAS
Risco trombose venosa (progestagenios) e arterial (depende da dose de estrogenios)

133
Q

Contra-indicações contacepção hormonal

A
HTA - relativa
Diabetes não controlada ou c lesões vasculares
Tromboembolismo
Doença hepatica cronica e historia ou presença tumores hepaticos
Enxaqueca
Cloasma
Cancros
Hemorragia vaginal não esclarecisa
Fumadora >35 anos
Varizes
Hipertrigliceridemia
Lupus
134
Q

Interações medicamentosas dos contraceptivos orais

A

Diminui eficacia: antiepileticos, antibioticos (rifampicina, ampicilina), antifungicos
Aumenta concetração: acido ascorbico, paracetamol
CO diminui metabolismo: benzo, cafeina, teofilina, ciclosporinas e etanol
CO aumenta metabolismo: AAS e morfina

135
Q

Efeitos contraceptivos estrogeno-progrestativos

A

Diminuem volume menstrual e dismenorreia
Aumentam volume mamário
Regularizam os ciclos
Reduzem cancro do ovario, endometrio e da mama

136
Q

Quais são as recomendações para minipilula (só com progresterona)

A

Contra-indicações estrogenios: nauseas e cefaleias, lactação, fumadora >35 anos, HTA, lupus
Problemas da mesntruação: dismenorreia,…
Mulheres com risco de trombose

137
Q

Efeitos adversos minipilula

A

Amenorreia e irregularidades menstruais
Menor eficácia contraceptiva
Periodo de segurança mais curto (3h)
Aumentam risco relativo de gravidez ectopica

138
Q

Implante subcutâneo e efeitos adversos

A

Contém progestagenios, IP 0,2%, durabilidade 3anos
E.A: irregularidades menstruais, spotting, aumento de peso e acne
C.I se eventos trombóticos

139
Q

Vantagens e desvantagens injeção intramuscular de progestagénio

A

Utiliza medroxiprogesterona, de 3 em 3 meses
Vantagens: diminui gravidez ectopica e cancro endometrio, diminui crises drepanocitose, melhora sintomas endometriose
Desvantagens: irregularidades menstruais, periodo menstrual prolongado –> amenorreia total apos 1 ano

140
Q

Vantagens e desvantagens adesivos transdérmicos

A

Adesivos com estrogenios e progestagenios
Aplicação a cada 3 semanas no gluteo/abdomen inf./bracos/torax ou dorso, com 1 semana de descanso.
Periodo segurança 48h caso descole
Pouco eficaz se >90kg

141
Q

Anel vaginal

A

Colocado no ultimo dia de mesntrução, fica 3 semanas
Periodo de segurança 3h
E.A desconforto, sensação corpo estranho, leucorreia, vaginite

142
Q

Contraceptivos de emergencia

A

Metodos abortivos: mifepristone, acetato de ulipristal, DIU (até 7 dias após), IVG
Métodos não abortivos: pilula combinada em doses altas num interval de 12h ou 2 doses de progestagenios separadas por 12h

143
Q

Métodos de aborto

A

Medico: mifepristona seguido de misoprostol até as 9 semanas por via vaginal
Cirurgico: curetagem por vacuo até as 15 semanas, dilatação e evacuação entre 15 e 26 semanas

144
Q

Definição de infertilidade

A

Incapacidade do casal engravidar ao fim de 12 meses de relações sexuais frequentes e desprotegidas

145
Q

Causas de infertilidade feminina

A

Disfunção ovulatória 40%
Factor tubario ou peritoneal 40%
Factores raros 10% : cervical, uterino
Infertilidade de causa desconhecida 10%

146
Q

Diagnóstico e tratamento incompetencia cervico-istimica

A

Principal causa de abortos de repetição no 2ºT
Diagnostico clinico e pela imagem de alargamento do canal cervical na HSG
Tx com cerclage as 14-16 semanas

147
Q

Indicações para cada tecnica de reproducao medicamente assistida

A

Inseminação intrauterina - factor masculino ligeiro, factor cervical e infertilidade inexplicada < 3 anos
FIV - factor tubario, fertilidade inexplicada > 3 anos ou ja fez 3 IIU
ICSI - factor masculino grave, FIV não resultou

148
Q

Definição de amenorreia

A

Primária - ausência caracteres secundários >14 anos ou >16 na presença destes
Secundária - ausência de menstruação >3 meses ou >6 meses se após aborto

149
Q

Categorias da WHO de amenorreia/ovulação

A

Grau I - hipogonadismo hipogonadotrofico
Grau II - SOPQ
Grau III - hipogonadismo hipergonadotrofico - falencia ovarica
Grau IV - hiperprolactinemia

150
Q

Qual os exames a realizar na amenorreia?

A
  1. Excluir gravidez

2. Ver niveis FSH e PRL (e TSH)

151
Q

Hipogonadismo hipogonadotrofico - manifestações, causas, valores laboratoriais

A

Causa: bulimia, anorexia, exercicio extremo, dç tiroideia, lesão SNC, Sindrome Kallman, idiopatico
FSH e LH diminuidos ou normais
Estradiol <30 pg/mL
Amenorreia e secura vaginal
Associados a osteopenia e osteoporose a longo termo

152
Q

Hipogonadismo hipergonadotrofico - manifestações, causas, valores laboratoriais

A

Causas: genetica, iatrogenica, infecoes, DAI, ovarios resistentes, idiopatico
FSH muito aumento, LH aumentado
Estradiol <30 pg/mL

153
Q

Sindrome ovários poliquisticos

A

Causa mais comum de infertilidade por disfunção ovulatória. Afecta 4-6%
Dá hirsurtismo, acne, acantose nigricans, obesidade, risco aumentado de DM, doença CV, hiperplasia endometrio e infertilidade
Necessita de pelo menos 2 dos seguintes:
Oligo-ovulação ou anovulação
Sinais clinicos ou bioquimicos de hiperandrogenismo
Ovarios poliquisticos na ecografia

154
Q

Definição de aborto e FR

A
Perda de gravidez até as 22 semanas
Pode ser:
- Precoce: até 12 semanas (80%)
- Tardia: a partir das 12 semanas
FR: aumenta com a paridade, idade materna e paterna e numero de abortos anterior
155
Q

Etiologia do aborto

A

Nos precoces dominam factores fetais : anomalias cromossomicas (70%)
Doenças maternas (DM, infecções, insuficiencia renal), exposição a agentes fisicos e quimicos, trombofilia, anomalias uterinas (fibromas submucosos, sinequias, incompetencia cervico-istimica), insuficiencia luteinica

156
Q

Diagnostico e apresentações clínicos aborto

A

Diagnostico- anamnese+EO+ecografia com sonda vaginal
Ameaça de aborto - hemorragia+dor mas colo fechado
- tx expectante
Gravidez não viavel - criterios basta 1: saco gestacional >25 mm sem embriao, CCC>7mm sem mov cardiacos, sem crescimento por 1 semana
- pode ou nao ter hemorragia
- tx expectante (80%), com misoprostrol ou cirurgico (só se hemorragia grave, instabilidade ou sinais de infecção)
Aborto - hemorragia+dor+colo dilatado
- tx expectante e internar
Aborto incompleto - produtos de gestação permanecem no utero apos aborto
- hemorragia+dor e na eco endometrio>15mm
- tx expectante e repetir eco
Aborto completo - expulsão completa dos produtos de concepção

157
Q

Quanto tempo esperar entre aborto e nova gravidez?

A

3 meses

158
Q

Epidemiologia, FR e localização gravidez ectópica

A

2% das gravidezes
FR: intervenções cirurgicas as trompas aumenta risco em 21x!!, outras intervencoes, gravidez ectopica previa, infecoes pelvicas, tabaco, infertilidade, varios parceiros sexuais
98% nas trompas ( 80% ampola, 12% istmo,..), 1,4% no abdomen, 0,15% ovario e 0,15% colo

159
Q

Manifestações clínicas gravidez ectópica

A

Dor pélvica súbita + Hemorragia vaginal escassa + Tonturas
Teste de gravidez positivo
Pode ser assintomatica!

160
Q

Diagnóstico gravidez ectopica

A

Anamnese+ E.O (comum dar sensibilidade pélvica com mobilização uterina dolorosa)+ B-hCG (>2000 mt sugestivo ou se não duplica a cada 48/72h) + Eco transvaginal
Na eco: utero vazio, massa na trompa, fluido no fundo de saco de Douglas, mas patognomonico - saco gestacional com embriao e batimento cardiaco fora do utero

161
Q

Tratamento gravidez ectopica

A

Expectante -raro, só se hcg<1000, capacidade de follow up, sintomas minimos, massa < 3cm
Medico - com metotrexato IM 50mg/m2 , avaliar ao 4º (sobe ate aqui) e 7º dia (deve ter descido)
Cirurgia se instabilidade dinamica, hemorragia activa, hcg>5000, massa ectopica >3,5cm, embriao com batimentos, desejo de laqueacao de trompas, 2ª gravidez na mesma trompa

162
Q

Definição mola hidatiforme

A

Faz parte de um grupo de doenças - doenças trofoblasticas gestacionais - que se originam na placente e tem potencial de invadir o utero e metastizar
Caracteriza-se por vilosidades corionicas aumentadas, edematosas e de estrutura vesicular

163
Q

Classificação de doenças trofoblasticas gestacionais

A

Mola hidatiforme completa - 46XX ou 46XY, sem tecidos embrio-fetais, com vilosidades hidropticas e hiperplasia trofoblastica difusa, com quistos luteinicos em 25-35%, complicações frequentes, risco de neoplasia em 8-20%
Mola hidatiforme parcial - triploidia, HÁ TECIDOS EMBRIO-FETAIS, com vilosidades hidropticas e hiperplasia trofoblastica focais, sem quistos luteinicos, complicações raras, risco de neoplasia em 2-6%

164
Q

FR para mola hidatiforme

A

Gravidez molar previa (qtas mais maior), extremos da idade materna

165
Q

Apresentação clinica mola hidatiforme

A

Hemorragia vaginal
Utero maior do esperado para iG
Quistos luteinicos da teca do ovario (na completa)
Hiperemesis gravidarum
Hipertiroidismo clinico
Pré-eclampsia (unica excepção de PE < 20 semanas)

166
Q

Diagnostico mola hidatiforme

A

Anamnese + E.O + B-hCG (>100 000 em 50%), ecografia pelvica (padrao swiss cheese na completa)
Diagnostico definitivo - histopatologia

167
Q

Tratamento e follow-up mola hidatiforme

A

Cirurgico obrigatório!! - histerectomia ou evacuação uterina por aspiração ou curetagem
Follow-up com doseamento B-hCG sérica a cada semana por 3 semanas e depois mensal até 6 meses
Não tomar ACO nem engravidar durante os 6m

168
Q

Complicações mola hidatiforme

A

Neoplasia trofoblastica gestacional!!

169
Q

Tipos do virus HPV

A

Não oncogenicos - 6, 11, 42, 44, 54, 61, 70, 72,..

Oncogénicos - 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59 , 66

170
Q

Co factores da infecção HPV

A

Inicio precoce vida sexual
Varios parceiros sexuais
Tabagismo
Imunossupressão

171
Q

Designação histologica e citologica das lesões HPV

A

Designação histologica - CIN1 , CIN2, CIN3

Designação citológica - LSIL ou HSIL

172
Q

Diagnostico lesões cervicais HPV

A

Prevenção primária - vacinação (bivalente ou quadrivalente ou nonavalente) dos 9-14 anos 2 doses
Prevenção secundaria - rastreio: entre 25 e 60 anos, de 5 em 5 anos, com citologia vaginal + genotipagem HPV ou só citologia a cada 3/3 anos
Se citologia atipica ou teste HPV+ - colposcopia

173
Q

Tratamento lesões colo do utero

A

CIN1 - expectante porque 57% regridem
CIN2/3 - tx excisional com laser normalmente
In situ - conização ou histerectomia

174
Q

Classificação e diagnostico diabetes

A

90% diabetes gestacional e só 10% DM prévio
Diagnóstico:
1ºT - glicose em jejum - <92 mg/dL - faz PTGO
- 92 a 126 - Diabetes Gestacional
- >126 mg/dL - DM prévio
24-28 semanas - PTGO - 0h >92
- 1h >180
-2h >153

175
Q

Riscos DM

A

Fetais - asfixia, macrossomia, parto traumatico, morte, RCIN, malformações
Neonatal - Sindrome stress respiratório, complicações metabolicas, policitemia, hiperbilirrubinemia
Maternos - hipoglicemia, cetoacidose, infecçao, pre-eclampsia, hidramnios, parto traumatico, hemorragia pos-parto

176
Q

Contra-indicações para gravidez com DM

A

Doença cardiaca, retinopatia proliferativa nao tratada, DRC ou HTA descontrolada

177
Q

Objectivos glicemia na gravidez

A

Em jejum < 95 mg/dL
Pós-prandial <120-140
HbA1c depende do laboratorio

178
Q

Tratamento e gestão diabetes gravidez

A

Dieta, exercicio e controlo glicemico
Só em alguns casos metformina ou insulina
Se Diabetes prévio - insulina
Controlo fetal:
Malformações fetais as 18-22 semanas (eco+ ecocard)
Avaliar crescimento fetal mensalmente no 3ºT
Cardiotocografia em certos casos

179
Q

Parto na gravidez com diabetes

A
Indução de parto na diabetes gestacional as 40 semans e na diabetes previa as 39 semanas
Parto vaginal preferivel a menos que:
-peso>400g
-distocia anterior
-retinopatia proliferativa
-contra-indicações obstetricas
180
Q

Prognostico diabetes gestacional

A

Risco de desenvolver DMII
Fazer PTGO 75g 6/8 semanas apos o parto
Se >126 mg/dl as 0h ou >200 as 2h –> Diabetes

181
Q

Definição HTA na gravidez

A

Em duas medições, com 6h de intervalo, se obtem valores>140/90 mmHG

182
Q

Classificação HTA na gravidez

A

HTA crónica pré-existente - presente antes da gravidez OU presente <20 semanas OU persiste >12 semanas pós-parto
Pré-eclampsia/eclampsia - HTA de novo+proteinuria OU HTA de novo+ disfunção de orgão alvo com ou sem proteinuria, após 20 semanas
Eclampsia- quando ocorrem convulsões
Pré-eclampsia sobreposta a HTA crónica - agravamento de HTA numa mulher com HTA crónica com aparecimento de proteinutia ou outras manifestações de pre-eclampsia
HTA gestacional ou transitoria da gravidez - HTA de novo sem proteinuria nem outras manifestações, após 20 semanas

183
Q

FR Pré-eclampsia/Eclampsia

A
Nuliparidade
Idade materna avançada
Pre-eclampsia em gravidez previa
Historia familiar pre-eclampsia
Gravidez gemelar
Obesidade
Doença medica previa
184
Q

Apresentação clinica da pre-eclampsia/eclampsia

A

HTA, cefaleias, alterações visuais, dores abdominais ou epigastricas, alteração estado mental, dispneia, oliguria
Laboratorial - trombocitopenia, aumento enzimas hepaticas, hemolise - HELLP syndrome

185
Q

Tratamento pre-eclampsia/eclampsia

A

Condição estavel - avaliação clinica e laboratorial; parto as 37 semanas
Condição isntavel ou a agravar - avaliação clínica e laboratorial, indução maturação fetal, sulfato de magnesio para profilaxia convulsoes, parto
Eclampsia - parto qlq q seja a IG
Farmacos anti-hipertensores se HTA grave: labetalol, hidralazina, nifedipina

186
Q

Tratamento HTA crónica

A

Só se HTA>160/110
Metildopa é o principal, outros sao b-bloq. BCC
NÃO DAR iecas, aras

187
Q

Tratamento HTA gestacional

A

Vigilancia em ambulatorio

Parto as 38/39 semanas

188
Q

Causas de restrição crescimento fetal

A

Anomalias geneticas (40%), malformações congenitas, infecções fetais por CMV e rubeola, gestação multipla, farmacos teratogenicos, anomalias da placenta, placenta previa, insuficiencia placentaria, nutrição materna inadequada, doenças maternas, tabagismo e alcool, medicação como varfarina/isotretinoina/citostaticos/fenitoina

189
Q

Como saber se feto pequeno é normal ou restrição crescimento?

A

fluxometria arterias umbilicais - se resistencia a. umbilicais e uterinas feto saudavel

190
Q

Tipos de RCF quanto as caracteristicas biometricas fetais

A

RCIU simetrico/tipo 1- todos os parametros fetais< percentil 10, proporcional, causado por embriopatia, pior prognostico
RCIU assimetrico - perimetro abdominal mais afectado, por fetopatia, melhor prognostico

191
Q

Incontinência urinária de urgência

A

Perdas ocorrem com incontrolavel desejo de urinar por contrações involuntarias do detrusor
Perda abundante
Polaquiuria e nicturia
Percepcionada pela mulher mas incapaz de inibir
Por instabilidade ou hiperreflexia do detrusor

192
Q

Tratamento incontinência urinária de urgência

A

Essencialmente medico
Anticolinergicos (oxibutinica, trospium, tolterodina), adrenergicos ou ISRSN
Em casos mais graves- injeccao botox ou neuromodulação pré-sagrada

193
Q

Incontinência urinária de esforço

A

Perdas durante actividades fisicas como espirro, tosse, riso, levantamento pesos
Tipo jacto breve, sincrono com esforço e pouco abundante
Mulher tenta compensar apertando as coxas
Por hipermobilidade da uretra - mau suporte uretra

194
Q

Tratamento incontinência urinária de esforço

A

Essencialmente cirurgico

1º linha é TVT transobturado ou mini-slings

195
Q

Causas trataveis de incontinência

A

DIAPPERS
Delirium, Infection, Atrophic uretritis, Pharmaceuticals, Psycological, Excess excretion (ICC, DM, edema periferico, diureticos), Restricted mobility, Stoll impaction

196
Q

Exames de diagnostico para incontinencia

A

Q tip- normal < 30º, se superior hipermobilidade uretra
Residuo pos-miccional - medir urina residual, se mt IUU
Pad test
Stress test
Cistomanometria

197
Q

Definição e tipos de prolapso

A

Deslocação para baixo e para a frente da vagina, utero e outros orgaos pelvicos por falencia das estruturas de suporte
Uretrocelo - uretra, Cistocelo (34%) - bexiga, Histerocelo - utero, Rectocelo - recto, Enterocelo - ansas intestinais

198
Q

Classificação POP para grau de prolapso

A
0- sem prolapso
1- mais de 1 cm acima do himen
2- 1 cm ou menos acima do himen
3- entre 1 e 2 cm abaixo do himen
4- eversão vaginal
199
Q

Tratamento prolapsos

A

Tx medico - indicada para grau I do POP ou que nao podem fazer cirurgia, consiste em reeducação, tx factores desencadeantes, pessario
TX cirurgico - colporrafia anterior ou posterior, histerectomia vaginal, …

200
Q

Caracterização pré e pós menopausa

A

Pré - aumento FSH
- estrogenios e LH normais
Pós - aumento FSH
- aumento LH
- diminuição estrogenios (pelo ovario mas existem os produzidos na supra-renal e no tecido adiposo)
- produção aumentada androstenediona e testosterona
- diminuição progesterona

201
Q

Diagnostico menopausa

A

Clinico - retrospectivo, mulher 45-52 anos, amenorreia >1 ano, perturbações vasomotoras
Analitico - estradiol serico baixo (<20-30 pg/ml) e FSH aumentado (>30 mUI/ml)

202
Q

Manifestações clínicas pré-menopausa

A

Ciclos menstruais irregulares, normalmente mais longos, hemorragias disfuncionais, risco de patologia do endometrio
Sintomas vasomotores em 10-20%

203
Q

Manifestações clinicas pós menopausa

A

Precoces- perturbação sono, alt humor, sintomas somaticos como dores, sintomas vasomotores
A medio prazo- genitourinarios (dispareunia, secura vulvar, diminuição pH vaginal, incontinencia urinaria, aumento frequencia urinaria, ITU repetição) e cutaneas (secura, rugas, menor tonicidade)
A longo prazo - osteoporose pós-menopausa, doença CV, alterações cognitivas

204
Q

Que tipo de terapeutica fazer na pré e pos menopausa?

A

Pré sem sintomas vasomotores - prostagenio
Pré com sintomas vasomotores - prostagenio e estrogenio
Pós sem utero - estrogenio isolado
Pós com utero - estrogenio e progestagenio

205
Q

Vias de administração THS

A

Oral - efeito 1ª passagem, diminui LDL e aumenta HDL, aumenta TAG, angiotensinogenio e fact coagulação
Transdérmica - diminui TAG (util p DM, HTA, portadores de hiperTAG, doença hepatica ou risco de tromboembolismo), efeitos positivos menos marcados sobre perfil lipidico
Vaginal - so alivio sintomatico

206
Q

Alternativas THS

A

Sintomas vasomotores - clonidina, veralipide, fitoestrogenios, progestagenios, ISRS
Atrofia genital - estrogenios locais, promestrieno
Prevenção OP - calcio, vit D, raloxifeno
Tx OP- bifosfonatos ( diminui reabsorção ossea) ou raloxifeno (modulador especifico recetores de estrogenio, actua apenas no osso e figado, nao no endometrio; indicado p pos-menopausa sem sint. vasomotores, risco de carcinoma da mama; pode dar sint vasomotores), tibolona

207
Q

O que é a tibolona?

A

Modulador selectivo dos recetores de estrogenio
Tem efeito estrogenico (osso e vajayjay), androgenico, prgestagenico (endometrio, figado e cerebro)
Semelhante a THS nos sintomas vasomotores e vulvovaginais, melhor qualidade de vida, menos E.A (hemorrgia uterina e tensao mamaria), menor risco de cancro da mama, prevencao OP pós-menopausa
Maior risco de AVC em mulheres >70 anos

208
Q

Como avaliar o bem estar fetal?

A

CTG , movimentos respiratorios, movimentos somativos, tonus, liquido amniotico –> perfil biofisico pelo score de Manning no qual menos de 6 é anormal
Actualmente a fluxometria é o metodo mais fidedigno

209
Q

Sinais ecograficos dos gemeos

A
Gemeos dizigoticos (dicorionico/diamniotico) - sinal lambda
Gemeos monozigoticos podem ser dicorionicos/diamnioticos ou monocorionicos/diamnioticos (sinal do T; risco de sindrome de transfusão feto-fetal) e raramente mono/mono
210
Q

Para que serve cada ecografia?

A

1ª eco - IG, nº fetos, alterações estruturais major ( tubo neural, cranio), marcadores aneuploidia, SNC, anomalias linfaticas, coluna vertebral, urogenital, CCC
2ª eco - rastreio PPT, diagnostico pré-eclampsia e RCIU, sistema ventricular, fossa posterior SNC, corpo caloso, face, cardiopatias, GI (gastroquise), GU (pielectasia), membros
3ª eco - crescimento fetal, malformações congenitas tardias, pese

211
Q

Quando se faz cada tecnica invasiva da gravidez?

A

Amniocentese a partir das 15 semanas, risco de aborto de 0,2-0,3%; se suspeita de malformações, drenagem de liquido em excesso, diagnostico de infeccoes pré-natais
Biopsia das vilosidades corionaricas - pode ser feito entre 11-15 semanas, risco de aborto igual, risco de mosaicismo placentário (2%); não diagnostica infeccoes
Cordocentese - >22 semanas

212
Q

Quando é que se faz profilaxia anti-D

A

as 28 semanas com teste de Coombs indirecto negativo, sempre que tecnica invasiva diagnostica, hemorragia no anteparto, versao cefalica externa, pos parto com RN Rh+, abortos espontaneos ou induzidos >6s, mola hidatiforme, traumatismo abdominal

213
Q

A partir de quando se considera pós-termo? Prevalencia e FR

A

> 42 semanas; 2% partos
FR: nulipara, obesidade, idade mais avancada da mae, pos termo rpevio, insuficinete producao de pg e pdf2a, excesso de pgdh

214
Q

Riscos de parto pós-termo?

A

Macrossomia fetal
Oligoamnios com insuficiencia da placenta
Restrição crescimento fetal
Imaturidade neonatal

215
Q

Atitudes perante parto pos-termo?

A

Indução -> avaliar pelo indice de Bishop
>5 - dar oxitocina
<5 - prostanglandinas e por vezes metodos medicos ou mecanicos

216
Q

Indice de Bishop

A
Dilatação
Apagamento
Consistência
Posição do colo
Situação fetal
217
Q

Contra-indicações monitorização interna

A

Herpes genital activo
Hepatite seropositiva
HIV <32 semanas
Membranas devem estar rotas, dilatação e identificacao clara da apresentação