GinOB Flashcards
Contra indicacoes absolutas THS
Tumores hormonodependentes Doencas tromboembolicas/trombofilias Doenca CV grave AVC Doenca hepatica aguda Hemorragia uterina anomala de etiologia desconhecida Triglicerideos >500 mg/dL (tb HTA não controlada )
Contra indicacoes relativas THS
Prolactinoma Litiase vesicular Adenoma hepatico/Insuficiencia hepatica Endometriose Mioma uterino Porfiria cutanea tarda Enxaqueca
Quando é que se pede densitometria ossea antes de iniciar THS?
> 65 anos
Pos menopausa <65 anos com 1 factor de risco major ou 2 factores de risco minor para osteoporose
Efeitos secundarios de THS sistemica?
Estrogenios: nauseas, cefaleias, nervosismo, tensao mamária
Progesterona: astenia, humor depressivo, cefaleias, aumento de peso
Ambos podem dar hemorragia uterina
Como se avalia ecograficamente biometria fetal e crescimento nos 3 trimestres?
1º trimestre- comprimento cranio-caudal
2 e 3º trimestre- diametro biparietal, comprimento do femur, perimetro cefalico e abdominal
Em que consiste o rastreio combinado do 1ºT?
Rastreio bioquimico (b-HCG + PAPP-A) + Marcadores de aneuploidia (translucencia da nuca (medir entre CCC 45-84mm, aumentada qd >2,5mm)+ ossos do nariz+ ductus venoso)
Tem de ser feito antes das 14 semanas.
Dá risco mas não é diagnostico
Definição de parto pré-termo?
Parto que ocorre entre as 22 e 37 semanas de gestação
Pré termo extremo <28 semanas
Muito pré termo 28-31 semanas
Tratamento parto pré-termo?
Tocolise (atosiban ou nifedipina, normalmente 48h)+ Corticoides (para maturação, dexa ou betametasona)+ Sulfato de magnésio (para neuroprotecção, até 32-34 semanas) + Profilaxia infecção strepto B com Ampicilna ev (se não rastreada)
Possíveis formas de prevenção de parto pré-termo
Rastreio - medição do colo uterino por eco transvaginal entre 23-24s (se <25mm risco)
Suplementação com progesterona a partir das 16 semanas - se PPT prévio ou colo < 15mm
Cerclage - se insuficiencia cervico-istimica, PPT previo ou colo curto; a partir das 16 semanas e até as 37 semanas
Factores de risco para Rotura prematura de membranas
RPM prévia Infecção Colo curto Hemorragia vaginal do 2 e 3º T Tabaco Baixo IMC
Como se faz o diagnostico de RPM?
Anamnese (perda de liquido amniotico) + Exame com especulo
Testes rapidos: Fern test, PAMG-1 test, ph vaginal
Eco: pode mostrar pouco fluido
Não fazer toque vaginal!!
Como tratar RPM?
PARTO - se 37 semanas ou mais OU presença de complicações (infeccao, prolapso cordao, estado do feto)
< 37 semanas - internar, tratamento expectante
O que é e factores de risco de placenta prévia?
Placenta inserida no segmento inferior uterino
FR: cicatriz uterina (principal), idade materna avançada, multiparidade, gravidez gemelar, placenta previa anterior, tabaco, cocaina
Tipos de placenta prévia?
Placenta baixamente inserida ou grau 1 - insere-se no segmento inferior
Placenta previa marginal - inserida na margem do orificio cervial interno (<20 mm do orificio)
Placenta previa parcial - cobre parcialmente o orificio
Placenta previa total/completa ou grau 4 - cobre totalmente o orificio cervical interno
Apresentação clinica placenta prévia e diagnostico
Hemorragia vaginal no 2-3º T, subita e de sangue vivo, sem coagulos e SEM DOR
Diagnostico com ecografia vaginal e abdominal (só as 27-28 semanas porque 90% das do 2ºT resolvem no 3º)
Atitude perante placenta prévia?
Expectante - se hemorragia moderada e <36 semanas
Parto - hemorragia moderada com >36 semanas ou hemorragia grave
Indicação formal para cesariana em todos!!!
Definição de placenta acreta
Inserção da placenta no miométrio sem intervenção da decídua
FR para placenta acreta
Lesão do endometrio (principalmente cesariana previa, mas tb curetagem, miomectomia, ablação endometrio)
Idade materna, multiparidade, tabaco, FIV
Tipos de placenta acreta
Percreta - placenta invade a serosa uterina, podendo inserir-se noutros orgãos
Increta - placenta invade o miométrio
Acreta - adere superficialmente ao miometrio sem o invadir
Tratamento placenta acreta
Cesariana + histerectomia
Se quer preservar fertilidade - cesariana + deixar placenta no utero e dar MTX para promover a reabsorção e ressecção focal das zonas da placenta nao reabsorvida
Definição de vasa prévia e FR
Existencia de vasos fetais nas membranas fetais junto ao orificio interno do canal do utero, não protegidos por placenta –> Elevado risco de rutura e exsanguinação
FR: placenta bilobada ou com lobos sucenturiatos, inserção velamentosa do cordão umbilical, placenta previa, FIV, gravidez gemelar
Diagnostico e tratamento vasa prévia
Diagnostico ecografico (definitivo só as 27-28 semanas) TX - internar as 32 semanas e cesariana electiva as 35
Definição de Descolamento prematuro de placenta normalmente inserida (DPPNI) e FR
Separação completa ou parcial de uma placenta normalmente inserida antes do parto e após 24 semanas.
Principal FR é DPPNI prévia
Manifestações de DPPNI
Diagnóstico
Hemorragia vaginal (pode nao existir se hemorragia oculta) e DOR abdominal aguda e intensa.
Utero pétreo à palpação
Diagnostico clinico
Tratamento DPPNI
Morte fetal e mãe estavel - parto vaginal
Feto termo/ quase termo - parto (vaginal se mae/feto estavel)
Feto pré-termo - expectante (corticoides e monitorizar)
Agentes com potencial teratogenico
Toxoplasma Virus da Rubeola CMV Varicella Zooster Treponema pallidum
Como se transmite a toxoplasmose?
Contacto directo fezes de gato, água contaminada, vegetais contaminados e mal lavados, carne malcozinha, actividades de jardim, vertical
Rastreio toxoplasmose e resultados
Pre concepção e todos os trimestres
IgG+ IgM- : imune
IgG- IgM- : não imune, nunca contactou
IgG- IgM+ : infecção recente ou IgM falsa - repetir
IgG+ IgM+ : infecção recente? fazer teste avidez - se baixa infecção recente, se alta infecção >4 meses
Tratamento se mãe positiva para toxoplasmose
Iniciar espiramicina 3g/dia oral (diminui em 60% a transmissão)
Fazer amniocentese >20 semanas:
- se PCR neg manter espiramicina até parto
- se PCR positiva - iniciar sulfadiazina, piramatamina e acido folinico
Como se transmite o virus Rubella?
Respiratória
10-20% da população adulta é susceptivel
Risco de infecçao fetal com rubeola?
81% no 1ºT, 25% no 2ºT, 35% às 30 semanas e quase 100% a partir das 36 semanas
Sindrome da Rubeola congénita
Se infecção até as 16 semanas.
Manifestações transitórias: trombocitopenia, hepatoesplenomegalia, ictericia, meningoencefalite
Manif. permanentes: cardiacas, oculares, defeitos auditivos, SNC
Tardias: diabetes, disfuncao tiroideia, hipertensão
Rastreio Rubeola e resultados
Pre concepção (se nao for imune dar vacina), 1ºT e 18 semanas (se não imune)
IgG+ IgM- : imune
IgG- IgM- : não imune, nunca contactou
IgG- IgM+ : infecção recente ou IgM falsa - repetir
IgG+ IgM+ : infecção recente? fazer teste avidez - se baixa infecção recente, se alta infecção >4 meses
Amniocentese >6 semanas pós infecção
Não há tx se infecção
Transmissão CMV
Causa mais comum de infecção viral congenita
Transmissão por contacto próximo - urina, saliva, semen, secreções cervicais, sangue e transmissão vertical
Transmissão vertical CMV e afecção
Mãe com infecção primária - 30 a 40% dos fetos infectados
Dos infectados - 90% assintomaticos ao nascimento dos quais 10% desenvolvem sequelas permanentes
- 10% sintomaticos , 90% sequelas graves e permanentes
Rastreio e resultados CMV
Não está indicado rastreio, só na pre-concepção.
IgG+ IgM- : imune
IgG- IgM- : não imune, nunca contactou
IgG- IgM+ : infecção recente ou IgM falsa - repetir
IgG+ IgM+ : infecção recente? fazer teste avidez - se baixa infecção recente, se alta infecção >4 meses
Amniocentese as 21 semanas
Não há tx se infecção. Ponderar valaciclovir
Transmissão e incidência Virus Varicela Zooster
Incidencia muito baixa pois 90% gravidas estão imunizadas
Transmissão por contacto com goticulas respiratorias ou fluido de vesiculas e transmissão vertical
Complicações fetais da Varicela
98% das infecções maternas - feto saudável
Infecção <20 semanas - risco de sindrome varicela congenita
5 dias antes até 2 dias depois parto - risco de varicela neonatal 17-30% -> protelar o parto
Rastreio e resultados da infeção por varicela na gravidez
Não se faz rastreio. Se exposição fazer serologia:
IgG+ : mãe imunizada.
IgG- : mãe não imunizada dar imunoglobulina 96h-10 dias após exposição
Diagnóstico infecção por Varicela e tratamento
Infecção confirmada pela presença de IgM+ e antigenios nas lesoes vesiculares
Tx com aciclovir 20 mg/kg oral 6/6h durante 5 dias
Transmissão sifilis
Contacto sexual, contacto proximo com lesão primaria na sifilis endemica, sangue ou transmissão vertical
Na vertical - risco de 70-100% se sifilis primaria ou secundaria, 40% se sifilis latente precoce, 10% sifilis latente tardia
Em que consiste a sifilis congenita tardia?
Malformações dentárias, queratite intersticial, surdez por lesão do VIII par, nariz em sela, osteite dos ossos longos, lesoes cardiovasculares, defice neuropsicologico cronico
Rastreio sifilis
Pré-concepçãoo, 1ºT e 3ºT com VDRL e RPR
Se positivo - fazer testes treponémicos especificos( FTAabs, TPHA/MHA) para confirmar (se negativos - falso positivo)
Tratamento sifilis na gestação
Penincilina G benzatinica de 240.000.00U IM
- 1 dose se sifilis primaria, secundaria ou latente
- 3 doses se latente tardia e sifilis terciaria
Tx parceiro
Após parto avaliar 3,6 e 12 meses
Rastreio HIV
Pré concepção, 1ºT e 3ºT
Com enzyme immunoassay ou western blot or immunofluorescent assay
Tratamento e parto HIV
Todas as mulheres devem fazer HAART Parto depende da carga viral: - >1000 copias/mL ou não faz HAART: cesariana às 38s - <1000 copias/mL : parto vaginal Dar ZDV e.v 3h antes cesariana
Transmissão parvovirus B19
Respiratoria e vertical
Infecção materna por parvovirus B19 como afecta o feto?
Da infecção materna primária ocorre infecção fetal em 25-30% dos quais:
- 90% sem sequelas
- 10% tem anemia fetal dos quais 2 a 6% tem hidropsia fetal
Rastreio e resultados de infecção por parvovirus B19
Não se faz rastreio de rotina. Só se investiga se achados ecográficos suspeitos.
IgM+ fazer amniocentese:
- PCR negativo - sem infecção feto
- PCR positivo - fazer ecografia semanal durante 12 semanas para avaliar se anemia ( pela ACM) ou hidropsia
Tratamento infecção materna por parvovirus B19
<24 semanas - aborto ou transfusão sanguínea
24-34 semanas - maturação pulmonar fetal e cordocentese
>34 semanas - parto
Hiperemese gravidica mais comum em:
Primigravidas, Gestantes jovens, Caucasianas e Hiperemese previa
Consequências hiperemese gravidica
Desidratação severa, distrubios electroliticos (hiponatremia, hipocaliemia, hipocloremia, hipopotassemia, alcalose metabolica -> acidose metabolica), disturbios nutricionais, perda de peso>5% , cetose e cetonuria, alterações das funcoes neurologicas, hepatica e renal
Tratamento hiperemese gravidica
Internar se perda de >5% peso ou vomitos incoerciveis
Hidratação e correção electrolitica
Tx anti-emetico (metoclopramida ou ondasetron)
Vitamina B6 ev
Costuma resolver 24h apos internamento
Factores que predispoem a mais ITU na gravidez
Diminuição peristalse devido à progesterona -> estase, compressão ureteres pelo utero -> hidronefrose e aumento excreção bicarbonato, glicose e estrogenio q torna urina mais propensa a bacterias
Tb diabetes e anemia falciforme
Diagnóstico e tratamento bacteriuria assintomatica
> 10^5 colonias de microorganismos /ml em 2 amostras com mais de 24h de intervalo sem sintomas
Tx com amoxicilina (+ac clav) 3-5 dias
Diagnóstico e tratamento cistite
> 10^5 colonias de microorganismos /ml em 2 amostras com mais de 24h de intervalo + Sintomas
Analise urina pode ter piuria, hemturia, nitritos
Tx com amoxi(+clav) 3-5 dias. Repetir urocultura 7-10 dias
Tratamento pielonefrite
Internamento (pois risco de sepsis) Hidratação AB e.v (amoxiclav ou cefalosporina 3G) AB oral apos 24-48h se afebril Repetir urocultura 7-10 dias
Razões para existir um maior nº de crises de epilepsia na gravidez
Menor compliance terapeutica
Menores niveis de farmaco em circulacao ( por nauseas e vomitos, aumento do volume plasmatico e da clearance renal)
Menor sono no termo e no TP
Menor absorção de farmacos durante o TP
Efeitos da epilepsia na gravidez
Hipoxia transitoria durante convulsoes
Estado de mal epiletico
Efeitos teratogenicos dos farmacos (risco de 6-7% malformação, principalmente valproato, topiramato e fenobarbital)
Risco de criança desenvolver epilepsia (5% se um pai, 15-20% se dois)
Gestão da gravidez com epilepsia
Manter farmacos se bem controlada
Dar folato 5mg/dia antes da concepção e durante toda a gravidez
Realizar US 18-20 semanas e ecoUS as 22 semanas
Dar vitamina K 10 mg/dia oral a partir da 35º semana
Em que idades e como se faz o rastreio de cancro da mama?
Entre 50 e 69 anos ou oportunistico
Com mamografia de 2/2 anos
O que é uma vulvovaginite e qual a sua etiologia?
Termo genérico para as patologias da vagina: infecção, inflamação ou alteração da flora vaginal normal.
40-50% vaginose bacteriana, 15-20% tricomoniase, 20-25% candidiase
O que é a vaginose bacteriana e FR
Causada por alteração flora vaginal, com diminuição lactobacilus e aumento gardnella vaginalis e outros anaerobios. Não é DST
FR: >1 parceiro sexual, mudança parceiro<30 dias, relações com mulheres, douching, factores sociais, outras DST
Manifestações clínicas e diagnostico vaginose bacteriana
Durante ou logo após menstruação.
Corrimento - aumentado, cheiro a PEIXE, branco acinzentado, espumoso com pequenas bolhas
Diagnóstico clinico, pH>4,5 , “clue cells” no exame microscopico a fresco, teste KOH positivo
Tratamento vaginose bacteriana
Metronidazol oral 2x/dia por 7 dias ou por via vaginal 2x/dia por 5 dias. = na gravida
Não é preciso tratar o parceiro
O que é a tricomoniase, transmissão e FR
Infecção sexualmente transmitida causada por Trichomonas vaginalis. Transmissão sexual ou com partilha de roupa interior
FR: mudança de parceiro sexual, 3 ou mais parceiros no ultimo mes, DST coexistente
Manifestações clínicas e diagnostico tricomoniase
Durante ou logo após menstruação.
Pode ser assintomatico
Corrimento - aumentado, amarelo esverdeado, aquoso com bolhas maiores e em menor nº.
Colo em framboesa patognomonico
Diagnóstico clinico, pH>4,5 , presença de tricomonas flageladas no exame microscopico a fresco, teste KOH positivo. Teste de amplificação acidos nucleicos é o gold standard
Tratamento tricomoniase
Tanto para mulheres e homens sintomaticos/assintomaticos
Tratar o parceiro e evitar relacoes durante tx
Metronidazole dose unica 2g oral
O que é a candidiase e FR
Sobrecrescimento do microorganismo da flora comensal da vagina - Candida. Não é DST.
Nos anos reproductivos (rara pos-menop excepto se utilizam estrogenio)
FR: diabetes, tx com AB, estrogenios aumentados (contraceptivos orais, gravidez, tx estrogenio), imunosupressão, fase lutea do ciclo menstrual
Manifestações clínicas e diagnostico candidiase
1 semana antes da menstruação
Prurido intenso, disuria, dispareunia, edema, hiperemia genitais
Corrimento - aumentado, branco, espesso e grumoso tipo REQUEIJÃO.
Diagnóstico clinico, pH<4,5 , presença de micelos de fundos no exame microscopico a fresco, teste KOH negativo.
Tratamento candidiase
Só se sintomatica
Fluconazola ou itraconazole toma unica oral ou clotrimazole/miconazole 7-14 dias vaginal
Se na gravida - derivados imidazólicos tópicos 7-14 dias
Definição Doença Inflamatória Pélvica
Designação global para os processos inflamatórios de etiologia infecciosa do tracto genital superior , normalmente considerado por via ascendente. Infecção polimicrobiana, 85% não iatrogenicas
Factores de risco e protectores para DIP
FR: N. gonorreia e C. trachomatis, idade da 1ª relação, frequencia relações sexuais, nº de parceiros, rendimento social, fumar, relações com menstruação, instrumentação do colo (só 15%), DIP previa
FP: uso de metodos barreira de contracepção, contraceptivos orais, idade avançada
Diagnóstico DIP
Clinico
Temp >38º, Dor pélvica, corrimento mucopurulento anormal, dor cervical e dos anexos ao toque, nauseas e vomitos
Leucocitose, aumento vs e pcr
Eco vaginal, biopsia endometrio (mostra endometrite), laparoscopia exploratória, culturas cervicais
Apresentações de DIP
Sintomas ligeiros Hidro ou piosalpingite Abcesso tubo-ovarico Adesões multiplas ou Sindrome Fritz-Hugh-Curtis (adesões capsula figado) Pelvi-peritonite Sepsis
Tratamento DIP
Em ambulatório (raro) - ceftriaxone+doxiciclina+ metronidazole 14 dias; regressar SU 48-72h
Internar: se gravida, não responde a tx ambulatorio, sem garantia de cumprir tx, doença grava, nauseas e vomitos ou febre alta, presença de abcessos. Clindamicina+gentamicina ou cefoxitina+doxiciclina e.v
Cirurgia (laparoscopia ou tomia) se nao responde tx medico 48-72h, drenagem abcesso, remoção adesoes/massas
Caracteristicas do ciclo menstrual normal
Inicio entre 10-15 anos
<7 dias
Intervalos regulares 21-40 dias
+/- 35 ml por ciclo mas normal até 80 ml
Nomenclatura clássica das hemorragias uterinas anomalas
Menorragia - excessiva (>80 ml/ciclo) ou prolongada (>7 dias) mas regular
Metrorragia - quantidade e periocidade irregular, frequente
Menometrorragia- hemorragia excessiva e/ou prolongada sem periocidade
Polimenorreia - HU regular com intervalos <21 dias
Oligoamenorreia - intervalos >35 dias
Classificação etiologica das HUA
Palm - Polyp, Adenomyosis, Leiomyoma(= fibromioma), Malignancy and hyperplasis
Coein - Coagulopathy, Ovulatory disfunction, Endometrial, Iatrogenic, Not yet classified
Causas mais frequentes de HUA por idade
Pré-puberdade - corpos estranhos e lesões vulvovaginais
Adolescência e peri-menopausa - disfuncionais
Idade reprodutiva - gravidez e hormonas exogenas
Pós menopausa - cancro do endométrio
Definição de hemorragia pós parto
Perda sanguinea >500mL após parto vaaginal ou >1000mL após uma cesariana OU
Redução de 10% no valor do hematócrito ou há necessidade de transfusão de concetrado eritrocitário
Causas de hemorragia pós-parto
Imediatas (80%): - atonia uterina (+ frequente) - lacerações - retenção tecido placentário - inversão uterina Tardias: passados 24h e até a 6º semana, por involução leito placentario, retenção fragmentos da placenta ou endometrite crónica
Gestão hemorragia pós-parto
Monitorizar + ABC se perde consciencia Dar cristaloides (3L por cada 1L perdido) e coloides se perda>1,5L ou hipotensão persistente (risco de anafilaxia) Acido tranexamido 1g e.v nas primeiras 3h Dar concentrado eritrocitario e plasma fresco se perda igual ou superior a 2L, instabilidade hemodinamica prolongada ou Hb baixa
Tratamento Atonia uterina
Massagem uterina externa + algalia
Oxitocina 20 UI in 500ml salina a 250ml/h
Se n resulta - prostaglandinas
- compressão uterina bimanual
- balão intra uterino (Bakri, Ebb)
Embolização da arteria uterina
Suturas de compressão (b-lynch)
Desvascularizar o utero
Histerectomia
Causas de infecções no puerpério
ITU, endometrite puerperal (tx clinda+genta ev), infecção da episiotomia ou da ferida operatória, mastite puerperal
FR para fenomenos tromboembolicos no puerperio
Obstetricos: cesariana, aumento pressao intra-abdominal, sepsis, hemorragias obstetricas
Não obstetricos: >35 anos, antecedentes de fenomenos tromboembolicos, patologia pró-trombotica hereditaria, anticorpos circulantes, proteses valvulars cardiacas, neoplasias,…