Cardiologia Flashcards

1
Q

ARRITMIAS

FC NAS ARRITMIAS

1) Contar 15Q - contar QRS entre os 15Q - multiplicar por 20 = FC médida
2) FC = 1500/nº RR

A

ALGORITMO PARA TAQUICARDIAS

1) Existe taquicardia ? RR < 3Q
2) Existe onda “p”? ou Atrial ou é Sinusal (p+ DII)
3) Existe onda “F” de Flutter? sim = Flutter
4) QRS estreito ou alargado? Se Alargado = Ventricular
5) Intervalo RR Irregular ou Regular? Irregular = FA / Regular = Taqui supra ventricular

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2
Q

BLOQUEIO DE RAMO (Ritmo sinusal + QRS largo)

  • DIREITO: QRS em V1 mais para cima
  • ESQUERDO: QRS em V1 mais para baixo

TAQUICARDIA SINUSAL
= febre, execício, sepse
DII = onda “p” positiva e “bonitinha”

TAQUICARDIA ATRIAL
= paciente com DPOC
DII = onda “p” negativa e “diferente”

A
FLUTTER
- onda "F" em DII; DIII e aVF
- aspecto em serra (em cada Q)
- 2:1 = FC 1/2 da FCAtrial
Conduta
ESTÁVEL/INSTÁVEL = CARDIOVERSÃO ELÉTRICA (50j)
 Mida/Etomidato + Fenta           * Rastrear Trombo (Eco)
CURA = ablação por radiofrequência

EXTRASSÍSTOLE ATRIAL
- DII = “p” diferente + QRS estreito

EXTRASSÍSTOLE VENTRICULAR
 - V1 = "p" ausente + QRS alargado 
 # BIGEMINISMO = 1 EV : 1 sinusal
 # TRIGEMINISMO = 1 EV : 2 sinusal
 # PAREADAS = 2 EV juntas
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3
Q

TAQUICARDIA VENTRICULAR
3 ou + Extrassístoles ventriculares JUNTAS
# TV NÃO-SUSTENTADA: < 30 seg e Estável
# TV SUSTENTADA: > 30 seg e Instável (Taquicardia com QRS alargada)

Instável: congestão (pulmão); angina (coração); hipotensão (circulação); síncope (cabeça).

A
TV SUSTENTADA MONOMÓRFICA 
 - QRS iguais
 - parecido com BRD ou BRE (olhar V1)
- IAM agudo, cocaína, pós-IAM, IC,Cardiomiopatia
Conduta: 
# INSTÁVEL : Cardioversão Elétrica
# ESTÁVEL: AMIODARONA, procainamida
        se causa irreversível = B-Blor + CDI

TV SUSTENTADA POLIMÓRFICA

  • QRS diferentes
  • paciente em PCR (infarto fulminante)

TORSADES DE POINTES

  • QT longo (BAVT; antiaarítmicos; hipo {K Ca Mg}; azitro/loratadina; tricíclicos; cocaína)
  • NÃO USAR ANTIARRÍTMICOS
  • USAR SULFATO DE MAGNÉSIO
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4
Q

FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

  • múltiplos focos de mecanismo de reentrada
  • (+) comum na PCR em adultos
  • Degeneração dos complexos QRS
  • a cada minuto em FV, 10% da função miocárdica é depletada

Conduta: DESFIBRILAÇÃO + RCP + ACLS

A

FIBRILAÇÃO ATRIAL
- ausência de onda “p” + ritmo Irregular
- QRS estreito => oscilação da linha de base.
# FA Baixa Resposta: FC < 100bpm
# FA Alta Resposta: FC > 100bpm
PAROXÍSTICA (<7 dias); PERSISTENTE (>7 dias); PERMANENTE (> 1 ano ou refratária)
causas: ICC, HAS, doença mitral, tireotoxicose, isolada
consequências: baixo débito (FC alta + não contração)
tromboembolismo (estase + 48h)
# INSTÁVEL = CARDIOVERSÃO ELÉTRICA (100J)
# ESTÁVEL
- CONTROLE DA FC: < 110bpm em repouso
Beta Bloqueador (pode Antagonista Ca e digitial) + Anticoagulação (Warfarin, DABIGATRANA)
- CONTROLE DO RITMO: refratários
SE > 48h = ECOCARDIO transesofágico; sem Eco = Warfarin 3-4 sem

1) REVERSÃO: Amiodarona (ataque 24h)
2) ANTICOAGULAÇÃO: obrigatória por 4 sem no mínio

Refratários = ablação por radiofrequência

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5
Q

TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR
- sem onda “p” + RR regular
* PAROXÍSTICA = vem e volta
- batedeira no coração (mulher jovem sadia)
70% casos = reentrada nodo AV - via alfa em 25%
30% casos = reentrada por via acessória (“ p’ “)

Conduta 
# INSTÁVEL = CARDIOVERSÃO ELÉTRICA
# ESTÁVEL
 1) Manobra Vagal (valsalva 10-15 seg) 
        Valsalva modificada = valsalva + deita + eleva MMII
 2) ADENOSINA 6mg bolus => próxima 12mg
CURA=ablação
A

SÍNDROME DE WOLFF-PARKINSON-WHITE
- “pr” curto + ONDA DELTA
“pré-excitação ventricular” - necessita de reentrada por via acessória
- paciente com predisposição à TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR

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6
Q
BRADICARDIA SINUSAL
- "p" positiva em DII
- cada onda "p" seguida de QRS
- Intervalo PR 120-200ms  = 3q-5q
- FC baixa
Conduta
# assintomático = observar
# Sintomático = Atropina 0,5mg a cada 3-5min (máx 3g)
    Sem melhora c/ Atropina = Marca-Passo ou Adrenalina ou Dopamina

MARCAPASSO

  • Transcutâneo = colocar pás + ajustar FC desejada + ajustar voltagem. Realizar analgesia (fentanil - cardioestável). Mantém por até 40 minutos.
  • Transvenoso = acesso pela jugular interna direita, choque direto no VD. (analgesia - pacte incomodado)
  • Definitivo = maioria é triplacâmara (AD-VD-VE). não passar em átrio se FA.
A

BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR
# BAV 1º GRAU = intervalo PR > 200ms (5q ou 1Q)
nunca bloqueia onda “p”, apenas demora a chegar!
conduta = igual bradicardia sinusal
# BAV 2º GRAU MOBITZ 1 = fenômeno de Wenckebach
PR que vai alargando e, as vezes, bloqueia.
conduta = bradicardia sinusal
# BAV 2º GRAU MOBITZ 2 = fenômeno de Hay
PR que vem normal e, sem avisar, as vezes bloqueia
conduta = marcapasso
# BAV 3º GRAU OU TOTAL =
sempre bloqueia
onda “p” entra e sai do QRS
conduta = marcapasso

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7
Q

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA - PCR
- cessação súbita e INESPERADA da circulação
Diagnóstico:
- irresponsividade
- respiração agônica ou apneia
- ausência de pulso em grandes artérias (chegar por máximo 10 seg).

CHAMAR AJUDA
INICIAR “BLS”
1) Circulation
compressão torácica 5-6cm, voltar totalmente, 100-120rpm; trocar a cada 2 minutos.
2) Airway
abrir via aérea (TRAUMA NÃO)
- extensão cervical e elevação do mento
3) Breathing
2 ventilações - 30 compressões (trocar a cada 5x 30:2)
4) Desfibrillation
SE FOR RITMO CHOCÁVEL = FV e TV sem pulso
choque único = mono 360J / Bifásico 200J
após o choque voltar a RCP = 30:2 ou 2 minutos
Chegar ritmo = se ainda PCR = iniciar ACLS

A

ACLS
1) Acessar via aérea avançada
- não precisa parar compressões
- 1 ventilação a cada 6 seg = 10 ventilações/min
2) Acesso Venoso/Intra ósseo
3) Tratar ARRITMIA
# FV e TV sem pulso (ritmo chocável)
Desfiblilar
RCP 2 min
Adrenalina 2mg EV 3-5min
Desfibrilar
RCP 2 min
Chegar
Amiodarona (1ª dose = 300mg; 2ª dose = 150mg
# AESP / ASSISTOLIA (não chocável)
Assistolia = protocolo linha reta (CAbos GAnho DerivAção)
Adrenalina 1mg (3-5min) 90mmHg OU PAM ≥ 65mmHg
voltou comatoso = HIPOTERMIA (Temperatura central 32-36ºC por 24-48h)

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8
Q

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA SISTÓLICA = FE REDUZIDA

  • diminuição da força de contração
  • ejeção ruim
  • débito cardíaco baixo
  • FE < 40%
  • aumento de câmeras cardíacas
  • cardiomegalia
  • B3
A

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIASTÓLICA = FE NORMAL

  • diminuição do relaxamento
  • enchimento ruim
  • débito cardíaco baixo
  • FE ≥ 50%
  • câmaras cardíacas normais
  • coração normal
  • B4

OBS: Se FE >40 e < 50% = IC LIMÍTROFE - tratar igual a diastólica

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9
Q

IC DIREITA = Insuficiência Ventricular Direita
- congestão no “resto” do corpo
IC ESQUERDA = Insuficiência Ventricular Esquerda
- congestão do Pulmão

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DE ALTO DÉBITO

  • causa extracardíaca (anemia, tireotoxicose, sepse, beribéri, fístula AV-sistêmica).
  • maior trabalho cardíaco = aumento da demanda ou desvio sanguíneo
  • usados na sala de emergência para o diagnóstico de dispneia
  • Na IC o BNP e NT-pró-BNP estão ELEVADOS
  • causas pulmonares costumam cursar com BNP normal
A

DIAGNÓSTICO CLÍNICO DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
- CRITÉRIOS DE FRAMINGHAM
[ 02 MAIORES ] OU [ 01 MAIOR + 02 MENORES ]

MAIORES:

  • Dispneia Paroxística Noturna
  • Turgência Jugular Patológica
  • Estertoração Pulmonar
  • Cardiomegalia
  • Edema Agudo de Pulmão (EAP)
  • B3
  • Refluxo Hepatojugular
  • Perda > 4,5kg com diurético
  • PVC > 16

MENORES

  • Edema Maleolar Bilateral
  • Tosse Noturna
  • Dispneia aos Esforços
  • Hepatomegalia
  • DERRAME PLEURAL
  • Diminuição da Capacidade Vital
  • FC > 120bpm
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10
Q
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL(NYHA)
I = sem dispneia com atividades usuais
II = com dispneia com atividades usuais
III = dispneia com atividade leve
IV = dispneia em repouso OU qualquer atividade
A
CLASSIFICAÇÃO EVOLUTIVA
A = só com fatores de risco (não doente)
B = doente, mas ASSINTOMÁTICO
C = Sintomático
D = Refratário
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11
Q

TRATAMENTO DA IC COM FE NORMAL (diastólica)

controlar fatores que prejudicam o relaxamento (PA, FC, Coronariopatias).
Se sintomático = diuréticos!

TRATAMENTO DA IC COM FE REDUZIDA (sistólica)

diminuição da força de contração = diminuição da FE

  • fica muito sangue = aumento de volume; CONGESTÃO
  • sai pouco sangue = diminui o débito cardíaco; ativa sistema R-A-A e Noradrenalina; REMODELAMENTO

DROGAS QUE AUMENTAM A SOBREVIDA = previnem remodelamento

  • Beta Bloqueador
  • Antagonista da Aldosterona
  • IECA / BRA II
  • Hidralazina + Nitrato (dupla dilatação)
  • Ivabradina
  • Valsartana + Sacurbitril

DROGAS SINTOMÁTICAS

  • diuréticos
  • digitálicos
A

IECA
para TODOS, mesmo assintomáticos.
CI - estenose bilateral da artéria renal, IR e K > 5,5
# BETA - BLOQUEADORES
- metoprolol ; carvedilol ; bisoprolol
para TODOS, mesmo assintomáticos.
Não iniciar em pacientes agudamente descompensados
# ANTAGONISTA DA ALDOSTERONA
- espironolactona
para Classe Funcional III e IV (sintomáticos com IECA e BB)
CI - IR ou K > 5,5
# HIDRALAZINA + NITRATO
para alternativa a IECA /BRA II OU sintomáticos com IECA + BB + Espironolactona
# BRA II
para com intolerância ao IECA (tosse ou angioedema)
CI - as mesmas de IECA
# IVARBRADINA
é um inibidor seletico da corente IF do nó sinoatrial
para sintomáticos com IECA + BB + FC > 70bpm e ritmo sinusal
# VALSARTANA + SACURBITRIL
BRA + Inibidor da Neprilisina (degrada vasodilatadores)
para alternativa a IECA / BRA II
# DIURÉTICOS
para TODOS OS SINTOMÁTICOS
preferir FUROSEMIDA
# DIGITÁLICOS
para Refratários
benefício = melhora sintomas e diminui internações
CI - IC diastólica (FE normal) ou Cardiomiopatia Hipertrófica

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12
Q

FUNÇÕES DO CORAÇÃO

função sistólica

  • bombear sangue
  • suprir demanda
# função diastólica
 - sem elevar as pressões de enchimento
A

RESUMO DO TRATAMENTO

A = tratar fator de risco

B = IECA/BRA II + BB

C e D = depende 
  # NYHA I = IECA/BRA II + BB
  # NYHA II a IV = DIURÈTICO / Espironolactona / hidralazina + nitrato / Ivabradina / digitálico
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13
Q

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
- níveis médios de PA que correspondem em risco de eventos cardiovasculares.
HAS IDIOPÁTICA ou PRIMÁRIA = 90-95%
HAS SECUNDÁRIA = 5-10%

Sons de Korotkoff
1- som nítido = PA sistólica
5- som desaparece = PA diastólica

   HAS DO JALECO BRANCO  - não tem, mas parece ter!
   HAS MASCARADA - não parece ter, mas tem!
A

DIAGNÓSTICO DE HAS
1) Média de 02 aferições em, pelo menos, 02 consultas
≥ 140/90mmHg (EUA ≥ 130/80)
2) MAPA
- 24h ≥ 130/80 (EUA ≥ 125/75)
- vigília ≥ 135/85 (EUA ≥ 130/80)
- sono ≥ 120/70 (EUA ≥ 110/65)
3) MRPA = média de 05-10 aferições ao dia
≥ 135/85mmHg (EUA ≥ 130/80)
4) Lesão de Órgão Alvo (LOA)

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14
Q

QUADRO CLÍNICO
Doença silenciosa, geralmente cursa com sintomas na presença de LOA.
* CORAÇÃO = coronariopatia, cardiopatia hipertensiva (HVE, ICC)
* CÉREBRO = doença cerebrovascular (AVE), demência vascular
* RETINOPATIA HIPERTENSIVA
Grau 1 = Estreitamento Arteriolar
Grau 2 = Cruzamento AV Patológico
Grau 3 = Hemorragia (vermelho) ou Exsudato (amarelo/branco) - emergência hipertensiva
Grau 4 = Papiledema - emergência hipertensiva
* RIM = nefropatia hipertensiva
* DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA

A

CLASSIFICAÇÃO DA HAS
PAS PAD
NORMAL ≤ 120 < 80
PRÉ-HIPERTENSÃO 121 a 139 81 a 89
HAS ESTÁGIO 1 140 a 159 90 a 99
HAS ESTÁGIO 2 160 a 179 100 a 109
HAS ESTÁGIO 3 ≥ 180 ≥ 110
_____________________
EUA - AHA/ICC
Estágio 1 130 a 139 80 a 89
Estágio 2 ≥ 140 ≥ 90
* PA elevada = (pré) 120 a 129 < 80
** NÃO existe HAS estágio 3

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15
Q

TRATAMENTO HAS
PA ALVO:
- geral: < 140/90 mmHg
- com alto risco CV: < 130/80 mmHg
- EUA: < 130/80 mmHg

Risco CV elevado (risco CV em 10 anos > 10%) = DRC; DM; AVE; ICC; Coronariopatia;

PA normal = reavaliar em 01 ano
Pré-HAS ou PA elevada = não farmacológico
HAS estágio 1 = monoterapia (início)
HAS estágio 2 ou 3 = iniciar com 2 drogas

TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO

  • restrição de sódio
  • dieta DASH (K, Ca, vegetais, frutas)
  • perder peso
  • moderar consumo etílico
  • exercícios físicos regulares
A
MEDICAÇÕES DE 1ª LINHA
# IECA ou BRA-II
- IRC (poupador glomerular); DM (microalbuminúria - poupador glomerular); IC
-- CI = Tosse crônica; Estenose Bilateral de Artéria Renal; IRA/Hipercalemia = não usar se Cr > 3,0 ou K > 5,5 
# TIAZÍDICOS (clortalidona; HCTZ; Indapamida)
- negros (pois são hiporreninêmicos)
-- CI = 4 Hipo (calemia; magnesemia; volemia; natremia); 
           3 Hiper (uricemia; glicemia; lipidemia) 
           proibido em Gotosos
# BLOQUEADORES DE CANAL DE CÁLCIO
- negros; doença arterial periférica
-- CI = edema perimaleolar (MMII), ICC (jamais usar!)
MEDICAÇÕES DE 2ª LINHA
(só devem ser iniciadas após associação de 03 drogas de 1ª linha)
# BETA-BLOQUEADOR = usar se HAS+ICC ou HAS+IAM prévio
# ALFA-BLOQUEADOR
# CLONIDINA
# METILDOPA
# ESPIRONOLACTONA
# HIDRALAZINA
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16
Q

HAS RESISTENTE = PA elevada apesar de 03 drogas diferentes, sendo uma delas Tiazídicos

1) Excluir pseudo-resistência
- avaliar aderência
- afastar jaleco branco (MRPA ou MAPA)
2) Excluir HAS SECUNDÁRIA
3) tratar a HAS Resistente “verdadeira”
- ESPIRONOLACTONA como 4ª droga!!!!

A
HAS SECUNDÁRIA
# IRC = doença renal parenquimatosa 
 - IR + Edema
 - diagnóstico: US renal e TFG
# Estenose Art. Renal (renovascular) 
 - sopro abdominal; hipoKalemia; Alcalose
 - diagnóstico: Angio TC ou Angio RM Renal
# Hiperaldosteronismo Primário 
 - Alcalose ; HipoKalemia
 - diagnóstico: ↓Renina ↑ Aldosterona
# Feocromocitoma
 - crises adrenérgicas 
 - diagnóstico: ↑ Metanefrinas e CATECOLAMINAS
# Apneia Obstrutiva do Sono
 - ronco, sonolência
 - diagnóstico: polissonografia
17
Q

CRISE HIPERTENSIVA PA > 180/120 mmHg

EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
- COM lesão aguda de órgão alvo = cérebro, coração, aorta, rim, retina (Grau III e IV), eclâmpsia
- usar anti-hipertensivo IV
NITROPRUSSIATO, B-bloqueador, Nitroglicerina,
OBS: HAS + IAM = NITROGLICERINA (vasodilatador coronariano)
=> reduzir PA ≤ 25% na 1ª hora; atingir PA 160/100 em 2 a 6 horas

A

CRISE HIPERTENSIVA PA > 180/120 mmHg

# URGÊNCIA HIPERTENSIVA
- SEM lesão aguda de órgão alvo
- usar anti-hipertensivo VO
CAPTOPRIL, B-bloqueador, Clonidina
=> diminuir a PA em 24-48h
\_\_\_\_\_\_\_\_

PSEUDOCRISE HIPERTENSIVA
PA < 180/120mmHg
HAS crônico com PA elevada
Crises vagas e sem gravidade

18
Q

EXEMPLOS DE EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS

  • ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA
  • hiperfluxo cerebral = edema cerebral -> TC crânio
  • cefaleia, náuseas, vômitos, CONFUSÃO MENTAL
  • NITROPRUSSIATO EV (reduzir PA ≤ 25% na 1ª hora; atingir PA 160/100 em 2 a 6 horas)
  • HIPERTENSÃO ACELERADA MALIGNA
  • retinopatia (grau III ou IV) +/- Lesão Renal
  • NITROPRUSSIATO EV (reduzir PA ≤ 25% na 1ª hora; atingir PA 160/100 em 2 a 6 horas)
A
EXEMPLOS DE EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS
* DISSECÇÃO DE AORTA
- Aorta Ascendente = coronárias - IAM
 sopro de insuficiência aórtica
- Arco Aórtico = vasos do pescoço 
 subclávia - diferença de PA em MMSS;
 Carótida - síncope / AVE
- Aorta Descendente
 isquemia renal / isquemia mesentérica
DEBAKEY
 I = asc + desc     II = asc      III = desc
STANFORD 
 A = asc (debakey I e II)   B = desc (debakey III)

Tratamento
# Clínico = iniciar na suspeita FC < 60 e PAS ≤ 120
B-bloqueador IV + Nitroprussiato IV
confirmar a dissecção: US transesofágico, Angio TC ou Angio RM
# Cirúrgico
STANFORD A = sempre
STANFORD B = apenas se com complicações

19
Q

ESTENOSE MITRAL
- restrição (dificuldade) de fluxo pela mitral
- Febre reumática (95%)
Aumento do Átrio Esquerdo + Congestão Pulmonar
FA Dispneia (piora com
Disfagia aumento da FC)
Rouquidão
Exames:
1) ECG: p “larga” em DII (> 100ms ou > 2,5q)
índice de Morris (porção negativa da onda p em
V1 > 1mm²)
2) RX: PA - duplo contorno direito; bailarina; aumento do arco médio à esquerda. PERFIL - deslocamento posterior do esôfago.
3) Ecocardio: grave = área valval < 1,5cm²
4) Exame físico:
- SOPRO EM RUFLAR DIASTÓLICO
- reforço pré-sistólico
- B1 hiperfonética
- estalido de abertura
Tratamento
- medicamentoso: controle da FC (B-bloqueador)
- intervencionista: valvotomia percutânea por balão

A

ESTENOSE AÓRTICA
- restrição (dificuldade) de fluxo pela aórtica
- calcífica (idoso); bicúspide (má-formação); febre reumática
Hipertrofia de Ventrículo Esquerdo
- ↑ demanda = ANGINA
- ↓ fluxo = SÍNCOPE
- disfunção contrátil = ICC (dispneia)
Exames:
1) ECG: sinais de HVE (V5 e V6 com ↑QRS e Strain)
onda T larga e negativa
2) RX: dilatação de VE (avançada). PA - ↑ diâmetro transverso; deslocamento caudal da ponta
3) Ecocardio> grave = área valvar < 1,0 cm²
4) Exame físico:
- SOPRO (MESO)SISTÓLICO = irradia para carótidas
- Sopro sistólico em crescente/decrescente (diamante)
- B4 (sobrecarga de pressão)
- Pulso Parvus (↓amplitude) e Tardus (↑duração)
Tratamento
- medicamentoso: insatisfatório (evitar BB)
- Troca valvar (hj por cateter)

20
Q

INSUFICIÊNCIA MITRAL
- fechamento inadequado da mitral
- crônicas: prolapso
- agudas: endocardite, IAM, Febre reumática
↑ do Átrio Esquerdo + ↑ do Ventrículo Esquerdo
desenvolve ICC
Exames:
1) ECG: p “larga” em DII (> 100ms ou > 2,5q)
índice de Morris (porção negativa da onda p em
V1 > 1mm²)
2) RX: PA - duplo contorno direito; bailarina; aumento do arco médio à esquerda. PERFIL - deslocamento posterior do esôfago.
3) Ecocardio: grave = fração regurgitante ≥ 50%
4) Exame físico:
- SOPRO HOLOSISTÓLICO
- B3 (sobrecarga de volume)
Tratamento
- medicamentoso: tratar ICC
- intervencionista: reparo ou troca valvar

A

INSUFICIÊNCIA AÓRTICA
- fechamento inadequado da aórtica
- crônicas: valvar (febre reumática); aorta (aterosclerose, Sd Marfan)
- agudas: valvar (endocardite); aorta (dissecção)
↑ VE = sobrecarga de volume - desenvolve ICC
↓ PA diastólica = isquemia ( ↓ perfusão coronariana)
Exames:
1) ECG: sinais de HVE (V5 e V6 com ↑QRS e Strain)
onda T larga e negativa
2) RX: dilatação de VE (avançada). PA - ↑ diâmetro transverso; deslocamento caudal da ponta
3) Ecocardio> grave = fração regurgitante ≥ 50%
4) Exame físico:
- SOPRO PROTODIASTÓLICO
- B3 (sobrecarga de volume)
- Sopro Autin-Flint (jato regurgitante gera estenose mitral)
- Pulso de Corrigan (martelo d’água)
- Sinal de Quincke (pulsa leito ungueal)
- Sinal de Muller (pulsa a úvula)
- Sinal de Musset (pulsa a cabeça)
Tratamento
- medicamentoso: vasodilatador se sintomático (sangue vai e não volta)
- intervencionista: troca valvar

21
Q

ANGINA ESTÁVEL

placa de ateroma estável = síndrome coronariana crônica

ANGINA TÍPICA: dor ou desconforto retroesternal + desencadeada por esforço/estresse + melhora com repouso (5-20min) ou nitrato

Diagnóstico = teste provocativos de isquemia

1) consegue fazer exercícios:
- ECG basal normal: teste ergométrico
- ECG basal alterado: Cintilo ou Eco de esforço
2) não consegue fazer exercícios: testes com estresse farmacológico
- cintilo com dipiridamol (broncoespasmo) ou adenosina
- eco com dobutamina

  • bloqueio de ramo, BAV (distúrbio de condução)
A
TESTE ERGOMÉTRICO - infra ≥ 1mm (1q)
# Resultados de alto risco CV = CATETERISMO
- isquemia no estágio I de Bruce
- infra ≥ 2mm (2q)
- ≥ 5 minutos para recuperar o infra
- déficit inotrópico (↓PA sistólica)
22
Q
TRATAMENTO ANGINA ESTÁVEL
# NÃO FARMACOLÓGICO:
- cessar tabagismo 
- exercícios físicos
- reduzir peso
- avaliar comorbidades
# FARMACOLÓGICO
- ANTIANGINOSOS
 B-Bloqueadores                    I se equivalem
 Bloq. Canal de Cálcio           I pode associar
 Nitrato de longa duração (intervalo noturno de 12h)
- VASCULOPROTETORES (anti-inflamatório intraplaca)
 AAS
 Estatinas
- RESGATE EM CASO DE DOR
 Nitrato SL
- VACINAÇÃO
 Influenza / Pneumococo
A

CATETERISMO = padrão ouro
- pedir em paciente refratários ou alto risco CV

Indicações de Cirurgia (PONTES) - (ICC grave; ↓FE)
- lesão tronco coronária E ≥ 50%
- lesão bivascular ≥ 70%
- lesão trivascular ± IVE ± DM
- CI ou Refratariedade à angioplastia
Ponte safena = maior facilidade / Mamária (torácica interna) = maior patencia
* nos demais casos, preferir angioplastia

23
Q

SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS
1) ANAMNESE E EXAME FÍSICO
- podem estar normais, alterados ou morte-súbita
silencioso: DM, IRC, IdosAs, transplante cardíaco
ApCV: irradiação da dor. PA e pulsos em MMSS. FC. B3. Sopros. ApResp: ruídos adventícios
2) ECG - rodado e laudado em 10min da chegada
* Sub-oclusão: Inversão de T ou Infra ST
Angina Instável = troponina negativa
IAM S/ST = troponina positiva
* Oclusão: elevação de ST
IAM C/ST = troponina positiva
3) BIOMARCADORES DE NECROSE
- TROPONINA - determina risco CV (+ Sensível e Específico)

A
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS 
 ## CONDUTA INICIAL
1) internação UC / CTI
2) Monitorização
3) Oxímetro
4) Veia
5) DESFIBRILADOR

MORFINA = só em dor refratária
OXIGÊNIO =se SatO2 < 94% (Br) ou 90% (EUA)
NITRATO SL = IV se dor refratária, EAP, HAS
AAS
B-BLOQUEADOR VO
IECA = se IAM anterior, FE<40%, IC, nefropata crônico
CLOPIDOGREL
HEPARINA
ATORVASTATINA = iniciar quando estável

24
Q

DETALHES

  • AAS; B-BLOQUEADOR; CLOPIDOGREL = melhoram a sobrevida
  • CLOPIDOGREL = escolha para trombolítico
  • NÃO USAR MORFINA, NITRATO E B-BLOQUEADOR SE INFARTO DE VD
  • NÃO USAR B-BLOQUEADOR = cocaína ou evolui com IVE
  • NÃO USAR NITRATO se uso de Viagra
A
ANGINA INSTÁVEL E IAM S/ ST
tratamento = MONABICHA
 - Heparina de BPM
 NÃO FAZER TROMBOLÍTICO!!!
# CAT + Angioplastia Imediata: 
- instabilidade hemodinâmica ou elétrica (FV/TV)
- dor refratária
atenção = adicionar Tirofibam (inibidor IIb-IIIa)
# CAT + Angioplastia Precoce (2-24h):
- escore de GRACE > 140
- troponinas elevadas
- infra de segmento ST
25
Q

IAM C/ ST
Olhar no ECG
1) Se tem infra e Supra: quem manda é o Supra!
2) Nem todo supra é IAM:
- Supra difuso + Infra de PR = PERICARDITE
- VARIANTE DE PRINZMETAL: homem, jovem, + a noite, supra de parede inferior, dura ± 30min - Tratamento: antagonista de canal de cálcio
- TAKOTSUBO: mulher pós-menopausa; grande estresse; supra de parede anterior, ↑ discreto de troponinas; coronárias normais

A

Ordem das paredes:
DI ; aVL = parede lateral = art. circunflexa
DII ; DIII ; aVF = parede inferiro = art. cor. direita
v1 a v6 = parede anterior = olhar VD = v3R e v4R

26
Q

TRATAMENTO DO IAM C/ ST
MONOBICHA

TROMBOLÍTICO OU ANGIOPLASTIA ?
1) tem angioplastia no hospital?
- vai para a angiolastia em até 90 minutos
2) não tem angioplastia no hospital?
a) consegue transferir em até 2h? transferir
transferir independente do tempo = paciente chocado; IC grave; CI ao trombolítico
b) não consegue transferir em até 2h
- trombolítico em 30 minutos
Se falha ou Reoclusão = transferir pra angioplastia

A

CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS AO TROMBOLÍTICO

  • sangramento ativo
  • diatese hemorrágica
  • dissecção aórtica
  • tumor craniano, má-formação Arterio-venosa cerebral ou AVE hemorrágico prévio
  • AVE isquêmico ou TCE em < 3 meses
27
Q
INFARTO DE VD
- IAM inferior (DII; DIII; aVF)
- Hipotensão (↓ PA) + Pulmões limpos
- Turgência jugular + bradicardia (↓ FC)
conduta: reposição volêmica + reperfusão
NÃO USAR: MORFINA; B-BLOQUEADOR; NITRATOS; DIURÉTICOS
A
ALFABETO DA ALTA PÓS IAM (A B C D E)
A = Aspirina e Atorvastatina
B = Beta-bloqueadores
C = Clopidogrel e Comorbidades
D = Dieta
E = Enalapril (iECA) e Exercícicos