Asma e DPOC Flashcards

1
Q

Qual diferença fisiopatológica de DPOC e asma?

A

• Obstrução
 Reversível na ASMA
 Praticamente irreversível na DPOC

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2
Q

Qual achado na espirometria do padrão obstrutivo?

A

VEF1 e CVF baixos com relação VEF1/CVF < 0,7

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3
Q

Qual definição de asma?

A

Definição: inflamação crônica + hiper-reatividade das vias aéreas

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4
Q

Qual cuidado temos que ter ao tratar uma gestante com asma?

A
  • Uma parte melhora, uma parte piora e uma parte fica igual
  • Trate como se não estivesse grávida!
  • Quando melhor controlada a asma da mãe, melhor o beneficio fetal
  • Se usar muito B2 de curta durante o trabalho de parto é preciso depois monitorizar a glicemia do RN por 24h porque ele pode evoluir com hipoglicemia
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5
Q

Como é feito o diagnóstico de asma?

A

Diagnóstico
• Obstrução reversível
• Espirometria inicial:
 VEF1/CVF < 0,7 = OBSTRUÇÃO  Nebuliza o paciente com b2 de curta e depois de 15/30 min repete a espirometria –
• + Espirometria pós broncodilatador
 Aumento > 12% + aumento > 200 ml de VEF1 = REVERSÃO
 Aumento > 12 % Crianças = REVERSÃO  não preciso do absoluto, só do relativo
• Se espirometria inicial for NORMAL:
 Teste provocativo (Metacolina): queda de 20% da VEF1

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6
Q

Qual tratamento de manutenção da asma em maiores de 12 anos?

A
  • Passo 1 ou alívio: Corticoide inalatório (Budesonida) + B2 de longa (Formoterol) - USAR QUANDO NECESSÁRIO (SOS)  se estiver usando muito budform de alívio terei que ir para o passo 2
  • Passo 2: Corticoide inalatório DOSE BAIXA (Budesonida: 200-400ug/dia) – USO REGULAR – está usando a droga de manutenção mas caso exacerbe pode usar o budform porque é droga de resgate  se eu estou usando muito o budform mesmo usando o budcort de manhã eu terei que ir para o próximo passo
  • Passo 3: Corticoide inalatório DOSE BAIXA + B2 de longa – USO REGULAR  A droga de manutenção vai ser também a usada para alivio, a mesma bombinha é a de manutenção e resgate. Se eu estiver usando muito a droga do passo 3, vou passar para o próximo passo
  • Passo 4: Corticoide inalatório DOSE MÉDIA (Budesonida: > 400-800 ug/dia) + b2 de longa – USO REGULAR  A mesma droga de manutenção é a de alívio. Se não estiver resolvendo vou para o passo 5
  • Passo 5: Corticoide inalatório DOSE ALTA (Budesonida: > 800ug/dia) + B2 de longa – USO REGULAR + ESPECIALISTA +/- Tiotrópio +/- Anti IgE

ASMA CONTROLADA POR 3 MESES: Diminui o passo

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7
Q

O que deve ser evitado no tratamento de asma em < 12 anos?

A

• Prefere usar como droga de manutenção o CI, devido ao efeito de taquifilaxia do b2 de longa

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8
Q

Como classificar o controle da asma?

A

Classificação do CONTROLE:

1) Atividades limitadas?
2) Bombinha de alívio > 2x/semana?
3) Cordou à noite?
4) Diurnos: sintomas >2x
/semana?

 Controlada: Nenhum “SIM”
 Parcialmente controlada: até 2 “SIM”
 Descontrolada: 3 ou 4 “SIM”

<= 5 anos TROCAR > 2x por >1x - Essas perguntas também são feitas para crianças < 5 anos, mas a frequência é > 1x

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9
Q

Em caso de asma não controlada o que fazer antes de aumentar o passo?

A

Se a asma do paciente não estiver controlada: ANTES DE AUMENTAR O PASSO, verificar ambiente, aderência e técnica do tratamento!

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10
Q

Qual classificação de gravidade da asma?

A

Classificação da GRAVIDADE:
• Leve: controle com passos 1/2
• Moderada: controle com passo 3
• Grave: controle com passos 4/5

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11
Q

Como é a clinica e o tratamento da crise de asma leve a moderada?

A

Leve a moderada
Fala frases completas
Não usa musculatura acessória
PFE>50%; FC <=120 ; Sat O2 >=90; FR <=30 • B2 de curta ação: 20/20 min por 1h
• Prednisolona VO (a depender do caso usa corticoide)
 1 mg/kg, máx: 50 mcg (adultos)
 1-2 mcg/kg, max:40 (crianças > 5 anos)
• O2 suplementar
 Alvo: SATO2 93-95%/94-98% (crianças)
Obs: crianças < 5 anos vai ter ainda mais ressalva para usar o corticoide

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12
Q

Como é a clinica e o tratamento da crise de asma grave?

A

Grave
Fala por palavras, AGITAÇÃO
PFE < = 50%; FC > 120; SATO2 < 90; FR > 30
Se você tratou a leve a moderada e NÃO MELHOROU • Anteriores + Ipatrópio + Corticoide VO/IV
• Considerar: MgSO4 IV, Corticoide inalatório em dose alta
Obs: o IV não age mais rápido que VO, mas você coloca o IV caso a pessoa não consiga ingerir VO

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13
Q

Como é a clinica e o tratamento da crise de asma muito grave?

A
Muito grave 	
Sonolento, CONFUSO
Tórax silencioso 
NÃO melhorou após tratar a asma grave 	Indicar UTI 
\+ Preparar IOT 
\+ Anteriores
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14
Q

O que deve ser feito na alta de um paciente com asma?

A

• NÃO ESQUECER AO DAR ALTA:
 Iniciar tratamento ou aumentar passo que estava
 Medidas ambientais, aderência, técnica
 5-7 dias de corticoide VO (3-5 dias nas crianças)
 Nova consulta em 2-7 dias

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15
Q

Qual definição de DPOC?

A

DEFINIÇÃO: doença com sintomas persistentes e limitação do fluxo aéreo, devido a alterações nas vias aéreas causadas por exposições significativas a partículas e gases nocivos

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16
Q

Quais tipos de DPOC?

A

TIPOS:
• Bronquite crônica obstrutiva
• Enfisema pulmonar

17
Q

Quais fatores de risco para DPOC?

A

• Fatores de risco:

1) Tabagismo
2) História familiar de DPOC
3) Deficiência de alfa 1 antitripsina – leva ao enfisema

18
Q

Qual clínica de DPOC?

A

• Clínica

1) Tosse crônica
2) Expectoração crônica
3) Dispneia

19
Q

Como é feito o diagnóstico de DPOC?

A
DIAGNÓSTICO 
•	Obstrução IRreversível 
•	Espirometria INICIAL: 
	VEF1/CVF < 0,7 = OBSTRUÇÃO 
•	Espirometria pós broncodilatador: 
	Sem melhora = IRrerversibilidade
20
Q

Como classificar a DPOC?

A

EXACERBAÇÕES/ano
C D >= 2 OU 1 internações
A B 0 -1

CAT < 10 CAT >= 10
mMrc: 0-1 mMRC >=2

21
Q

Qual tratamento da DPOC?

A

TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO
• Cessar tabagismo + vacinas influenza/pneumococo + broncodilatador de alívio + fisioterapia para B/C/D
• (A) – Broncodilatador: QUALQUER UM!
• (B) – Tiotrópio (LAMA) ou B2 de longa (LABA)
• (C) – Tiotrópio (LAMA)
• (D) – Tiotrópio (LAMA) + B2 de longa se CAT > 20
- B2 de longa + Corticoide inalatório SE eosinofilia >= 300

22
Q

Qual tratamento da DPOC descompensada? E qual sua principal causa e clínica?

A

TRATAMENTO DPOC DESCOMPENSADA
• Principal causa: Infecção pulmonar VIRAL (+ COMUM) ou BACTERIANA (H.influenzae, pneumococo e moraxella)
 Grave ou ATB recente: cobrir pseudomonas

•	Como suspeitar? 
	Um ou mais dos “sintomas cardinais”
a)	Piora da dispneia 
b)	Aumento do volume do escarro 
c)	Secreção + PURULENTA 

• Tratamento da DPOC descompensada (ABCD)
 A – ANTIBIÓTICO:
a) Secreção mais PURULENTA + Piora da dispneia E/OU aumento do volume do escarro
b) Indicação de suporte ventilatório (IOT ou VNI)
GOLD 2019: Amox/Clavulanato ou macrolídeoo 5-7 dias

 B – BRONCODILATADORES inalatórios de curta
 C – CORTICOIDE sistêmico por 5-7 dias
 D – DAR OXIGÊNIO: Alvo = Sat O2 88-92% (usar ar comprimido)
o Iniciar VNI: ph =< 7,35 +/- PaCO2 >= 45 +/- Dispneia grave (acidose, hipercapnia e dispneia grave)

23
Q

Quais medidas que reduzem mortalidade na DPOC?

A

• Cessa tabagismo
• O2 domiciliar: 15 hrs de oxigênio todo dia
 SE PaO2 <= 55 ou SatO2 <= 88% em repouso OU PaO2 56-59 + Ht > 55% ou cor pulmonale
• Cirurgia de pneumoredução (Enfisematosos)

24
Q

Quais indicações de O2 domiciliar na DPOC?

A

 SE PaO2 <= 55 ou SatO2 <= 88% em repouso OU PaO2 56-59 + Ht > 55% ou cor pulmonale