Aula 4- Aneurismas Flashcards

1
Q

Aneurisma

A

Alteração da túnica média do vaso que permite a formação de uma dilatação, permanente e circunscrita que vai duplicar o diâmetro do vaso

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2
Q

Ectasia

A

aumento do diâmetro do vaso para menos do dobro

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3
Q

Verdadeiro aneurisma

A

Dilatação do vaso contendo na sua parede todos os constituintes do vaso

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4
Q

Falso aneurisma

A

Ruptura da parede do vaso com formação de hematoma péri-vascular que fica contido pela adventícia

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5
Q

Forma dos aneurismas

A

Fusiforme (+ frequente)

Saculiforme ( associados a origem traumática ou infeciosa)

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6
Q

Localização dos aneurismas

A

Aneurisma periférico
- artérias dos membros ou pescoço

Aneurisma central
- na aorta ou ilíacas

Aneurisma esplâcnico
- artérias que irrigam as vísceras

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7
Q

Aneurismas + comuns

A

Aorta abdominal infra-renal

A. popliteia

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8
Q

Aneurismas- incidência

A

+ nos homens

aumenta com a idade

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9
Q

Aneurismas- etiopatogenia

A

Desorganização da parede arterial ( fragmentação da lâmina elástica interna e atrofia das células musculares lisas)

Stress de cisalhamento do sangue pode agravar a situação

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10
Q

Aneurismas- etiologia

A

Aterosclerose ( aneurismas degenerativos)

Anastomótico

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11
Q

Aneurismas degenerativos

A
\+ na aorta abdominal
desenvolvem-se 10 anos após o início das queixas de aterosclerose
vasculite
doenças do tecido conjuntivo
infeções ( bacteriana ou sífilis)
trauma ( acidentes ou iatrogénicos)
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12
Q

Aneurismas anastomótico

A

Associado à colocação de prótese
Falso aneurisma ao nível do local de anastomose entre a prótese e o vaso
2º causa mais frequente de aneurisma abdominal

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13
Q

Aneurismas- doenças do tecido conjuntivo

A

Síndrome de Marfan

Síndrome de Ehlres- Danlos

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14
Q

Aneurismas na aorta abdominal infra-renal- why?

A

Diminuição do fluxo sanguíneo
Ondas mecânica ( afeta mais os locais fixos como a emergência de grandes vasos ou bifurcações)
Diminuição das fibras elásticas no segmento infra-renal

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15
Q

Aneurismas- física

A

Tensão aplicada sobre a parede do aneurisma é tanto maior quanto maior for o seu diâmetro

cresce 0,4 cm/ano
aneurisma < 5 cm é pequeno
> diãmetro, > probabilidade de rotura

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16
Q

Aneurismas- manifestações

A

Maioritariamente assintomática

  • massa pulsátil e expansível à palpação
  • dor na região epigástrica com irradiação lombar
  • compressão de estruturas vizinhas com:
    • enfartamento pós-prandial, naúseas e vómitos ( duodeno)
    • hidronefrose e cólica renal ( ureter)
    • Edema dos MI ( V. cava inferior)
    • Ersoão vertebral ( coluna vertebral)
  • Síndrome de dedo azul e coagulopatias
  • Apetência de algumas bactérias como Salmonela por aneurismas
17
Q

Aneurismas- exame objetivo

A

Palpação:
- massa arredondada, de limites bem definidos, pulsátil e expansível

Sopro sistólico, rude, com pouca irradiação

18
Q

Aneurismas- Rotura

A

+ na parede posterior ou lateral esquerda
hemorragia retroperitoneal

  • dor lombar aguda
  • lipotímia ( pela dor intensa e diminuição súbita da volémia)
  • hipotensão grave ( com anemia e oliganúria)

pode haver formação de um coagulo no local de rotura, regularizando as perdas hemorrágicas

19
Q

Aneurismas- outros locais de rotura de aneurismas abdominal

A

Fístula aorto- digestiva: entre a aorta abdominal e o duodeno
Hemorragia alta intermitente

Fístula aorta-venosa: entre a aorta abdominal e a VCI
ICC, edema dos genitais, sopro abdominal rude sisto-diastólico

20
Q

Aneurismas- diagnóstico

A

Expansibilidade da massa- palpação do pulso aórtico abdominal
Rx tórax e abdómen ( pode demonstrar uma artéria com bordos calcificados)
Ecografia abdominal- diagnosticar e controlar a evolução de aneurismas ( exame não invasivo mais eficazes para comprovar a suspeição clínica de um aneurisma)
Tc abdominal- identificar a localização exacta do aneurisma e a relação com as estruturas envolventes ( exame de excelência pré-operatório)

RM- mesma informação que a TC, mas não necessita da utilização de contraste

21
Q

Aneurismas- diagnóstico diferencial

A

Tumores abdominais dos quadrantes superiores em contacto com a aorta ( transmissão da pulsatibilidade da aorta)

22
Q

Aneurismas- tratamento

A

Indicação cirúrgica

  • aneurismas de > 6cm
  • de menores dimensões se o doente tiver boas condições físicas

Aneurismas 5-6 cm com elevado risco cirúrgico- mantidos sob vigilância
- cirurgia se apresentarem sintomas ou crescimento rápido ( > 0,5 cm em 6 meses)

Aneurismas < 5 cm e más condições cirúrgicas:
- ficar sob vigia e pensar em alternativas não cirúrgicas

23
Q

Ruptura de aneurisma da aorta abdominal- tratamento

A

Fluidoterapia com Lactato de Ringer

Não devemos aumentar a TA > 80-100 mmHg ( para não remover o coagulo)

24
Q

Aneurismas- cirurgia

A

abertura do saco aneurismático
colocação de prótese para reforçar a parede arterial
suturar a parede à prótese

25
Q

Aneurismas periféricos

A

+ raros do que os centrais
associados a outros quadros de aneurismas e podem originar quadros isquémicos ( Síndrome do dedo azul)
podem provocar quadros de compressão nervosas ( parestesias) ou vasculares ( isquémia/edema)

26
Q

Aneurismas popliteus

A

2º´s mais frequentes
+ em homens
bilaterais e no contexto de doentes com outros aneurismas
tratamento farmacológico fibrinolítico não é eficaz

27
Q

Aneurismas femorais

A

Associados à formação de falsos aneurismas pós-procedimentais

28
Q

Aneurismas subclávios

A

raros
pode haver compressão do plexo braquial com dor e impotência funcional
pode comprimir o gânglio cervical inferior + torácico superior originando um Síndrome de Horner

29
Q

Aneurismas axilares

A

associados à utilização prolongada de muletas com lesão das lâminas elásticas internas dos vasoss

30
Q

Aneurismas das carótidas

A

tumefação pulsátil sobre o ângulo da mandíbula

pode originar embolias com AITs