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Endócrino UFC- Fortaleza. > Nódulos e CA da Tireóide > Flashcards

Nódulos e CA da Tireóide Flashcards

1
Q

Tipos de nódulos e quais são tem chance de malignidade ? (3)

A
  1. Cístico
  2. Misto
  3. Sólido (maior risco de malignidade)
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2
Q

Quais os primeiros exames que devel ser solicitados quando se palpa um nódulo (2) ?

A
  1. TSH
  2. US cervical (se possível, com doppler)
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3
Q

Dados da história clínica e exame físico que indicam maior chance de malignidade de um nódulo ?

A

História:

Homem; <20 ou >70 anos; Histórico familiar de CA tireoidiano; crescimento rápido e sintomas compressivos; detectados na FDG-PET.

Exame físico:

Aderido a planos profundos; endurescidos e linfodos palpáveis.

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4
Q

O que é avaliado pela US cervical (5) ?

A
  1. Tamanho
  2. Composição
  3. Características
  4. Linfonodos
  5. Invasão
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5
Q

Diante de um nódulo palpável ou visto na US e TSH suprimido, qual a conduta ?

A

Solicitar cintilografia.

Se nódulo quente: Avaliar e tratar nódulo (quase nula a malignidade)

Se nódulo frio: PAAF ( Se > 1 cm e/ou suspeito)

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6
Q

Diante de TSH normal ou elevado, conduta ?

A

Avaliar PAAF

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7
Q

Carcterísticas de malignidade na US com Doppler ? (5)

A
  1. Hipoecogenicidade
  2. Margens irregulares.
  3. Microcalcificações
  4. Ausência de halo hipoecogênico
  5. Vascularização central ( Chammas IV-V)
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8
Q

Qual classificação avalia a vascularização do nódulo ?

A

Chammas

De I (ausência de vascularização) à V (vascularização apenas central).

Chammas IV e V indicam malignidade

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9
Q

Conduta após PAAF

Bethesda I, II e III.

A

I ( Material insatisfatório) e III ( Atipia de significado indeterminado) : Repetir PAAF em 3-6 meses.

II (Benigno): Acompanhamento com US a cada 6-18 meses.

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10
Q

Conduta após PAAF

Bethesda IV, V e VI.

A

IV ( Tumor folicular): Cintilografia (Caso não tenha sido realizada) .Se hipocaptante: cirurgia

V (supeito de malignidade) e VI (Maligno) : Cirurgia.

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11
Q

Qual o tipo de neoplasia a PAAF não consegue diferenciar malignidade e benignidade ?

A

Folicular

Somente a análise histológica, após a cirurgia, diferencia adenoma folicular e Câncer folicular.

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12
Q

Quais são os subtipos bem diferenciados de carcionomas tireoidianos ? (2)

A

Papilífero e folicular.

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13
Q

Carcinomas papilífero e folicular.

Principais diferenças

A

Papilífero : + Comum (80%), Entre 20-40 anos, melhor prognóstico, disseminação linfática > Hematogênica( Ossos, pulmão e SNC), diagnosticado por PAAF. História de irradiação cervical

Folicular : 2º + comum, > 40 anos, bom prognóstico, metástases são + comuns ( Ossos, pulmão e fígado) ,crescimento + rápido, associado à deficiência de Iodo

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14
Q

Carcinoma Papilífero e folicular.

Fatores de risco para pior prognóstico (5)

A
  1. Sexo masculino
  2. > 40 anos
  3. Invasão local
  4. Metástases
  5. > 4 cm.
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15
Q

Carcinoma Papilífero e folicular.

Tratamento (2).

A
  1. Se < 1 cm ( Microcarcinoma) : Tireodectomia pacial ( Lobectomia + Istmectomia)
  2. Se > 1 cm: Tireoidectomia Total + Radioblação com Iodo + Terapia supressiva com Levotiroxina.
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16
Q

Carcinoma Papilífero e folicular.

Radioablação com Iodo: Indicação

A

Quase TODOS:

  1. > 4 cm.
  2. Entre 1-4 cm, se alto risco ou invasão extratireoidiana.
17
Q

Carcinoma Papilífero e folicular.

Terapia com Levotiroxina: Objetivos.

A
  1. Repor hormônios tireoidianos
  2. Manter o TSH < 0,1 para previnir reicidivas.
18
Q

Carcinoma Papilífero e folicular.

Seguimento (3).

A
  1. Cintilografia de corpo inteiro (PCI) : 2-10 dias após radioablação e outra 6 meses depois.
  2. Tireoglobulina sérica: antes da supressão do TSH e após.
  3. US cervical: a cada 6 meses, se linfonodos: PAAF
19
Q

O que é carcinoma de células de Hürtle ?

A

Variante + agressiva do carcinoma folicular

20
Q

O que dever ser feito de diferente no tratamento do carcinoma de células de Hürtle ?

A

Linfadenectomia

21
Q

Subtipos indiferenciados de CA de tireóide (2) ?

A
  1. Carcinoma Medular de Tireóide (CMT)
  2. Carcinoma anaplásico.
22
Q

CMT

Características (2).

A
  1. Tumor das células C produtoras de calcitonina
  2. Associado à mutação do protooncogene RET e a NEM 2A e 2B.
23
Q

CMT

Clínica (3)

A
  1. Massa palpável
  2. Sintomas compressivos: Disfagia, rouquidão …
  3. Diarréia
24
Q

CMT

Tratamento e seguimento.

A

Tireodectomia total + ressecção linfonodal.

Acompanhamento: Calcitonina e CEA.

Obs: Não resposivo à radioablação e supressão com levotiroxina.

25
Q

Carcionoma Anaplásico

Características, clínica e conduta.

A
  1. Subtipo de maior agressividade, alto poder metastático, péssimo prognóstico.
  2. Clínica: Disfagia, disfonia e dispineia.
  3. Conduta: Traqueostomia (paliativo): diminuir risco de asfixía.
26
Q

Linfoma de tireóide

Doença tireoidiana que aumenta a chance desse subtipo ?

A

Tireoidite de Hasimoto.

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