Asma e Crise Asmática Flashcards

1
Q

Fisiopatologia geral da asma

A

Inflamação crônica das vias aéreas + hiperresponsividade brônquica > resposta broncoconstritora exacerbada
Processo contínuo de agressão e reparação > alterações estruturais irreversíveis

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2
Q

Participação celular

A

Aeroalérgenos > linfócitos B > IgE > degranulação de mastócitos
Tabagistas/exposição ocupacional > neutrófilos > lesão da parede
IL-5/IL-13 > eosinófilos

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3
Q

Fisiopatologia do estreitamento brônquico paroxístico reversível

A

Contração da musculatura lisa do brônquio
Edema da mucosa
Aumento da secreção mucosa

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4
Q

Asma alérgica

A

Início na infância
Antecedentes familiares de atopia (eczema, rinite alérgica)
Eosinófilos no escarro
Boa resposta a corticoides inalatórios

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5
Q

Asma não alérgica

A

Não associada a atopia
Menos resposta aos CIs
Neutrófilos, eosinófilos ou outras células no escarro

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6
Q

Asma de início tardio

A

Início na idade adulta
Sexo feminino
Atópicos/causas ocupacionais
Maiores doses de CI ou refratariedade

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7
Q

Asma com limitação fixa ao fluxo aéreo

A

Asma de longa duração

Remodelamento da parede

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8
Q

Asma e obesidade

A

Início tardio
Sexo feminino
DRGE
Não responde a CI

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9
Q

Asma induzida pelo exercício

A

Potencial exacerbador

Broncoconstrição induzida pelo exercício é diferente de descontrole da doença

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10
Q

Asma na gestante

A

1/3 piora, 1/3 mantém e 1/3 melhora

Não controlada: pré-eclâmpsia, prematuridade, baixo peso ao nascer, parto cesariano

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11
Q

Anamnese

A

Atopias
Exposições ambientais
Exposições ocupacionais
Fatores de piora

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12
Q

Exame físico

A

Inespecífico

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13
Q

Sintomas respiratórios cíclicos

A
Sibilos
Dispneia
Dor torácica (opressão)
Tosse crônica
Tosse no período noturno
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14
Q

Desencadeantes

A

Frio/baixa umidade do ar
Poluição
Aeroalérgenos
Infecção

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15
Q

Diagnóstico

A

1 ou mais sintomas + exame complementar (variação e limitação ao fluxo expiratório)

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16
Q

Exame padrão ouro

A

Espirometria forçada + broncodilatador: presença de obstrução ao fluxo aéreo com prova broncodilatadora positiva

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17
Q

Obstrução na espirometria

A

Relação VEF1/CVF < 0,7

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18
Q

Resposta positiva ao broncodilatador na espirometria

A

Aumento do VEF1 ≥ 200 ml E 12% do valor pré-BD
ou
200 ml do valor pré-BD E 7% do valor predito

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19
Q

Conduta se espirometria normal

A

Teste de broncoprovocação

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20
Q

Interpretação do teste de broncoprovocação

A

Negativo: exclui diagnóstico de asma
Positivo: hiperresponsividade brônquica (asma, RA, DRGE)

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21
Q

Pico de fluxo expiratório (PFE) variação > 20%

A

Diagnóstico
Monitorização
Gravidade

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22
Q

Outros testes para asma alérgica

A

Prick test
Eosinófilos
IgE sérico/escarro

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23
Q

RX de tórax

A

Habitualmente normal

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24
Q

Asma controlada

A
(todos os critérios nas últimas 4 semanas)
Sintomas diurnos: ≤ 2x/semana
Despertares noturnos: nenhum
Medicação de resgate: ≤ 2x/semana
Limitação de atividades: nenhuma
PFE ou VEF1: normal ou > 80% basal
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25
Q

Asma parcialmente controlada

A

(1 ou 2 critérios nas últimas 4 semanas)
Sintomas diurnos: > 2 ou mais/semana
Despertares noturnos: pelo menos 1
Medicação de resgate: > 2 ou mais/semana
Limitação de atividades: presente em qualquer momento
PFE ou VEF1: < 80% predito ou do melhor individual

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26
Q

Asma não controlada

A

3 ou mais parâmetros em qualquer semana
Ou exacerbação em qualquer semana
Nas últimas 4 semanas

27
Q

Gravidade x estapas

A

Asma leve: etapa 1
Asma moderada: etapas 2 e 3
Asma grave: etapas 4 e 5

28
Q

Tratamento etapa 1

A

Sem medicação diária, apenas para alívio dos sintomas
Baixa dose de formoterol ou CI
Alternativa: CI+SABA

29
Q

Tratamento etapa 2

A

Baixa dose de CI ou anti-leucotrienos

30
Q

Tratamento etapa 3

A
Baixa dose de CI+LABA
ou
Dose média/alta de CI 
ou
Baixa dose de CI+teofilina
31
Q

Tratamento etapa 4

A
Dose moderada/alta de CI+LABA
ou
\+antileucotrienos
ou
\+teofilina
ou
\+tiotrópio
32
Q

Tratamento etapa 5

A
Etapa 4+tiotrópio
ou
\+omalizumabe ou mepolizumabe
ou
\+corticoide oral (menor dose possível)
33
Q

Conduta comum a todas as etapas

A

Educação e controle ambiental

34
Q

Riscos futuros

A
Não prescrição de corticoide inalatório
Gestação/comorbidades
Tabagismo/exposição
Intubação prévia
Medicações
35
Q

Virgens de tratamento

A

Iniciar por etapa 2 ou 3 + ajuste

36
Q

Benefício dos espaçadores

A

Redução da biodisponibilidade sistêmica dos CIs

Redução dos efeitos colaterais

37
Q

Falha de tratamento

A

Questionar adesão e uso correto dos espaçadores

38
Q

Tratamento adjuvante

A
Cessação do tabagismo
Afastar exposição ocupacional
Dieta saudável
Controle das comorbidades
Atividade física
Evitar AINEs, BB e AAS
Controle adequado do peso
Vacina anual de influenza
39
Q

STEP DOWN

A

Controle em 3 meses

40
Q

STEP UP

A

Recorrência ou piora dos sintomas + doses repetidas de BD de alívio por mais de 2 dias

41
Q

Crise asmática

A

Aprisionamento aéreo

Sintomas estão mais severos na crise: dispneia, tosse, sibilos e opressão torácica

42
Q

Dispneia define intensidade da obstrução?

A

NÃO

43
Q

Gatilhos de crise asmática

A
Infecção viral
Clima/poluição
Exercício físico
Aeroalérgenos
Baixa adesão ao tratamento
44
Q

Indicação de gravidade na crise asmática

A

Acidose respiratória: aumento do CO2 > fadiga/insuficiência respiratória

45
Q

Crise muito grave

A
Confuso
Poucas palavras
MV reduzido ou abolido
Aumento da FR e FC
PFE < 30
SpO2 ≤ 90%
PaCO2 > 45
(UTI + intubação)
46
Q

Crise grave

A
Ok/agitado
Fala palavras
Sibilos
Aumento da FR e FC
PFE 30-50
SpO2 91-95%
PaCO2 < 45
47
Q

Crise leve/moderada

A
Ok
Fala frases
"Sibilinho"
FR e FC normais
PFE > 50
SpO2 > 95%
Não pedir gasometria
48
Q

Diagnóstico diferencial

A

Corpo estranho
Discinesia de pregas vocais
DPOC
Insuficiência cardíaca

49
Q

Pior prognóstico

A
VM/UTI/PS
CS > 1 frasco/mês BD (muita medicação de resgate)
Má percepção da crise
Asma lábil
Baixa renda
50
Q

Corticoide sistêmico na crise asmática

A

Uso precoce: ação após 4h
VO ou IV
1 mg/kg/dia
3-10 dias (5-6 dias)

51
Q

Oxigenoterapia

A

SpO2 92%

Grávida e crianças 94-95%

52
Q

Sulfato de magnésio

A

Não é rotina
Usar nas formas graves com pouca resposta ao tratamento
2g EV
Efeitos adversos (redução dos reflexos, rubor facial e náuseas)

53
Q

Aminofilina

A

Não é rotina
Refratariedade
Toxicidade cardíaca

54
Q

Primeira conduta na crise asmática

A

30 minutos para diagnosticar, classificar e conduzir: SABA (+SAMA) de 20/20 minutos
Oxigenoterapia 92-95%
Reavaliar em 30 minutos

55
Q

Boa resposta após reavaliação na crise asmática

A

PFE > 70%
SpO2 > 95%
Melhora clínica

56
Q

Conduta se boa resposta após reavaliação na crise asmática

A

Alta
BD por via inalatória
CS 3-7 dias

57
Q

Melhora parcial após reavaliação na crise asmática

A

PFE > 50-70%

Dispneia

58
Q

Conduta na melhora parcial após reavaliação na crise asmática

A

SAMA

Corticoide VO

59
Q

Pouca melhora após reavaliação na crise asmática

A

PFE > 35-50%

Dispneia

60
Q

Conduta na pouca melhora após reavaliação na crise asmática

A

SAMA
Corticoide IV
Sulfato Mg
Aminofilina

61
Q

Piora após reavaliação na crise asmática

A

PFE < 35%
Alteração de consciência
Cianose

62
Q

Conduta na piora após reavaliação na crise asmática

A

Intubação (quetamina e propofol)

UTI

63
Q

Ventilação mecânica na asma

A

VC baixo
FR baixa
I:E adequada