[06. Embriologia] 03. Anomalias cromossômicas Flashcards

1
Q

Anomalias cromossômicas: o que são?

A
  • São alterações na estrutura ou o número de cromossomos.
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Q

Anomalias cromossômicas: quais os tipos?

A
  • Numérica; e

- Estrutural.

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3
Q

Cariótipo: tipos

A
  • Euploide;
  • Poliploide;
  • Aneuploide.
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4
Q

Euploide: caracterize-o

A
  • É o cariótipo que apresente o número normal de cromossomos.
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Q

Poliploide: caracterize-o

A
  • Ocorre numa quando célula todos os cromossomos se apresentam num número
    idêntico, mas superior ao esperado numa
    situação de euploidia;
  • Resulta geralmente de um erro na separação dos cromossomos durante a meiose, podendo em casos raros resultar na união de mais de dois gametas;
  • No ser humano, a poliploidia é letal, mas em plantas e alguns peixes, por exemplo, é comum e pode levar à formação de novas espécies.
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6
Q

Aneuploide: caracterize-o

A
  • É quando a célula apresenta alterações
    numéricas de um ou mais cromossomas, mas não
    do conjunto cromossômico total.
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7
Q

Aneuploidismo: tipos

A
  • Polissomia: se surgirem mais do que dois cromossomas homólogos num dos pares, designa-se por polissomia.
    + Trissomia: (2n +1);
    + Tetrassomia: (2n+2).
  • Monossomia: (2n-1), se ocorrer uma diminuição do número de cromossomos homólogos;
  • Nulissomia: (2n-2), quando um determinado tipo de cromossomas está ausente da célula.
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8
Q

Anomalia cromossômica numérica: caracterize-a

A
  • Também são conhecidas como aneuploidias;
  • Estas mutações estão associadas a fenômenos de não-disjunção dos cromossomos durante a meiose I ou II, formando gametas
    com um número de cromossomos diferente do
    que seria normal;
  • A não-disjunção pode igualmente afetar os autossomos como os cromossomos sexuais.
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9
Q

Anomalia cromossômica numérica: origem

A
  • 95% dos casos de aneuploidia, o problema foi na formação do gameta feminino;
  • Quanto mais velha a mulher (>35 anos), maiores as chances de apresentar gametas com problemas;
  • A maior parte dos casos de anomalias cromossômicas numéricas gera o aborto espontâneo, mas algumas são compatíveis com a vida.
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10
Q

Anomalia cromossômica numérica autossômicas: caracterize-as

A
  • Ocorrem nos cromossomos 1 a 22, ou seja, nos cromossomos não sexuais.
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11
Q

Anomalias cromossômicas numéricas autossômicas: quais são?

A
  • Trissomia do 13 (Síndrome de Patau);
  • Trissomia do 18 (síndrome de Edwards);
  • Trissomia do 21 (síndrome de Down).
    <i>* 13 - 18 - 21 (PED)</i>
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12
Q

Anomalias cromossômicas numéricas sexuais: quais são?

A
  • Síndrome de Klinefelter;

- Síndrome de Turner.

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13
Q

Síndrome de Patau: caracterize-a

A
  • Indivíduos com essa síndrome apresentam um cromossomo a mais no par 13, por isso é conhecida como trissomia do 13;
  • Leva a condições severas e é associada a baixas taxas de sobrevivência;
  • É extremamente rara, ocorrendo em aproximadamente 1 a cada 12 mil nascidos vivos;
  • Menos de 20% das gestações conseguem ser levadas até o momento do parto;
  • Menos de 10% dos nascidos sobrevivem ao primeiro ano de vida, e a grande maioria não sobrevive a mais que uma semana.
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14
Q

Síndrome de Patau: consequências para o portador

A
  • Má formação do sistema nervoso central;
  • Defeitos na formação dos olhos ou ausência dos mesmos;
  • Anormalidades no controle da respiração;
  • Rins policísticos;
  • Defeitos cardíacos.
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15
Q

Síndrome de Edwards: caracterize-a

A
  • Indivíduos com essa síndrome apresentam um cromossomo a mais no par 18, por isso é conhecida como trissomia do 18;
  • 95% dos casos geram aborto espontâneo.
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16
Q

Síndrome de Edwards: consequências para o portador

A
  • Atraso mental;
  • Cebeça pequena e estreita;
  • Graves anomalias cardíacas;
  • Órgãos fora do corpo;
  • Problemas nos rins e no sistema reprodutor.
17
Q

Síndrome de Down: por que é a mais comum?

A
  • Porque o cromossomo 21 é o menor dos cromossomos, ou seja, o que tem menos genes;
  • Assim, uma cópia a mais dele não traz tantos problemas uma cópia a mais do cromossomo 1, que é maior;
  • Enfim, é uma síndrome compatível com a vida.
18
Q

Síndrome de Down: caracterize-a

A
  • Indivíduos com essa síndrome apresentam um cromossomo a mais no par 21, por isso é conhecida como trissomia do 21;
  • É transmitida por qualquer um dos pais, mas tem maior ocorrência de origem materna.
19
Q

Síndrome de Down: consequências para o portador

A
  • Atraso no desenvolvimento mental;
  • Fraqueza muscular;
  • Baixa estatura;
  • Problemas cardíacos;
  • Fendas palpebrais oblíquas;
  • Cabeça pequena.
20
Q

Síndrome de Down: como ocorre?

A
  • Quando a não-disjunção ocorre na meiose I, os cromossomos permanecem unidos e são
    transportados juntos para um dos pólos que
    darão origem a dois gametas com trissomia;
  • Quando a não-disjunção ocorre durante a meiose II, são as cromátides irmãs que permanecem unidas, gerando um gameta com trissomia;
  • Além da trissomia do cromossomo 21, a Síndrome de Down também pode ocorrer por
    translocação, onde um pedaço do cromossomo 21 se funde com o cromossomo 14.
21
Q

Tecido mosaico: o que é?

A
  • São que apresentam células com um número normal de cromossomos e outras células com um cromossomo a mais em um dos pares (trissomia);
  • A fase da divisão celular em que a não-disjunção ocorreu foi a anáfase da mitose.
22
Q

Anomalias cromossômicas numéricas sexuais: caracterize-as

A
  • São mais amenas que as autossômicas;
  • São restritas a determinado sexo:
    + Porque o cromossomo y é pequeno e tem poucos genes;
    + Inativação do cromossomo X.
23
Q

Síndrome de Klinefelter: caracterize-a

A
  • Ocorre quando uma pessoa do sexo masculino apresenta um cromossomo X a mais;
  • É designada como síndrome 47 ou XXY;
  • Afeta 1 em 2.000 nascimentos;
  • Geralmente o problema está na meiose I paterna.
24
Q

Síndrome de Klinefelter: consequências para os portadores

A
  • Estatura elevada e magros, com braços relativamente longos;
  • Pênis pequeno;
  • Testículos pouco desenvolvidos;
  • Pouca pilosidade no púbis;
  • Níveis elevados de LH e FSH;
  • Crescimento das mamas.
25
Q

Síndrome de Turner: caracterize-a

A
  • Afeta 1 em cada 5.000 nascimentos;
  • São do sexo feminino;
  • Possuem um cromossomo X a menos, são X0, por isso não formam cromatina sexual ou corpúsculo de Barr;
  • Trata-se de uma monossomia;
  • Geralmente o erro na meiose é de origem paterna.
26
Q

Síndrome do triplo X: caracterize-a

A
  • Ocorre em mulheres com cariótipo 47 XXX;
  • Elas apresentam fenótipo normal, são férteis, mas muitas possuem um leve retardamento mental;
  • Apresentam corpúsculo de Barr.
27
Q

Síndrome do duplo Y: caracterize-a

A
  • Afeta homens que possuem duas cópias do
    cromossomo Y. Possuem o cariótipo 47XYY;
  • Possuem uma tendência maior a desenvolver comportamentos violentos.
28
Q

Anomalias cromossômicas estruturais: caracterize-as

A
  • Trata-se de uma mudança na estrutura do cromossomo, que pode perder, ganhar ou trocar pedaços entre eles;
  • Ocorre durante a divisão celular;
  • Embora possa não ocorrer a perda de genes, o rearranjo da ordem no cromossomo pode levar a grandes alterações da expressão gênica.
29
Q

Anomalias cromossômicas estruturais: tipos

A
  • Deleção;
  • Duplicação;
  • Inversão;
  • Translocação.
30
Q

Deleção: caracterize-a

A
  • Ou deficiência;
  • É quando um cromossomo perde um pedaço, ou seja, perde genes;
  • Ocorre na meiose, no crossing-over entre cromossomos não homólogos.
31
Q

Duplicação: caracterize-a

A
  • É quando um cromossomo tem um de seus pedaços duplicados;
  • Erro na meiose;
  • É menos perigosa que a deleção;
  • A duplicação dos genes potencializa aquele genótipo.
32
Q

Inversão: caracterize-a

A
  • É quando um cromossmo tem uma parte sua invertida, ou seja, faz um giro de 180º;
  • Tipos:
    + Paracêntrica: quando o pedação invertido não contém centrômero;
    + Pericêntrica: quando o pedação invertido contém centrômero.
33
Q

Translocação: caracterize-a

A
  • É quando ocorre troca de pedaços entre cromossomos não homólogos;
    <i>Se fosse a troca de pedaços entre cromossomos homológos, seria crossing-over.</i>
  • Gera variabilidade genética e novas espécies (especiação).
34
Q

Translocação: Tipos

A
  • Recíprocas: trocam pedaços de mesmo tamanho;
  • Robertsoniana: Este tipo de rearranjo envolve dois cromossomos acrocêntricos que se fundem próximos da região do centrômero com perda de seus braços curtos. O cariótipo resultante em humanos possui somente 45 cromossomos já que dois cromossomos se uniram com a fusão.
35
Q

Cromossomos homólogos: defina

A
  • Possuem o mesmo tamanho e a mesma posição dos centrômeros.