ABDOME AGUDO Flashcards
(38 cards)
Principais causas de obstrução da luz do apêndice
fecalito|apendicolito > hiperplasia linfoide
Sinal de blumberg:
Dor a descompressão súbita do ponto de McBurney
Sinal de Rovsing
compressão em FIE provoca dor em FID
Sinal de Lenander
Temperatura retal > axilar em pelo menos 1ºC
Sinal de Dunphy
dor em FID que piora com tosse
Apendicite aguda: diagnóstico
Clínico: homem (10 - 40 anos) + história clássica.
TC de abdome: Se homem idoso, mulher não gestante, complicação (massa palpável ou > 48h)
USG: se gestante ou criança.
RNM: se USG inconclusivo na gestante
Achados ultrassonográficos da apendicite aguda (5)
Apêndice com >=6 - 7mm
Espessamento da parede do apêndice
Luz do apêndice não colaba com o transdutor
Presença de apendicolito
Alteração na gordura periapendicular
Tratamento da apendicite aguda simples
Apendicite simples (sem suspeita de complicação) e precoce (<48h): apendicectomia VDLP + ATB profilático.
Conduta nas complicações da apendicite (abscesso, fleimão e peritonite)
- Se abscesso: Drenagem percutânea + ATB TERAPIA + colonoscopia (4 – 6 semanas) +/- apendicectomia tardia (considerar após 6 -8 sem).
- Se fleimão (pré abscesso): ATB + colonoscopia (4 – 6 semanas) +/- apendicectomia tardia (6 – 8sem).
Se peritonite difusa: cirurgia de URGENCIA por VDLP se estável, e aberta se instável + atb terapia 4 - 7 dias)
Classificação de HINCHEY
GRAU 0 = SEM complicações
GRAU 1 = Abscesso pericólico. 1A (fleimão). 1B (abscesso).
GRAU 2 = Abscesso pélvico
GRAU 3 = Peritonite purulenta
GRAU 4 = Peritonite fecal
Conduta diverticulite Hinchey 0 e 1A
ATB
Conduta diverticulite Hinchey IB e II
Drenagem se < 4cm
Conduta Hinchey III e IV
III = Lavagem laparoscópica
IV = HARTMANN
Quando operar ELETIVAMENTE pacientes não complicados (Sigmoidectomia)?
Imunodeprimidos
Incapacidade de excluir CA colorretal pela colono
Fístula (complicação não emergencial
Principalmente vesical
Isquemia mesentérica aguda, causas
Embolia - 50% dos casos
Vasoconstrição (isquemia não oclusiva ) - 20%
Trombose arterial (A. Mesentérica superior) - 15%
Trombose venosa (V. Mesentérica superior) - 15%
Isquemia mesentérica aguda. Clinica:
Dor abdominal aguda, forte e desproporcional ao exame físico.
T Retal < T axilar
Acidose metabólica + taquipnéia
Diagnóstico da Isquemia Mesentérica aguda
- Laboratorial inespecífico: leucocitose, acidose, elevação de lactato.
- Angio – TC: Falha no enchimento de contraste. Exame mais utilizado.
- Angiografia mesentérica seletiva
Tratamento de suporte da isquemia mesentérica aguda
Hidratação venosa | ATB | Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos e ácido – base | Descompressão nasogástrica | Controle criterioso da dor
Tratamento específico da Isquemia mesentérica aguda por causa obstrutiva (êmbolo ou trombose)
Heparinização + Laparotomia + Papaverina pós operatória
Isquemia mesentérica crônica, clínica:
Angina intestinal aos esforços (alimentação). “Come e dói”.
Perda ponderal por medo de se alimentar
Diagnóstico da Isquemia mesentérica crônica
Angiografia mesentérica ou Angio – TC. Falha de enchimento na A. mesentérica superior, ou no Tronco celíaco (ramos da aorta).
Tratamento da isquemia mesentérica crônica
Revascularização. Cirurgia aberta (jovens) ou abordagem endovascular | stents (idoso ou comorbidos).
Colite mesentérica (paciente típico, clínica, diagnóstico).
Idoso, que passou por período de hipoperfusão, evoluindo com colite após cirurgia de correção de aorta abdominal. Há ligadura da A. mesentérica inferior, prejudicando fluxo para o cólon.
Clínica: Dor, diarreia sanguinolenta, febre, distensão.
Diagnóstico: Retossigmoidoscopia (mucosa inflamada) ou Clister opaco (pouco usado atualmente. Observamos sinais de “impressões digitais” | thumbprinting.
Pancreatite aguda, principais causas (7)
Biliar (30 – 60%) | Alcoólica (15 – 30%) | Drogas | Pós CPRE | Idiopática | Hipertrigliceridemia | Escorpião