Abordagem Inicial do Paciente Grave Flashcards
(62 cards)
MOVg
paciente respondedor e com pulso
Monitorização: PA, oximetria, temperatura, cardioscopia
Oxigenioterapia:
- CN máx 5L/min
- objetivo até 98%, ou 92% para DPOC
- trauma: MNR 15L/min
Venoso: calibroso (18 G ou maior)
Glicemia
A do ABCDE
Colar cervical se trauma
Checar perviedade da via aérea:
– Há obstrução visível?
– hipersalivação, estridor laríngeo, guincho ou disfonia?
Checar capacidade de proteção de via aérea:
– Nível de consciência.
– Capacidade de deglutir e eficácia da tosse
*IOT se nao consegue manter via aerea pervea ou hipoxemia
B do ABCDE
pesquisar:
- Dispneia ou taquipneia - Hipoxemia.
- Movimentos paradoxais da caixa torácica: obstrução
- Movimentos unilaterais da caixa torácica (pneumotórax,
derrame pleural ou atelectasia)
- Ausculta anormal (sibilos, estertores etc.) e - Percussão com hipertimpanismo ou macicez.
C do ABCDE
Sinais: palidez , presença
de pulso periférico, TEC, FC, pressão arterial [PA], eletrocardiograma [ECG] e oximetria
D do abcde
Realizar glasgow
Pupilas
-Pupilas puntiformes (< 2 mm): intoxicação por opioide ou lesão pontina.
- Pupilas médio-fixas (4-6 mm) que não respondem à luz: lesão de mesencéfalo.
- Pupilas midriáticas (> 8 mm): intoxicação por anfetaminas ou cocaína ou acometimento do nervo oculomotor.
- Pupila fixa unilateral: lesão do terceiro nervo craniano (oculomotor)
Escala de agitação e sedação de Richmond
Padrão respiratório: cheyne stokes, biot, hiperventilação
Avaliação pares cranianos
E do ABCDE
despir o
paciente e buscar ativamente por lesões, controlar a temperatura e afastar
corpos estranhos que justifiquem alergias ou intoxicações.
conduta alteração do nível de consciencia
se nao tem como checar glicemia antes: fazer 3 ampolas glicose 50% IV agora (associar Tiamina 100mg IV se etilista ou gravemnte desnutrido)
solicitar
- glicemia capilar
- ureia creat, eletrolitos
- transaminases, bilirrubina, TAP, TTPA, gama gt, FA
- exames toxicologicos
- ECG
- rx torax
- gasometria arterial
- TSH e T4L
conduta suspeita hipertensão intracraniana
- decubito dorsal horizontal, cabeceira elevada 30%
- reposição volemica rapida, considerar vasopressores
- Preparação IOT
- separar medicações
- monitorizar
- testar laringoscópio: Curvo (macintosh) ou reta (miller)
- separar 2 tubos (o de escolha e um 0,5mm menor)
- Pré oxigenação IOT
o2 com maior concentração possivel por 3 minutos
posição semisentada
- AMBU 15L/min - nõa ventilar
- ou MNR 40L
pedir para o paciente fazer 8 inspirações profundas
- Pré intubação IOT
- corrigir hipotensão: 500ml cristaloide + push dose vasopressor4
- Paralisia e sedação IOT
sedativos e BNM em bolus
- Posicionamento IOT
alinhar orelha com manubrio esternal
obesos: rampa, varios coxins
- Passagem e posicionamento tubo IOT
- epigloscopia
- lamina curva: prosseguir a ponta da lamina ate atingir a valécula e pressionar cuidadosmento o ligamento hioepiglotico
- não pinçar a epiglote - laringoscopio tracionado anteriormente e pra cima (não realizar alavanca)
- laringoscopia bimanual
- introduzir tubo até marca preta fica nas cordas vocais
- confirmação: capnografia com forma de onda, ausculta
- Pós intubação IOT
- fixar tubo
- conectar ao ventilador: volume corrente 6ml/kg de peso ideal. Pressão de plato nao deve ultrapassar 30cm H2o
- fazer Rx torax: tubo deve estar 2-4cm acima da carina
- iniciar analgesia
escolha do tubo
mulheres: 7,5 - 8,0
homens: 8,0 - 9,0
Escolha dos Sedativos SRI
- Etomidato (0,3 mg/kg): pouco efeito CV, redução transitória da PIC
- Quetamina (1-2mg/kg): pouco efeito CV, efeito broncodilatador, alucinações, infundir em 60 segundos evitando depressão respiratória
- Propofol (1,5-2mg/kg): efeito hipotensor
- Midazolam (0,3mg/kg): não indicado somente se outros indisponíveis, efeito hipotensor
Escolha dos BNM SRI
dose calculada pelo peso total
- Succinilcolina (1,5mg/kg): causa hipercalemia, contraindicada em hipertermia maligna, doenças neuromusculares
- Rocurônio (1,2 mg/kg): melhor no CC, pode ser revertido com sugamadex
diagnostico PCR
- Ausência de resposta: Após chamado e toque vigoroso nos dois ombros.
- Ausência de pulso central:
– Checar pulso carotídeo ou femoral.
– Se houver dúvida ou o pulso não for detectado em até 10 segundos,
a RCP deverá ser iniciada.
pulso presente e respiração ausente ou
irregular SBV
realize 1 ventilação de resgate a cada 6 segundos, cheque pulso a
cada 2 minutos, administre naloxone se suspeita de intoxicação por opioides
e aguarde o serviço médico de emergência
causas mais comuns de PCR
- IAM, cardiacas
- hipercalemia
- eletrocussão
- hipotermia
- afogamento
sequencia SBV
- Reconhecimento imediato de parada cardiorrespiratória.
- Ativação imediata do sistema de resposta a emergências.
- RCP precoce e de alta qualidade.
- Desfibrilação rápida.
- Manuseio básico de vias aéreas
tecnica de compressão RCP
Local: 1/2 inferior do esterno, com a palma da mão não dominante sobre o dorso da mão dominante, dedos entrelaçados e braços completamente
estendidos, perpendiculares ao tórax do paciente. Comprimir com região
hipotenar da mão dominante.
Velocidade: 100 a 120 por minuto e minimizar as interrupções entre as
compressões.
Profundidade: deprimir o tórax entre 5 e 6 cm.
Não se apoiar no tórax do paciente, permitindo a expansão torácica após
cada compressão
frequencia ventilaçoes RCP
devem ser realizadas 30
compressões para cada 2 ventilações.
OU
1 ventilação a cada 6 segundos (se 2 profissionais)