Abordagem inicial na sala de emergencia Flashcards

(75 cards)

1
Q

Como inicia a abordagem inicial do paciente grave?

A

Testando responsividade e pulso do paciente

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2
Q

Caso não responda e não tenha pulso, qual conduta?

A

Manobras de reanimação cardiopulmonar

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3
Q

Se o paciente responde ou tem pulso?

A

MOV e avaliação sistemática do paciente grave pelo ABCDE

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4
Q

Monitorização multiparamétrica

A

PA
Oximetria de pulso
Temperatura
Cardioscopia

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5
Q

O que pode ser acrescentado nessa monitorização?

A

ECG e glicemia capilar

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6
Q

Monitorização: PA não invasiva

A

avalia a adaptação do paciente ao estresse da patologia emergencial, e serve como um preditor de eventos adversos no DE. Manual e oscilométrico

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7
Q

Padrão ouro da PA

A

Monitorização invasiva da PA

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8
Q

Monitorização: oximetria de pulso

A

Porcentagem de hemoglobina arterial que está no estado de oxi-hemoglobina

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9
Q

Limitações da oximetria de pulso

A

1- Artefato de movimentação e perda de sinal
2-Estados de baixa perfusão, com componente pulsátil baixo e erros de mensuração
3- Incapacidade de distinção entre hemoglobina normal e condições como metemoglobina (MetHb) e carboxi-hemoglobina (COHb)

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10
Q

Monitorização: temperatura

A

Axilar mais utilizada. Ajuda a reconhecer quadros inflamatórios, como infecções, e hipo ou hipertermia ameaçadoras a vida

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11
Q

Monitorização: cardioscopia

A

É representada pelo traçado eletrocardiográfico, habitualmente na derivação DII, e pela FC

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12
Q

Monitorização: glicemia capilar

A

Hiperglicemia = causas metabólicas e evitar uma IOT catastrófica no paciente com CAD
Hipoglicemia = rebaixamento do nível de consciência ( reverte com 4 ampolas de glicose 50%)

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13
Q

PA invasiva

A

Instabilidade hemodinâmica persistente ou recorrente;
Na monitorização de doenças ou tratamentos com metas de PA estabelecida ( Hipertensão intracraniana, síndrome neurovascular, dissecção de aorta, choque séptico);
Coleta de sangue arterial (IOT)

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14
Q

Outros métodos de monitorização

A

Capnografia e FR (pouco confiavel)

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15
Q

Oxigenioterapia suplementar

A

No DE, administra para o tratamento inicial de hipoxemia

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16
Q

Oxigenoterapia: vítimas de trauma

A

15l/min em máscara não reinalante ou máscara facial com reservatório

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17
Q

Oxigenoterapia: pacientes com SatO2 <85%

A

15l/min em máscara não reinalante ou máscara fácil com reservatório

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18
Q

Benefícios da VNI

A

Exacerbação da DPOC com acidose respiratória (PaCO2 > 45mmHg ou ph< 7,3)
Edema pulmonar cardiogênico
Insuficiência respiratória aguda hipodérmica em pacientes imunossuprimidos
Extubação de alto risco

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19
Q

Quando consideração ventilação invasiva

A

Pacientes com alteração de nível de consciência ou falha na terapia com oxigênio suplementar ou com VNI

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20
Q

Espécies reativas de oxigênio associados a hiperoxia

A

Causam vasoconstrição coronariana e sistêmica, resultando em piores desfechos para o paciente

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21
Q

Metas de SatO2

A

90-98% para a maioria dos pacientes com doença aguda
88-92% para pacientes com insuficiência respiratória hipercápnica (DPOC)

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22
Q

Cateter nasal de O2: como administrar

A

Cada l/min aumenta em 3 a 4% a FIO2
Ex: 3l/min, FIO2 de 30% a 34%
Máximo: 5l/min

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23
Q

Cateter nasal de O2: indicações

A

Casos menos graves
Qualquer IRpA sem shunt como mecanismo predominante

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24
Q

Máscara facial de venturi: como administrar

A

Mistura ar-oxigênio
FIO2 definida (24 a 50%)
Uso de altos fluxos

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25
Máscara facial de venturi: indicações
Necessidade de precisão de titulação de FIO2 Exacerbação de DPOC ou IRpA mista
26
Máscara facial de aerossol: como administrar
Combinações variáveis de O2 e fluxos moderados
27
Máscara facial de aerossol: indicações
Qualquer IRpA hipoxemica não refratária a O2
28
Máscara facial com reservatório: como administrar
Alta concentração (90-100% ) de O2 e altos fluxos
29
Máscara facial com reservatório: indicações
IRpA hipoxemica com predomínio de shunt (SDRA, pneumonia grave)
30
DPOC SDRA IRpA
Doença pulmonar obstrutiva crônica Síndrome do desconforto respiratório agudo Insuficiência respiratória aguda
31
Veia - acesso periferico
Dois acessos calibrosos (18G ou maior) Dificuldades em obesos e hipovolemicos
32
A - via aérea
Checar perviedade da via aérea e checar capacidade de proteção de via aérea
33
B - ventilação
Sinais ou sintomas de IR: dispneia ou taquipneia, hipoxemia, movimentos paradoxais da caixa torácica, movimentos unilaterais, ausculta anormal, percussão com hipertimpanismo ou macicez
34
IRpA: subtipos
Hipoxemica e hipercápnica
35
IrpA: hipoxemica ( PaCO2 < 60mmHg)
Falência primária na oxigenação, ventilação preservada. Altera a relação (V/Q) - efeito shunt ou espaço morto PaCO2 pode estar baixa na tentativa de compensar a hipoxemia através da hiperventilação
36
IRpA: hipercápnica (PaCO2 > 45mmHg)
A pressão parcial de CO2 é diretamente proporcional à sua produção é inversamente proporcional à ventilação alveolar (eliminação de CO2) Causas: aumento do espaço morto e redução da ventilação minuto. Aumento da produção de CO2 raramente resulta em hipercapnia
37
SaTO2
Proporção de hemácias cuja Hb está ligada a O2 Mede pela oximetria de pulso ou gasometria arterial Limiar de normalidade pouco claro: SatO2 >92-95%; DPOC 88-92%
38
PaCO2
O2 dissolvido no plasma: medido pela gasometria arterial Limiar de normalidade também pouco claro PaO2 > 80mmHg
39
Gradiente alveolar-arterial de O2
Diferença entre O2 alveolar (PAO2) e arterial (PaO2)
40
PaO2/ FiO2
Pacientes em VM Normal entre 300-500 mmHg; < 200 mmHg sugere hipoxemia
41
Circulação
Palidez cutânea, pulso periferico, tempo de enchimento capilar >4s, bradicardia importante, pulso filiforme, cianose, débito urinário < 0,5ml/kg/h e estado mental alterado
42
D - neurológico
Alteração de conteúdo: estados confusional agudos, demências Alteração do nível: agitação, sonolência e coma
43
Escalas
Glasgow Rass BPS Richmond
44
Escala de Glasgow parte 1
45
Escala de glasgow parte 2
46
Escala de RASS
47
Escala behavioral Pain Scale
48
Hemiparesia dimidiada com comprometimento facial ipslateral
Lesão acima da ponte contralateral
49
Decorticação
Lesão ou disfunção supratentorial extensa
50
Descerebração
Sugere lesão ou disfunção de tronco cerebral
51
Ausência de resposta motora
Lesão periferica, pontina ou bulbar
52
Pupilas puntiformes <2mm
intoxicação por opioide ou lesão pontina
53
Pupilas médio-fixas (4-6mm) que não respondem à luz
lesão de mesencéfalo
54
Pupilas midriaticas >8mm
Intoxicação por anfetaminas ou cocainas ou acometimento do nervo oculomotor
55
Pupila fixa unilateral
Lesão do terceiro nervo craniano (oculomotor)
56
HIC
Fundoscopia POCUS ( diâmetro do nervo óptico maior do que 5mm indica HIC)
57
Respiração de Cheyne-Stokes
IC, várias etiologias
58
Respiração ataxica ou de Biot
Padrão anormal caracterizada por grupos de inspirações seguidas de períodos regulares ou irregulares ou apneia e indica lesão em região inferiores, como o bulbo.
59
Hiperventilação neurogênica centra
Padrão anormal de respiração profunda e rápida de pelo menos 25 respirações por minuto e indica lesão na ponte ou no mesencéfalo
60
Avaliação de pares cranianos
Em coma, excluída lesão em coluna cervical , o exame da motricidade ocular extrínseca deve ser realizado pela manobra dos olhos de boneca ou reflexo oculocefalico
61
Comprometimento dos movimentos oculares
etiologia provável é lesão estrutural infratentorial, como lesões de tronco
62
Se a lesão é do olhar horizontal
Lesão pontina
63
Alteração é do olhar conjugado vertical
Lesão seja mesencefalica
64
Alteração do nível de consciência
Etiologia é tóxico-metabólica- infecciosa, causando encefalopatia difusa
65
Dados sugestivos de lesões focais
Hemiplegia, disartria ou anisocoria
66
Hemorragia subaracnóideo
Hemorragia nos espaços liquoricos (cisterna, convexidade). TC tem sensibilidade de 98% quando realizada em até 12h
67
Hematoma subdural
Imagem em forma de foice ou crescente
68
Hematoma extradural
Imagem biconvexa
69
AVC isquêmico
Perda de diferenciação entre substância cinzenta e branca
70
Tumores cerebrais
Lesão hipodensa, geralmente cercada por edema (devido à quebra da barreira hematoencefalica)
71
Hidrocefalia
Dilatação dos ventrículos
72
Exame de imagem não funcionou ou suspeita de infecção do SNC, o que fazer ?
Punção liquórica (LCR)
73
LCR, o que demonstra?
Fornece medida da pressão intracraniana, auxilia no diagnóstico de doenças inflamatórias, infecciosas, vasculares (como hemorragia subaracnóideo) e neoplasias do SNC
74
Por que TC precede LCR?
Risco de herniação cerebral com a punção Obs: avaliar existência de sinais radiológicos de HIC grave
75
E- exposição
Despir o paciente e buscar ativamente por lesões, controlar a temperatura e afastar corpos estranhos que justifiquem alergias ou intoxicações