Acentuação, ortografia e semântica Flashcards
(48 cards)
Oxítonas terminadas em “a”, “e”, “o”, “em” e seus plurais são acentuadas?
Sim.
Paroxítonas terminadas em “a”, “e”, “o”, “em” e seus plurais são acentuadas?
Não.
O ~ é acento gráfico?
Não.
Paroxítonas terminadas em ditongo são acentuadas?
Sim.
Se a palavra é acentuada no singular, será acentuada também no plural?
Não necessariamente.
Ex.: hífen => hifens => hífenes.
Toda paroxítona terminada em ditongo pode ser considerada uma proparoxítona eventual, acidental ou aparente?
Sim.
Quando hiato é acentuado?
Vogais “i” ou “u” isoladas na segunda vogal ou acompanhadas de “s”.
Exceção: quando está acompanhada de “nha”. Ex.: rainha.
Xiita (não tem acento pq mesmo sem acento a vogal tem sem aberto).
A regra do hiato se sobrepõe à da paroxítona?
Sim.
A regra do hiato se sobrepõe à da proparoxítona?
Não.
A regra do hiato se sobrepõe à da oxítona?
Sim.
Monossílabo tônicos são acentuados?
Somente quando são terminados em “a”, “e”, “o”, e seus plurais.
Palavras com letras duplicadas tem acento (^)?
Não. Foi retirado com a reforma ortográfica.
Ex.: Voo, leem, creem.
Paroxítonas com ditongos abertos “ei” e “oi” na sílaba tônica são acentuadas?
Não. A regra foi modificada com a reforma ortográfica.
Ex.: ideia, assembleia, boia, jiboia, heroico.
Oxítonas terminadas em ditongos abertos são acentuadas?
Sim.
Ex.: herói, Niterói.
Exceção: Méier, Destróier
Quando a palavra é escrita com o final -ESA e quando é com -EZA?
- ESA: adjetivo;
- EZA: substantivo.
Ex.: Natureza, portuguesa, calabresa (de Calábria), beleza.
Quando a palavra é escrita com o final -ÊS e quando é com -EZ?
- ÊS: adjetivo;
- EZ: substantivo.
Ex.: burguês, francês, pequenez (substantivo derivado de pequeno), pequinês (de Pequim).
Quando a palavra é escrita com o final -ISAR e quando é com -IZAR?
- ISAR: palavra de origem já tem s (falso sufixo)
- IZAR: verdadeiro sufixo.
Ex.: Pesquisar, analisar, harmonizar, higienizar, finalizar, realizar.
Exceção: Catequese => Catequizar.
Quando se usa “por que” e “por quê” separado?
Quando pode-se substituir por “por que motivo” ou “por qual razão”.
Por quê: quando aparece no final de uma estrutura.
Ex.: Por que fugiu?; Fugiu por quê?
Perguntamos por quê, mas ele não disse. (está no fim do período);
Perguntamos por que, ontem, ele não veio.
Quando se usa “porque” e “porquê” junto?
Porque: Dá para substituir por “pois”. Tem sentido de causa ou explicação.
Ex.: Não vou para a festa porque estou sem dinheiro.
Porquê: vem com um determinante (artigo, pronome). Ex.: Não sei o porquê de tanta briga;
Este porquê é importante para a prova.
O “por que” na frase “Por que você mexeu na cena do crime?” é pronome interrogativo?
Não. É advérbio de causa.
Quando usamos “mal” e “mau”?
Mal: advérbio ou substantivo. O contrário de”bem”.
Mau: adjetivo. O contrário de “bom”.
Há males que vem para o bem.
Ex.: Ela não está mal vestida;
Pedro não é um mal sujeito.
Quando se usa “senão” e “se não”?
Senão: Sentido de oposição, defeito, ou outros que não seja condição. Pode-se substituir por “caso contrário”.
Se não: sentido de condição. Pode-se substituir por “caso não”.
Ex.: Se não estudar, ficará de castigo;
Comprei oito livros, senão nove;
Estude, senão ficará de castigo;
Não havia ninguém, senão ela.
Quando se usa “acerca de” e “cerca de”?
Acerca de: relacionado a assunto. Pode substituir por “assunto”.
Cerca de: relacionado a proximidade. Pode substituir por “aproximadamente”, “mais ou menos”.
Ex.: A capital fica a cerca de 200km daqui;
A guerra ocorreu há cerca de 20 anos;
Discursou acerca de problemas políticos.
Quando se usa “a fim” e “afim”?
Afim: sentido de afinidade;
A fim: sentido de finalidade. Pode-se substituir muitas vezes por “para”.
Ex.: Trabalhei a fim de ganhar dinheiro;
João está a fim de pedir demissão;
Matemática e física são disciplinas afins.