Acidente com Animais Peçonhentos Flashcards

(52 cards)

1
Q

Qual a diferença entre animais peçonhentos e venenosos ?

A

Animais peçonhentos produzem peçonha na glandula venenosa e apresentam condições para injeta-las, através de estruturas perfurantes. á os venenosos, causam envenenamento de forma passiva, pelo contato, ingestão ou compressão.

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2
Q

Quais os acidentes por animais peçonhentos mais comuns ?

A
  • Escorpião- 57%
  • Aranha- 17%
  • Cobras- 15%
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3
Q

Ofídico: como é o diagnóstico?

A

Clínico epidemiológico.

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4
Q

Todo acidente ofídico é por animal peçonhento?

A

Não

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5
Q

Ofídico: Sazonalidade.

A

Períodos de calor e chuva ( setembro a março);

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6
Q

Ofídico: Epidemiologia.

A
  • Áreas rurais;
  • 15 a 45 anos;
  • Masculino;
  • Pé/perna > mão/antebraço.
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7
Q

Quais os principais tipos de serpentes peçonhentas?

A
  • Crotálico;
  • Laquético;
  • Botrópico;
  • Elapídico;
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8
Q

Fosseta loreal.

A

Presente em botrópico, crotálico e laquético.

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9
Q

Cauda ( ofídico).

A
  • Lisa: botrópico;
  • Chocalho: crotálico;
    -Escamas: laquético;
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10
Q

Botrópico: Epidemiologia.

A
  • Mais comum- 90%
  • Jararaca, jararacuçu, urutu, caiçara, ouricana;
  • Habitam zona rural e florestas;
  • Hábitos noturnos;
  • Bote sem ruído;
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11
Q

Botrópico: Ações do veneno.

A

-Proteolítica- atividades de enzimas- inflamaçao e necroses- bolhas, edema e necrose;
- Coagulante: Veneno ativa cascata com consumo de fatores de coagulação- incoagulabilidade sanguína + plaquetopenia;
- Hemorragica: hemorraginas lesam membrana de capilares;

  • IR: por microtrombos com obstrução de circulaçao renal ou por choque.
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12
Q

Botrópico: clínica.

A

Local:
- Dor;
- Edema;
- Marca da picada;
- Eritema discreto;
- Bolhas sero-hemorrágicas;
- Necrose;
- Enfartamento ganglionar;

Sistêmico:
- Sangramento em pele e mucosa;
- Hipotensao;
- Nausea/vômitos;
- IRA;
- Choque;

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13
Q

Botrópico: Complicações.

A
  • SIRS;
  • Síndrome compartimental;
  • Abscesso;
  • Necrose;
  • Choque;
  • IRA;
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14
Q

Botrópico: Gravidade.

A
  • Leve: locais discretos, sem sistemicos;
  • Moderado: Locais mais evidentes, sem sistêmicos;
  • Grave: local+ sistemico;
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15
Q

Botrópico: Tratamento.

A
  • Membro estendido e elevado;
  • Analgesia;
  • Hidrataçao;
  • ATB- infecção 2ª;
  • Soro;
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16
Q

Botrópico: quantas ampolas de soro usar?

A
  • Leve: 2-4
  • Moderada: 4-8
  • Grave:12
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17
Q

Crotálico: Epidemiologia.

A
  • Cascavel, Boicininga, Maracá, Maracambóia;
  • Maior coeficiente de letalidade;
  • Habitam áreas secas, arenosas e pedregosas;
  • Ruído de chocalho.
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18
Q

Crotálico: Açoes do veneno.

A
  • Neurotóxica: Inibe liberaçao de acetilcolina- bloqueio neuromuscular;
  • Miotóxica: rabdomiólise- aumento de hdl, ck e ast;
  • Coagulaçao: incoagulabilidade sanguínea;
    -Nefrotóxica: pela mioglobinúria e desidrataçao;
  • Hepatotóxica: Necrose de tecido hepático;
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19
Q

Crotálico: Clínica

A

Locais: dor leve, eritema em picada, parestesia local ou regional;

Sistemico: gerais, secura de boca, sudorese;

Neurológicos: Face mistenica de Rosenfeld, alteração na deglutição, dificuldade em olfato e paladar;

Musculares: malgia, IResp., fasciculação, paralisia, mioglobinúria;

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20
Q

Crotálico: Gravidade.

A
  • Leve: só local;
  • Local+ alteração urinária;
  • Grave: face miastênica, muscular e neurotóxicas graves;
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21
Q

Crotálico: Tratamento.

A
  • Hidratação;
  • Manitol a 20%;
  • Bicarbonato;
  • Furosemida;
  • Correção de distúrbio hidroeletrolítico;
  • Soro;
22
Q

Laquético: Epidemiologia.

A
  • Surucucu, malha de fogo;
  • Áreas florestais;
23
Q

Laquético: Ações do Veneno.

A
  • Proteolítica;
  • Coagulante;
  • Hemorrágica;
  • Neurotóxica: estimulação vagal
24
Q

Laquético: Clínica.

A

Local: igual botrópico;

Sistemico: semelhante ao brotópico + sintomas vagais;

25
Laquético: Tratamento
- Tratamento geral; - Estabilização; - Soro: 10 a 20 ampolas.
26
Elapídico: Epidemiologia.
- Micrurus : coral verdadeira ( falsa: não tem inoculador + barriga branca e anel diferente); - Comum na Amazônia;
27
Elapídico: Ações do Veneno.
- Neurotóxica- ação pré e pós sináptica.
28
Elapídico: Clínica
Local: dor e parestesia discreta; Sistêmica: gerais, fraqueza muscular progressiva, face miastênica, paralisia de músculos respiratórios.
29
Elapidico: Tratamento
- Se Iresp: Ambu ou máscara, IT ou VM; - Atropina; - Neoatigmina; - Soro 10 ampolas;
30
Escorpionismo: Epidemiologia
- MG, SP, BA, RN, AL, CE; - Sazonalidade: meses quentes e chuvosos; - Membro superior > inferior;
31
Escorpionismo: espécies
- T serrulatus; - T bahiensis; - T stigmurus; - T cambridgei; - T metuendus;
32
Escorpionismo: Ações do veneno
Afeta canais de sodio- efeito parassimpático e simpático
33
Escorpionismo: Clinica
Local: Dor, parestesia, eritema Sistêmico: hipo ou hipertemia Agitação Tremor Hipertonia Gerais Icc Arritmia EAP Choque
34
Escorpionismo: Gravidade
Leve: local Moderada: local+ 1 sistêmica Grave: sistêmica
35
Escorpionismo: Tratamento
< 7 anos: 2 ampolas( repete se não melhora em trinta minutos) Grave: 4 ampolas >7 anos: Observação Moderado: 2 ampolas Grave: 4 ampolas
36
Araneismo: espécies
Loxoceles; Phoneutria; Latrodectus;
37
Loxoceles: epidemiologia
Forma mais grave Acomete principalmente adultos- mulheres Acomete mais coxa, tronco ou braços
38
Loxoceles: ações do veneno
Processo inflamatório local: obstrução de pequenos vasos, edema, hemorragia e necrose focal Hemólise intravascular
39
Loxoceles: clinica
Cutânea: picada pouco dolorosa no início, mas, evolui com bolhas serohemorragicas e necrose Sintomas gerais Redução em nível de consciência Cutâneo- Visceral: hemólise intravascular intensa- anemia, icterícia, hemoglobinuria, coagulação intravascular
40
Loxoceles: Gravidade
Leve: in característica Moderada: característica Grave: característica e alteração de hemólise intravascular
41
Loxoceles: Tratamento
Leve: sintomático Moderado: 5 ampolas de soro ou prednisona Grave: 10 ampolas e prednisona
42
Phoneutria: Epidemiologia
Ocorre em áreas urbanas Ambos os sexos Mãos e pés Aranhas apresentam posição de defesa
43
Phoneutria: ações do veneno
Ativação dos canais de sodio
44
Phoneutria: clinica
Local: dor imediata, edema, eritema, sudorese, parestesia Sistêmico: taquicardia, hipertensão, agitação, sudorese, sialorreia, priapismo, hipotensão, choque, EAP
45
Phoneutria: Gravidade
Leve: local Moderado: local e sistêmico leve Grave: local e sistêmico grave
46
Phoneutria: Tratamento
Leve: sintomático Moderado: 2-4 ampolas de soro Grave: 5-10 ampolas de soro
47
Latrodectus: Epidemiologia
Região Nordeste Sexo masculino entre 10 a 30 anos Femea
48
Latrodectus: Acao do veneno
Alpha latrotoxina que atua sobre terminações nervosas- dor Liberação adrenérgicos e colinergica Aumento da permeabilidade ao sódio e potassio
49
Latrodectus: Clinica
Local: Lesão puntiformes e dolorosas, hiperestesia, pápula, placa urticariforme Sistêmica: teremos, ansiedade, cefaléia, eritema, prurido Motor: contratura, hiperreflexia, rigidez abdominal, fáceis latrodectismica
50
Latrodectus: Gravidade
Leve: local Moderada: espasmos, dor abdominal Grave: faceis
51
Latrodectus: Tratamento
Leve: sintomático Moderado: 1 ampola de soro Grave: 2 ampolas de soro
52
Diagnóstico diferencial acidente por aranhas.
Espasmo muscular: Latrodectus Adrenergico e colinergica: Phoneutria Isquemia próximo ao ponto de inoculação: Loxosceles