AIN M1 Flashcards

(82 cards)

1
Q

O que é a Doença de von Willebrand?

A

é uma condição hereditária que afeta o sistema de coagulação do sangue.

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2
Q

O que causa a doença de von Willwbrand?

A

Ela é causada por uma deficiência ou disfunção do fator de coagulação chamado von Willebrand (vWF), que desempenha um papel importante na adesão e aglutinação das plaquetas, além de carregar e proteger o fator VIII da coagulação.

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3
Q

Quais são os sintomas da DvW?

A

Pessoas afetadas podem apresentar hemorragias prolongadas após cortes, cirurgias ou dentição. Também podem ocorrer sangramentos espontâneos, como sangramento nasal frequente, sangramento nas gengivas e menstruações abundantes nas mulheres.

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4
Q

Como é o DG da DvW?

A

envolve testes laboratoriais para avaliar os níveis de vWF e sua função no sangue. Testes específicos, como o tempo de sangramento e o teste de aglutinação plaquetária, podem ser realizados para confirmar o diagnóstico.

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5
Q

Como é o tratamento da DvW?

A

visa corrigir ou compensar a deficiência de von Willebrand. Isso pode envolver a administração de concentrados de fator de von Willebrand ou, em casos mais leves, medicamentos que estimulam a liberação e a ação do vWF.

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6
Q

Pessoas com DvW devem tomar precauções em qual caso?

A

ao realizar procedimentos médicos invasivos ou cirúrgicos

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7
Q

A DvW é uma condição aguda?

A

Não, crônica, mas muitas pessoas conseguem levar uma vida normal com tratamento adequado e cuidados médicos.

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8
Q

Quando tem deficiência dos fatores 8 e 12 quais são as alterações nos exames?

A

Deficiências nos fatores de coagulação 8 e 12 podem levar a alterações específicas nos exames de coagulação.

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9
Q

O que muda na deficiência do fator 8?

A

Tempo de Tromboplastina parcial ativada
Tempo de trombina
Tempo de Sangramento

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10
Q

Como é o TTPA na deficiencia do fator 8?

A

O TTPA é prolongado devido à falta do Fator VIII, que é essencial para a cascata de coagulação intrínseca. Isso significa que a coagulação leva mais tempo do que o normal.

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11
Q

O que acontece com o tempo de trombina na deficiencia do fator 8?

A

Prolongado

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12
Q

Como é o sangramento na deficiencia do fator 8?

A

Pode ser prolongado, refletindo a dificuldade do sangue em formar um coágulo eficaz

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13
Q

Como é o TTPA na deficiencia do fator 12?

A

Prolongado

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14
Q

O que é a Púrpura de Henoch-Schonlein?

A

é uma vasculite sistêmica que afeta principalmente crianças, embora também possa ocorrer em adultos. Esta condição é caracterizada por uma inflamação dos pequenos vasos sanguíneos (vasos capilares) e afeta diversos órgãos, incluindo a pele, articulações, rins e trato gastrointestinal.

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15
Q

Quais são os sintomas principais da Púrpura de Henoch-Schonlein?

A

Erupção Cutânea palpável mais proeminente nas nádegas e pernas, dor nas articulações, dor abdominal, hematúria, proteinúria

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16
Q

Qual é o tratamento da Púrpura de Henoch-Schönlein ?

A

O tratamento visa aliviar os sintomas e inclui repouso, analgésicos para dor e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).
Em casos mais graves com envolvimento renal significativo, pode ser necessário tratamento imunossupressor.

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17
Q

Quais são os sinais clínicos da tríade de beck?

A

Hipotensão, hipofonese de bulhas e ingurgitamento jugular.

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18
Q

A tríade de beck indica?

A

Tamponamento cardíaco

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19
Q

Qual o tratamento para tamponamento cardíaco?

A

Pericardiocentese

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20
Q

O que é a tríade de Virchow?

A

três fatores de risco principais para o desenvolvimento de trombose venosa

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21
Q

Quais são as manifestações clínicas da tríade de virchow?

A

Estase Venosa
Lesão Endotelial
Hipercoagulabilidade

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22
Q

Tríade de Virchow pode indicar fator de risco para quais problemas?

A

trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP)

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23
Q

O que é a hemostasia primária?

A

é o primeiro estágio do processo de coagulação sanguínea que ocorre em resposta a lesões nos vasos sanguíneos.

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24
Q

Qual o objetivo da hemostasia primária?

A

Evitar o sangramento excessivo através da formação de um tampão plaquetário no local da lesão.

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25
Quais são os passos da hemostasia primária?
Espasmo Vascular Formação do tampão plaquetário Adesão plaquetária Liberação de Substâncias Agregação Plaquetária Liberação de fatores
26
Pq a hemostasia primária é tão importante?
para prevenir a perda excessiva de sangue após uma lesão vascular.
27
O que avalia na Contagem de Plaquetas (Plaquetometria) ?
A contagem absoluta de plaquetas no sangue periférico é um indicador direto da quantidade de plaquetas disponíveis. A contagem normal de plaquetas varia em torno de 150.000 a 450.000 plaquetas por microlitro de sangue.
28
O tempo de sangramento (Ivy ou Simples) avalia?
Este teste avalia a função global das plaquetas e o tempo necessário para a formação do tampão plaquetário. Uma prolongação do tempo de sangramento pode indicar disfunção plaquetária.
29
O que é o teste de agregação plaquetária?
Este teste avalia a capacidade das plaquetas de se agregarem em resposta a estímulos. Diferentes agentes agonistas, como ADP, colágeno e epinefrina, podem ser usados para desencadear a agregação plaquetária. Uma resposta anormal pode indicar problemas na função plaquetária.
29
A contagem de plaquetas é essencial para avaliar?
A quantidade de plaquetas disponíveis para a hemostasia primária. Baixas contagens podem levar a um risco aumentado de sangramento.
30
Qual é a função das plaquetas?
A função plaquetária avalia a capacidade das plaquetas de aderir, se agrupar (agregação) e formar um tampão plaquetário.
31
Qual o Significado clínico de avaliar as plaquetas?
Avaliar a função plaquetária é crucial para entender a capacidade das plaquetas de realizar a hemostasia primária. Anormalidades na função plaquetária podem levar a distúrbios hemorrágicos.
32
Qual o Significado clínico do tempo de sangramento?
O tempo de sangramento reflete a integridade da hemostasia primária. Pode ser prolongado em condições que afetam a quantidade ou a função das plaquetas.
33
O que é a PTI?
PTI é uma condição em que o sistema imunológico ataca erroneamente as plaquetas, levando à destruição delas e, consequentemente, à plaquetopenia (baixa contagem de plaquetas). A falta de plaquetas pode resultar em uma maior propensão a sangramentos.
34
Quais são as principais características da PTI?
Plaquetopenia e hemorragias
35
O que causa o choque hipovolêmico?
Perda significativa de sangue ou fluido, como ocorre em casos de hemorragia, desidratação grave, queimaduras extensas ou trauma.
36
Diminuição do volume sanguíneo, levando a uma redução do débito cardíaco e da pressão arterial. Qual choque?
Choque Hipovolêmico
37
O que causa o choque cardiogênico?
Falha do coração em bombear efetivamente o sangue para atender às necessidades do corpo. Pode ser causado por um ataque cardíaco extenso, insuficiência cardíaca grave ou complicações durante procedimentos cardíacos.
38
Redução do débito cardíaco e pressão arterial devido à disfunção cardíaca. Qual tipo de choque?
Choque Cardiogênico
39
O que causa o choque distributivo?
A distribuição inadequada do volume sanguíneo devido a vasodilatação excessiva, levando a uma capacidade vascular aumentada. Pode ocorrer em casos de sepse, reações alérgicas graves (anafilaxia) ou lesão medular.
40
Vasodilatação generalizada, diminuição da resistência vascular periférica e queda da pressão arterial. Qual choque?
Choque distributivo
41
O que causa o choque obstrutivo?
Obstrução física do fluxo sanguíneo devido a condições como embolia pulmonar, tamponamento cardíaco ou pneumotórax hipertensivo.
42
Restrição ao fluxo sanguíneo devido a uma obstrução física, resultando em diminuição do débito cardíaco. Qual choque?
Choque Obstrutivo
43
Quais são as causas do choque neurogênico?
Disfunção do sistema nervoso autônomo, como ocorre em lesões na medula espinhal, traumas cranianos graves ou durante algumas cirurgias.
44
Vasodilatação e redução da resistência vascular periférica devido à perda do tônus simpático, levando à queda da pressão arterial. Qual choque?
Choque neurogênico
45
O que causa choque séptico?
Infecção generalizada que desencadeia uma resposta inflamatória em todo o corpo. Pode ocorrer em casos de sepse grave.
46
Vasodilatação, aumento da permeabilidade capilar, disfunção orgânica e hipotensão. Qual choque?
Choque séptico
47
Proteínas C e S são importantes para?
Proteínas C e S são importantes fatores anticoagulantes, sendo suas deficiências relacionadas a eventos trombóticos.
48
O fator 8 e sua deficiência está relacionado?
Eventos hemorrágicos
49
Uma criança de 3 anos é levada ao posto de saúde por apresentar “manchas" na pele há 1 semana e epistaxe. Não tem outros sintomas e, ao exame físico, está em bom estado geral, com petéquias na face, no tronco e nos membros e algumas equimoses, sem hepatoesplenomegalia. A contagem de plaquetas é de 10.000/mm3. A principal hipótese diagnóstica é:
Púrpura TrombocitopênicaImunológica ou Idiopática (PTI)
50
Uma mulher de 42 anos faz investigação para distúrbio da coagulação. Exames realizados evidenciaram contagem de plaquetas normal, atividade de protrombina (TAP) normal, tempo de sangramento aumentado e Tempo de Tromboplastina Parcial ativada (TTPa) aumentado. Diante desse resultado, a maior suspeita é de:
A doença de von Willebrand
51
Um menino de 5 anos apresenta hemartrose de qua dril e tem o diagnóstico de hemofilia A. As alterações nos testes laboratoriais que se esperam são:
O Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA) encontra-se alargado nas doenças relacionadas aos fatores VIII, IX, XII. Portanto, na hemofilia A se encontram diminuição do fator VIII e, consequentemente, elevação do TTPA.
52
Varfaria e atividade dos fatores C e S qual a relação?
droga leva à diminuição da atividade dos fatores C e S, além da possibilidade de resultados falsos positivos na investigação da presença de anticoagulante
53
No paciente com histórico de sangramento por varizes de esôfago, preconiza-se?
a profilaxia medicamentosa com betabloqueadores associada à erradicação das varizes por endoscopia até que seja possível o transplante hepático.
54
em todos os casos de hemorragia digestiva alta, em cirróticos ou não qual é o exame de eleição?
Endoscopia digestiva com o intuito dg e tb terapeutico.
55
Um homem de 50 anos, etilista, com cirrose, apresenta Hemorragia Digestiva Alta (HDA). Antecedentes pessoais: HDA de origem varicosa há 1 mês, com ligadura elástica. Exames laboratoriais: albumina = 2,8mg/dl; tempo de protrombina - RNI =3; hemoglobina =7mg/dl. Encontra-se hemodinamicamente estável. Considerando o quadro apresentado,
Devem-se rastrear infecções e, se não houver foco infeccioso, iniciar antibioticoterapia profilática.
56
Um homem de 55 anos, portador de cirrose alcoólica e de varizes de esôfago, apresenta o 12 episódio de hematêmese maciça. Estava sendo tratado com betabloqueador. Trazido ao pronto-socorro, está hipotenso e taquicárdico, mas melhora com a reposição de volume e o tratamento medicamentoso, que incluiu terlipressina. A endoscopia confirma que o sangramento foi decorrente das varizes de esôfago, descartando outras lesões. Qual o tratamento mais adequado?
Ligadura endoscópica das varizes sangrantes.
57
Tríade de Beck pode evoluir para qual choque?
Choque obstrutivo
58
Qual é o choque mais grave e com pior prognóstico?
Choque Distributivo
59
Qual o quadro clínico de choque?
Tempo de enchimento capilar aumentado (> 4,5 s) – TEC Hipotensão* Taquicardia Temperatura (variável – pele quente e seca no choque neurogênico)
60
Qual o tratamento para choques?
* Ressuscitação com fluidos * Drogas Vasoativas
61
Quando o defeito é em plaquetas qual a fase da hemostasia?
Primário
62
Quando o defeito é em fatores de coagulação qual a fase da hemostasia?
Secundário
63
Qual a clínica para defeito em homestasia primária?
Não para de sangrar
64
Qual a clínica para defeito em homestasia secundária?
Para de sangrar mais volta
65
Qual o local do sangramento na hemostasia primaria?
Pele e mucosas
66
Qual o local do sangramento na hemostasia secundária?
Músculos e articulações
67
Na hemostasia primaria, quando indica trombocitopenia?
Diminuição nas plaquetas N= 150 a 450
68
Quando identificar disfunção plaquetária na hemostasia primária?
Maior tempo de sangramento N= 3 a 7min Plaquetometria Normal
69
Tempo de sangramento só avalia função se?
Plaquetometria estiver normal
70
Qual a reação mais comum nas transfusões?
Febre
71
A reação alérgica nas transfusões é mais comum no?
Plasma
72
Qual a contaminação bacteriana mais comum nas transfusões?
Hémacia = yersinia serratia, acinetobacter e pseudomonas Plaquetas: Staphylococcus e enterobacter
73
Qual a causa de contaminação viral mais comum nas transfusões?
Hepatite B depois C
74
Qual a causa mais comum de reação transfusional fatal?
Lesão pulmonar aguda, relacionada a transfusão. Lesão aguda da membrana alvelocapilar pulmonar
75
Como identificar o quadro de reação transfusional fatal?
Febre, dispneia, menor saturação,, infiltrados bilaterais e hipotensão arterial.
76
O que é a escala de Child-Pugh?
é um sistema de pontuação usado para avaliar a gravidade da doença hepática em pacientes com cirrose.
77
A Escala de Child-Pugh é usada para?
estimar o prognóstico e orientar as decisões de tratamento. Ela leva em consideração cinco parâmetros clínicos e laboratoriais
78
Como é avaliada a escala de Child-Pugh
Albumina sérica Encefalopatia hepática Tempo de Protrombina Bilirrubina Sérica Ascite Cada parâmetro recebe uma pontuação de 1 a 3 pontos, dependendo da gravidade, e a pontuação total é usada para classificar o paciente em uma das três categorias de gravidade da cirrose hepática:
79
Classe A (5 a 6 pontos) indica?
Indica uma cirrose hepática leve, com menor comprometimento funcional.
80
Classe B (7 a 9 pontos) indica?
Reflete uma cirrose moderada, com comprometimento funcional intermediário.
81
Classe C (10 a 15 pontos) indica?
Representa cirrose grave, com comprometimento funcional significativo. Essa classe é associada a um prognóstico mais reservado.