ALTERAÇÕES CONGÊNITAS DO CRISTALINO Flashcards

(34 cards)

1
Q

Afacia congênita

Quais formas?
Qual causa de cada uma?

A

PRIMÁRIA
Ausência do placoide do cristalino – nunca se formou
SECUNDÁRIA
Reabsorção do placoide
Mais comum
Principal causa: rubéola congênita

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Q

O que a infecção congênita pela rubéola pode causar no olhos do RN?

A

Retinopatia em sal e pimenta
Afacia secundária ou catarata – 50% desenvolvem catarata
Microftalmo, nistagmo, estrabismo, irite

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3
Q

Coloboma

Qual região mais comum?
Quais formas de apresentação?

A

Mais comum região inferior

PRIMÁRIO
Somente coloboma de cristalino
SECUNDÁRIO
Associado com mal formação segmentar do corpo ciliar e das zônulas

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4
Q

Lenticone anterior

Associação com qual síndrome? Quais outros achados dessa síndrome?

A

Relação com síndrome de Alport

Hematúria + surdez + lenticone anterior

Ligado ao X (mais comum)

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5
Q

Lenticone anterior

Epidemiologia (sexo, lateralidade)

A

Homem
Bilateral

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6
Q

Lenticone anterior

Associado com qual catarata?

A

Relação com catarata subcapsular posterior ou cortical

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7
Q

Lenticone anterior

Qual achado semiológico clássico?

A

Reflexo em gota de óleo da iluminação difusa de campo vermelho

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8
Q

Lenticone posterior

Mais ou menos comum que o anterior?

A

Mais comum – só pensar que Alport é raro

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9
Q

Lenticone posterior

Epidemiologia (sexo, lateralidade)

A

Mulher
Unilateral

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10
Q

Lenticone posterior

Qual possível complicação

A

Pode ter rotura espontânea da cápsula posterior e consequente catarata total (entra muito fluido no cristalino)

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11
Q

Lenticone posterior

Qual achado semiológico clássico?

A

Reflexo em gota de óleo da iluminação difusa de campo vermelho

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12
Q

ECTOPIA LENTIS

Causas na forma adquirida

A

trauma, pseudoesfoliação, inflamação, catarata hipermadura, olho grande, tumores uveais anteriores

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13
Q

ECTOPIA LENTIS SIMPLES/FAMILIAR

Padrão de herança

Direção de deslocamento

Momento de apresentação

A

Deslocamento do cristalino somente, geralmente temporal superior, bilateral simétrico

Autossômico dominante

Pode se manifestar congenitamente ou mais tardiamente

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14
Q

ECTOPIA LENTIS ET PUPILLAE

Padrão de herança

Local de deslocamento de pupila e cristalino

Possível associação

A

Autossômico recessivo

Congênito, bilateral e raro

Pupila desloca para um local e cristalino para o oposto – dilata pouco, mas o suficiente para ver que está cada um para um lado

Pode ter microesferofacia

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15
Q

Qual causa congênita mais comum de estopai lentis?

A

Sd Marfan

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16
Q

Sd Marfan

Padrão de herança

Achados sistêmicos

Local de deslocamento do cristalino

Outras manifestações oculares

A

Autossômica dominante – envolve gene da fibrilina-1 (fundamental na formação das zônulas do cristalino)

Sistêmico:
Alta estatura
Aracnodactilia – mãos grandes e dedos longos
Aneurisma de aorta ascedente e prolapso de valva mitral

Ocular:
Ectopia lentis temporal superior (80% dos pacientes)

Zônulas preservadas então mantém acomodação

Hipoplasia do dilatador da íris – dilata pouco

Alta miopia

Degeneração Lattice

DR

Disgenesia do trabeculado = glaucoma

17
Q

WEILL-MARCHESANI

Padrão de herança

Achados sistêmicos

Direção do deslocamento do cristalino

Achados oculares

A

Autossomica recessiva – gene fibrilina 1

Sistêmico:
Baixa estatura
Braquidactilia

Ocular:
Ectopia lentes inferior (50%) no final da infância ou início da idade adulta

Associado a microesferofacia – pode acontecer bloqueio pupilar com fechamento angular

18
Q

HOMOCISTINÚRIA

Padrão de herança

Achados sistêmicos

Direção de deslocamento do cristalino

A

Autossômica recessiva – defeito no metabolismo da metionina (não forma cisteína, acumula homocisteína e metionina)

Sistêmico:
Alta estatura – aspecto marfanoide
Cabelo claro e grosso, íris azul
Convulsão
Déficit cognitivo
Osteoporose desde criança
Doenças cardiovasculares – propenso a tromboembolia

Ocular:
Ectopia lentes inferior nasal (90% dos não tratados - sendo 30% desde o nascimento)
Zônulas e acomodação comprometidos – cisteína acumula e desintegra; é o que mais afeta zonula
Atrofia de íris, óptica, catarata, miopia e DR

Tratamento com piridoxina oral, acido fólico e B12 para reduzir os metabólitos acumulados

19
Q

MICROESFEROFACIA

Consequência de quais doenças? Qual a principal?

A

Consequência de diversas outras doenças: Weil-Marchesani (mais comum), Marfan, homocistinúria, isolada…

20
Q

Qual medicação devemos e qual não devemos usar em caso de glaucoma agudo em paciente com microesferofacia?

A

Não pode usar pilocarpina – quando faz miose, anterioriza diafragma iridocristaliano, ou seja, empurra mais ainda cristalino para frente

Usar cicloplégico para afastar cristalinoda pupila! Bem diferentedo GPAF

21
Q

CATARATA CONGÊNITA

Definição

A

Aquela que é diagnosticada ao nascimento (até 3 meses pelo CBO)

22
Q

Qual definição de catarata juvenil e infantil/do desenvolvimento?

A

A partir do primeiro 1-2º ano (ou dos 3 meses pelo CBO) = infantil ou do desenvolvimento

Do 2-10º ano de vida = juvenil

23
Q

Catarata congênita causa mais ambliopia quando uni ou bilateral?

24
Q

Causas de catarata congênita

A

o Hereditária – AD é a mais comum à 1/3

o Idiopático à 1/3

o Infecção

 Rubéola é a mais clássica
 Toxoplasmose, CMV, sífilis…

o Iatrogenia
 Corticoide
 Radioterapia

o Ocular
 Aniridia
 Tumores
 Persistência da vasculatura fetal
 Outras

o Sindrômica à 1/3
 Trissomia do 13, 18 e 21
 Síndrome de Alport
 Síndrome de Lowe – recessiva ligada ao X, síndrome oculocerebrorrenal

o Erros do metabolismo
 DM
 Mannosidoses
 Galactosemia

25
GALACTOSEMIA Padrão de herança Qual catarata causa?
AR Catarata em gota de óleo (opacificação da região do núcleo)
26
Qual forma mais comum de catarata congênita?
CATARATA ZONULAR
27
CATARATA ZONULAR Quais tipos? Qual mais comum?
Lamelar = opacificação no entorno do núcleo embrionário (o centro é transparente)  Subtipo mais comum  Não necessariamente causará baixa visão o Sutural = catarata em Y  Não afeta tanto visão o Nuclear = opacificação do núcleo embrionário associado ou não ao fetal o Capsular = pequenas opacidades da cápsula anterior e epitélio do cristalino
28
Catarata polar anterior Baixa AV? Lateralidade? Tende a progredir? Pior - perto do ponto nodal  Bi ou unilateral  Progride  Diagnóstico difícil – não observa a olho nu  ↑RCP na FACO – região posterior muito frágil
 AV preservada  Pode ter anisometropia  Bilateral  Estável  Diagnóstico fácil – familiar observam
29
Catarata polar posterior Baixa AV? Lateralidade? Tende a progredir?
 Pior AV - perto do ponto nodal  Bi ou unilateral  Progride  Diagnóstico difícil – não observa a olho nu  ↑RCP na FACO – região posterior muito frágil
30
Catarata membranosa No que consiste? Como fica AV?
Reabsorção do núcleo e córtex BAV importante
31
PERSISTÊNCIA DA VÍTREO HIPERPLÁSICO PRIMÁRIO Lateralidade AV
Persistência da vasculatura fetal, forma placa retrocristaliana o 90% unilateral o Prejudica muito
32
Catarata congênita Idade de tratamento para os casos graves O que caracteriza os casos graves?
idealmente até 6s de vida (10s se bilateral)  Opacidade densa e/ou central  FO prejudicado  Nistagmo – não formou reflexo de fixação visual  Sinal de mau prognóstico  Geralmente permanece mesmo após operar  Unilateral – pela ambiopia  Bilateral grave intervalo máximo de 1s entre as cirurgias
33
Catarata congênita Até que idade não implanta LIO?
< 1 ano não implanta LIO – inflama muito e as dioptrias vão mudar porque o olho vai crescer
34
Catarata congênita Qual LIO escolher?
> 1-2 anos LIO de PMMA ou acrílico hidrofóbico de 12mm no saco – inflama menos  PMMA é mais resistente as trações que a LIO pode ter com o crescimento do olho