Amenorreias, SUA e Infertilidade Flashcards

(174 cards)

1
Q

Estrutura embriológica básica da genitália feminina?

A

Ducto de Müller (paramesonéfrico).

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2
Q

O ducto de Müller origina quais partes da genitália feminina?

A
  1. Útero; 2. Trompas; 3. 2/3 superiores da vagina.
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3
Q

Estrutura embriológica básica da genitália masculina?

A

Ducto de Wolff (mesonéfrico).

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4
Q

Qual hormônio no embrião masculino inicia o desenvolvimento dos ductos de Müller?

A

Anti-mülleriano.

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5
Q

Qual hormônio no embrião masculino provoca o crescimento do ducto de Wolff?

A

Testosterona.

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6
Q

Quais hormônios determinam a formação da genitália externa masculina?

A

Di-hidrotestosterona.

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7
Q

A amenorreia primária é caracterizada pela ausência de menstruação após qual idade?

A

14 anos* sem caracteres sexuais secundários OU 16 anos* com caracteres sexuais secundários.

Algumas referências citadas 13 e 15 anos.

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8
Q

O que caracteriza a amenorréia secundária?

A

Ausência de menstruação, quando anteriormente havia ciclos normais, cessada por 6 meses ou 3 ciclos.

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9
Q

Amenorréia - Compartimento IV?

A

Hipotálamo.

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10
Q

Amenorréia - Compartimento III?

A

Hipófise.

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11
Q

Amenorréia - Compartimento II?

A

Ovário.

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12
Q

Amenorreias - Compartimento I?

A

Útero e vagina.

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13
Q

Quais são as causas da hiperprolactinemia?

A
  1. Gestação;
  2. Lactação;
  3. Estimulação mamária;
  4. Estresse;
  5. Prolactinoma;
  6. Medicamentos;
  7. Insuficiência renal;
  8. Lesão tóracica;
  9. Hipotireoidismo.
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14
Q

O que solicitar em caso de amenorreia + hiperprolactinemia + suspeita de adenoma hipofisário?

A

Ressonância magnética de sela túrcica.

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15
Q

Qual é o 1º passo na investigação da amenorréia secundária?

A

Excluir gravidez!

(dosar β-HCG / HCG)

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16
Q

Qual é o 2º passo na investigação da amenorréia secundária?

A

Dosar TSH e prolactina.

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17
Q

Qual é o 3º passo na investigação da amenorréia secundária?

A

Teste de progesterona.

(medroxiprogesterona 10 mg 5-10 dias; observar 7 dias após suspensão)

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18
Q

Quais são os objetivos do teste de progesterona na amenorréia secundária?

A

Avaliar níveis de estrogênio e trato de saída.

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19
Q

Sangramento após teste de progesterona indica qual causa de amenorreia secundária?

A

Anovulação.

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20
Q

Qual é o 4º passo na investigação da amenorréia secundária?

A

Teste de estrogênio + progesterona.

(E + P por 21 dias, observar por 7 dias após suspensão)

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21
Q

Quais são os objetivos do teste de estrogênio + progesterona na amenorréia secundária?

A

Avaliar resposta endometrial e trato de saída.

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22
Q

A ausência de sangramento após o teste de estrogênio + progesterona indica qual causa de amenorreia?

A

Alteração anatômica (uterovaginal - compartimento I).

(sd. de Asherman, hímen imperfurado, genitália ambígua)

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23
Q

A presença de sangramento após o teste de estrogênio + progesterona exclui quais causas de amenorreia secundária?

A

Anatômicas.

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24
Q

Quais medicamentos são capazes de causar hiperprolactinemia?

A
  1. Metoclopramida;
  2. Um CO;
  3. Neurolépticos;
  4. Tricíclicos;
  5. Ranitidina.
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25
O que pensar em caso de dosagem de prolactina normal + clínica de hiperprolactinemia?
“efeito gancho” (solicitar diluição da amostra) ## Footnote (dosagem falsamente baixa se aumento dramático após diluição de 1:100)
26
O que pensar em caso de dosagem de prolactina aumentada + sem manifestações clínicas?
Presença de macroprolactina (forma de prolactina com baixa atividade biológica).
27
Qual é o tratamento inicial para adenomas hipofisários?
Agonista dopaminérgico. ## Footnote (cabergolina ou bromocriptina)
28
Qual é o 5º passo na investigação da amenorréia secundária?
Dosagem do FSH.
29
Qual é o objetivo da dosagem do FSH na amenorréia secundária?
Definir se a falta de estrogênio é por causa ovariana ou central.
30
Qual é a situação do FSH em causa de amenorreia ovariana secundária?
Elevado (> 20). ## Footnote (falência ovariana primária, sd. de Savage)
31
Qual é a situação do FSH em uma causa central de amenorreia secundária?
Normal ou baixo (< 5).
32
Qual é o 6º passo na investigação da amenorréia secundária?
Teste do GnRH (administrar GnRH).
33
Qual é o objetivo do teste do GnRH na avaliação de amenorreia secundária?
Avaliar se a causa é hipotalâmica ou hipofisária.
34
Na amenorréia secundária, a elevação de LH/FSH após teste do GnRH indica origem?
Hipotalâmica.
35
Na amenorréia secundária, a não elevação do LH/FSH após teste do GnRH indica origem?
Hipofisária.
36
Qual é o primeiro aspecto avaliado na amenorréia primária?
Presença ou ausência de caracteres sexuais secundários.
37
Na amenorréia primária, se caracteres sexuais secundários estão presentes, o que avaliar?
Compartimento uterovaginal (ovários funcionam). ## Footnote (sd. de Rokitansky, Morris, septo vaginal)
38
Na amenorréia primária, se caracteres sexuais secundários estão ausentes, o que avaliar?
1. LH/FSH; 2. Cariótipo (se LH/FSH elevados); 3. Teste GnRH (se LH/FSH reduzidos).
39
Quais são as causas hipotalâmicas da amenorréia?
1. Tumor: craniofaringioma; 2. Síndrome de Kallmann; 3. Estresse; 4. Anorexia; 5. Exercícios.
40
Qual é a tríade clínica do certificado de Kallmann?
1. Amenorreia primária s/ caracteres sexuais; 2. Anosmia; 3. Cegueira para núcleos.
41
Quais são as causas hipofisárias da amenorréia?
Tumores (prolactinomas) e síndrome de Sheehan.
42
O que é a síndrome de Sheehan?
Necrose hipofisária pós-parto por hipovolemia. ## Footnote (atonia uterina, acretismo)
43
Quais são as causas ovarianas da amenorréia?
1. Síndrome de Turner (mais comum); 2. Disgenesia gonadal (primária); 3. Falência ovariana precoce (< 40 anos); 4. Síndrome de Savage.
44
Qual é a causa principal da amenorréia primária?
Disgenesia gonadal.
45
Qual é o cariótipo da síndrome de Swyer?
46XY. ## Footnote (S Wyer → falha no gene S RY)
46
Qual é a fisiopatologia da síndrome de Swyer?
1. 46XY: o fator determinante testicular é no Y (gônada será o testículo); 2. Testículo fibrosado (não funciona); 3. Formação do fenótipo feminino (genitália interna e externa feminina).
47
O que caracteriza a síndrome de Savage?
Folículo resistente às gonadotrofinas (FSH/LH), desde a infância ou manifestado após certa idade (amenorreia primária ou secundária).
48
Qual é o diagnóstico e tratamento da síndrome de Savage?
1. Biópsia ovariana. 2. Terapia hormonal.
49
Qual é o cariótipo da síndrome de Turner?
45 XO (+ comum).
50
Quais são as características clínicas da síndrome de Turner?
1. Pescoço alado; 2. Tórax em escudo; 3. Hipertelorismo mamário; 4. Malformações cardíacas; 5. ↓Estatura.
51
V ou F? - Na síndrome de Turner a gonadectomia é indicada, pelo risco de malignização.
Verdadeiro.
52
Quais são as causas uterovaginais da amenorréia?
1. Malformações müllerianas - Rokitansky (46XX vagina curta, sem útero); 2. Síndrome de Asherman - lesão endometrial; 3. Síndrome de Morris.
53
O que caracteriza a síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser?
46XX + vagina curta, sem útero.
54
O que é a síndrome de Asherman?
Lesão endometrial + sinéquias uterinas.
55
Qual é a causa da hiperplasia adrenal congênita (HAC)?
Deficiência da enzima 21-hidroxilase.
56
Qual hormônio deve ser dosado para dar o diagnóstico de HAC?
17-hidroxiprogesterona (17OHP).
57
O que caracteriza a síndrome de Morris?
Insensibilidade aos androgênios (pseudo-hermafroditismo masculino - 46 XY).
58
Na síndrome de Morris, a genitália externa é?
Feminina.
59
Na síndrome de Morris, a pilificação está?
Ausente.
60
Na síndrome de Morris, os caracteres secundários estão ausentes e testículos?
Presentes. ## Footnote (e pode herniar)
61
V ou F? - Na síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser, as personagens sexuais secundárias são normais.
Verdadeiro.
62
Espera-se que LH/FSH ___________ após teste do GnRH, seja causa de amenorreia secundária para hipotalâmica.
Aumentem.
63
Espera-se que LH/FSH ___________ após teste do GnRH, se a causa da amenorreia secundária para hipofisária.
Não se alterem.
64
Qual é o cariótipo da Rokitansky?
1. 46 XX. 2. 46 XY.
65
Qual hormônio deve ser dosado na suspeita de Hiperplasia Adrenal Congênita?
17-OH-progesterona (<200 excluindo).
66
Na síndrome dos ovários policísticos (SOP), quais os únicos marcadores laboratoriais reduzidos?
FSH e SHBG.
67
Qual é a tríade SOP?
1. Menstruação atrasada; 2. Infertilidade; 3. Hiperandrogenismo.
68
Qual é a consequência da queda do SHBG?
↑ Fração livre dos hormônios sexuais → hiperandrogenismo + anovulação.
69
Qual é a causa mais comum de hiperandrogenismo em mulheres?
SOP.
70
Qual é o sinal típico de resistência insulínica?
Acantose nigricans.
71
Quais são os sinais de hiperandrogenismo?
1. Ferriman-Gallwey > 8; 2. Acne; 3. Alopecia; 4. Hirsutismo (pelos grossos com distribuição especialmente masculina em uma mulher).
72
O que a anovulação pode causar?
Infertilidade.
73
Quais hormônios devem ser solicitados para excluir outras doenças?
1. TSH e prolactina: outras irregularidades menstruais; 2. 17-OH-progesterona: exclui HAC (< 200); 3. Cortisol: excluir Cushing; 4. SDHEA: excluir tumores adrenais.
74
Qual é a fisiopatologia da SOP?
1. Resistência insulínica; 2. ↓SHBG; 3. ↑ Estrogênio e androgênio (frações livres); 4. Hiperandrogenismo e anovulação.
75
Quais são os critérios de Rotterdam para diagnóstico de SOP?
Diagnóstico de SOP = 2 de 3: 1. Ovários policísticos ao USG (≥ 12 folículos* de 2-9 mm ou ≥ 10 cm³ de ovário); 2. Oligo/anovulação; 3. Hiperandrogenismo (clínico ou laboratorial). ## Footnote (ASRM e ESHRE colocam 20 ou mais folículos)
76
Procedimento operacional padrão/SOP - Tratamento?
1. M EV: exercícios + dieta + ↓peso; 2. A CO (↓oligomenorreia); 3. Metformina (resistência à insulina); 4. Ciproterona (↓ hirsutismo); 5. Clomifeno ou Letrozol (↑ ovulação).
77
Procedimento operacional padrão - Fenótipo A?
Presença de todos os critérios de Rotterdam.
78
Procedimento operacional padrão - Fenótipo B?
Hiperandrogenismo + anovulação. (SEM alterações no USG)
79
Procedimento operacional padrão - Fenótipo C?
Hiperandrogenismo + alterações no USG. (SEM anovulação)
80
Procedimento operacional padrão - Fenótipo D?
Anovulação + alterações no USG. (SEM hiperandrogenismo)
81
No tratamento da SOP, caso o uso isolado de Letrozol ou Clomifeno não seja suficiente para induzir a ovulação, devemos associar ________?
Metformina.
82
Hipertricose?
Excesso de pelos em locais habituais.
83
Menorragia?
Aumento do fluxo menstrual.
84
Metrorragia?
Sangramento uterino fora do período menstrual.
85
Menometrorragia?
Irregularidade dos ciclos + aumento da duração/fluxo menstrual.
86
Hipermenorreia?
Sangramento menstrual prolongado.
87
Sangramento uterino anormal (SUA) - Causas estruturais?
PALMA - GT: 1. Pólipo; 2. Uma denominação; 3. Leucocitoma; 4. M alinhamento; 5. Estação G; 6. Trauma.
88
Sangramento uterino anormal (SUA) - Causas não estruturais?
COEÍNA: 1. Coagulopatia; 2. Ovulatório; 3. Endométrio; 4. Eu atrogênico; 5. Não classificado.
89
SUA - Causa no período neonatal?
Privação do estrogênio materno. (que estava estimulando o endométrio fetal)
90
SUA - Causas na infância?
1. Corpo estranho; 2. Abuso sexual; 3. Infecção inespecífica (não-IST); 4. Trauma.
91
Neoplasias causadoras de SUA na infância?
1. Vagina: sarcoma botróide; 2. Ovário: sarcoma de ovário (puberdade precoce).
92
SUA - Causas na adolescência?
1. Imaturidade do eixo hipotálamo-hipófise-ovário; 2. Sangramento gestacional; 3. Coagulopatia.
93
SUA - Causas no adulto?
GINA: 1. Estação G; 2. Infecção; 3. Neoplasia; 4. Uma alteração disfuncional.
94
SUA - Causas na pós-menopausa?
1. Atrofia de endométrio (30%) (< 4-5mm); 2. Terapia hormonal (30%); 3. CA endométrio (15%).
95
SUA - Doenças sistêmicas?
3 Hs: 1. Hipertireoidismo; 2. Hipotireoidismo; 3. Hepatopatias.
96
SUA - Primeira medida diagnóstica?
Exame especular. (trauma avaliado vaginal, lesão neoplásica)
97
SUA - Qual exame pedir se sexualmente ativo?
ß-HCG. (descartar sangramento gestacional, ex. aborto)
98
Espessura do endométrio após a menopausa sem uso de TRH?
1. < 4-5 mm. 2. < 8 mm. (se alterado → histeroscopia com biópsia)
99
Mioma - Tipo que mais causa sangramento?
Submucoso.
100
V ou F? - O mioma tem origem monoclonal e pode causar dor pélvica e sangramento.
Verdadeiro.
101
O mioma _______ não causa sangramento.
Subseroso.
102
Mioma - Tipos relacionados à infertilidade?
Intramural e submucoso.
103
Miomas - Classificação FIGO: tipos 0, 1 e 2?
Submucosos. (0: submucoso pediculado)
104
Miomas- Classificação FIGO: tipos 3 e 4?
Intramuros. (4: totalmente intramural)
105
Miomas - Classificação FIGO: tipos 5, 6 e 7?
Subserosos. (7: pediculado para fora do útero)
106
Miomas - Classificação FIGO: tipo 8?
“Mioma parasita”. (mioma pediculado que soltou na cavidade)
107
Mioma - Formas de degeneração?
1. Hialina; 2. Rubra/vermelha/necrose asséptica; 3. Sarcomatosa.
108
Mioma - Degeneração mais comum na gestação?
Necrose asséptica/rubra/vermelha. (dor abdominal)
109
Mioma - Quando pensar em degeneração sarcomatosa?
Mioma que cresce na menopausa. Não deveria acontecer pois os miomas são dependentes de hormônios. A suspeita é indicação de cirurgia.
110
A degeneração miomatosa mais comum é a __________ e a mais rara é a __________.
Hialina; sarcomatosa.
111
Mioma - Tratamento em mulheres sintomáticas e nulíparas?
Miomectomia.
112
Mioma - Tratamento em mulheres sintomáticas e multíparas?
1. Histerectomia; 2. Se submucoso: miomectomia histeroscópica.
113
Qual medicamento reduz a anemia e o tamanho dos miomas no pré-operatório? Por quanto tempo?
1. Análogo de GnRH. 2. Por até 6 meses. (causa química da menopausa: fogachos, atrofia vaginal)
114
V ou F? - Não é necessário tratar portadores assintomáticos de miomas.
Verdadeiro.
115
Miomas - Quando indicar embolização?
Múltiplos miomas não pediculados.
116
V ou F? - Em caso de nulípara, a embolização das artérias uterinas para tratamento de miomas deve ser evitada.
Verdadeiro. (risco de isquemia ovariana → insuficiência ovariana)
117
Mioma - Opção de tratamento não invasivo incluído recentemente?
Miólise por USG focalizada de alta intensidade guiada por RM. (evitar em nulíparas)
118
V ou F? - Não ocorre sangramento intenso na ectocite, exceto se localização cervical.
Verdadeiro.
119
Apresentação clássica da pólipo cervical?
Sinusorragia (sangramento pós-coito).
120
Pólipo - Aspecto na USGTV?
Nódulo hiperecogênico.
121
Pólipo - Tratamento?
Polipectomia histeroscópica.
122
Na dismenorreia secundária, deve-se pensar em…
adenomiose ou endometriose.
123
Adenomiose - Tríade clínica?
1. SUA; 2. Dismenorreia secundária; 3. Aumento uterino.
124
Adenomiose - Achado de imagem característico?
Zona juncional mioendometrial > 12 mm. (diagnóstico definitivo somente por histopatologia)
125
Adenomiose - Tratamento?
1. Histerectomia; 2. DIU de progesterona; 3. Ablação de endométrio.
126
Endometriose - Clínica clássica?
Dismenorreia cíclica intensa + infertilidade.
127
O sangramento uterino anormal ____ (é/não é) um sintoma típico de endometriose.
Não é.
128
V ou F? - Na endometriose não há brilho direto entre a extensão das lesões e a intensidade da dor.
Verdadeiro.
129
Endometriose - Evolução das lesões à laparoscopia?
Vermelha → preta → branca.
130
Endometriose - O exame físico deve ser realizado no período…
menstrual. (↑sensibilidade)
131
Na endometriose, qual a localização mais comum de implantes endometriais extrauterinos?
Ovário (endometrioma).
132
Endometriose - Exames complementares?
1. USG com preparo intestinal; 2. RNM com preparo intestinal; 3. CA-125.
133
Endometriose - Utilidade do CA-125?
Controle pós-tratamento.
134
Endometriose - Tratamento para dor?
1. ACO; 2. Progesterona (ex: dienogeste); 3. Análogo GnRH; 4. Inibidores da aromatase.
135
Endometriose - Indicações de tratamento cirúrgico para dor?
1. Falha do tratamento clínico; 2. Endometrioma > 6 cm; 3. Suboclusão intestinal; 4. Lesão de ureter.
136
Endometriose - Tratamento para endometrioma?
Cistectomia/tumorectomia. (> 6 cm)
137
Endometriose - Tratamento para infertilidade sem dor?
Laparoscopia (leve) ou fertilização in vitro (severa).
138
Endometriose - Tratamento para infertilidade com dor?
1. Se mau prognóstico: FIV; 2. Se bom prognóstico: cirurgia.
139
Endometriose - Fatores envolvidos no prognóstico reprodutivo?
1. Idade; 2. Reserva ovariana.
140
A etnia negra é fator de risco para ________ e branca para ________.
mioma; endometriose.
141
Infertilidade?
Ausência de gravidez após 1 ano de coito desprotegido, com relações 3-4x/semana.
142
V ou F? - Apesar da definição de infertilidade ser a ausência de concepção após 1 ano de tentativa, se uma mulher há > 35 anos pode-se investigar a partir de 6 meses.
Verdadeiro.
143
Infertilidade - Causas?
1. Fator masculino (35%); 2. Fator tuboperitoneal (35%); 3. Anovulação (15%).
144
Infertilidade - Exames básicos do casal infértil?
1. Dosagem hormonal: FSH, estradiol e progesterona (2ª fase); 2. Espermograma; 3. USGTV; 4. Salpingografia (histerossalpingografia).
145
V ou F? - Na avaliação da infertilidade conjugal, se o espermograma estiver normal não é necessário repetir.
Verdadeiro.
146
Infertilidade - Conduta, se espermograma alterado?
Repetir em 3 meses. (não considera anormalidade com apenas 1 exame alterado)
147
Azoospermia - Conduta, é causa obstrutiva?
FIV com o próprio espermatozoide.
148
Azoospermia - Conduta, se causa não obstrutiva?
FIV com doação de espermatozoides.
149
Infertilidade - Avaliação do fator ovariano?
1. Dosagem de progesterona; 2. Dosagem de FSH; 3. Seriado da USGTV.
150
Infertilidade - A progesterona deve ser coletada em qual fase do ciclo?
Lútea (21ª- 24ª dia).
151
Infertilidade - O FSH deve ser coletado em qual fase do ciclo?
Folicular (3º - 5º dia). (boa se < 10)
152
Infertilidade - Propósito da USGTV seriada?
Documentar ovulação e contagem de folículos.
153
Na infertilidade por fator tuboperitoneal, qual o exame inicial, o padrão-ouro e o alternativo?
1. Histerossalpingografia (exame inicial); 2. Videolaparoscopia (padrão-ouro); 3. Histerossonografia (alternativa).
154
Infertilidade - Prova de Cotte positiva significa…
trompa pérvia (extravasamento de contraste).
155
Infertilidade - Prova de Cotte negativa significa…
trompa obstruída → videolaparoscopia.
156
Teste de Simms?
Avaliação da interação do espermatozóide com muco cervical no pós-coito imediato.
157
Infertilidade - Avaliação do fator uterino?
1. Histeroscopia (padrão ouro); 2. TV USG; 3. Histerossalpingografia. (se 2 alterações → histeroscopia)
158
Infertilidade - Tratamento, se causa masculina?
Fertilização in vitro (maioria) por ICSI ou convencional.
159
Infertilidade - Tratamento, é causado por fator tuboperitoneal e uterino?
Laparoscopia.
160
Infertilidade - Quando indicar a inseminação intrauterina antes da FIV?
1. Infertilidade sem causa aparente; 2. Fator masculino leve isolado (> 5 milhões de sptz normais).
161
Infertilidade - Tratamento, é causado por fator cervical?
Inseminação intrauterina.
162
Infertilidade - Tratamento, é causado por fator ovariano?
Indução da ovulação com o uso de clomifeno e/ou fertilização in vitro.
163
Infertilidade - Exame padrão-ouro para estudo da trompa?
Laparoscopia.
164
Infertilidade - Exame inicial para estudo da trompa?
Histerossalpingografia.
165
Anomalia mülleriana mais associada ao aborto de reprodução?
Útero septado.
166
SUA AGUDA - Primeira conduta?
Estabilização hemodinâmica.
167
SUA AGUDA - Tratamento medicamentoso? (2)
1. ACO (30-35 mcg EE): • 1 cp 3x ao dia até parar o sangramento; • 1 cp ao dia por 21 dias. OU 2. Estrogênios Equinos Conjugados (EEC) 1,25 mg VO de 6/6h por 21 dias + acetato de medroxiprogesterona por 10 dias. (opção não hormonal: antifibrinolítico ou AINE)
168
Endometriose profunda é aquela com infiltração maior que…
> 5 mm da superfície peritoneal.
169
Distúrbio hidroeletrolítico mais comum na síndrome de Sheehan? Fisiopatologia?
1. Hiponatremia. 2. ↓Cortisol + hipotireoidismo + SIADH.
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Achado laboratorial de boa reserva ovariana de infertilidade?
FSH < 10 entre o 3º e 5º dia de ciclo.
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V ou F? - Porfiria é uma contraindicação à reposição hormonal na menopausa.
Verdadeiro.
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Especificidade do TRH na endometriose?
Associar progesterona mesmo em histerectomizadas. (↓recorrência)
173
Perfil lipídico que indica o uso de TRH pela via oral?
↑LDL + ↓HDL. ## Footnote "CO lesterol alto → CO mprimido" Hipertrigliceridemia não! Usar via parenteral!
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A síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser com alterações restritas ao sistema reprodutor é do tipo ___ (1/2).
1. (sem alterações ovarianas, renais, ósseas, etc.)