Anatomia e Biomecânica Funcional Flashcards

(125 cards)

1
Q

Mecânica*

A

A parte física que se debruça sobre o estudo da evolução ou a mudança de posição dos corpos em função do tempo.
Assim, inclui o estudo dos sistemas nos quais a posição não muda devido ao facto das forças aturarem sobre eles e produzirem um estado de equilíbrio.

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2
Q

Divisão da Mecânica em 3 partes*

A

Cinemática
Estática
Dinâmica

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3
Q

Cinemática*

A

Estuda o movimento sem ocupar-se das causas que o produzem

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4
Q

Dinâmica*

A

Estuda o movimento e as suas causas ,i.e, as forças.

No ser humano é nos animais , o movimento representa a distribuição das forças nas articulações no tempo e no espaço.

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5
Q

Estática*

A

Estuda as forças e o seu equilíbrio

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6
Q

Forças internas de compressão*

A

Peso do Corpo

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7
Q

Forças internas aplicadas*

A

Músculos

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8
Q

No ser humano e nos animais o movimento representa:*

A

A distribuição das forças nas articulações através do tempo e do espaço.

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9
Q

Diferentes tipos de força:*

A
  • Forças internas aplicadas (músculos)
  • Forças internas de compressão (peso do corpo)
  • Forças externas
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10
Q

Balança de Pawels*

A

É possível calcular a força a que está submetida a coxo-femural na fase de apoio unipodálico da marcha.
O centro de gravidade corporal está ao nível de L4, e o peso corporal pode ser representado por um vector P. esta força cria um momento de rotação sobre a anca que será o produto de P pela distância (dP). Para assegurar o equilíbrio, os músculos abdutores da anca têm que criar um momento oposto que será igual à força dos músculos (M) pela distância (dm).
P . Dp = M . dm

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11
Q

Signo de Trendleburg*

A

Quando os músculos não são capazes de causar força 3x o peso do corpo, a pelve inclina-se para o lado oposto

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12
Q

Como se determina a área de secção do músculo?*

A

A área de secção determina-se por um corte perpendicular ao eixo das fibras.

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13
Q

Do que depende a força de um músculo?*

A

A força do músculo depende, entre outras coisas, da sua área de secção (área transversal fisiológica) variável entre os diferentes músculos.

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14
Q

Qual o músculo mais potente do corpo humano?*

A

O glúteo maior porque têm a maior área transversal fisiológica

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15
Q

Músculos de Força*

A

Músculos com as fibras inclinadas

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16
Q

Músculos de velocidade*

A

Músculos com fibras pouco inclinadas e de trajeto grande

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17
Q

Tipos de tendões:*

A

Tendões com bainhas sinoviais (Os que a têm encontram-se em zonas de fricção elevada , como na face palmar da mão, dos dedos ou do carpo)

Tendões sem bainhas sinoviais (Os que não têm bainha encontram-se em locais com baixa fricção)

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18
Q

Constituição da bainha sinovial:*

A

Esta bainha está formada por uma bainha fibrosa e por uma bainha sinovial que produz líquido sinovial para facilitar o deslizamento do tendão.

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19
Q

2 fatores principais que influem na tensão imposta sobre um tendão durante a sua atividade:*

A

A intensidade da contração muscular.
O tamanho do tendão em relação com o tamanho do músculo.

A tensão que suporta o tendão ↑ com a contração muscular. Em contração máxima do músculo a tensão é elevada, mas pode aumentar ainda mais se o músculo se distende rapidamente. Por exemplo, numa dorsiflexão rápida da tibiotársica, que não permite o relaxamento reflexo do tricípete sural (inibição recíproca), ↑ a tensão do tendão de aquiles.
A força imposta sobre o tendão nestas circunstâncias pode exceder o ponto crítico – ruptura.

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20
Q

Alavanca humana*

A

Alavancas músculo-osso, o osso actua como uma alavanca ( barra rígida) que roda em torno de um
eixo ou fulcro (articulação) impulsionado por uma força (contração de um ou mais músculos), movendo, então, uma carga ( segmento corporal e, possivelmente, um peso adicional).

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21
Q

Quais são as trÊs classes de alavancas humanas, e quais as características de cada uma*

A

1ª classe – o ponto de apoio está localizado entre a força aplicada e a carga (como na utilização de uma alavanca).
2ª e 3ª classes - esse ponto está numa das extremidades da alavanca.
Na alavanca de 2ª classe, a carga está entre o ponto de apoio e a força (como num carrinho de mão).
Na alavanca de 3ª classe, a força está entre o ponto de apoio e a carga.

A lei das alavancas diz que a força multiplicada pelo comprimento do braço da força (distância entre a força e apoio) é igual à carga multiplicada pelo comprimento do braço da carga (distância entre a carga e o apoio).
FP * bp = FR * br

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22
Q

Tipos de alavanca:*

A

Interfixa - I (equilíbrio)
Inter Resistente - II ( vantagem mecânica/força)
Interpotente - III ( Desvantagem mecânica/velocidade)

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23
Q

Tipos de contração múscular*

A
•Isométrica
•Isotónica :
- Concêntrica
- Excêntrica
•Isocinética :
- Concêntrica
- Excêntrica
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24
Q

Contração isométrica*

A

O termo isométrico significa “comprimento” (métrico) “igual ou constante” (iso).
Assim, uma contração isométrica é aquela em que é
desenvolvida tensão, mas sem qualquer alteração no
ângulo articular e com alteração mínima no comprimento muscular.

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25
Contração isotónica*
O termo isotónico significa “tensão” (tónico) “igual ou constante” (iso). O exercício isotónico é idealmente aquele que produz a mesma tensão durante o encurtamento para superar uma resistência. Na realidade, uma contração isotónica é aquela em que os músculos se contraem enquanto levantam uma resistência constante e a tensão muscular varia um pouco pela ADM total, devido a alterações no comprimento do músculo, no ângulo de tração ao ser movida a alavanca óssea e na distância horizontal da resistência ao eixo articular do movimento.
26
Sistemas do Movimento Humano*
Sistema Nervoso Sistema Articular Sistema Muscular
27
Tipos de referências anatómicas*
``` Superior/ Inferior; Proximal/ Distal; Anterior/ Posterior; Medial/ Lateral; Contralateral/ Ipsilateral; ```
28
Planos de movimento*
Sagital Frontal Transversal
29
Plano Sagital*
Divide o nosso corpo em lado direito e lado esquerdo; Movimentos no plano sagital: -Flexão/ Extensão; -Dorsiflexão/ Flexão Plantar
30
Plano Frontal*
``` Divide o nosso corpo em Anterior e Posterior (Frente, Atrás); Movimentos no plano frontal: -Abdução/ Abdução; -Flexão lateral; -Inversão/ Eversão ```
31
Transversal*
``` Divide o nosso corpo em Superior e Inferior; Movimentos no plano transversal: -Rotação Interna/ Rotação Externa; -Adução Horizontal/ Abdução horizontal; -Pronação/ Supinação ```
32
Movimentos da escápula / Pseudoarticulação Escápulo Torácica*
Elevação/ Depressão; Protração (Abdução)/ Retração (Adução); Rotação Interna/ Rotação Externa.
33
Exemplos de exercícios nos diferentes planos*
``` Plano Sagital: • Biceps Curl • Triceps Pushdown • Squat • Front Lunge • Calf Raise • Andar • Correr • Salto vertical • Subir escadas ``` Plano Frontal: • Side lateral Raise • Side Lunge • Side Shuffle ``` Plano Transverse: • Rotação do tronco • Atirar • Golf • Usar um taco para bater uma bola ```
34
Mais da Balança de Pawels*
A distância dp é 3 X maior do que a distância dm (anatomia), pelo que, para manter o equilíbrio, a força M tem que ser ser 3 X a força P. Quando os músculos não são capazes de causar uma força 3 X o peso do corpo, a pelve inclina-se para o lado oposto (signo de Trendlenburg). A força através da anca será a soma das forças M e P. Isto é, a cada passo que damos exercemos uma força através da anca igual a 4 X o peso do nosso corpo.
35
Mecânica do complexo músculo-tendão-osso*
A função dos tendões passa por, através das suas inserções no osso ou na fáscia , transmitir-lhes a força de contração muscular para produzir um movimento (distribuição das forças nas articulações através do tempo e do espaço). A arquitetura muscular própria do músculo confere-lhe características especiais para a força ou rapidez de contração.
36
Divisão dos músculos em 3 grandes grupos*
Com fibras paralelas ao eixo de tração Com fibras inclinadas ao eixo de tração Músculos com múltiplos ângulos de tração
37
Direção das fibras em diferentes músculos*
Bicípite braquial (reta) Vasto lateral (inclinadas) Glúteo médio (inclinadas)
38
Diferença de fibras retas e inclinadas*
Dentre as fibras inclinadas cada uma delas tem menor potencia que uma fibra reta (porque o seu vector é mais curto), mas numa secção transversal cabem muitas mais fibras (efeito de empacotamento). Ao existir um > nº de fibras numa mesma secção, o músculo tem maior potência. Uma fibra inclinada de forma isolada tem menos força que uma reta. Com a inclinação as fibras juntam-se levando a um maior nº de fibras para uma mesma secção transversal, pelo que a força é superior
39
Quadrícepete e gémeos*
Na extremidade inferior o quadricípete e os gémeos são músculos de força ( fibras inclinadas) e os isquio-tibiais e o tibial anterior são de velocidade (trajeto grande, fibras pouco inclinadas).
40
Onde se encontram os tendões sem bainhas sinovial e com*
Os que não têm bainha encontram-se em locais com baixa fricção. Os que a têm encontram-se em zonas de fricção elevada , como na face palmar da mão, dos dedos ou do carpo.
41
Constituição da Articulação do Joelho*
Constituída pelo fémur, a tíbia e a rótula. A articulação do joelho pode ser dividida em duas articulações secundárias: -Articulação constituída pelo fémur e pela rótula: articulação fémuro-rotuliana – trocleartrose •Articulação constituída pelo fémur e pela tíbia designada por articulação fémuro-tibial ( apresenta ainda dois meniscos interarticulares) – bicondilartrose Classificação: Trócleo-bicôndilo-meniscartrose
42
Que tipo de articulação é o joelho*
O joelho é sobretudo uma articulação de um grau de liberdade – flexão-extensão. O joelho trabalha essencialmente em compressão, sob a ação da gravidade. Acessoriamente, a articulação do joelho comporta um 2º grau de liberdade: a rotação sobre o eixo longitudinal da perna, que só aparece quando o joelho está fletido. O joelho tem 6 graus de amplitude de movimento em 3 eixos geométricos. Através de cada um deles (longitudinal, ântero-posterior e médio-lateral) a tíbia pode sofrer movimentos de translação ou rotação relativamente ao fémur.
43
Quais são os seis pares de movimento da articulação do joelho*
Os seis pares de movimento: flexão-extensão, varo-valgo, rotação interna-externa, compressão-distração, deslocamento ântero-posterior e deslocamento médio-lateral. O 1º grau de liberdade é condicionado pelo eixo transversal , em torno do qual se efetuam os movimentos de flexão-extensão, no plano sagital. Este eixo, passa através da origem do ligamento medial e lateral e acima do ponto de cruzamento dos ligamentos cruzados. O eixo da diáfise femural não está situado exatamente no prolongamento do eixo da diáfise tibial; ele forma com este último, um ângulo obtuso de 170-175º: é o valgo fisiológico do joelho.
44
Tipos de joelho*
Joelho Normal Joelho Varo Joelho Valgo
45
Elementos estabilizadores passivos* ( joelho)
O ligamentos cruzados não são somente cruzados entre eles, mas também com o ligamento lateral homólogo. Assim, LCAE cruza-se com LLE e o LCPI cruza-se com o LLI. Desta forma, existe uma alternância regular na obliquidade dos quatro ligamentos, de fora para dentro ou vice-versa. Globalmente, os ligamentos cruzados asseguram a estabilidade antero-posterior do joelho e permitem os movimentos de flexo-extensão enquanto mantêm o contacto entre as superfícies articulares.
46
Função dos ligamentos cruzados*
Os movimentos de flexo-extensão ao nível do joelho implicam necessariamente a combinação de rolamento e deslizamento entre as superfícies articulares. Neste capítulo, a função dos ligamentos cruzados é limitar o deslizamento. São os cruzados que atraem os côndilos e os fazem deslizar sobre as glenoides no sentido inverso ao do seu rolamento: 1. Durante a flexão, o LCAE é solicitado e atrai o côndilo para a frente. Poder-se-á dizer então que, durante a flexão, O LCAE é responsável pelo deslizamento do côndilo para a frente associado ao rolamento para trás; 2. Durante a extensão, o LCPI é solicitado e atrai o côndilo para trás. Poder-se-á dizer então que, durante a extensão, O LCPI é responsável pelo deslizamento do côndilo para trás associado ao rolamento para a frente;
47
Alguns estudos indicam que, no que diz respeito à estabilidade rotatória do joelho em flexão, uma traumatismo em valgo-rotação externa no joelho fletido implica sucessivamente e e seguindo uma força crescente:*
* Uma ruptura do terço anterior da cápsula * Uma ruptura do ligamento LLI * Uma ruptura do LCAE * Uma desinserção do menisco interno
48
Articulação coxo-Femural*
``` Articulação entre: * Fémur * Ilíaco Movimento: * Multiaxial * Marcada coaptação ```
49
Ligamentos da Anca*
``` Ligamento Redondo Cabeça do fémur Cápsula articular Ligamento transverso do acetábulo Cavidade cotiloideia ```
50
Ligamentos da anca (anterior)*
Ligamento ílio-fémural Ligamento pubo-fémural Bursa ílio-pectínia
51
Ligamentos da anca (posterior)*
Ligamento ílio-fémural | Ligamento ísquio-fémural
52
Movimentos: Flexão (anca)*
``` Amplitude: * 1200 – “AMA” Músculos: * Psoas-Ilíaco * Bicipete crural * Costureiro * Pectineo ```
53
Músculos: Flexão (anca)*
Costureiro (tendão) Bicipete crural (tendão) Pectíneo
54
Psoas-Ilíaco*
``` Principal responsável pela: * Flexão em carga * R. Interna descarga * R. Externa Origens: * T12 – L1,2,3,4 * Fossa Ilíaca Inserção: * Post. ao Peq. Troc ```
55
Movimentos : Extensão (Psoas)*
``` Amplitude: * 10-300 Músculos: * Grande glúteo * Médio glúteo * Hamstrings ```
56
Músculo: Extensão (Psoas)*
``` Grande glúteo Médio glúteo (coberto) Hamstrings * Semi membranoso * Semi tendinoso * Bicípete crural ```
57
Movimento: Rotação Externa (Psoas)*
``` Amplitude: * 450 Músculos: * Grande glúteo * Médio glúteo (F Pos) * Piramidal * Quadrado crural ```
58
Músculos: Rotação Externa ( Psoas)*
Grande glúteo Médio glúteo Piramidal Quadrado crural
59
Movimento: Rotação Interna (Psoas)*
``` Amplitude: * 30-400 Músculos: * T. F. L * medio glúteo Pequeno gluteo ```
60
Músculos: Rotação Interna (Psoas)*
T. F. Lata Fáscia Ílio-Tíbial Grande glúteo
61
T.F Lata & Fascia Ílio-Tibial*
``` Principal responsável pela: * R. Interna * Flexão do joelho Origens: * Crista Ilíaca Inserção: * Tuberosidade exter, Tíbia Fraco abdutor mas ajuda na flexão da Anca ? Tem um efeito estabilizador no Joelho. Normalmente encurtado e tenso pode ser Confundido com encurtamento do Ilío-psoas ```
62
Movimento: Adução*
``` Amplitude: * 300 Músculos: * Grande adutor * Médio adutor * Pequeno adutor * Recto interno ```
63
Músculos: Adução* (anca)
Grande adutor Médio adutor Pequeno adutor Recto interno (cortado)
64
Movimentos: Abdução*
``` Amplitude: * 450 Músculos: * Médio glúteo * Pequeno glúteo * T. F. L. ```
65
Músculos: Abdução* ( inferior)
Médio glúteo Pequeno glúteo T. F. L.
66
Como fazer a avaliação da articulação da anca*
* Postura * Caminhar * ERA (alteração do eixo de rotação) * Comprimento e força dos músculos * Funcional
67
Avaliação Prática da articulação da anca*
1* ERA – Em D.D. palpação do GT e com a flexão da perna até aos 600 observar o movimento do GT Mov. Correcto – manutenção da posição do GT Mov. Incorrecto – alteração da posição do GT 2* Teste da contractura do Recto femural – Em D.D no final da mesa deixar cair uma das pernas fora da mesa e puxar o Joelho contrário ao peito, observar a perna fora da mesa. 3* Teste do Piramidal – Em D.V. colocar o joelho a 900 e deixar ir para rot. ext Mov. Correcto – entre 45 a 600 de rot. Mov. Incorrecto – menos de 450 encurtado mais de 600 longo e capsula art. estirada 4* Teste para os Hamstrings (SLR) – Em D.D. avaliar a amplitude de movimento sem báscula da pélvis Mov. Correcto – 80 – 90º sem alteração da pélvis Mov. Incorrecto – Alterações abaixo ou acima dessa 5* Teste do Gluteo– Em D.V. colocar o joelho a 900 e pedir a elevação do joelho Mov. Correcto – 1º recrutar o gluteo Mov. Incorrecto – 1º recrutar os hasmstrings 6* Teste do Psoas – Em D.D. Pedir a coaptação do Psoas Mov. Correcto – 1º recrutar o psoas Mov. Incorrecto – 1º recrutar o quadrado lombar
68
Constituição da cintura Pélvica ou Pelvis*
``` Articulação entre: * Sacro e Ilíacos * Ilíacos entre sí Movimento: * Nutação / Contranutação * Deslizamento ```
69
Função da Cintura Pélvica*
* Proporciona uma base estável a partir da qual os músculos da coluna e dos membros inferiores podem criar um ponto de apoio para o movimento. * Proporciona inserção a 35 músculos. * Transmite e absorve forças entre a coluna, o tronco e os membros inferiores. * Protege os órgãos pélvicos * Desempenha um papel na gravidez (aumenta o diâmetro pélvico)
70
Composição da Pélvis*
• Forma a base do tronco e constitui o suporte do abdómen e a união entre os MMII e o tronco. • Trata-se de um anel ósteo-articular fechado. • Composto por três peças ósseas e três articulações. • 2 Ilíacos pares e simétricos • Sacro impar e simétrico • 2 Articulações sacroilíacas que unem o sacro a cada 1 do ilíacos • A sínfise púbica que une ambos os ossos ilíacos anteriormente
71
Arquitetura da Pélvis*
• Considerada um conjunto transmite forças entre a coluna vertebral e os MMII. • O peso que a 5ª vértebra lombar suporta reparte-se em duas partes iguais em direção às asas do sacro descendo depois até à cavidade cotilóideia, que é o ponto que recebe a resistência do chão transmitida pelo colo do fémur e pela cabeça femoral; parte dessa resistência é anulada pela resistência oposta ao nível da sínfise púbica. • O sacro não se encaixa como uma cunha – a sua secção transversal mostra que é mais largo adiante do que atrás (Miralles R., 1998; os ligamentos são determinantes para a estabilidade intrínseca • A cintura pélvica é um sistema anelar, fechado e hiperestático
72
Sacro*
• A porção mais espessa do osso é superior e a face côncava é anterior, com uma forma triangular de base superior. • Quando existe diástese dos dois púbis (lesão), permite a separação das superfícies ilíacas das articulações sacroilíacas e, como nesse caso o sacro não está fixo, pode deslocar-se para a frente. • Apresenta um canal que contribui para a constituição do canal vertebral e que assegura a proteção da cauda equina.
73
Composição do Sacro*
• Apresenta importantes relevos ósseos para receber músculos da coluna e dos MMSS.
74
Função do Cóccix*
Apresenta importantes relevos ósseos | para receber músculos da cintura pélvica.
75
BiomecÂnica da Pelve*
A pelve é o elo de ligação entre a coluna e os membros inferiores. O movimento da pelve causa o movimento das articulações dos quadris e da coluna lombar. A musculatura do quadril causa o movimento pélvico por meio da acção reversa. Os músculos flexores do quadril causam uma inclinação pélvica anterior; os músculos extensores do quadril, uma inclinação pélvica posterior, e os músculos abdutores e adutores causam uma inclinação pélvica lateral. Os músculos rotadores causam a rotação pélvica. Para prevenir a movimentação pélvica excessiva quando o fémur se move na articulação do quadril, a pelve precisa ser estabilizada pelos músculos abdominais, multifido e quadrado lombar.
76
Biomecânica da inclinação pélvica anterior ( Anteroversão)*
``` •As espinhas ilíacas antero-superiores da pelve movem-se nas direções anterior e inferior e, desse modo, se aproximam da face anterior do fémur à medida que a pelve roda para frente em torno do eixo transverso das articulações do quadril. Isso resulta em flexão do quadril e aumento da extensão lombar da coluna. -Os músculos que causam esse movimento são os flexores do quadril (Iliopsoas, Reto femoral, Sartório e Tensor da Fáscia Lata) e extensores da coluna. ```
77
Biomecânica da inclinação Pélvica posterior ( retroversão)*
•As espinhas ilíacas póstero-superiores da pelve movem-se posteriormente e inferiormente, aproximando-se assim da face posterior do fémur à medida que a pelve roda para trás em torno do eixo das articulações dos quadris. Isso resulta em extensão do quadril e flexão da coluna lombar. -Os músculos que causam esse movimento são os extensores do quadril (Reto do abdome e oblíquos externo e interno, Glúteo máximo, Glúteo médio, Isquiotibiais) e flexores do tronco
78
Biomecânica do Sacro*
O sacro também realiza movimento de nutação e contra-nutação, no plano sagital, sendo movimentos involuntários que não dependem da acção muscular. Nutação é a inclinação anterior do sacro, de modo que a base se move para frente e o ápice se move para trás. Contra-nutação a base sacral se move posteriormente e superiormente enquanto o ápice movimenta-se para frente e para baixo (é um retorno à posição neutra inicial)
79
Mobilidade Sacro-Ilíaca*
• Desacordo na literatura quanto ao grau de mobilidade. • Os estudos variam, mas segundo Kapandji a articulação sacroilíaca está dotada de mobilidade que corresponde a um grau extremo de adaptação à marcha bípede. • A sua amplitude não é muito grande e é variável segundo circunstâncias e indivíduos. • Sínfise púbica –1-3mm cisalhamento sup./inf.
80
Movimentos Sacro-Ilíaca*
• Nutação – o sacro gira e o vértice do sacro e a extremidade do cóccix deslocam-se para trás. • O movimento é limitado pela tensão dos ligamentos sacrocíaticos. • Contranutação – o sacro verticaliza-se e o vértice do sacro e a extremidade inferior do cóccix deslocam-se para a frente. • O movimento é limitado pela tensão dos ligamentos sacroilíacos. • Posição estável para transferência de carga óptima = nutação sacra e rotação ilíaca posterior.
81
Estabilizadores sacro-ilíaca*
* Ligamentos – Sendo esta articulação submetida a forças de compressão e de resistência é mantida na posição por um grande numero de estruturas ligamentares. * Músculos – É uma referência como origem e inserção de músculos, sendo por isso em equilíbrio mantida tanto na estática como na dinâmica. * Forma da articulação – A forma como a articulação está desenhada confere-lhe por si estabilidade e resistência.
82
Estabilidade do sacro-ilíaca*
• Form closure: A contribuição da estrutura da articulação para a estabilidade (passiva) •Force closure: A contribuição das forças que agem sobre a articulação para a estabilidade (dinâmica) • Form closure - “Uma situação estável com superfícies articulares justas, em que não são necessárias forças externas para manter o estado do sistema”. • Sistema ligamentoso; osteoarticular.
83
Form Closure*
• Form closure : • Anel Pélvico. • Forma cuneiforme do sacro. • Superfície articular não linear (em forma de hélice / em forma de L). • Superfície cartilagínea sagrada vs ilíaca (elevado coeficiente de fricção na superfície ilíaca). • Cristas / Chanfraduras interligadas de superfície. • Sistema ligamentar resistente.
84
Force Closure*
• Force closure : • São necessárias forças adicionais para manter a articulação no seu lugar. • Factores que aumentam as forças de compressão laterais sobre a articulação, aumentando assim a compressão da articulação, o coeficiente de fricção e a capacidade da articulação de resistir à força de cisalhamento/de translação. • Músculos/fáscia/ligamentos. • Force closure : • Unidade interna : – pavimento pélvico (Avery 2000) – transverso do abdómen / multifidus / diafragma / (Hodges 1999) • Unidade externa : – sistema ou banda longitudinal profundo/a – bandas oblíquas anterior e posterior – sistema ou banda lateral (Vleeming,1997 Snijders, Lee
85
Músculos da Estabilidade das unidades externas*
``` - Banda Oblíqua Posterior • Grande Dorsal • Fáscia TL (Toracolombar) • Grande Glúteo • Glúteo Médio ``` ``` -Banda Oblíqua Anterior • Oblíquo externo • Adutores • Banda Oblíqua Lateral • Médio glúteo • Pequeno glúteo Estabiliza a pélvis na cabeça do fémur durante actividades sustentadas apenas por uma perna ``` ``` -Banda Longitudinal • Erector da coluna • Camada profunda da Fáscia TL • Ligamentos sacro ilíacos • Bícipete femural ```
86
Sacroilíaca, Pode causar dor ?*
• Prevalência: 15% dos doentes com lombalgia (estudos de injectáveis). • A ASI (Articulação Sacro-Iliaca) é a principal fonte de dor em 30% dos doentes com dor abaixo de L5/S1 (1994). • Laslett (1997) 3,5-6,5% dos doentes com lombalgia têm a ASI como geradora da dor. • A disfunção da ASI (trauma, gravidez, movimentos repetitivos) é um factor que contribui para a dor em outras estruturas.
87
Sarcoilíaca, Padroes de referencia de dor*
``` • Inferior a EIPS (Espinha Ilíaca Postero-Superior) (Fortin1994) • Dor na virilha • Referência a nádega/coxa • Pode ser inferior ao joelho • “Pernas pesadas” • Dor abdominal ```
88
Comportamento dos sintomas de dor da Sarcoilíaca*
``` -Agravamento • Má distribuição do peso • Apoio numa só perna • Voltar na cama • Mudar de posição de sentado para de pé ``` -Alívio • Correcta distribuição do peso • Flexão da coluna • Sentado com bascúla posterior ``` -Mecanismos de lesão • Queda em escadas • Queda sobre os gluteos • Pancada lateral na pélvis • Gravidez recente ```
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Diferenciação da Coluna Vertebral vs Articulação Sacroilíaca*
- Coluna lombar • Dor sobre as EIPS (Espinha Iliaca postero-superior) • Elevação da perna passiva (em extensão) • Posição sentada afundada • Bom controlo da flexão da coluna lombar ``` -Articulação Sacroilíaca • Dor na interlinha articular • Elevação da perna activa (em extensão) • Posição sentada direita • Vénia do empregado ```
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Funções da coluna vertebral
* Permitir movimentos entre os seus elementos (unidades funcionais) * Suportar pesos (resistência e elasticidade) * Proteger a medula e raízes nervosas
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Curvaturas da coluna vertebral
* Lordose cervical * Cifose torácica * Lordose lombar * Cifose sacroccigenea
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Estrutura da coluna vertebral
``` • Composta por 33 vertebras, divididas em 5 segmentos: • Cervical – 7 vertebras • .Toracica – 12 vertebras • Lombar – 5 vertebras • Sagrada – 4 vertebras fundidas • Coccigeneas – 4 vertebras fundidas O formato das vertebras vai variando conforme a sua localização. ```
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Vertebra Típica
Uma vértebra típica é constituída de um corpo, um arco e processos vertebrais.
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O corpo da vertebra típica
É a parte anterior da vértebra. Consiste basicamente de uma massa cilíndrica de osso esponjoso, mas as bordas das superfícies superiores e inferiores são compostas de osso compacto. Variam consideravelmente de tamanho e exibem facetas articulares para as costelas no segmento torácico. O corpo está separado dos corpos das vértebras acima e abaixo pelo disco intervertebral. É o elemento vertebral que suporta carga.
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O arco da vertebra tépica
Fica em posição posterior ao corpo. É composto dos pedículos direito e esquerdo e das lâminas direita e esquerda. Juntamente com a face posterior do corpo vertebral, forma as paredes do foramen vertebral que envolve e protege a medula. O conjunto dos foramens vertebrais em toda a extensão da coluna forma o canal vertebral.
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Processos vertebrais da vertebra típica
São pontas ósseas que partem das lâminas. Variam de tamanho, forma e direção nas várias regiões da coluna vertebral: 1.Processo espinhoso: parte posteriormente de cada arco vertebral. 2.Processo transverso: parte lateralmente da junção dos pedículos com as lâminas. 3.Processos articulares: possuem facetas articulares superior e inferior, para articulação com as vértebras acima e abaixo. O corpo vertebral apresenta uma zona de fragilidade a stress anteriormente e uma zona de grande resistência posteriormente e ao nivel dos pediculos.
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Disco interverbal
São estruturas elásticos que formam as articulações fibrocartilagíneas (SINFISES) entre os corpos vertebrais adjacentes (exceto entre a primeira e segunda vertebras). Composto tipicamente por um núcleo pulposo circundado por um anel fibroso e que tem um comportamento viscoelastico. No anel fibroso podem ser identificadas duas porções. A porção externa é constituída de 10 a 12 lamelas concêntricas de fibras colágenas, dispostas em forma de espiral. Aguenta bem forças de compressão, mas menos as de cizalhamento. A porção interna forma um denso envelope (fibrocartilagem) esferoidal ao redor do núcleo pulposo, com cerca de 1 mm. O núcleo pulposo, que ocupa o centro do disco, é branco, brilhante e semigelatinoso. É altamente plástico e comporta-se como um fluido. O seu papel é distribuir igualmente e em todas as direcções as pressões que se lhe são impostas. No seu interior não existem vasos nem nervos. A carga é suportada em 25% pelo anel fibroso e 75% pelo nucleo. Durante o dia a quantidade de liquidos modifica-se, repercutindo-se na resistência da coluna vertebral. Com o avançar da idade, todo o disco tende a ficar fibrocartilagíneo, adelgaçando-se e sofrendo fissuras. A contracção simultânea dos musculos pode aumentar por si só em 200% a carga exercida.
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A que se deve a estabilidade da coluna
A estabilização da coluna deve-se a três subsistemas: Passivo – coluna osteoarticular Ativo – músculos Controlo neural de feedback – informação localizada nos ligamentos, tendões, músculos e articulações em conjugação com o controlo neural central.
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Estabilização Passiva
Anterior e posteriormente ao pilar anterior situam-se ligamentos: Longitudinal anterior Posterior Longitudinal Situam-se entre a base do craneo e o sacro. O anterior une dois ou até 3 corpos vertebrais e o posterior é continuo. A resistência do anterior é o dobro do posterior. Ao nivel do pilar posterior existem os ligamentos: - Supraespinhoso (une um processo espinhoso ao outro) - Interespinhoso (recobre posteriormente todos os processos espinhosos) - Intertransverso (é mais uma aponevrose perfurada) - Amarelo (une laminas, por dentro e fora do arco) muito elástico, pode ajudar no retorno passivo à extensão depois de uma flexão. Ao nível da lombosagrada a lordose é acentuada e o espaço entre as apofises espinhosas é tão reduzido que o ligamento supraespinhoso descreve uma curva lordótica. Surgem duas vantagens: • o braço da alavanca é muito maior em relação ao eixo do movimento e reduz a pressão nodisco. • quando o ligamento entra em tensão ajuda a endireitar as vertebras L3-S2 pois faz força nas apofises espinhosas de L4 e L5. Esta força de cizalhamento posterior ajuda a compensar a força produzida pelo levantamento de um peso.
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Estabilização ativa
Existem 4 grupos funcionais de músculos: I. Extensores II. Flexores III. Flexores laterais IV. Rotadores Para que aconteça um movimento é necessário o sinergismo do músculo oposto. Para a flexão são antagonistas os extensores, enquanto os flexores laterais e os rotadores ajudam a que o movimento se faça exclusivamente nessa direção.
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Grupo dos Extensores
Situam-se posteriormente às apófises transversas, são também denominados erectores da coluna. Camada superficial: D Musculos espinhais D Musculos longuissimos D Ilio-costal ``` Camada intermédia: D Multifidos (seguram ate 3 niveis vertebrais) ``` Camada profunda: D Pequenos músculos que seguram apenas um nível vertebral.
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Grupo dos Flexores
``` Grupo extrinseco => iliotorácico (abdominais): D Recto anterior D Obliquo externo D Oblíquo interno ``` Grupo intrinseco => femoroespinal: D Psoas D Iliaco
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Grupo da Flexão Lateral
A FLEXÃO LATERAL não é um movimento puro pois engloba sempre rotação. Obtém-se a partir da contração dos músculos D Oblíquos abdominais D Transverso do abdomen D Quadrado lombar. Nota: A contração unilateral do quadrado lombar produz uma flexão lateral juntamente com flexão e o seu relaxamento uma extensão.
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Grupo de Rotação
Produz-se pela contração unilateral dos músculos que tenham fibras obliquas (a maioria dos flexores e extensores). A pressão abdominal pode ajudar a suportar a coluna. A manobra de Valsalva diminui a compressão longitudinal ao nível dos discos e retirando cerca de 55% dos músculos espinhais.
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Amplitude de movimentos da coluna
- Flexão (limitada pelos ligamentos supra e intraespinhoso) - Extensão (limitada pelo ligamento longitudinal anterior) - Lateralização ou Inclinação lateral (limitada pelo ligamento amarelo, ligamentos intertransversos e capsula articular) - Rotações (limitada pela capsula articular) Apesar do movimento entre cada vertebra ser diminuto a soma de todas produz grandes amplitudes! Rotação: ao nivel das lombares 5º, dorsal 35º, cervical 50º totalizando 90º
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Variações anatómicas das vértebras
As variações mais comumente observadas são: • 1. Uma costela articula-se com a sétima vértebra cervical. • 2. A 12.ª costela torácica apresentar tamanho reduzido ou aumentado, podendo haver uma pequena costela lombar. • 3. A 5.ª vértebra lombar está parcial ou totalmente incorporada ao sacro (sacralização de L5). • 4. O primeiro segmento sacral está parcial ou totalmente separado do sacro (lombarização de S1). • 5. Aumento de tamanho dos processos transversos de L4 ou L5 (megaapófises); • 6. Segmentação parcial do segmento sacral inferior. • 7. Incorporação ao sacro do segmento superior do cóccix.
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Feixes
A orientação das facetas articulares não é sempre a mesma ao longo da coluna. A cervical permite todo o tipo de movimentos. A toracica permite rotações e lateralização (pouca flexão/extensão) A lombar permite rotações, excepto em L4-L5 onde há mais flexão/extensão e lateralizações. A musculatura postural está sempre activa em posição ortoestatismo e a sua atividade é minima quando existe um alinhamento correto dos segmentos. O centro de gravidade da parte superior do corpo passa anteriormente à coluna vertebral. Em 75% dos indivíduos está ao nível de L4. A linha de gravidade passa assim anteriormente ao feixe transversal de movimento em todos os níveis da coluna, fazendo com que o momento que se produz de deslocamento anterior deva ser compensado por forças exercidas pelos ligamentos e músculos da coluna. No entanto, quando a linha de gravidade passa atras da coluna são os abdominais que estão encarregues de compensar essa tendência à deslocação.
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Complexo Articular do Ombro
``` A cintura escapular é o conjunto de estruturas que conectam a extremidade superior do tórax e permitem movimento em relação a este. Engloba as articulações: -Esternocostoclavicular, -Pseudoarticulação escapulotorácica -Acromioclavicular, -Glenoumeral. ```
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Movimento do complexo articular do ombro
Abdução – 180º Adução: Com ligeira flexão - 30º Com ligeria hiperextensão - nula Flexão – 180º Hiperextensão – 50 Abdução horizontal – 30º Adução horizontal – 140 Rotação lateral – 80º Rotação medial – 30º;95º
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Articulação Esternoclavicular
É uma efipiartrose (em sela) O menisco funciona como um ligamento e limita a mobilidade biaxial, deixando-a ter um 3º grau de movimento: a rotação da clavícula. Eixos do movimento: 1. Rotação da clavícula sobre o seu eixo 2. Sentido vertical entre clavícula emenisco 3. Sentido antero-posterior entre menisco e esterno
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Pseudoarticulação Escapulatória
Não existe nenhum tipo de união ossea ou ligamentar entre a omoplata e a caixa torácica. O musculo serreado maior e subescapular deslizam um sobre o outro durante os movimentos da omoplata. A posição da omoplata e da sua cavidade glenoide vão contribuir para o aumento da mobilidade do ombro. Pode-se considerar a relação de para cada 3º de mobilidade ombro 2º são da glenoumeral e 1º da escapulotoracica. O movimento de 60º da escapulotoracica deve-se a mobilidade de 20º da acromioclavicular e 40º da esternoclavicular.
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Articulação Gleunomeral
É uma enartrose (esferóide) e a que tem maior | liberdade de movimento do corpo.
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Estrutura óssea da gleunomeral
A cavidade glenoide é 3 a 4 vezes maior que a cabeça do úmero.
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Eixos de Movimento da Gleunomeral
1. Eixo transversal (flexão/extensão) 2. Eixo anteroposterior (abdução/adução) 3. Eixo de antero/retropulsão 4. Eixo longitudinal (rotação)
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Estabilização ( Ombro)
Depende de - Tamanho adequado da cavidade glenóide em relação à cabeça umeral; - Integridade da capsula e dos ligamentos; - Funcionalidade da musculatura (26musculos).
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Estabilização Passiva
Com o braço pendente não existe nenhuma ativação muscular para sustentar a cabeça do úmero. A capsula articular (com pressão negativa) engloba toda a articulação e anteriormente é reforçada pelos ligamentos glenoumerais superior, médio e inferior. Superiormente é reforçada pelo ligamento coracoumeral(se seccionado surge rotação externa). Tendões dos músculos da coifa dos rotadores: Subescapular Supraespinhoso Infraespinhoso Redondo menor Ligamento umeraltransverso
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Estabilização Ativa
É sobretudo garantida pelo: Trapézio (fibras superiores) Coifa dos rotadores (ao contraírem levam a cabeça do úmero para baixo e comprimem a cavidade glenoide durante a elevação) Bicipete (a porção longa é intracapsular apesar de extrasinovial e faz coaptação da cabeça) (a porção curta bloqueia a omoplata) Outros músculos: Deltoide Grande peitoral Tendão do mm. coracobraquial
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Movimentos do complexo articular do ombro e os musculos que o realizam
``` Abdução: • Deltoide • Supraespinhoso • Sub-escapular • Infraespinhoso • Bicipete ``` ``` Rotação interna : • Grande dorsal • Redondo maior • Subescapular • Grande peitoral • Fibras anteriores do deltoide ``` Rotação externa : • Infraespinhoso • Redondo menor • Fibras posteriores do deltóide ``` Adução: • Rombóides • Redondo maior • Tricípite Braquial • Grande dorsal ``` ``` Flexão: • Fascículos claviculares do deltoide • Coracobraquial • Fasciculo superior do grande peitoral • Trapézio (acima 120º) • Serreado anterior (acima 120º) ``` ``` Extensão: • Redondo maior • Redondo menor • Fasciculo espinhoso dos rombóides • Fascículo médio do trapézio • Fasciculo posterior do deltóide • Grande dorsal ``` Durante os primeiros 60º de elevação do braço produz-se rolamento e/ou translação descendente da cabeça do úmero e só a partir dai existe uma rotação pura. Adução com rotação externa do braço. altura de máxima congruência entre a cabeça do úmero e a cavidade glenoide, ficando as estruturas temporariamente bloqueadas. Nesta altura a inserções da capsula e os ligamentos estão o mais tensos possível => maior estabilidade da articulação.
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Posição Funcional do Ombro
Flexão 45º Abdução 60º Rotação interna 30 a 40 Este alinhamento corresponde também ao eixo do cone de circundução.
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Estabilidade estática
Dado pelos ligamentos/articulações
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Estabildiade dinâmica
Dada pelos músculos
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Circundação do ombro/Paradoxo de Codeman
Só é possível à pronosupinação do antebraço
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Form Closure
A contribuição da estrutura da articulação para a estabilidade (passiva)
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Force Closure
A contribuição das forças que agem sobre a articulação para a estabilidade (dinâmica)
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Nutação e Contra-nutação
Nutação é a inclinação anterior do sacro, de modo que a base se move para frente e o ápice se move para trás. Contra-nutação a base sacral se move posteriormente e superiormente enquanto o ápice movimenta-se para frente e para baixo (é um retorno à posição neutra inicial)