Anestesia Flashcards

1
Q

fórmulas da água corporal total e 2 principais compartimentos em individuos não obesos

A

Água corporal total = 0,6 x peso (kg)
Líquido intracelular = 0,4 x peso (kg)
Líquido extracelular = 0,2 x peso (kg)

Plasma ( parte do líquido intracelular ) = 0,05 x peso ( Kg )

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2
Q

volume de plasma em homem mediano de 70 Kg

A

3 litros a 3,5 litros

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3
Q

volume de sangue por Kg em indivíduos magros

A

70 mL / Kg

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4
Q

sódio ( Na+ ) em compartimentos corporais

A

Líquido extracelular ( inclui plasma ) - 140 mEq/ L ( 135 -145 mEq/L )

Líquido intracelular - 14 mEq/L

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5
Q

Potássio ( K + ) em compartimentos corporais

A
  • Líquido extracelular ( inclui plasma ) - 4 mEq/L ( 3,5 a 4,5 mEq/L )*
  • Líquido intracelular - 157 mEq/L*
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6
Q

bicarbonato ( HCO3- ) em compartimentos corporais

A
  • Líquido extracelular ( inclui plasma ) - 27 mEq/L ( 22 a 29 mEq/L )*
  • Líquido intracelular - 10 mEq/L*
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7
Q

cloreto ( CL- ) em compartimentos corporais

A
  • Líquido extracelular – 113 mEq/L ( 97 a 115 mEq/L )*
  • Líquido intracelular - 1 mEq/L*
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8
Q

Proteínas em compartimentos corporais

A
  • Líquido intersticial ( parte do líquido extracelular ) - 2 mEq/L*
  • Plasma ( parte do líquido extracelular ) - 16 mEq/L*
  • Líquido intracelular – 74 mEq/L*
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9
Q

osmolaridade do plasma

A

280 a 295 mOsm/L

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10
Q

solução Moacyr de noradrenalina

A

ampola de noradrenalina 4 mg/4 mL → 1 mcg/mL

solução Moacyr - 20 mL noradrenalina + 80 mL de diluente → 200 mcg/mL

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11
Q

dose de noradrenalina

A

0,025 a 1 mcg/Kg/min

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12
Q

solução padrão de noradrenalina

A
  • ampola de noradrenalina 4 mg/4 mL → 1 mg/mL*
  • solução padrão – 16 mL de noradrenalina +* 236 ml de diluente → 64 mcg/mL
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13
Q

Para onde vai a língua durante a laringoscopia direta ?

A

A língua vai para o espaço entre os corpos da mandíbula.

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14
Q

distribuição de soro fisiológico e ringer lactato

A

Após 20 a 30 minutos, estima-se que 75 a 80% do SF e do RL saiam dos vasos sanguíneos

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15
Q

dose de etomidato

A
  • ampola 20 mg/ 10 mL → 2 mg/mL*
  • diluição padrão 20 mg/ 20 mL → 1 mg/mL*
  • dose para indução anestésica → 0,2 a 0,5 mg/ Kg*
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16
Q

dose de propofol

A
  • frasco de 200 mg/ 20 mL → 10 mg/mL*
  • dose de indução anestésica → 2 a 5 mg/Kg*
  • dose de manutenção anestésica → 3 a 12 mg/Kg/h*
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17
Q

dose de midazolam

A
  • ampola de 15 mg/ 3 mL → 5 mg/mL*
  • dose de indução anestésica → 0,1 a 0,4 mg/Kg*
  • dose de pré-medicação → 0,07-0,5 mg/kg*
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18
Q

máximo de comprimento de guia introduzido em punção de veia jugular interna

A

20 cm

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19
Q

correspondência óssea da laringe na coluna vertebral

A

vértebras C4, C5 e C6

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20
Q

correspondência óssea da carina na coluna vertebral

A

vértebras T4 e T5

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21
Q

dimensões da traquéia no adulto

A
  • 2 cm de diâmetro*
  • 11 cm de comprimento*
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22
Q

pressão transmural que colaba brônquios

A

50 cm H2O

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23
Q

Quem permite comunicação entre alvéolos vizinhos e até entre ácinos vizinhos ?

A

poros de Khon

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24
Q

proporção de ventilação normal entre pulmões

A
  • pulmão direito → 60% da ventilação*
  • pulmão esquerdo → 40% da ventilação*
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25
Q

músculos inspiratórios

A
  • inspiração normal*
  • diagragma - inervado por frênicos*
  • músculos intercostais externos - invervados por intercostais*
  • inspiração vigorosa*
  • esternocleidomastóideos - inervados por nervo espinhais*
  • escalenos - inervados por nervos espinhais C4, C5, C6, C7*
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26
Q

músculos expiratórios

A
  • expiração normal – nenhum músculo envolvido*
  • expiração vigorosa*
  • músculos intercostais internos – inervados por intercostais*
  • reto abdominal – inervados por intercostais*
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27
Q

volume do espaço morto anatômico em adulto

A

150 mL

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28
Q

artérias da circulação pulmonar

A
  • artérias pulmonares, ramos do tronco pulmonar → sangue venoso*
  • artérias brônquicas, ramos da aorta ascendente → sangue arterial*
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29
Q

volume do líquor em adulto

A

150 mL

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30
Q

massa atômica do sódio Na+

A

23 UMA

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31
Q

massa atômica do cloro Cl-

A

35 UMA

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32
Q

massa atômica do potássio K+

A

39 UMA

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33
Q

massa atômica do magnésio Mg++

A

24 UMA

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34
Q

massa molar íon sulfato SO4-

A

96 UMA

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35
Q

massa molecular do cloreto de sódio NaCl

A

23 + 35 = 58 UMA

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36
Q

massa molecular do cloreto de potássio KCl

A

39 + 35 = 74 UMA

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37
Q

massa de 1 mEq de Na+

A

23 mg

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38
Q

massa de 1 mEq de Cl-

A

35 mg

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39
Q

massa de 1 mEq de K+

A

39 mg

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40
Q

massa de 1 mEq de Mg++

A

12 mg

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41
Q

1 mL de soro fisiológico NaCl 0,9 % tem…

A
  • 9 mg NaCl*
  • 3,54 mg Na+*
  • 5,45 mg Cl -*
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42
Q

500 mL de soro fisiológico NaCl 0,9 NaCl 0,9 % tem…

A
  • 4,5 g NaCl*
  • 1,77 g Na+ *
  • 2,73 g Cl -*
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43
Q

PH do soro fisiológico

A

PH 6,0

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44
Q

Dose de amiodarona em fibrilação atrial aguda

A

Amiodarona

300 mg Ev. em 20 – 60 minutos

+ 900 mg/24 horas.

Máximo de 2 g em 24 horas

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45
Q

Fórmula da diluição

A

CFVF = C1V1

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46
Q

Fórmula do cloreto de Sódio

A

NaCL

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47
Q

Fórmula do cloreto de potássio

A

KCL

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48
Q

Fórmula bicarbonato de sódio

A

NaHCO3

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49
Q

Fórmula gluconato de cálcio

A

C12H22CaO14

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50
Q

Fórmula sulfato de magnésio heptahidratado

A

MgSO4- 7( H2O )

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51
Q

fórmula mistura de soluções

A
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52
Q

fórmula da osmolaridade plasmática

A
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53
Q

fórmula de velocidade de infusão de drogas vasoativas

A
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54
Q

efeitos principais do midazolam

A

Efeitos dose-dependentes:

1º - Ansiólise (20% dos receptores ocupados)

2º - Amnésia anterógrada e sedação (30 a 50% dos receptores ocupados)

3º - Inconsciência / hipnose (≥ 60% dos receptores ocupados)

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55
Q

efeitos secundários do midazolam

A

Ausência de supressão total do EEG

Anticonvulsivante

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56
Q

mecanismo de ação do midazolam

A

Agonista do receptor GABAa pós-sináptico, causando a facilitação da abertura dos canais de Cloro no neurônio pós-sináptico (hiperpolarização)

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57
Q

efeitos colaterais do midazolam

A

Pouca depressão respiratória (exceto quando grandes doses são utilizadas)

Estabilidade cardiovascular (exceto quando grandes doses são utilizadas)

Inibição dose-dependente dos reflexos dos barorreceptores nos seios carotídeos (agonismo do GABA no núcleo do trato solitário)

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58
Q

complicações possíveis do midazolam

A

Delírio emergencial (despertar da anestesia)

Delírio tardio (1 a 3 dias de duração)

Comprometimento cognitivo no curto prazo em idosos

59
Q

latência e duração do efeito do midazolam EV

A

Latência: 90 segundos

Duração: 60 minutos

60
Q

metabolismo e excreção do midazolam

A

Metabolismo: hepático

Excreção: renal

61
Q

classe terapêutica do midazolam

A

Benzodiazepínico

62
Q

classe terapêutica do propofol

A

Alquifenol

63
Q

mecanismo de ação do propofol

A

Agonista do receptor GABA pós-sináptico, causando a facilitação da abertura dos canais de Cloro no neurônio pós-sináptico (hiperpolarização)

64
Q

efeitos principais do propofol

A

Hipnose

Potencial de causar isoeletricidade no EEG

65
Q

efeitos secundários do propofol

A

Anti-emético

Redução da pressão intra-ocular

Anticonvulsivante

66
Q

efeitos colaterais do propofol

A

Depressão respiratória dose-dependente

Redução da resistência vascular sistêmica (efeito vasodilatador direto por relaxamento do músculo liso vascular dependente da concentração de Propofol no plasma)

Redução da pré-carga

Depressão miocárdica direta

Diminuição da PA de forma dose-dependente e concentração plasmática-dependente

Inibição dose-dependente dos reflexos dos barorreceptores nos seios carotídeos (agonismo do GABAa no núcleo do trato solitário)

Dor durante a injeção

67
Q

complicações possíveis do propofol

A

Risco de crescimento bacteriano na emulsão de Propofol se ele não for descartado em até 6 horas após aberto (Propofol é feito a base de gema de ovo, podendo se transformar em meio de cultura)

Hipotensão arterial

68
Q

latência e duração do efeito do propofol EV

A

Latência: 30 segundos

Duração: 10 minutos

69
Q

metabolismo e excreção do propofol

A

Metabolismo: hepático e pulmonar

Excreção: renal

70
Q

cirurgia de Whipple

A

Pancreatoduodenectomia, duodenopancreatectomia, procedimento de Whipple, ou procedimento de Kausch-Whipple é uma grande operação cirúrgica que envolve a remoção da cabeça do pâncreas, o duodeno, parte das vias biliares, a vesícula biliar e pode incluir uma parte do estômago (piloro) e do jejuno.[]](https://pt.wikipedia.org/wiki/Duodenopancreatectomia#cite_note-:0-2)

Esta operação geralmente é realizada para remover câncer de pâncreas ou tumores pré-malignos da cabeça do pâncreas ou de uma das estruturas relacionadas (Ampola de Vater, duodeno ou ducto biliar). Menos comumente, pode ser utilizado para tratar um trauma de pâncreas ou duodenal, ou uma pancreatite crônica.

71
Q

cirurgia de Hartmann

A

A cirurgia de Hartmann é a ressecção cirúrgica do cólon retossigmóide com fechamento do coto anorretal e formação de uma colostomia final. Foi usado para tratar câncer de cólon ou inflamação (proctosigmoidite, proctite, diverticulite, etc.). Atualmente, seu uso é limitado à cirurgia de emergência quando a anastomose imediata não é possível ou, mais raramente, é utilizada de forma paliativa em pacientes com tumores colorretais.

As indicações para este procedimento incluem:

a. Peritonite localizada ou generalizada causada por perfuração do intestino secundária ao câncerb. Intestino proximal viável, porém lesionado, que, na opinião do cirurgião em operação, impede anastomose segurac. Diverticulite complicada

72
Q

classe terapêutica da quetamina

A

Fenciclidina

73
Q

mecanismo de ação da quetamina

A

Antagonista não-competitivo do receptor NMDA

74
Q

Efeitos principais da quetamina

A

Amnésia dissociativa

Dissociação límbico-talâmica (límbico-cortical):

Inibição do sistema tálamo-cortical (analgesia intensa e amnésia)

Ativação do sistema límbico (sonhos delirantes/psicose)

75
Q

Efeitos secundários da quetamina

A

Aumento da responsividade aos opioides (inibição do receptor NMDA), sendo especialmente útil em pacientes em uso crônico de opioides

Redução da dor no pós-operatório por até 48 horas

Redução do consumo pós-operatório de opioides por 24 horas

Prevenção de hiperalgesia por opioides (inibição do receptor NMDA)

Ausência de depressão dos reflexos das vias aéreas superiores

Broncodilatação

Anticonvulsivante

76
Q

Efeitos colaterais da quetamina

A

Depressão respiratória dose-dependente

Agonismo simpático:

Aumento agudo da FC

Aumento agudo da resistência vascular sistêmica

Aumento agudo da PA

Redução do inotropismo cardíaco

Sonhos delirantes e/ou psicose (podem ser evitados utilizando um GABAérgico previamente ao uso de Quetamina; evitar Quetamina em pacientes com doença psiquiátrica)

Sialorreia (salivação)

Lacrimejamento

77
Q

Complicações possíveis da quetamina

A

Laringoespasmo (aumento da salivação)

Alucinações, sonhos vívidos, experiências fora do corpo, embotamento afetico e medo (podem ser evitados utilizando um GABAérgico previamente ao uso de Quetamina; evitar Quetamina em pacientes com doença psiquiátrica)

78
Q

Latência e duração da quetamina EV

A

Latência: 60 segundos

Duração: 15 minutos

79
Q

Metabolismo/excreção da quetamina

A

Metabolismo: hepático

Excreção: renal e trato gastrointestinal (fezes)

80
Q

Classe terapêutica da clonidina

A

Alfa-2-agonista

81
Q

Mecanismo de ação da clonidina

A

Agonista dos receptores alfa-2-adrenérgicos pré-sinápticos (inibe a liberação de Noradrenalina na fenda sináptica)

Seletividade de agonismo alfa-2/alfa-1 ➡︎ 200:1

82
Q

Efeitos principais da clonidina

A

Sedação com depressão ventilatória mínima (simula o sono fisiológico)

Analgesia

83
Q

Efeitos secundários da clonidina

A

Redução no consumo de Propofol no intra-operatório

Redução do consumo de opioides no intra e no pós-operatório (reduz em até 52% o consumo de opioides no intra-operatório)

Estímulo da diurese fisiológica (inibição do ADH), causando nefroproteção

Redução de tremores

Redução da incidência de isquemia miocárdica

84
Q

Efeitos colaterais da clonidina

A

Redução da FC

Vasodilatação

Redução da PA

Redução da saliva

85
Q

Complicações possíveis da clonidina

A

Pico pressórico se infundida muito rapidamente (efeito alfa-1-adrenérgico)

Bradicardia

Hipotensão

86
Q

Latência e duração da clonidina EV

A

Latência: 15 a 30 minutos

Duração: até 4 a 6 horas

87
Q

Metabolismo/excreção da clonidina

A

Metabolismo: hepático

Excreção: renal

88
Q

Classe terapêutica da Dexmedetomidina

A

Alfa-2-agonista

89
Q

Mecanismo de ação da Dexmedetomidina

A

Agonista dos receptores alfa-2-adrenérgicos pré-sinápticos (inibe a liberação de Noradrenalina na fenda sináptica)

Seletividade de agonismo alfa-2/alfa-1 ➡︎ 1620:1

90
Q

Efeitos principais da Dexmedetomidina

A

Sedação com depressão ventilatória mínima (simula o sono fisiológico)

Analgesia

91
Q

Efeitos secundários da Dexmedetomidina

A

Redução do consumo de opioides no intra e no pós-operatório

Estímulo da diurese fisiológica (inibição do ADH), causando nefroproteção

Redução de tremores

92
Q

Efeitos colaterais da Dexmedetomidina

A

Redução da FC

Vasodilatação

Redução da PA

Redução da saliva

93
Q

Complicações possíveis da Dexmedetomidina

A

Bradicardia

Hipotensão

94
Q

Latência e duração da Dexmedetomidina EV

A

Latência: < 5 minutos

Duração: ~ 25 minutos a 2 horas

95
Q

Metabolismo/excreção da Dexmedetomidina

A

Metabolismo: hepático

Excreção: renal

96
Q

Classe terapêutica do tiopental

A

Barbitúrico

97
Q

Mecanismo de ação do tiopental

A

Agonista do receptor GABAa pós-sináptico, causando a facilitação da abertura dos canais de Cloro no neurônio pós-sináptico (hiperpolarização)

98
Q

Efeitos principais do tiopental

A

Hipnose

Potencial de causar isoeletricidade no EEG

99
Q

Efeitos secundários do tiopental

A

Anticonvulsivante

100
Q

Efeitos colaterais do tiopental

A

Depressão respiratória dose-dependente

Efeito antisialogogo (xerostomia ou boca seca)

Náuseas

101
Q

Complicações possíveis do tiopental

A

Precipitação da solução caso seja diluído ou infundido juntamente com ringer lactato ou qualquer outra solução ácida, ocluindo de forma irreversível o acesso venoso do paciente

Retardo no despertar se usado em infusão contínua (possui meia-vida contexto-dependente muito prolongada, sendo inadequado para uso em infusão contínua)

102
Q

Latência e duração do tiopental

A

Latência: 30 segundos

Duração: 10 minutos

103
Q

Metabolismo/excreção do tiopental

A

Metabolismo: hepático

Excreção: renal

104
Q

Classe terapêutica do Etomidato

A

Imidazol carboxilado

105
Q

Mecanismo de ação do Etomidato

A

Agonista do receptor GABAa pós-sináptico, causando a facilitação da abertura dos canais de Cloro no neurônio pós-sináptico (hiperpolarização)

106
Q

Efeitos principais do Etomidato

A

Hipnose

107
Q

Efeitos secundários do Etomidato

A

Estabilidade hemodinâmica

Ausência total de liberação de histamina

Anticonvulsivante

108
Q

Efeitos colaterais do Etomidato

A

Depressão respiratória dose-dependente

Inibição dose-dependente dos reflexos dos barorreceptores nos seios carotídeos (agonismo do GABA no núcleo do trato solitário)

Inibição da enzima 11-beta-hidroxilase por 5 a 8 horas, causando supressão do córtex das adrenais durante esse período mesmo após injeção única de Etomidato (suprime a produção de cortisol)

Movimentos mioclônicos e/ou trismo

Dor durante a injeção

109
Q

Complicações possíveis do Etomidato

A

Movimentos mioclônicos e/ou trismo podem causar dificuldade de ventilação e/ou de intubação

110
Q

Latência e duração do Etomidato

A

Latência: 60 segundos

Duração: 5 minutos

111
Q

Metabolismo/excreção do Etomidato

A

Metabolismo: hepático

Excreção: renal

112
Q

Classe terapêutica do Fentanil

A

Opioide lipofílico potente

113
Q

Mecanismo de ação do Fentanil

A

Bloqueio de canais de Cálcio no neurônio pré-sináptico (hiperpolarização)

Abertura de canais de Potássio no neurônio pós-sináptico (hiperpolarização)

Agonista Mu1 (+++)

Agonista Mu2 (+++)

Agonista Kappa (+)

114
Q

Efeitos principais do Fentanil

A

Potência 100 vezes maior que a Morfina

Analgesia supraespinhal

Analgesia espinhal

115
Q

Efeitos secundários do Fentanil

A

Efeito sinérgico quando usado com hipnóticos

Redução da CAM (em até 75%)

Euforia

116
Q

Efeitos colaterais do Fentanil

A

Mu1:

Miose

Bradicardia

Hipotermia

Retenção urinária

Mu2:

Depressão ventilatória

Dependência química

Constipação (íleo paralítico)

Kappa:

Miose

Sedação

Disforia

Supressão do reflexo da tosse

Aumento da incidência de náuseas e vômitos pós-operatórios

Diminuição da imunidade celular

117
Q

Complicações possíveis do Fentanil

A

Rigidez torácica

Hipotensão (vasodilatação arterial e venosa)

Bradicardia (aumento do tônus vagal)

Prurido

Hiperalgesia

Tosse durante a infusão em bolus

118
Q

Latência e duração do Fentanil

A

Latência: 3 a 5 minutos

Duração: 45 a 60 minutos

119
Q

Metabolismo/excreção do Fentanil

A

Metabolismo: hepático

Excreção: renal

120
Q

Classe terapêutica da morfina

A

Opioide hidrofílico potente

121
Q

Mecanismo de ação da Morfina

A

Bloqueio de canais de Cálcio no neurônio pré-sináptico (hiperpolarização)

Abertura de canais de Potássio no neurônio pós-sináptico (hiperpolarização)

Agonista Mu1 (+++)

Agonista Mu2 (+++)

Agonista Kappa (+)

Agonista Delta (+)

122
Q

Efeitos principais da Morfina

A

Analgesia supraespinhal

Analgesia espinhal

123
Q

Efeitos secundários da Morfina

A

Euforia

124
Q

Efeitos colaterais da Morfina

A

Mu1:

Miose

Bradicardia

Hipotermia

Retenção urinária

Mu2:

Depressão ventilatória

Dependência química

Constipação (íleo paralítico)

Kappa:

Miose

Sedação

Disforia

Supressão do reflexo da tosse

Aumento da incidência de náuseas e vônitos no pós-operatório

Diminuição da imunidade celular

125
Q

Complicações possíveis da Morfina

A

Risco de acúmulo e metabólitos ativos (Morfina-3-glucuronídeo e Morfina-6-glucuronídeo), principalmente em nefropatas

Hipotensão (vasodilatação arterial e venosa)

Bradicardia (aumento do tônus vagal)

Prurido

Tosse durante a infusão em bolus

126
Q

Latência e duração da Morfina EV

A

Latência: 6 minutos (pico de efeito em 90 minutos)

Duração: 3 a 4 horas

127
Q

Metabolismo/excreção da Morfina

A

Metabolismo: hepático

Excreção: renal

128
Q

Artrite Reumatóide na Anestesia

A

Dificuldade de posicionamento para canulação venosa, para anestesia regional ou dificuldade de posicionamento na mesa cirúrgica com regiões do corpo sem apoio adequado

Via aérea difícil por envolvimento da coluna cervical ( 80% dos pacientes ) com limitação de extensão, da articulação temporomandibular ( limitação da abertura da boca, principalmente em artrite reumatoide juvenil , frequentemente em associação com mandíbula hipoplásica ) e da articulação cricoaritenóide ( possibilidade de obstrução de via aérea no pós-operatório ) .

129
Q

cinco seções do plexo braquial

A

raízes, troncos, divisões, cordões ( ou fascículos ) e nervos

130
Q

troncos do plexo braquial

A

tronco superior (C5 e C6)

tronco médio (C7)

tronco inferior (C8 e T1)

131
Q

divisões dos cordões do plexo braquial

A

Cordão posterior se divide em nervos axilar e radial.

Cordão medial se divide em nervo ulnar e um ramal do nervo mediano.

Cordão lateral divide-se em nervo musculocutâneo e um ramal do nervo mediano.

132
Q

raízes espinhais do plexo braquial

A

C5, C6, C7. C8, T1

133
Q

cordão ( ou fascículo ) posterior do plexo braquial

A

Cordão ( ou fascículo ) posterior do plexo braquial é formado pelas divisões posteriores dos troncos superior ( C5,C6 ), médio ( C7 ) e inferior ( C8, T1 )

134
Q

cordão ( ou fascículo ) lateral do plexo braquial

A

Cordão ( ou fascículo ) lateral do plexo braquial é formado por divisão anterior do tronco superior ( C5, C6 ) e divisão anterior de tronco médcio ( C7 )

135
Q

cordão ( ou fascículo ) medial do plexo braquial

A

Cordão ( ou fascículo ) medial do plexo braquial é a continuação do tronco inferior ( C8, T1 )

136
Q

origem do nervo musculocutâneo

A

O nervo musculocutâneo é um ramo terminal do fascículo lateral, e transporta fibras dos nervos espinais C5, C6 e C7.

137
Q

função do nervo musculocutâneo

A

As fibras motoras do nervo musculocutâneo inervam os músculos do compartimento anterior do braço: bíceps braquial, coracobraquial e braquial. As fibras sensitivas do nervo inervam a pele da região lateral do antebraço através do nervo cutâneo lateral do antebraço.

138
Q

origem do nervo ulnar

A

O nervo ulnar é um ramo terminal do fascículo medial do plexo braquial, e possui fibras dos nervos espinhais C8 e T1

139
Q

função do nervo ulnar

A

A parte motora do nervo ulnar inerva:

  • Os músculos do antebraço que não são inervados pelo nervo mediano (flexor ulnar do carpo, metade medial do flexor profundo dos dedos).
  • Todos os músculos intrínsecos da mão, exceto os dois lumbricais laterais, o oponente do polegar, o abdutor curto do polegar e o flexor curto do polegar.

A porção sensitiva do nervo ulnar inerva:

  • A pele anterior e posterior da metade medial da palma da mão.
  • A pele anterior e posterior do dedo mínimo e da metade medial do anelar.
140
Q

origem do nervo radial

A

O nervo radial é o segundo ramo terminal do cordão ( ou fascículo) posterior do plexo braquial, e é formado por fibras dos nervos espinhais de C5 a T1.

141
Q

função do nervo radial

A

A sua porção motora inerva:

A sua porção sensitiva inerva:

  • A pele da superfície posterior do braço.
  • A pele da região central da superfície posterior do antebraço.
  • A pele da superfície lateral do dorso da mão.
  • A pele da região posterior do polegar, do indicador e da metade lateral do dedo médio.
142
Q

origem do nervo mediano

A
  • A raiz lateral do nervo mediano é um ramo terminal do cordão (ou fascículo ) lateral.
  • A raiz medial do nervo mediano é um ramo terminal do cordão ( ou fascículo ) medial.
143
Q

função do nervo mediano

A

O nervo mediano fornece inervação motora para:

O nervo mediano fornece inervação sensitiva para:

  • A pele da metade lateral da palma da mão.
  • A pele da porção anterior do polegar, do indicador, do dedo médio e da metade lateral do anelar.
  • A pele da porção posterior do polegar, do indicador e da metade lateral do dedo médio.