Anestesio Flashcards

(34 cards)

1
Q

Definição de choque

A

Instabilidade hemodinâmica levando a um estado de hipoperfusão tecidual

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Q

PA=

A

DC X RVS

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Q

DC=

A

VS X FC

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4
Q

Tipos de choque:

A

Hipodinâmico (baixo DC e alta RVS): hipovolêmico, cardiogênico e obstrutivo
Hiperdinâmico (alto DC e baixa RVS): distributivo (sepse, anafilaxia e neurogênico)
Misto

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5
Q

Quais os parâmetros da monitorização hemodinâmica?

A

Pressão Venosa Central (PVC): átrio D, avalia volemia
Pressão Capilar Pulmonar (Pcap, PoAP): átrio E, avalia congestão/sobrecarga
DC, IRVS: ventrículo e vasos

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6
Q

Repercussões e conduta no choque hipovolêmico:

A

Baixa PVC e Pcap: SF 0,9%, RL

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7
Q

Repercussões e conduta no choque cardiogênico:

A

Alta PVC e Pcap: inotrópico (dobutamina - b adrenérgico, dopamina - b adrenérgico dose dependente 3-10 ug/kg/min)

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8
Q

Repercussões e conduta no choque obstrutivo:

A

Alta PVC e Pcap normal ou baixa

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9
Q

Repercussões e conduta no choque distributivo:

A

PVC e Pcap normal ou baixas

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10
Q

Como se avalia a perfusão tecidual?

A

Débito urinário
Hiperlactatemia
Sat venosa mista (Sv O2 <70%)
Sat venosa central (Svc O2)

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11
Q

Tipos de vasopressores:

A

Nora (alfa adrenérgico)
Dopamina (alfa adrenérgico se dose >10ug/kg/min)
Vasopressina (receptor V1 vascular)
Adrenalina (1ª escolha na anafilaxia IV ou IM; não existe SC)

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12
Q

Etiologia da sepse:

A

Infecção + predisposição -> TNF-alfa, IL-1, IL-6 -> inflamação, vasodilatação, trombose, disfunção celular -> disfunção de órgãos
= disfunção orgânica potencialmente fatal causada por uma resposta imune desregulada a uma infecção

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13
Q

qSOFA

A

Glasgow <15
PAS <100
FR>22

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14
Q

SOFA

A

> =2
SNC (Glasgow)
Respiratório (P/F)
CV (PAM)
Sangue (plaqueta)
Rim (Cr ou diurese)
Fígado (BT)

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15
Q

Conceito de choque séptico

A

Necessidade de vasopressor para elevar a PAM >=65 e lactato >2mmol/L após reanimação volêmica adequada

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16
Q

Pacote da 1ª hora na sepse:

A

Obter culturas (sangue + locais suspeitos)
Atb (amplo espectro, guiar por cultura após)
Lactato (tentar normalização)
Cristalóides (30mL/kg, repor dentro de 3h)
Vasopressor (noradrenalina, “durante ou após” volume)
*Refratário: hidrocortisona 200mg/dia 5-7 dias para receptor adrenérgico funcionar (insuf adrenal relativa)
*Outras medidas: transfusão se Hb <=7g/dL, dobutamina se DC baixo

17
Q

Avaliação do nível de consciência:

A

Glasgow (<=8= proteção de via aérea)
Localização: lesão de tronco? buscar reflexos fotomotor, corneopalpebral, oculovestibular, oculocefálico
Etiologia estrutural? ou tóxico metabólico (sem déficit focal pupilar fotorreativas)?

18
Q

Diagnóstico de morte encefálica: pré requisitos

A

Conhecer a lesão encefálica (é reversível?)
Tempo de obsevação: 6h ou 24h se hipóxico isquêmica
Sinais vistais: T>35, Sat O2 >94% e PAM >=65

19
Q

Diagnóstico de morte encefálica: 2 exames clínicos

A

Coma e ausência de reatividade supraespinhal:
Reflexo fotomotor
Córneo-palpebral
Oculocefálico
Vestíbulo-calórico
Tosse

1/2 médicos tem que ser intensivista, emergencista ou neuro

Intervalo: 1h ( >2av), 12h (2mv-2av) ou 24h (7dv-2mv)

20
Q

Diagnóstico de morte encefálica: teste da apneia

A

Positivo se PaCO2 >55 e respiração ausente (pré oxigenar e tirar suporte)

21
Q

Diagnóstico de morte encefálica: exame complementar

A

Perfusão, atividade elétrica ou metabólica ausentes

22
Q

Tipos de insuficiência respiratória:

A

Tipo 1: hipoxêmica (captação de O2) -> distúrbio na perfusão V/Q, ex: pneumonia, SDRA, IC, TEP
Tipo 2: hipercápnica (eliminação de CO2) -> distúrbio ventilatóio (miastenia gravis, PacO2 >50, DPOC)

23
Q

Gradiente alvéolo - arterial elevado:

A

P A-a O2 > 10-15
Ruim

24
Q

Se sedação em caso de paciente com suspeita de morte encefálica, o que fazer?

A

Esperar 3-5x a meia vida da medicação

25
Quais são os testes dos pares cranianos para ME e seus respectivos pares?
Reflexo fotomotor (II e III) Reflexo córneo-palpebral (V e VII) Reflexo óculo cefálico (III e VI) Reflexo vestíbulo-calórico (VIII) Reflexo da tosse (IX e X)
26
Como é realizado o teste de apneia?
1. Ausência de movimento/drive respiratório; 2. PCO2 na gasometria após tem que ser >55mmHg. ● TÉCNICA: 1. Ventilação com FiO2 de 100% por, no mínimo, 10 minutos para atingir PaO2 igual ou maior que 200 mmHg e PaCO2 entre 35 e 45 mmHg; 2. Instalar oxímetro digital e colher gaso arterial inicial (idealmente por cateterismo arterial); 3. Desconectar ventilação mecânica; 4. Estabelecer fluxo contínuo de O2 por um cateter intratraqueal ao nível da carina (6L/min), ou tubo T (12L/min) ou CPAP (até 12 L/ min + até 10 cm H2O); 5. Observar a presença de qualquer movimento respiratório por oito a dez minutos. Prever elevação da PaCO2 de 3 mmHg/min em adultos e de 5 mmHg/min em crianças para estimar o tempo de desconexão necessário; 6. Colher gasometria arterial final; 7. Reconectar ventilação mecânica.
27
Por que intubar?
Depressão do drive respiratório, ex. intoxicação Musculatura fraca, ex. miastenia gravis Excesso de carga, ex. acidose, CAD Proteção de via aérea
28
Parâmetros iniciais da VM: Fluxo?
30-60 L/min
29
Modo VCV?
Curva de fluxo quadrada e o fim o fluxo coincide com o pico do volume
30
Como ver se o paciente está 'entrando' na ventilação?
Pequena queda da pressão de forma abrupta
31
Caracaterísticas da curva de pressão:
Ppico Presistiva (entre pico e platô) Pelástrica/drive pressure (platô-PEEP)
32
Análise do VM: baixa complacência
Pressão de pico normal e pressão de platô alta
33
Análise do VM: alta resistência de via aérea
Pressão de pico elevada e pressão de platô normal. E alta constante de tempo
34
Como corrigir auto-PEEP?
Reduzir a FR para que cada ciclo dura mais tempo= maior tempo expiratório