Antibióticos I Flashcards
(32 cards)
Principais bactérias:
- Gram positivas:
- Gram positivas aneróbias:
- Gram negativas:
- Gram positivo: S. Pneumoniae, S. Aureus, S. Pyogenes, E. Faecalis;
- Gram positivas anaeróbias: C. Difficile;
- Gram negativas: E. Coli, K. Pneumoniae, Enterobacter sp., Pseudomonas, Acinetobacter, N. Meningitidis, N. Gonorrhoeae, Haemophillus sp., Moraxella Cartarhallis.
Infecções no TGU:
A grande maioria dos casos tem como agente etiológico bactérias gram negativas, sendo. predominantemente, a E. Coli.
Infecções do Trato respiratório:
- Superior: S. Aureus, N. Meningitidis, S. Pyogenes, H. Influenzae;
- Inferior: S. Pneumoniae, C. Psittaci.;
Tipos e Mecanismo de ação dos B-Lactâmicos:
- Tipos: penicilinas, cefalosporinas, monobactâmicos e carbepenêmicos;
- MA: Inibem a síntese da parede celular –> ligam-se ao sítio ativo das proteínas de ligação da penicilina (PBP);
Inibidores de B-Lactamases:
- Clavulanato, Sulbactam, Tazobactam, Avibactam, Vaborbactam, Relebactam;
Penicilinas naturais ou Benzilpenicilinas:
- Penicilina G Cristalina: Uso IV, IM. Espectro: Maior atividade contra gram-positivo e cocos gram negativos;
- Penicilina G Procaína: Uso IM. Ação mais prolongada;
- Penicilina G benzatina: Ação mais prolongada (S. Pyogenes, T. Pallidum);
- Penicilina V: Uso Oral. Espectro mais estreito, infecções leves a moderadas.
Penicilinas antiestafilocócicas:
- Resistentes à penicilinases produzidas por S. Aureus;
- Meticilina, Oxacilina;
- Problema: MRSA ou ORSA;
Aminopenicilinas:
- Uso associado ao sulbactam;
- VO, IM, IV.
- Espectro: Ampliado contra gram-negativas;
- Associada à inibidores de B-lactamases;
- Klebsiella, Enterobacter, Pseudomonas são resistentes;
- Ampicilina;
Penicilinas anti-pseudomonas:
- Carboxipenicilinas: Uso em associação com clavulanato.
- Normalmente são associadas com aminoglicosídeos ou fluorquinolonas para infecções fora do TGU, aumentando o espectro contra gram-negativas.
- Ticarcilina.
Aminopenicilinas:
- Uso associado ao clavulanato;
- VO, IV;
- Infecções de trato respiratório sup e inf, infecções de trato urinário, pele e tecidos moles. Melhor absorção.
- Amoxicilina.
Penicilinas anti-pseudomonas:
- Ureidopenicilinas: Uso associado ao tazobactam;
- Uso IV. Infecções graves do trato respiratório, geniturinário, intra-abdominais, osteoarticulares e septicemia, Infecções polimicrobianas;
- Piperacilina.
O que são MRSA ou ORSA:
- S. Aureus meticilina ou oxacilina resistentes.
- Resistência por conta da PBP2a, que não apresenta afinidade pela maioria dos betalactâmicos.
- Cefalosporinas de 5 geração, glicopeptídeos, linezolida, e a tigeciclina são opções terapêuticas.
MA: Inibem a formação da parede bacteriana;
Uso: Possuem alta toxicidade seletiva, sendo usado na gravidez, lactação e pediatria.
- Cefalosporinas.
Cefalosporina de primeira geração.
Uso: S. aureus, S. Pyogenes, S. pneumoniae. (+) E.coli, Proteus mirabilis, Klebisella pneumoniae (-). Não cobre Pseudomonas nem Enterobacter. Não atravessa BHE, não cobrindo a N. Meningitidis.
- Cefalexina, Cefadroxila.
Cefalosporina de Segunda geração.
- Ainda ativas contra microorganismos inibidos pela primeira geração, porém, possuem um espectro mais amplo: H. Influenzae, Moraxella Cartarrhalis.
- Não cobrem Pseudomonas e Enterobacter.
- Cefuroxima.
Cefalosporinas de Terceira Geração.
- Mostram-se ativos contra os inibidos pela primeira geração;
- Cobertura ampliada para Haemophilus e Neisseria produtodas de beta-lactamases.
- Atravessam BHE.
- Ceftriaxona;
- Ceftazidima (única do grupo ativa contra P. aureginosa e enterobactérias);
Cefalosporinas de Quarta Geração:
- Atividade semelhante 3ª geração, porém resistente a AmpC (especialmente de Pseudomonas e Enterobacter);
- Maior foco em gram negativas;
- Clivadas por metalo-B-lacmatases;
- Cefepima;
Cefalosporinas de Quinta Geração:
- Atividade semelhante 3ª geração, porém usada para MRSA/ORSA;
- Associada a tazobactam para tratar infecções complicadas do trato urinário e intra-abdominais.
- Ceftolozana;
Monobactâmicos:
- Efeito em apenas bacilos e cocobacilos gram-negativos aeróbios, como: Pseudomonas , Klebsiella , N. meningitidis, H. Influenza, Serratia, E. Coli;
- Uso: Pacientes alérgicos à penicilinas o -toleram. Vias IV e IM.
- Na terapia empírica, pode ser associado com aminoglicosídeos e cefalosporinas de 3º geração;
- Único betalactâmico resistente as metalo-B-lactamases;
- Aztreonam.
Carbapenêmicos:
- MA: Inibe formação da parede bacteriana;
- Resistentes à muitas betalacmatases;
- Amplo espectro: Gram-negativo e gram-positivo;
- Uso reservado para infecções hospitalares graves causadas por bactérias resistentes;
- Imipeném, Doripeném, Meropeném e Ertapeném;
- Carbapenêmico. Sua associação com cilastatina sódica inibe a sua inativação pelas enzimas renais. Demonstra eficácia contra muitas infecções polimicrobianas e mistas, aeróbias e anaeróbias.
Imipeném.
- Carbapenêmico. Associado ao varbobactam. Uso de infusão prolongada é indicado para o tratamento de infecções graves por bactérias multirresistentes, mais potente contra Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa, tais como: pneumonia associada ao uso de ventiladores mecânicos, meningite, septicemia, infecções em pacientes com fibrose cística;
Meropeném.
- Carbapenêmico. Meia-vida longa, mas baixa atividade contra Acinetobacter e Pseudomonas.
- Ertapeném;
Efeitos adversos dos Carbapenêmicos:
- Náuseas, vômitos, diarreia, exantemas
cutâneos e reações no local de infusão; - Níveis excessivos de imipeném em
pacientes com insuficiência renal pode provocar crises convulsivas;