Apa Flashcards

. (61 cards)

1
Q

Qual o objetivo da APA?

A

O objetivo da avaliação pré-operatória é reunir informações
para a formulação do plano anestésico, avaliar o risco de
complicações perioperatórias, implementar estratégias de
redução de riscos para maximizar a qualidade da recuperação
pós-operatória e solicitar exames ou consultas que possam ser
indicados.

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2
Q

Quais são os componentes essenciais de uma avaliação pré-

operatória completa?

A

A avaliação pré-operatória inclui o histórico médico e
anestésico, revisão dos medicamentos e determinação da capacidade funcional do paciente. O exame físico inclui a
avaliação das vias aéreas; sinais vitais; e sistemas
cardiovascular, pulmonar e neurológico. Exames de diagnóstico
prévios, consultas e exames laboratoriais são analisados e
qualquer exame adicional indicado é solicitado. Um plano
anestésico é formulado e discutido com o adulto responsável
antes que o consentimento informado seja obtido. Os
tratamentos medicamentosos são otimizados, as instruções sobre
jejum são dadas e são fornecidas recomendações sobre
medicação pré-operatória

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3
Q

Como o anestesiologista classifica o estado físico do paciente?

A
3. A Classificação de Estado Físico da American Society of
Anesthesiologists(ASA) varia de ASA 1 a ASA 6. Um paciente 
classificado como ASA 1 é saudável, sem doenças (não fumante, 
não consome álcool, ou o consome minimamente). Os pacientes 
ASA 2 apresentam doença sistêmica leve sem limitação 
funcional substancial (fumante atual, bebedor de álcool social, 
gravidez, obesidade [IMC 30-40], diabetes melito/hipertensão 
bem controlada, doença pulmonar leve). Os pacientes ASA 3 
apresentam doença sistêmica grave que causa 
limitações funcionais substanciais (diabetes melito ou
hipertensão mal controlada, doença pulmonar obstrutiva crônica, 
obesidade mórbida [IMC > 40], hepatite ativa, dependência ou 
abuso de álcool, marca-passo implantado, redução moderada na 
fração de ejeção, doença renal terminal em diálise regular, 
histórico [> 3 meses] de infarto do miocárdio, acidente vascular 
cerebral, ataque isquêmico transitório ou doença arterial 
coronariana/stents coronários). Os pacientes ASA 4 apresentam 
doença sistêmica grave que seja uma ameaça constante à vida e 
limite seriamente as atividades diárias (infarto do miocárdio 
recente [< 3 meses], acidente vascular cerebral, ataque 
isquêmico transitório ou doença arterial 
coronariana/stents coronários, isquemia cardíaca em curso ou 
doença valvar grave, redução severa na fração de ejeção, sepse, 
coagulação intravascular disseminada, síndrome do desconforto 
respiratório agudo ou doença renal terminal sem diálise). ASA 5 
refere-se a pacientes moribundos que podem não sobreviver sem 
cirurgia (rompimento de aneurisma abdominal/torácico, trauma 
maciço, sangramento intracraniano com efeito de massa, intestino isquêmico no contexto de doença cardíaca significativa 
ou disfunção múltipla de órgãos). ASA 6 é reservado para 
pacientes com morte cerebral que são doadores de órgãos. A 
letra E é adicionada a uma classificação se o procedimento 
cirúrgico for uma emergência.
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4
Q

Como se determina o estado funcional do paciente?

A
  1. O estado funcional do paciente é determinado pela avaliação
    de sua capacidade funcional. A capacidade funcional é medida
    em equivalentes metabólicos da tarefa (METs). Um paciente
    capaz de comer, vestir-se e trabalhar em um computador tem um
    MET de 1. Um paciente que pode andar de um a dois quarteirões
    tem um MET de 3. Subir um a dois lances de escada é igual a
    um MET de 5. Um MET de 10 é alcançado com uma corrida ou
    andar rápido. Um MET de 12 é alcançado com uma corrida
    rápida por longas distâncias.
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5
Q

Por que é importante avaliar o estado funcional do paciente?

A
  1. É importante avaliar o estado funcional do paciente, pois isso
    prevê desfechos e complicações perioperatórias e orienta a
    necessidade de uma avaliação mais aprofundada. A capacidade
    de atingir um nível de atividade moderado (MET ≥ 4) prevê
    baixo risco de complicações perioperatórias
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6
Q

Quanto oxigênio é consumido na realização de uma atividade

correspondente a um equivalente metabólico da tarefa (MET)?

A
  1. Um MET de atividade é equivalente ao consumo de 3,5 ml de
    O2/min por quilograma de peso do paciente.
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7
Q

Por que a avaliação das vias aéreas é importante?

A
  1. A avaliação das vias aéreas, tanto no histórico quanto no
    exame físico, quanto a fatores que preveem intubação
    endotraqueal difícil ou ventilação com máscara permite a
    mobilização dos equipamentos e profissionais qualificados
    necessários para o manejo das vias aéreas.
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8
Q

Quais são os componentes do exame das vias aéreas?

A
  1. Durante o exame das vias aéreas, avalia-se: condição dos
    dentes; capacidade do paciente de mover os incisivos
    mandibulares para frente; tamanho da língua; visibilidade da
    úvula, amígdalas, palato mole ou palato duro apenas
    (classificação de Mallampati I-IV); a complacência do espaço
    mandibular ou oral; a presença de pelos faciais; a
    distância tireomentoniana; e o comprimento, a espessura e a
    amplitude de movimentos do pescoço.
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9
Q

Os exames de “triagem” pré-operatórios são indicados para

todos os pacientes?

A
  1. Os exames de “triagem” pré-operatórios nunca são indicados.
    Exames de “triagem” pré-operatórios solicitados sem indicações
    clínicas específicas raramente resultam em mudanças no manejo
    do paciente e não são econômicos
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10
Q
  1. Quando os exames pré-operatórios devem ser

solicitados?

A
  1. Os exames pré-operatórios são indicados para avaliar
    condições médicas existentes ou para o diagnóstico de uma
    doença com base em fatores de risco clínicos. Os exames devem
    ser solicitados se os resultados afetarem a decisão de prosseguir
    com o procedimento planejado ou alterar os planos de cuidados.
    Os exames pré-operatórios podem direcionar exames ou
    consultas adicionais, informar o uso da medicação pré-
    operatória, alterar a técnica anestésica ou cirúrgica, alterar a
    disposição pós-operatória ou estabelecer um perfil de risco
    perioperatório. Além disso, a avaliação clínica do paciente pode
    revelar novos sintomas, ou a piora dos sintomas existentes, o que
    justifica o exame, não importando se o paciente tem ou não um
    procedimento próximo
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11
Q

Todos os pacientes de certa idade devem realizar um

eletrocardiograma (ECG) pré-operatório?

A
  1. A idade não é uma indicação para um eletrocardiograma
    pré-operatório (ECG). Embora anormalidades no ECG sejam
    comuns em idosos, elas não preveem eventos adversos. Um
    algoritmo simplificado pode orientar a avaliação cardiovascular
    pré-operatória de pacientes com cirurgia não cardíaca.
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12
Q

Quais são as recomendações para a obtenção de um ECG

pré-operatório?

A
  1. Um ECG pré-operatório pode ser indicado para avaliação
    de suspeitas de anormalidades eletrolíticas, arritmias, condições
    cardíacas ativas (dispneia, dor torácica nova ou piorada,
    insuficiência cardíaca), hipertensão pulmonar ou uso de
    digoxina. O ECG pré-operatório em repouso com 12 derivações
    não é indicado para cirurgias de baixo risco. O ECG pré-
    operatório é razoável (recomendação classe IIa) em pacientes
    com doença coronariana significativa, doença arterial periférica,
    doença cerebrovascular ou doença cardíaca estrutural maior se
    uma cirurgia de risco alto ou intermediário for planejada
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13
Q

Qual a eficácia dos achados do ECG na antecipação de

um evento cardíaco adverso maior (ECAM)?

A
  1. Os achados pré-operatórios no ECG não demonstraram
    prever eventos cardiovasculares adversos maiores (ECAM)
    além dos fatores de risco clínicos e não são úteis na
    determinação de novos exames.
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14
Q
  1. Todas as mulheres em idade fértil necessitam de um
    exame de β-gonadotrofina coriônica humana (β-hCG) antes da
    cirurgia?
A
  1. Testes de gravidez devem ser oferecidos a mulheres em
    idade fértil. Algumas unidades o fazem obrigatório antes da
    anestesia; outras unidades permitem que as mulheres recusem os
    testes. O conselho de prática da ASA para avaliação pré-
    operatória afirma que a literatura atual não é clara sobre se a
    anestesia causa efeitos nocivos no início da gravidez, portanto o teste deve ser oferecido se for provocar mudança no manejo
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15
Q
  1. Por que os exames pré-operatórios podem ser úteis na
    avaliação de pacientes com condições comórbidas graves e que
    serão submetidos a procedimentos de risco alto ou
    intermediário
A
  1. Exames pré-operatórios podem ser indicados na
    avaliação de doença grave para o estabelecimento de um
    diagnóstico, previsão de riscos ou orientação quanto à terapia
    antes da cirurgia de risco alto ou intermediário
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16
Q
  1. Quais condições comórbidas do paciente que será
    submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem
    tornar útil um exame pré-operatório dos níveis de albumina?
A
  1. O exame pré-operatório dos níveis de albumina pode ser
    útil em pacientes que serão submetidos a procedimentos de risco
    alto ou intermediário se o paciente tiver anasarca, doença
    hepática, desnutrição ou má absorção.
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17
Q
  1. Quais condições comórbidas do paciente que será
    submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podemtornar útil um hemograma completo pré-operatório com
    contagem de plaquetas?
A
  1. O hemograma completo (HC) pré-operatório com
    contagem de plaquetas pode ser útil em pacientes que serão
    submetidos a procedimentos de risco alto ou intermediário se o
    paciente tiver um histórico de abuso de álcool, anemia, dispneia,
    doença hepática ou renal, malignidade, desnutrição, histórico
    pessoal de hemorragia, baixa tolerância ao exercício,
    quimioterapia ou radioterapia recentes.
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18
Q
  1. Quais condições comórbidas do paciente que será
    submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem
    tornar útil um exame pré-operatório dos níveis de creatinina?
A
  1. O exame pré-operatório dos níveis de creatinina pode ser
    útil em pacientes que serão submetidos a procedimentos de risco
    alto ou intermediário se o paciente tiver doença renal ou
    apresentar fatores de risco para doença renal.
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19
Q
  1. Quais condições comórbidas do paciente que será
    submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem
    tornar útil a realização de uma radiografia pré-operatória de
    tórax?
A
  1. A análise da radiografia de tórax pré-operatória pode ser
    útil em pacientes que serão submetidos a procedimentos de risco
    alto ou intermediário se o paciente apresentar um sintoma
    pulmonar ativo, agudo ou crônico, tal como tosse, dispneia,
    achados físicos anormais inexplicados no exame de tórax,
    insuficiência cardíaca descompensada, malignidade no tórax ou
    radioterapia (no tórax, mamas, pulmões)
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20
Q
  1. Quais condições comórbidas do paciente que será
    submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem
    tornar útil um ECG pré-operatório?
A
  1. O ECG pré-operatório pode ser útil em pacientes que
    serão submetidos a procedimentos de risco alto ou intermediário
    se o paciente tiver um histórico de abuso de álcool, condição
    cardíaca ativa, arritmia, cardioversor desfibrilador implantável
    (CDI), apneia obstrutiva do sono (AOS), marca-passo,
    hipertensão pulmonar, radioterapia, obesidade grave, síncope ou
    uso de amiodarona ou digoxina.
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21
Q
  1. Quais condições comórbidas do paciente que será
    submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem
    tornar útil um teste de eletrólitos pré-operatório?
A
  1. O teste pré-operatório de eletrólitos pode ser útil em
    pacientes submetidos a procedimentos de risco alto ou
    intermediário se o paciente tiver um histórico de abuso de álcool; doenças cardiovasculares, hepáticas, renais ou tireoidianas;
    diabetes; desnutrição; ou uso de digoxina ou diuréticos. (192-
    193)
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22
Q
  1. Quais condições comórbidas do paciente que será
    submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem
    tornar útil um exame pré-operatório da glicemia?
A
  1. A glicemia pré-operatória pode ser útil em pacientes que
    serão submetidos a procedimentos de risco alto ou intermediário
    se o paciente tiver diabetes, for severamente obeso ou usar
    esteroides
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23
Q
  1. Quais condições comórbidas do paciente que será
    submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem
    tornar útil um teste de função hepática (TFH) pré-operatório?
A
  1. Os testes de função hepática (TFH) pré-operatórios
    podem ser úteis em pacientes que serão submetidos a
    procedimentos de risco alto ou intermediário se o paciente tiver
    um histórico de abuso de álcool, doença hepática, exposição
    recente à hepatite ou um transtorno hemorrágico não
    diagnosticado.
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24
Q
  1. Quais condições comórbidas do paciente que será
    submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem
    tornar útil uma contagem pré-operatória de plaquetas?
A
  1. O exame de contagem de plaquetas pré-operatório pode
    ser útil em pacientes que serão submetidos a procedimentos de
    risco alto ou intermediário se o paciente tiver um histórico de
    abuso de álcool, doença hepática, distúrbios hemorrágicos,
    malignidade hematológica, quimioterapia ou radioterapia
    recente ou trombocitopenia
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25
25. Quais condições comórbidas do paciente que será submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem tornar útil um exame pré-operatório do tempo de protrombina (TP)?
25. O exame do tempo de protrombina (TP) pré-operatório pode ser útil em pacientes que serão submetidos a procedimentos de risco alto ou intermediário se o paciente tiver um histórico de abuso de álcool, doença hepática, desnutrição, transtorno hemorrágico (pessoal ou familiar) ou uso de anticoagulantes.
26
``` 26. Quais condições comórbidas do paciente que será submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem tornar útil um exame pré-operatório do tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa)? ```
26. O exame do tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) pode ser útil em pacientes que serão submetidos a procedimentos de risco alto ou intermediário se o paciente tiver um transtorno hemorrágico (pessoal ou familiar), estado hipercoagulável não diagnosticado ou usar heparina não fracionada.
27
27. Quais condições comórbidas do paciente que será submetido a procedimentos de risco alto ou intermediário podem tornar útil um teste pré-operatório de função tireoidiana (TFT)?
27. O teste de função tireoidiana (TFT) pré-operatório pode ser útil em pacientes que serão submetidos a procedimentos de risco alto ou intermediário se o paciente tiver bócio, doença da tireoide, dispneia inexplicada, fadiga, palpitações ou taquicardia
28
28. Quais condições comórbidas do paciente que será | submetido a procedimentos de risco alto ou interm
28. O exame de urina pré-operatório pode ser útil em pacientes que serão submetidos a procedimentos de risco alto ou intermediário se houver suspeita de uma infecção do trato urinário.
29
29. Algum exame de linha de base específico para o paciente | é indicado antes da anestesia?
29. Certos exames de linha de base específicos para o paciente, antes da cirurgia, podem ser indicados. O nível de creatinina deve ser verificado dentro de 3 meses se um paciente for receber uma injeção de meio de contraste. A hemoglobina/hematócrito deve ser verificada se a cirurgia tem potencial para perda significativa de sangue, e a tipagem e triagem devem ser feitas se houver probabilidade de transfusão. No dia da cirurgia, pode ser útil obter o nível de potássio de um paciente com doença renal terminal e o nível glicêmico de um paciente com diabetes, embora nenhum nível absoluto de potássio ou glicose tenha sido determinado para impedir a cirurgia e a anestesia. Os benefícios do procedimento devem ser comparados com o risco de se prosseguir em um paciente com resultados anormais.
30
30. Qual o propósito de uma consulta pré-operatória?
30. O objetivo de uma consulta pré-operatória é diagnosticar, avaliar ou melhorar uma condição nova ou mal controlada. A consulta, para a criação de um perfil de risco clínico, ajuda a orientar o paciente, o anestesiologista e o cirurgião a tomar decisões de manejo.
31
31. É adequada uma carta que declare “liberado para | cirurgia” ou “baixo risco”?
31. Uma carta que declara “liberado para cirurgia” ou “baixo risco” não é adequada. Um pedido de consulta procura conselhos específicos para ajudar no planejamento anestésico seguro, não uma “liberação pré-operatória”, o que raramente é útil. Uma consulta completa deve resumir os problemas médicos, a condição e os resultados dos exames diagnósticos do paciente e fornecer recomendações terapêuticas para ajudar o anestesiologista a administrar um anestésico seguro.
32
32. Os pacientes hipertensos estão em risco de quais condições comórbidas?
32. Pacientes hipertensos podem desenvolver danos ao órgão final dependendo da gravidade e duração da hipertensão. Doença cardíaca isquêmica, insuficiência cardíaca, insuficiência renal e doença cerebrovascular são comuns em pacientes hipertensos.
33
33. A cirurgia deve ser adiada devido a hipertensão arterial alta? O que é hipertensão grave?
33. Em pacientes com pressão arterial (PA) basal inferior a 180/110 mm Hg, há poucas evidências de que adiar a cirurgia melhore o desfecho. No entanto, a hipertensão grave pré- indução (PA sistólica superior a 200 mm Hg ou PA diastólica superior a 110 mm Hg) é um fator de risco independente para infarto do miocárdio (IM) pós-operatório. Pacientes hipertensos são mais propensos a ter arritmias, PA intraoperatória lábil e isquemia miocárdica. A cirurgia deve ser adiada para pacientes com hipertensão grave quando uma pressão arterial basal verdadeira (medidas consecutivas, ambiente de baixo estresse) for obtida. Se houver danos significativos no órgão final ou quando técnicas hipotensivas intraoperatórias são planejadas, recomenda-se a otimização pré-operatória da PA por várias semanas
34
34. Há algum risco ao se normalizar a pressão arterial (PA) em pacientes hipertensos?
34. Se a PA de pacientes hipertensos for reduzida de forma rápida e agressiva, existe um risco de isquemia cerebral ou coronária. A redução extrema da PA, resultando em hipotensão intraoperatória, é mais perigosa do que a hipertensão. Recomenda-se manter a PA intraoperatória dentro de 20% da PA de linha de base do paciente, para uma perfusão adequada dos órgãos.
35
35. Como um paciente com doença arterial coronariana conhecida, ou para a qual apresente fatores de risco, é avaliado antes de uma cirurgia não cardíaca?
35. Uma diretriz do American College of Cardiology/American Heart Association(ACC/AHA) de 2014 orienta os exames pré- operatórios e o manejo de pacientes pré-operatórios de cirurgia não cardíaca com doença arterial coronariana (DAC) com base em ferramentas de estratificação de risco validadas. Um algoritmo em etapas para pacientes com DAC ou com fatores de risco para DAC orienta a decisão de prosseguir com a cirurgia. Pacientes com insuficiência cardíaca sintomática, doença cardíaca valvar ou arritmias significativas são manejados de acordo com as diretrizes de prática clínica apropriadas 5.Os pacientes com insuficiência cardíaca ou fibrilação atrial apresentam um risco significativamente maior de eventos cardiovasculares adversos maiores (MACE) perioperatórios do que pacientes com DAC apenas. (194) o • Etapa 1 (cirurgia de emergência): se a cirurgia é uma emergência, o foco é a estratificação de risco e a concepção de um anestésico seguro, e não adiar a cirurgia para a realização de novos exames pré-operatórios. Dirigir as terapias intra- e pós-operatoriamente pode reduzir o risco de MACE. Se a cirurgia não for emergencial, vá para a Etapa 2. o • Etapa 2 (síndrome coronariana aguda [SCA]): pacientes com SCA (angina instável, infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST [NSTEMI] e infarto do miocárdio com elevação do segmento ST [STEMI]) são manejados de acordo com as diretrizes de manejo de prática apropriadas, e a cirurgia é adiada. Se não houver SCA, vá para a Etapa 3. o • Etapa 3 (avaliação do risco perioperatório de MACE): o risco de MACE é calculado usando-se uma calculadora de risco on-line (http://www.surgicalriskcalculator.com) ou usando-se o Índice de Risco Cardíaco Revisado (RCRI). Se o risco calculado de MACE for <1% ou se <2 critérios RCRI estiverem presentes, prossiga com a cirurgia sem mais exames. Se o risco for elevado, vá para a Etapa 4. o • Etapa 4 (capacidade funcional): se o paciente pode atingir ≥ 4 METs de atividade (consulte a pergunta 4) sem sintomas, continue sem mais exames. Caso contrário, vá para a Etapa 5. o • Etapa 5 (impacto clínico do exame): exames adicionais mudarão o manejo clínico? Se sim, vá para a Etapa 6. Se não, vá para a Etapa 7. o • Etapa 6 (teste de estresse farmacológico): se o ecocardiograma sob estresse com dobutamina ou o teste de estresse nuclear estiver normal, vá para a Etapa 7. Se o teste de estresse estiver anormal, uma angiografia ou uma revascularização coronariana podem ser indicadas. A revascularização, geralmente, só é benéfica se já fosse indicada mesmo que o paciente não fosse ser submetido a cirurgia. A revascularização do miocárdio pode diminuir o risco perioperatório e trazer benefícios em longo prazo em pacientes selecionados, tipicamente aqueles com DAC de tronco de coronária esquerda ou de três vasos. O papel de uma intervenção coronária percutânea (ICP) pré-operatória é muito limitado e pode estar associado ao aumento do risco de cirurgia não cardíaca. Em seguida, vá para a Etapa 7. o • Etapa 7 (opções de manejo): a opção de manejo mais apropriada é selecionada. O paciente pode prosseguir com a cirurgia, ou estratégias alternativas podem ser buscadas (manejo médico não invasivo, cirurgia menos invasiva ou tratamento paliativo).
36
36. O que é o Índice de Risco Cardíaco Revisado (RCRI)?
36. O RCRI é uma ferramenta para avaliar o risco de MACE.
37
37. Quais são os seis critérios incorporados no RCRI?
37. O RCRI avalia o risco de MACE pelos seguintes seis critérios: (1) presença de doença cardíaca isquêmica, (2) histórico de insuficiência cardíaca, (3) histórico de doença cerebrovascular, (4) diabetes melito tratada com insulina, (5) creatinina ≥ 2 mg/dl, e (6) procedimentos vasculares intratorácicos, intra-abdominais ou suprainguinais. A presença de 0, 1, 2 ou ≥ 3 desses fatores está associada a 0,5%, 1,3%, 4% e 9% de risco de MACE, respectivamente.
38
38. Quanto tempo um paciente deve esperar após revascularização coronariana antes de se submeter a uma cirurgia eletiva não cardíaca?
38. O tempo que um paciente deve esperar após a revascularização para se submeter a uma cirurgia eletiva não cardíaca depende do tipo de revascularização e do tempo associado de terapia antiplaquetária dupla (TAPD) para prevenir trombose ou reestenose. As recomendações para TAPD foram atualizadas pelo ACC/AHA em 2016. Após a colocação do stent metálico (BMS), é necessário um mês de TAPD. Se um stent liberador de fármaco (DES) for colocado para DAC estável, são necessários 6 meses de TAPD; se o DES for colocado para SCA ou se existirem outros fatores de alto risco, são necessários 12 meses. As características de alto risco incluem stents longos, sobrepostos ou pequenos, ou trombose intra-stent recente. A descontinuação precoce da TAPD aumenta o risco. Para uma cirurgia mais urgente, de 3 a 6 meses após a colocação de um DES, o risco de descontinuação da TAPD é avaliado em relação ao risco da cirurgia adiada. Se um paciente com stentnecessitar de um procedimento que exija a descontinuação da terapia antiplaquetária, a aspirina deve ser continuada perioperatoriamente e o segundo fármaco antiplaquetário deve ser reiniciado o mais rápido possível. As evidências apoiam a continuação da aspirina em dose baixa (75- 100 mg) em pacientes de alto risco (prevenção secundária ou após stent coronário) para a maioria dos procedimentos, apesar do risco ligeiramente aumentado de sangramento. Durante a visita pré-anestésica, o tipo de stent (DES ou BMS) é identificado e manejado perioperatoriamente com um cardiologista familiarizado com esses stents, especialmente para evitar a interrupção prematura dos fármacos antiplaquetários. O paciente deve ser informado dos riscos associados à descontinuação prematura dos medicamentos, incluindo trombose do stent, IM e morte. Se ocorrer trombose do stent, ela é mais bem tratada no pós-operatório imediato por intervenção coronária percutânea. Durante o período de alto risco, os pacientes só devem ser operados em instalações com acesso imediato a cuidados cardíacos intervencionistas.
39
39. Quais são as recomendações atuais para o uso de β-bloqueio perioperatório e estatinas para a redução de riscos cardiovasculares?
39. As recomendações da ACA/AHA aconselham que o β- bloqueio deve ser continuado em pacientes que tomam β- bloqueadores cronicamente e não deve ser iniciado no dia da cirurgia para diminuir estritamente o risco de MACE. No entanto, pode ser razoável iniciar o β-bloqueio perioperatório antes da cirurgia em pacientes de alto risco (três ou mais critérios RCRI, isquemia miocárdica de risco intermediário ou alto em exames pré-operatórios). A terapia de β-bloqueio deve sempre ser orientada pela condição clínica do paciente. As estatinas devem ser continuadas perioperatoriamente, e é razoável iniciar a terapia com estatina em pacientes que serão submetidos a cirurgia vascular. Em pacientes com indicações clínicas para o uso da estatina, considera-se a iniciação perioperatória.
40
40. Quais os principais tipos de insuficiência cardíaca? Quais são as causas comuns de cada tipo?
40. As duas categorias de insuficiência cardíaca são disfunção sistólica (diminuição da fração de ejeção por contratilidade diminuída) e disfunção diastólica (aumento das pressões de enchimento com relaxamento anormal, mas contratilidade e fração de ejeção preservadas). Os pacientes também podem apresentar uma combinação de disfunção sistólica e diastólica. A disfunção sistólica é mais comumente causada por doença cardíaca isquêmica; a disfunção diastólica está associada a hipertensão e a idade avançada.
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41. Pacientes com insuficiência cardíaca avançada ou | descompensada devem ser submetidos a anestesia?
41. A insuficiência cardíaca descompensada é uma condição cardíaca de alto risco, e a cirurgia eletiva deve ser adiada até que seja controlada. Pacientes com insuficiência cardíaca de classe IV podem ser submetidos a anestesia, mas os riscos e os benefícios do procedimento devem ser discutidos com um cardiologista e deve-se planejar uma técnica anestésica de menor risco. Pacientes com insuficiência cardíaca têm aproximadamente 10% de risco de MACE em comparação com aproximadamente 3% de risco de MACE em pacientes com DAC
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42. Quando um ecocardiograma pré-operatório é indicado | para pacientes com insuficiência cardíaca?
42. Para pacientes com insuficiência cardíaca, a avaliação pré-operatória de rotina da função ventricular esquerda com ecocardiograma não é recomendada. Se os pacientes apresentarem sintomas novos ou piora dos existentes, uma mudança na condição clínica no ano anterior ou dispneia de origem desconhecida, um ecocardiograma é uma investigação razoável antes da cirurgia. Sintomas de ganho de peso recente, queixas de falta de ar, fadiga, ortopneia, dispneia paroxística noturna, tosse noturna, edema periférico, hospitalizações recentes ou mudanças na avaliação médica sugerem avaliação ecocardiográfica.
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43. Todos os sopros cardíacos estão associados à doença | valvar?
43. Nem todos os sopros cardíacos são patológicos. Os sopros funcionais surgem do fluxo turbulento através dos tratos de saída aórtica ou pulmonar em estados de alto débito, tais como hipertireoidismo, gravidez ou anemia. Os sopros funcionais não estão associados a anormalidades valvares. É difícil, mesmo para cardiologistas experientes, diferenciar os sopros funcionais dos patológicos
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44. Quais tipos de sopro cardíaco são sempre patológicos?
44. Os sopros diastólicos são sempre patológicos e requerem | avaliação
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45. Quais são alguns dos indícios clínicos que sugerem que o paciente possa ter doença valvar?
45. Fatores importantes para doença valvar incluem idade avançada, DAC, histórico de febre reumática, sobrecarga de volume, doença pulmonar, cardiomegalia, ECG anormal ou sopro. Os mesmos fatores de risco que predizem DAC preveem estenose ou esclerose aórtica
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46. Quando o ecocardiograma pré-operatório é indicado para | um paciente com sopro cardíaco?
46. Para pacientes com sopro cardíaco, pode-se indicar um ecocardiograma pré-operatório se é planejada uma anestesia geral ou neuroaxial, se houver suspeita de grau moderado ou maior de estenose valvar ou regurgitação, e nenhum exame semelhante tiver sido realizado no ano anterior. Também pode ser indicado se houver uma alteração significativa no estado clínico.
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47. Pacientes com doença valvar devem ser submetidos a | cirurgia eletiva?
47. Contanto que os aspectos hemodinâmicos da anormalidade valvar forem levados em consideração, pacientes com doença moderada, estenose aórtica grave assintomática, insuficiência mitral grave assintomática ou insuficiência aórtica grave assintomática com função ventricular esquerda normal podem passar por cirurgia eletiva. É recomendado um monitoramento intraoperatório e pós-operatório apropriado, pois esses pacientes estão em risco perioperatório elevado. Se uma intervenção valvar for, de outro modo, indicada com base em sintomas ou gravidade da doença, a intervenção valvar pré- operatória antes da cirurgia eletiva não cardíaca é uma recomendação de classe I para a redução do risco perioperatório. A substituição ou o reparo podem ser indicados
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48. Para quais pacientes a profilaxia contra endocardite | infecciosa é indicada? Para quais procedimentos?
48. A profilaxia antibiótica para endocardite infecciosa é recomendada para pacientes com válvulas cardíacas protéticas ou material protético de reparação valvar; os pacientes com endocardite infecciosa anterior; doença cardíaca congênita cianótica não reparada, defeito completamente reparado com material protético nos últimos 6 meses, ou defeito reparado com doença residual; e receptores de transplante cardíaco com válvula estruturalmente anormal e regurgitação. Nestes pacientes, apenas um número limitado de procedimentos requer profilaxia, incluindo procedimentos dentários envolvendo manipulação da gengiva ou perfuração da mucosa oral. Os procedimentos não dentários podem exigir profilaxia somente se envolver manipulação de tecido infectado ou para procedimentos no trato respiratório. Os procedimentos do trato genitourinário e gastrointestinal não exigem profilaxia antibiótica de rotina.
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49. Que condições, geralmente, sugerem a colocação de um marca-passo ou de um cardioversor desfibrilador imlantável (CDI)?
49. Os pacientes com insuficiência cardíaca, cardiomiopatias ou arritmias potencialmente letais podem ter um CDI colocado. Pacientes com bradiarritmias ou bloqueio cardíaco podem exigir marca-passos.
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50. Quais os desafios enfrentados com o uso perioperatório de um dispositivo cardíaco eletrônico implantável (DCEI)? Quais são os riscos potenciais para o paciente?
50. A interferência eletromagnética (IEM) pode interferir na função normal de um dispositivo cardíaco eletrônico implantável (DCEI), marca-passos e cardioversores desfibriladores implantáveis (CDI). A IEM é causada mais comumente por cautério monopolar (“Bovie”), radiação externa, magnetismo ou estimulação elétrica. A IEM pode ser sentida pelo marca-passo como uma atividade elétrica do coração e fazer com que o marca-passo suspenda inapropriadamente a terapia. Isso pode fazer com que o paciente dependente de marca-passo tenha episódios de bradicardia e instabilidade hemodinâmica. A IEM pode ser sentida pelo CDI como uma arritmia maligna, fazendo com que o CDI se descarregue indevidamente. Um movimento súbito inesperado do paciente durante momentos críticos de uma cirurgia delicada é potencialmente catastrófico, ou o CDI pode dar choques inadequados no miocárdio. Os DCEis devem ser configurados para “ignorar” a IEM (modo assíncrono para marca-passos e suspensão de terapias de taquiarritmia para CDIs) para evitar essas complicações. Se um DCEI for reprogramado para um procedimento cirúrgico, o dispositivo deve ser reinterrogado e reativado antes que o paciente deixe a configuração de monitorização.
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51. Qual é a resposta típica de um CDI a um imã? E do marca- passo? E em um paciente com CDI que também é dependente de marca-passo?
51. Um imã, geralmente, suspende a função antitaquicárdica de um CDI e a função normal é retomada quando o magneto é removido. Um imã, geralmente, colocará um marca-passo em modo assíncrono em uma frequência cardíaca definida determinada pelo fabricante do dispositivo. Um imã irá desativar apenas o CDI, mas não terá efeito sobre a função de estimulação de um DCEI que realiza função dupla. Portanto, um paciente dependente de marca-passo com um DCEI deve ter o dispositivo reprogramado para um modo de estimulação assíncrona se a IEM for antecipada e um magneto for usado. Embora geralmente verdadeiro, esses modos de imã podem ser alterados em certos dispositivos, e a determinação da resposta a um imã é mais bem determinada pelo serviço de eletrofisiologia.
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52. Existem procedimentos para os quais a interferência | eletromagnética em um DCEI não é uma preocupação?
52. A IEM raramente é causada por procedimentos abaixo da linha umbilical. Se for utilizado cautério bipolar, o risco é reduzido.
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53. Que condições clínicas são preditoras de complicações | pulmonares pós-operatórias (CPPs)?
53. Os preditores de complicações pulmonares pós- operatórias (CPPs) incluem idade avançada, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica, tabagismo, má saúde geral (sensório deficiente, dependência funcional) e SAOS.
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54. Quais métodos são eficazes para reduzir a taxa de CPPs?
54. O risco de CPP é reduzido ao se maximizar o fluxo de ar em doenças obstrutivas (uso apropriado de corticosteroides e agonistas β-adrenérgicos), tratamento de infecções, tratamento de insuficiência cardíaca e uso pós-operatório de espirometria de incentivo, respiração profunda, pressão expiratória final positiva e pressão positiva contínua das vias aéreas. Regimes de exercícios pré-operatórios para aumentar a capacidade funcional dos pacientes também podem reduzir o risco
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55. Exames específicos podem prever o risco de CPP?
55. Exames de rotina com teste de função pulmonar, radiografia de tórax ou gasometria arterial não antecipam ou diminuem CPPs
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56. O que é síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS)?
56. A SAOS é a obstrução intermitente das vias aéreas ou | dessaturações significativas durante o sono
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57. Quais condições comórbidas estão associadas à SAOS?
57. A SAOS está associada a taxas aumentadas de diabetes, hipertensão, fibrilação atrial, bradiarritmias, ectopia ventricular, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, hipertensão pulmonar, cardiomiopatia dilatada e DAC
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58. Quais componentes do histórico médico ou exame físico do paciente podem identificar pessoas em risco de SAOS? Existe algum questionário que prevê o diagnóstico da SAOS?
58. O questionário STOP-BANG pode ser usado para identificar pacientes em risco de SAOS. As questões abordam ronco, fadiga diurna, apneias observadas durante o sono, tratamento da pressão arterial alta, IMC de 35 ou mais, idade igual ou superior a 50 anos, circunferência do pescoço superior a 40 cm (15,7 polegadas) e sexo masculino. Os pacientes correm alto risco de SAOS se responderem sim a três ou mais itens.
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59. Qual é o impacto da SAOS sobre a anestesia?
59. A ventilação com máscara, laringoscopia direta, intubação endotraqueal e visualização das vias aéreas com fibra óptica são mais difíceis em pacientes com SAOS. Os pacientes com SAOS podem apresentar obstrução perioperatória das vias aéreas, hipoxemia, atelectasias, isquemia, pneumonia, necessidade de reintubação pós-operatória e hospitalizações prolongadas.
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60. Pacientes que se submeterão a anestesia devem levar seus dispositivos de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) para o hospital?
60. Se o CPAP for usado em casa, o paciente deve trazer o dispositivo CPAP doméstico no dia do procedimento para uso perioperatório.
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61. A ASA recomenda que pacientes com SAOS tenham diagnóstico e tratamento pré-operatório. A adequação da cirurgia ambulatorial deve ser revisada, uma vez que pacientes com SAOS apresentam maior risco de complicações perioperatórias e hospitalização prolongada do que pacientes sem SAOS. (