APH Flashcards

1
Q

HORA DE OURO – GOLDEN HOUR

A
  • A hora ouro começa quando o indivíduo é ferido e não quando a ambulância chega à cena
  • Ideal chegada < 9 min e tempo de cena a 12 min
  • Pacientes traumatizados submetidos a cirurgia dentro da primeira hora após o evento traumático apresentam sobrevida mais alta
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2
Q

Porcentagens referentes a morte por trauma

A
  • 50% das mortes ocorre imediatamente após o trauma (ruptura de aorta, TCE grave)
  • 30% na primeira hora
  • 20% dias ou semanas após o trauma
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3
Q

A classificação rápida na cena das vítimas em críticas e estáveis deve ser feita para…

A

definir conduta e prioridade de transporte

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4
Q

Para qual hospital o paciente deve ser levado?

A

Levar o paciente para o hospital mais próximo que tenha condição de atende-lo

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5
Q

Abordagem pré hospitalar ao traumatizado - Prontidão

A
  • Acesso fácil ao serviço de atendimento pré-hospitalar por telefone
  • Equipe pré-hospitalar deve estar preparada, equipada e disponível 24h/dia e 7 dias por semana
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6
Q

Abordagem pré hospitalar ao traumatizado - Despacho

A
  • Avaliado pela central de regulação
  • Natureza da solicitação: tipo de evento, número de vítimas, características das vítimas e perigos na cena, localização do evento com pontos de referência (para saber se envia uma ambulância B [suporte básico] ou uma D [suporte avançado], ou ainda se envia mais de uma).
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7
Q

APH com múltiplas vítimas - Quem atender?

A

O paciente mais grave QUE TEM CHANCE DE SOBREVIVER (Vôzinho com grande TCE, jovem desacordado ou jovem conversando? – jovem desacordado)

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8
Q

Abordagem pré hospitalar ao traumatizado - Deslocamento até a cena

A

• Usar o itinerário mais curto e rápido possível respeitando as normas de segurança

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9
Q

Abordagem pré hospitalar ao traumatizado - ao chegar na cena

A
  • Manter a segurança da equipe de atendimento
  • Avaliação rápida da situação geral da cena e a gravidade das vítimas
  • Extricação e estabilização
  • Contato com a regulação informando a situação
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10
Q

Abordagem pré hospitalar ao traumatizado -Deslocamento até o hospital

A
  • Deslocar ao hospital referência apropriado, mantendo cuidados com a vítima
  • Sempre que possível avisar ao hospital o tempo de chegada, número e gravidade dos feridos
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11
Q

Abordagem pré hospitalar ao traumatizado - Ações no hospital

A
  • Continuar os cuidados até a equipe hospitalar assumir a responsabilidade pelo paciente.
  • Reportar todas as informações pertinentes sobre a vítima (mecanismo de trauma, lesões encontradas e suspeitas e procedimentos efetuado)
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12
Q

Ações na cena - riscos e medidas de proteção para a equipe

A
  • A avaliação da cena precede sua aproximação pela equipe médica (vai observando quantos veículos estão envolvidos, se tem fogo envolvido e precisa bombeiros)
  • Segurança – sempre visar sua segurança
  • Estacionar a ambulância em local seguro próximo a cena
  • Sinalizar a área para evitar colisões contra a ambulância e atropelamento da equipe de socorro
  • Apoio da polícia e bombeiros se necessário
  • Exemplos de riscos para a equipe: colisão, atropelamento, desabamento, instabilidade de veículo colidido, incêndio, explosão, contaminação com produtos tóxicos, eletrocussão, agressão, bala perdida.
  • Avaliação do mecanismo de trauma - a depender do mecanismo de trauma você prevê as lesões (colisão, atropelamento, queda de altura, acidente automobilístico)
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13
Q

Ações na cena - Número de vítimas

A
  • Procurar por outras vítimas
  • Pedir auxílio de outra ambulância
  • Medidas de autoproteção: sinalização, evitar contaminação dos socorristas por agentes biológicos ou substâncias tóxicas, uso de luvas impermeáveis, óculos de proteção
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14
Q

Ações na cena - Equipamento essencial

A

• Prancha longa com imobilização de cabeça
• Colares cervicais e colete de imobilização dorsal (não imobilizam 100%)
• Cilindro portátil de oxigênio e equipamentos de via aérea (máscara, ambu, guedel – cânulas orofaríngeas, aspirador, máscaras laríngeas e kit de intubação endotraqueal)
*Máscara laríngea não é muito boa pro trauma porque você não sabe se a pessoa está com o estômago cheio, o ar vai para o esôfago também e pode causar broncoaspiração)
*Estar no momento que chegar na cena com o material o mais montado possível, sempre checar antes de sair, entre uma chamada e outra.

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15
Q

Abordagem da vítima

A

Avaliação rápida do traumatizado -> intervenções críticas e decisão de transporte -> exame físico detalhado -> reavaliação.

• Iniciar a abordagem pela vítima mais grave, exceto em situações com múltiplas vítimas que excedam a capacidade de socorro da equipe (nesse caso começar pela mais grave com melhores chances de sobrevivência)
• Protocolos específicos de desastres
• Cada membro da equipe conhece sua função e suas capacidades técnicas e profissionais
OBS: No Brasil só o médico pode intubar ou descomprimir o tórax

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16
Q

Abordagem da vítima - Avaliação rápida do traumatizado

A

• Objetivo é diagnosticar e corrigir condições que ameacem a vida e decidir se um paciente é crítico ou não
• Deve ser completada em < 2 min
• Só pode ser interrompida por obstrução de via aérea ou parada cardíaca
As prioridades são a avaliação rápida dos seguintes fatores:
• Situação ao aproximar-se da vítima
• Vias aéreas, controle da coluna cervical, e nível inicial de consciência
• Respiração e tórax
• Circulação
• Abdome, pelve e extremidades

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17
Q

Abordagem da vítima - Intervenções críticas e decisões de transporte

A

• Desobstrução de vias aéreas
• Hemostasia de grandes sangramentos
• Selamento de ferimentos de tórax aspirativos
• Hiperventilação e descompressão de pneumotórax hipertensivo
Transportar de forma apropriada
OBS: Pacientes críticos considerar transporte aéreo por helicóptero

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18
Q

Abordagem da vítima - Exame detalhado

A

• Avaliação pormenorizada do paciente que visa apontar todas as lesões não detectáveis durante o transporte
• Receber essa avaliação durante o transporte
• Exame detalhado < 5 min
1. Sinais vitais/oximetria
2. História do paciente e do evento traumático
3. Exame da cabeça aos pés
4. Colocação de bandagem e imobilização
5. Monitorização com cardioscópio

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19
Q

Abordagem da vítima - Reavaliação

A

Avaliar alterações na condição do paciente

  1. Do nível de consciência
  2. Via aérea
  3. Respiração e tórax
  4. Pulso, PA, cor e temperatura
  5. Exame do abdome
  6. Avaliação focada das lesões
  7. Da eficácia das intervenções realizadas
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20
Q

DESCRIÇÃO DA AVALIAÇÃO RÁPIDA DO TRAUMATIZADO

A

Se a cena for segura -> Aproximar da vítima -> avaliação rápida < 2 min (parar se obstrução VA ou PCR) -> Tempo na cena < 12 min.
 Avaliação geral do paciente: alerta/em sofrimento/lesões graves
 Nível de consciência e controle da coluna cervical
 Respiração: a presença de anormalidades respiratórias indica a necessidade de procurar a causa do distúrbio ao mesmo tempo em que é efetuado o tratamento
 Circulação: pulso carotídeo e radial, cor e temperatura da pele
 Exame do pescoço – algumas lesões do pescoço podem comprometer a via aérea
 Exame de abdome, da pelve, e das extremidades
Obs: importe conter hemorragia externa (curativos compressivos)

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21
Q

Sinais de choque

A
•	Taquicardia 
•	Pele fria
•	Sudorese 
•	Palidez 
•	Confusão mental 
•	Sede
OBS: Choque neurogênico: Podem não estar pálidos, frios e não tem taquicardia
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22
Q

Intervenções críticas e decisões de transporte - Condições consideradas críticas que enquadra na categoria de transporte rápido:

A
  1. TCE com alteração do nível de consciência
  2. Obstrução de via aérea que não pode ser aliviada por métodos mecânicos
  3. Condições com potencial de causar insuficiência respiratória: ferimento torácico aspirativo, tórax instável, pneumotórax hipertensivo, contusão torácica grave
  4. PCR traumática
  5. Choque
    Deve-se sempre considerar o mecanismo de trauma antes de decidir se o paciente está estável
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23
Q

Intervenções críticas e decisões de transporte - Sinais e sintomas de instabilidade

A
  • Diminuição do nível de consciência
  • Respiração anormal
  • Circulação anormal (choque)
  • Condições que potencialmente podem levar ao choque: traumas abdominais, fratura bilateral de fêmur, ferimento penetrante de tronco, pescoço, trauma de cabeça
24
Q

Intervenções críticas e decisões de transporte - Procedimentos críticos que quando necessários devem ser feitos ainda na cena

A

• Abertura da via aérea
• Ventilação
• Controle de hemorragias
• Oclusão de ferida aspirativa no tórax
• Descompressão de pneumotórax hipertensivo
• RCP
Deve-se avaliar o valor de cada procedimento de campo contra o tempo necessário para executá-lo para não gastar minutos da hora de ouro.

25
Exame detalhado do paciente vítima de trauma
``` Deve ser feito durante o transporte 1. Sinais Vitais: Pulso, FR, FC, PA. 2. SAMPRE S - Sintomas A - Alergias M – Medicações P - Passado médico (histórico) R – Refeição (horário da última refeição) E – Eventos precedendo o acidente 3. Exame da cabeça aos pés 4. Exame neurológico ```
26
Intervenções críticas e decisões de transporte - Contato com o centro de regulação
* Contactar o controle de operações e o hospital referência * Estimar o tempo de chegada * Antecipar necessidade específica do paciente (neurocirurgia, cirurgia vascular)
27
PROCEDIMENTOS CRÍTICOS NO PRÉ-HOSPITALAR
* Acesso as vias aéreas * Suplementação de oxigênio * Ventilação pulmonar * Controle da coluna cervical * Selamento de ferimentos aspirativos do tórax * Descompressão de pneumotórax hipertensivo * Controle de hemorragias externas e medidas gerais * Reanimação cardiopulmonar * Extricação e transporte * Acesso a circulação e reposição volêmica * Pericardiocentese * Remoção de capacete nos acidentes de motocicleta * Proteção contra hipotermina * Monitorização * Outros procedimentos no ambiente pré-hospitalar
28
Causas mais comuns de obstrução de vias aéreas no pré-hospitalar:
Queda de língua, sangue, secreções e corpos estranhos
29
Acesso as vias aéreas
• O acesso as vias aéreas tem prioridade sobre todos os outros aspectos da estabilização • Deve ser feito no máximo em 15 segundos durante o exame rápido • Atuar imediatamente caso haja obstrução, risco de broncoaspiração ou comprometimento respiratório • Causas mais comuns de obstrução de vias aéreas no pré-hospitalar: Queda de língua, sangue, secreções e corpos estranhos 1. Técnicas básicas 2. Técnicas avançadas 3. Máscara laríngea 4. Ventilação translaríngea 5. Cricotireotomia 6. Traqueostomia 3 – 6 Nos pacientes que não é possível a intubação orotraqueal
30
Indicações de acesso às vias aéreas
* Obstrução * Risco de broncoaspiração * Necessidade de assistir à respiração
31
Técnicas básicas de acesso às vias aéreas
* Manobra de elevação do mento (chin lift) e da mandíbula (jaw thrust) * Cânulas orofarígeas * Aspiração das vias aéreas
32
Técnicas avançadas de acesso às vias aéreas
Intubação endotraqueal • Intubação orotraqueal com laringoscopia • Intubação tátil (digital) • Intubação nasotraqueal cega Intubação endotraqueal é o método mais efetivo para controle de vias aéreas no politraumatizado e o procedimento invasivo mais eficaz na redução da mortalidade pré-hospitalar
33
Qual o procedimento invasivo mais eficaz na redução da mortalidade pré-hospitalar?
Intubação endotraqueal
34
As vantagens da intubação endotraqueal no traumatizado:
* Redução da incidência de broncoaspiração * Possibilidade de usar ventilação sobre pressão positiva * Possibilidade de usar aspiração traqueal * Administração de alguns medicamentos durante a RCP * Controle da ventilação no traumatizado de crânio ECG < 8 * Administração de oxigênio a 100%
35
Intubação endotraqueal pré hospitalar
Qualquer que seja o método utilizado, a intubação deve ser precedida pela pré-oxigenação do paciente com bolsa e máscara e pelo teste do equipamento (cuff do tubo e laringoscópio) O diâmetro interno do tubo é de 8,0 ou 8,5 mm para homens adultos e 7,5 ou 8,0 mm para mulheres adultas Após a intubação, a posição do tubo deve ser verificada com ausculta torácica, capnografia ou detecção de CO2 *número do tubo multiplicado por 3 – até quanto você infla o tubo – pesquisar Nos pacientes combativos com indicação de intubação – fazer pré-medicação • Midazolan (0,2 mg/kg) • Fentalina (50 – 250 ug) Em alguns casos paralisação muscular com curare de ação rápida • Succinilcolina (1,5 mg/kg)
36
Complicações da intubação:
``` Comuns: • Intubação esofagiana • Falha na intubação • Broncoaspiração • Hipoxemia • Perfuração de esôfago • Arritmias cardíacas • Intubação seletiva • Isquemia de traqueia Oral: • Trauma oral • Traumatismo dentário • Lesão de tonsila Naso: • Epistaxe • Lesão de turbina • Impalamento do encéfalo ```
37
Nos pacientes que a intubação endotraqueal não for possível...
1) Máscara laríngea  Protege pouco a via aérea  Risco de broncoaspiração 2) Ventilação translaríngea  Puncionar a membrana cricotireoidea com um gelco 12-14 e ligar a uma fonte de oxigênio  Tendência a retenção de CO2 após 30 minutos 3) Cricotireotomia  Pode ser efetuada com kit técnica de seidinger oi incisão cirúrgica  Indicações: traumatismo facial grave, lesões de coluna cervical e obstrução supraglótica completa das vias aéreas  Contraindicada em < 6 anos 4) Traqueostomia  Raramente indicado em ambiente extra-hospitalar
38
SUPLEMENTAÇÃO DE OXIGÊNIO
Indicada a todos os pacientes traumatizados sempre na maior concentração possível
39
VENTILAÇÃO PULMONAR
Pode ser feita:  Bolsa-válvula – Mácara (BVM) com o paciente intubado por um curto período  Ventiladores associados a intubação traqueal OBS: A incapacidade de ventilar o paciente com máscara e bolsa ou a presença de indicações para controle avançado de vias aéreas indica a intubação endotraqueal ou procedimento alternativo. Nesses casos, a ventilação deve continuar com bolsa e oxigênio suplementar ou ventilador de transporte. O ventilador de transporte tem como principal vantagem liberar o socorrista para outras tarefas
40
Complicações da ventilação com bolsa-mascara
 Distensão gástrica  Broncoaspiração  Barotrauma
41
CONTROLE DA COLUNA CERVICAL
 O controle da coluna cervical deve ser feito simultaneamente com a abertura das vias aéreas  Alto risco de lesão de coluna em traumatizados  Cerca de 17% das vítimas com lesões de coluna instáveis são encontradas deambulando na cena  Fazer correta manipulação  10% das lesões medulares são por manipulação incorreta
42
Indicações de cuidados na manipulação do paciente - controle da coluna cervical
* Mecanismo de trauma sugestivo * Inconsciência * Dor no pescoço * Traumatismo da cabeça * Perda sensitiva ou motora * Choque neurogênico
43
Colar cervical
* Equipamento obrigatório nas ambulâncias * Não imobilizam completamente * Flexão: redução de 75% * Extensão: redução em torno de 50% * Movimentos laterais: redução de 40% * Rolamento do paciente em bloco e transporte em prancha longa
44
SELAMENTO DE FERIMENTOS ASPIRATIVOS DO TÓRAX
Ferimento aspirativo – diâmetro maior que 2/3 da luz traqueal • Curativo de três lados • Drenagem torácica • Fechamento cirúrgico definitivo
45
DESCOMPRESSÃO DE PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
• Hipotensão • Diminuição ou abolição unilateral do murmúrio vesicular • Desvio da traqueia para o lado oposto • Hipertimpanismo ipsilateral • Estase de jugular • Dispneia importante • Taquicardia *auscuta – Hipertimpanismo (se for hemotórax estará maciço e com murmúrio também abolido ou diminuído) *descompressão com gelco calibroso no 2º espaço intercostal, gelco 14 (ou o menor possível), deixar o ar sair - depois, se necessário, dreno de tórax. Toracostomia com drenagem pleural fechada -> Dreno de tórax
46
CONTROLE DE HEMORRAGIA EXTERNAS E MEDIDAS GERAIS
* Hemorragias externas importantes devem ser controladas na avaliação rápida (curativos compressivos, torniquetes) * Não perder tempo realizando sutura no pré-hospitalar
47
RCP
• Indicação de transporte rápido • Iniciar imediatamente as manobras de reanimação • Pás do desfibrilador no tórax e procurar fibrilação ventricular • Se for atividade elétrica sem pulso deve-se iniciar a RCP e a procura de sua causa (choque hemorrágico, pneumotórax hipertensivo e tamponamento) A chance de reanimação nos pacientes com trauma fechado encontrados sem sinais vitais e em assistolia é quase nula
48
Extricação
é o conjunto de manobras que tem por objetivo retirar um indivíduo de um local de onde ele não pode ou não deve sair por seu próprios meios -> Desencarceramento, técnica padrão, técnica rápida.
49
TRANSPORTE
* Em decúbito dorsal, em imobilizador que mantenha toda a estabilidade da coluna vertebral * Estabilizar manualmente a cabeça e o pescoço da vítima - colar cervical * Mobilização em bloco -> manobra de rolamento * Fixado por cintos na prancha * Erguer a prancha em movimentos simultâneos seguindo comando do líder
50
ACESSO A CIRCULAÇÃO E REPOSIÇÃO VOLÊMICA
* A hipovolemia responsável por cerca de 30% dos óbitos ocorridos em ambiente pré-hospitalar * Acesso venoso pré-hospitalar (veias periféricas calibrosas dos MMSS)
51
Deve-se fazer acesso venoso no pré-hospitalar nos seguintes casos:
* Hipovolemia com facilidade de acesso venoso * Transporte com duração superior a 30 minutos * Extricação prolongada * Esmagamento de membros, para prevenir hipercalemia, mioglobinúria e acidose * Choque hemorrágico por sangramento externo já controlado * Traumatismo de crânio com convulsões * Queimadura elétrica e grandes queimados * RCP * Necessidade de administração de analgésicos, sedativos e bloqueadores neuromusculares
52
Soluções de reposição
• Cristalóides isotônicos • Bolus 20 ml/kg seguido por reavaliação do paciente: • Se pressão continuar baixa – repete o bolus • Se pressão estabilizar – manter infusão lenta Vantagens Cristaloides: • Não são alergênicos • Não interferem na coagulação • Não interferem com a tipagem sanguínea • Baixo custo Desvantagens Cristaloides: • Necessidade de repor um volume maior do que a perda • Aumentam o edema tecidual
53
Outros procedimentos pré-hospitalar
* Remoção de capacete * Proteção contra hipotermia * Monitorização na ambulância * Amputações traumáticas * Cuidados nas lesões musculoesqueléticas * Fraturas bilaterais de fêmur e quadril – hemorragias graves
54
Analgesia
* Deve ser feita pré-hospitalar * Cuidado com: depressão respiratória, sedação, hipotensão arterial, mascaramento de lesões, anulando a dor durante o exame físico
55
Princípios de imobilização pré-hospitalar
1. Expor a lesão 2. Remover anéis e braceletes que podem comprometer a circulação 3. Cobrir feridas com curativos 4. Alinhar as extremidades – um socorrista deve suportar a extremidade enquanto o outro aplica o dispositivo de imobilização 5. Imobilizar na posição encontrada se houver resistência 6. Acoplar imobilizadores rígidos para evitar ferimentos em pontos de pressão 7. Não reduzir fraturas ou luzações, pode-se tentar um reposicionamento da lesão caso não haja pulso distal 8. Verificar pulsos distais, enchimento capilar, sensibilidade e motricidade antes e depois da imobilização 9. Retirar o imobilizador, realinhar e reimobilizar se pulso desapareceu depois da imobilização 10. Imobilizar a articulação proximal e distal