Apostila 3 (Saude Trabalhador, Vig. Epidemiológica) Flashcards
(166 cards)
1
Q
Qual a função da vigilância epidemiológica?
A
Fornecer orientação técnica aos profissionais da saúde, para decisão é execução de ações de controle de doenças e agravos.
(Ela não executa, só mostra como fazer)
2
Q
Competências da vigilância epidemiológica a nível federal e estadual?
A
Caráter estratégico , de coordenação.
3
Q
Competências da vigilância epidemiológica a nível municipal.
A
Ações executivas
4
Q
Quem pode/deve fazer notificação?
A
Profissional da saúde tem.o dever profissional de fazer a notificação porém qualquer cidadão tbm deve/pode notificar.
5
Q
Qual a principal fonte de dados da vigilância epidemiológica?
A
Notificação
6
Q
Quais os parâmetros para uma doença ou agravo entrar na lista de notificação compulsória?
A
1 magnitude 2 potencial de disseminação 3 transcendência 4 vulnerabilidade 5 emergência em saúde ( epidemia, surto..) 6 compromissos internacionais
7
Q
O q é magnitude?
A
“tamanho do problema”
Altas taxas de incidência, prevalência, mortalidade e anos potenciais de vida perdidos.
8
Q
O q é potencial de disseminação?
A
Poder de transmissão da dç.
9
Q
O q é transcendência?
A
“importância do problema”
Diz respeito a relevância (severidade, relevância social e econômica)
10
Q
O q é vulnerabilidade?
A
Capacidade do sistema de saúde de lidar com a situação (tratar os doentes e prevenir aquela situação).
11
Q
O que se refere emergências de saúde pública, epidmeias, surtos e agravos inusitados.
A
Situações q impõe notificação imediata pelo risco de disseminação, com objetivo de delimitar a área de ocorrência, elucidar diagnóstico e estabelecer medidas de controle.
12
Q
Ao que se refere compromissos internacionais?
A
Metas continentais e mundiais de controle, eliminação e erradicação de doenças.
13
Q
Quais as doenças que devem ser notificadas diretamente a OMS (sem necessidade de algoritmo)?
A
Suspeita ou confirmação de:
- Variola
- poliomielite por poliovírus selvagem
- Influenza humana por novo subtipo viral
- SARS
14
Q
O q é notificação negativa?
A
Quando não tem caso tem que notificar que não houve nenhum caso pra mostrar que está tendo vigilância.
15
Q
Definição de doença (portaria 104)
A
Enfermidade ou estado clínico que representa ou pode representar dano para os seres humanos.
16
Q
Definição agravo (portaria 104)
A
Qualquer dano à integridade física, mental e social dos indivíduos provocados por circunstâncias nocivas.
17
Q
Definição de evento (portaria 104)
A
Manifestação de doença ou ocorrência que apresente potencial para causar doença.
18
Q
O q é emergência de saúde pública de importância nacional (ESPIN)?
A
Evento que apresenta risco de disseminação para mais de uma unidade federativa que possa necessitar de resposta nacional imediata.
19
Q
O que é emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII)?
A
Eventos que constituem risco de propagação internacional. E podem necessitar de resposta internacional coordenada.
20
Q
O quem devo notificar?
A
Sistema de informação de agravos e notificação (Sinan)
21
Q
Toda a rede de saúde Deve notificar?
A
Sim. Pública, privada e filantrópica.
22
Q
Em quanto tempo notificar as dç, agravos e eventos de notificação compulsória imediata (anexo II)?
A
No máximo 24horas para a secretaria estadual e municipal.
23
Q
Em quanto tempo notificar as dç, agravos e eventos de notificação compulsória (anexo I)?
A
No máximo 7 dias deve estar registrada no Sinan.
24
Q
A lista de notificação pode mudar?
A
Pode-se aumentar a lista, reduzir não.
25
O que SIM?
Sistema de informação de mortalidade
26
O que é SINASC?
Sistema de informação sobre nascidos vivos
27
Onq é SIH/SUS e SIA/SUS
Sistema de informações hospitalares
| Sistema de informações ambulatoriais
28
O que é SIAB?
Sistema de informação de atenção básica
29
o que é SISVAN?
Sistema de informação de vigilância alimentar e nutricional.
30
O que é SI- PNI?
Sistema de informação do programa nacional de vacinação
31
O que é SINAN?
Sistema de informação de agravos de notificação
32
Qual o caso em q infeção por HIV deve ser notificado?
- infecao por hiv em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical
- quando há AIDS (SIDA)
33
Violência doméstica, sexual e/ou outras violências devem ser notificadas?
Sim
34
Casos de notificação compulsória imediata de dengue.
- dengue com complicações (DCC)
- síndrome do choque da dengue (SCD)
- febre hemorrágica da dengue {FHD)
- óbito por dengue
- denque pelo.sorotipo 4 em estado sem transmissão endêmica desse sorotipo.
35
Doenças de notificação imediata por surto / agregação / óbito
- difteria
- dç meningocócica
- dç transmitida por alimentos (DTA) em embarcações ou aeronaves.
- Influenza humana
- meningites virais
- e situações após avaliação risco RSI 2005 ( alteração padrão epidemiológico, dç desconhecida, contaminantes químicos , exposição a agua oara consumo, exposição ao ar contaminado, acidete radiação, desastre natural ou antropogênica)
36
Lista de notificação compulsória imediata quando dç/morte/evidência de animais
```
Primatas não humanos
Equinos
Aves
Morcegos (raiva)
Canídeos (raiva/ leishmaniose)
Roedores (peste)
```
37
Lista de notificação compulsória em unidades sentinelas.
- Principalmente relacionados ao trabalho (como acidente ou consequência)
- influenza humana
- pneumonia
- rotavírus
- toxoplasma em gestante ou congênita
38
Para quem notificar maus tratos contra criança e adolescente?
Conselhos tutelares da localidade
39
A quem notificar maus tratos contra idoso?
Obrigatoriamente à autoridade sanitária e a quaisquer um dos seguintes órgãos?
Autoridade policial
Ministério público
Conselho municipal, estadual ou nacional do idoso.
40
Esterilização cirúrgica ( laqueadura e vasectomia ) deve ser notificado?
Sim
41
Quando e qual o prazo para notificar internação psiquiátrica?
- internações involuntárias ou voluntarias q se tornaram involuntárias.
- 72h para comunicar ministério público estadual
42
O que são doenças emergentes?
Doenças novas
43
O qque são doenças reemergentes
Dç já conhecidas que estavam controladas mas voltaram a representar uma ameaça. (Ex: duengue , malária, TB)
44
O que é um nascido vivo
Explusao ou extração completa do corpo da mãe (independente do tempo de gravidez) que respire ou apresente qualquer outro sinal de vida (ex: batimentos cardíaco, pulsação do cordão). Estando o cordão umbilical cortado ou não, estando.desprendido ou não a placenta
45
Definição de óbito
Desaparecimento permanente de todo sinal de vida, em qualquer momento após nascimento, sem possibilidade de ressuscitação.
46
Definição de óbito fetal.
Morte de um produto concepto antes da expulsão do corpo da mãe
47
O que fazer na ausência de documentos da pessoa falecida?
Caberá a autoridade policial proceder o reconhecimento do cadáver
48
O que o médico não deve fazer em relação a declaração de óbito
- assinar em branco
- preencher sem examinar e constatar a morte pessoalmente.
- usar termos vagos (parada cardiorrespiratória, parada cardíaca, falência de múltiplos órgãos)
- cobrar pela emissão
49
Médico pode cobrar para examinar e constatar óbito.
Sim, desde que se trate de paciente particular a quem.nao vinha prestando assistência.
50
Quando emitir declaração de óbito (DO) no óbito fetal?
- duração gestação >= 20 semanas ou
- peso >= 500 gramas ou
- estatura >= 25 cm
Mas se a família quiser fazer.o sepultamento fica facultativo caso n oreenia esses critérios.
51
Podemos emitir DO de peça anatômica amputada?
Não. Apenas emitir relatório em papel timbrado descrevendo procedimento realizado.
52
O que di a lei do ato médico em relação ao atestado de óbito.
Atividade privativa do médico z exceto em casos de morte natural em localidade em que não haja médico.
53
Definição de morte não natural / causa externas.
Ocorre por lesão provocada por violência (homicídio, suicídio, acidente ou morte suspeita) qualquer que tenha sido o tempo entre evento lesivo e a morte propriamente dita.
54
Quem deve emitir a DO em morte natural/ doença em paciente com assistência médica
- médico que vinha prestando assistência
- regime hospitalar -> plantonista ou substituto
- regime ambulatorial-> médico designado pela.instituicao
- regime domiciliar -> médico do programa Saúde da família.
55
Quem deve emitir a DO em morte natural/ doença em paciente sem assistência médica
- médico do serviço de verificacao de óbito (SVO)
- Médico do serviço público de saúde mais próximo.
- senão... Qualquer médico nas localidades sem SVO
56
Quem deve emitir DO de morte não natural / causas externas?
- localidade com IML: médico legista
| - sem IML: qualquer médico da localidade declarado por autoridade como perito legista eventual
57
Como preencher DO
* Parte I:
- linha a cauda imediata
- linha b causa intermediária
- linha c causa intermediária
- linha d causa Basica (iniciou cadeia de eventos)
* Parte II
- condições significativas que contribuíram para o óbito mas não estavam diretamente ligados ao evento básico.
Obs: lembrar de preencher os tempos.
58
O q é caso suspeito?
Sintomas e história sugerem q tem a doença.
59
Definição caso confirmado
Possui evidência da presença do agente.
60
O q é caso autóctone?
Contraiu na área de sua residência
61
Definição caso alóctone
Caso detectado em um local diferente daquele onde ocorreu a transmissão
62
Definição Caso importado
Contraiu fora da zona ande se fez o diagnóstico
63
Caso esporádico
Caso q não se apresenta epidemiologicamente relacionado a outros já conhecidos
64
Definicao Caso índice
Primeiro dentre vários casos de natureza similar e epidemiológicas te relacionados. (Fonte de contaminação)
65
Definição de endemia
Ocorrência do agravo dentro dos padrões esperados para aquele.intervalo e área. Mesmo q tenha variações cíclicas e sazonais.
(Tempo e lugar dependente)
66
Definição epidemia
Excesso de casos em relação ao esperado.
| Aumento brusco e temporário
67
Ocorrência de dois ou mais casos epidemiológica mente relacionados no tempo e espaço (espaço extremamente delimitado e tempo curto)
Surto
68
Epidemia com larga distribuição geográfica
Pandemia
69
Epidemia tem uma variação regular ou irregular?
Irregular
70
Tipo de epidemia q sugere veículo comum de transmissão e exposição simultânea de suscetíveis
```
Epidemia explosiva (exposição maciça comum de curta duração).
Ex: intoxicação alimentar.
```
71
Tipo de epidemia que tbm sugere fonte única, porém exposição à mesma é prolongada
Exposição maciça comum prolongada.
| Ex: contaminação de lote de alimento ou acidente a rede de distribuição de água.
72
Epidemia de aspecto bimodal intoxicação inicial por fonte comum e depois casos secundários (as vezes contaminação pelos primeiros)
Exposição maciça comum seguido de casos secundários (ex: cólera)
73
Epidemia com vários focos de propagação , duração excede em muito o tempo de incubação
```
Epidemia progressiva (prolongada)
(Ex: cólera, sarampo, varíola, surto infecção respiratória)
```
74
Forma de transmissão pssoa-pessoa sem veículo
Direta
75
Transmissão que necessita de um veículo
Indireta
76
Forma de transmissão direta pessoa a pessoa sem passar pelo ambiente (há contato físico)
Direta Imediata
77
Transmissão pessoa a pessoa passando rapidamente pelo ambiente (ex: secreções oronaisaus, tosse, espirro)
Direta mediata
78
Redução da incidência em níveis muito baixos
Controle
79
Extinção artificial da espécie do agente. Ausência completa do risco, permite suspensão de toda e qualquer medida de prevenção ou Controle
Erradicação
80
Cessação de transmissão em ampla região geográfica. Não permite suspensão de todas as medidas de prevenção ou controle
Eliminação
81
Relacionada ao desempenho da atividade laborativa, apresenta-se como síndrome típica, comum da profissão, q tem fator etiológico conhecido.
Doença profissional
82
Aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em q o trabalho é realizado. Ex: surdez em trabalho em local muito ruidoso.
Doença do trabalho
83
Para fins previdenciários são acidentes de trabalho,:
Doença profissional
Doença do trabalho
Acidete de trajeto
84
Acidente decorrente da característica da atividade profissional
Acidente típico
85
Exemplos de acidente graves
Em menor de 18 anos, TCE, ocular, fratura múltipla, amputação, queimadura 3 grau, afogamento...
86
Acidente q ocasiona a morte do trabalhador e de notificação compulsória.
Acidentes fatais
87
Qual o prazo para a comunicação do acidente de trabalho (CAT) em evento fatal?
Até 24h pós evento
88
Acidente no caminho entre residencia e local de trabalho.
Acidente de trajeto.
89
Acidente de trajeto inclui caminho donsincato até residência? E se alterar o percurso habitual por interesse pessoal?
Sim. Não.
90
Consequências do acidente de trabalho
- simples assistência médica
- incapacidade temporária
- incapacidade permanente
- óbito
91
Definição incapacidade permanente total
Impossibilitado de exercer qualquer tipo de trabalho. É aposentado por invalidez.
92
Definição incapacidade permanente parcial.
Apto para desenvolver outra atividade diferente da q fazia antes. Recebe indenização (auxílio-acidente)
93
O que é SAT?
Seguro acidente do trabalho
94
Quem tem direito ao SAT?
```
Trabalhador empregado (exceto empregados domésticos)
Empresários
Trabalhador autônomo
Trabalhador avulso
```
95
Quem não tem direito ao SAT
Servidores civis
Militares
Servidores contratados por outros regimes
96
Vantagens de ter SAT
Pecúlio por invalidez
Pecúlio por morte
Estabilidade de 1 ano
Até 15 dias de afastamento ( recebe salário pago pelo empregador)
97
O que acontece após 15 dias de afastamento?
Avaliado por perito do INSS. Passa a receber da providência. (Auxílio doença)
98
Quando o trabalhador é segurado pela previdência?
- com carteira assinada
- Sem carteira assinada (contribuinte individual (autônomo))
- contribuinte facultativo. N tem renda própria (estudantes, desemprego, dona de casa)
99
Através de q deve-se comunicar o acidente ao INSS? Em quais casos?
Através do CAT.
| Todos os acidentes de trabalho, havendo ou não afastamento.
100
Qual o prazo para comunicação do acidente de trabalho?
- até 1° dia útil seguinte a ocorrência.
- se morte = imediato
- doença profissional ou do trabalho = aguardar conclusão diagnóstica.
101
Quem pode emitir o CAT?
Qualquer pessoa envolvida com o trabalho.
| (Empresa, próprio trabalhador, seus dependentes, sindicato, médico, autoridades.
102
Quantas vias do CAT devem ser emitidas?
```
4.
INSS { agência da previdência social)
Segurado ou dependente
Sindicato
Empresa
```
103
Consequências previdenciária de simples assistência médica
Não recebe benéfico
104
Consequência previdenciária de incapacidade temporária
<= 15 dias recebe salário
| > 15 dias. Recebe auxílio doença (91% do salário) da previdência social.
105
Consequência previdenciária por óbito.
Pensão por morte. Conseguido aos dependentes.
106
Consequência previdenciária de incapacidade permanente total
Aposentadoria por invalidez (100% do salário)
107
Consequência de incapacidade permanente parcial.
Recebe Auxílio-acidente (59% salário) até se aposentar.
108
O q é incidência acumulada. Como se calcula.
Estimativa do risco de um.individuo acidentar-se
I = número de acidente / número de empregos
109
Como calcula densidade de incidência.
É mais acurado.
DI = número de AT / número de horas-homem trabalhada.
N de horas x jornada diária x dias trabalhados.
Média = 22 dias úteis mês. 264 dias úteis ano
110
como se calcula o coeficiente de mortalidade
CM = número de óbitos por AT / número de empregos
111
Onq é e como se calcula a letalidade.
Mede a capacidade dos acidentes de trabalho de levar ao óbito.
L = (número de AT fatais / número de AT ocorridos) x 100
112
O que é e como se calcula coeficiente de gravidade
Avalia perdas acarretados pelos AT devido a incapacidade temporária ou permanente.
CG = (n de dias perdidos por AT + n de dias debitados) / n de horas-homem trabalhadas
113
Pneumopatias relacionadas a inalação de poeira em ambiente de trabalho (excluindo neoplasias, reações de vias aéreas e enfisema)
Pneumoconiose
114
Qual o tamanho pra uma partícula de depositar em vias aéreas inferiores
< 5nm
115
Silicose tem preferência por quais lobos
Lobos superiores
116
Arbestose tem preferência por quais lobos oulmonarws
Lobos inferiores
117
Principais pneumoconioses não fibrogenicas (poeira inerte)
```
Siderose (óxido de ferro)
Baritose (sulfato de bário - barita)
Estanhose (óxido de estanho - Sn)
Antimoniose (óxido de antimônio - Sb)
Carvão vegetal
Rocha fosfatica
```
118
Ocupações de riscos para pneumoconioses não fibrogenicas
Soldadores de arco elétrico
Mineração (para fibrogenicas tbm)
Ensacamento de bário de estanho
Exposto a carvão vegetal
119
Tríade do diagnóstico de pneumoconioses não fibrogenicas
- história ocupacional
- história clínica com sintamos ausentes (rx altera bem antes da clínica)
- rx simples de.torax (critérios OIT 2000)
120
Duas principais pneumoconioses fibrogenicas
Silicose e asbestose (e doença pleural do asbesto)
121
Silicose após longo período de exposição (habitualmente > 10 anos)
Silicose crônica
122
Ocupações de risco para silicose
```
Mineração
Jateamento com areia
Caçadores de poços
Corte de pedras
Cerâmica e vidros
Beneficiamento de minerais (lapidação, britagem..)
```
123
Características silicose crônica
- Nódulos de deposição concêntrica de fibra colágeno
- corpos birrefringentes
- opacidades nodulares (zonas superiores)
124
Diagnóstico diferencial de silicose crônica
TB miliar
Sarcoidose
Paracoco
Histoplasmose...
125
Silicose que se manifesta entre 5 a 10 anos de exposição
Silicose subaguda
126
Sintomas de silicose
Dispnéia aos esforços e tosse
127
Silicose está associada a risco aumentado para?
Tuberculose e dç autoimunes
128
Silicose rara que se manifesta meses ou poucos anos após exposição. Muito associada a jateamento de areia e moagem de pedra)
Silicose aguda
129
Como geralmente evolui a silicose aguda?
Geralmente para óbito
130
Pneumoconiose relacionado a fábrica de cimento-amianto
Asbestose (exposição a fibras de asbesto)
131
Características da asbestose
- fibrose intersticial difusa, em pulmão insuflado
- presença de 2 ou mais corpos de asbesto na biópsia.
- rx opacidades irregulares em bases
132
Características sintomatologicas da asbestose
- começa com dispnéia aos esforços e tosse
| - evolui dispnéia repouso, hipoxemia e cor pulmonale
133
Diagnósticos diferenciais da asbestose
Esfisema pulmonar
Pneumonia intersticial usual
Colagenoses
Linfangite carcinomatosa
134
Pneumoconiose associada a ca de pulmão e mesotelioma de pleura e peritônio
Asbestose
135
Obstrução difusa e aguda das vias aéreas de caráter reversível, causada por inalação de substâncias alergênica. Melhora quando se afasta da substância
Asma ocupacional
136
Sintomas da asma ocupacional
Dispnéia, aperto no peito, chiado no peito, tosse, rinorréia, espirro e lacrimejamento
137
O que fazer no caso de asma.ocupacional
Afastamento imediato da exposição
| Emitir CAT
138
Diminuição gradual da acuidade auditiva por exposição continuada a ruídos.
PAIR (perda auditiva induzida por ruído)
139
Principais características da PAIR
- sempre neurossensorial ( danos às células do órgão de corti)
- irreversível e quase sempre bilateral
- se cessar exposição pode não progredir
140
O que fazer no caso de PAIR
Afastar da exposição ao ruído
| Emitir CAT
141
Afecções decorrentes da organização do trabalho (movimento repetitivo, postura prolongada, monotonia , sobrecarga mental)
LER /DORT (lesão por esforço repetitivo / doença osteomuscular relacionada ao trabalho)
142
Sintomatologia da ler/dort
Dor crônica
Sensação de formigamento (lesão nervosa)
Dormência
Fadiga muscular
143
Conduta em LER/DORT
afastamento da atividade após confirmação
Emitir CAT
(AINEs e fisioterapia)
144
Classificação quanto a toxicidade de substâncias
```
Classes:
1 tarja vermelha = extremamente tóxicos
2 tarja amarela = altamente tóxicos
3 tarja azul = medicamente tóxico
4 tarja verde = pouco tóxico
```
145
Principais grupos químicos de agrotóxicos tóxicos.
Organofosforados e carbamatos
146
Clínica de intoxicação por organofosforados (malation, folidol, tamaron..)
Síndrome colinérgica, nicotínica e neurologica
147
Sindrime de intoxicação apresentando: Miose
| Sudorese, sialorreia , tosse, vômito, cólica, confusão mental, ataxia, hipersecreção brônquica, convulsão
Síndrome colinérgica
148
Síndromes clínicas causadas por carbamato (baygon, servin, temik, furadan)
Semelhante aos organofosforados só que menor gravidade.
| Síndrome colinérgica, nicotínica e neurologica
149
Doença causada pelo chumbo
Saturnismo
150
Ocupações de risco para Saturnismo
```
Relacionadas a:
Bateria, plástico, tintas
Radiadores
Com soldas
Material bélico
```
151
Clínica da intoxicação crônica por chumbo
```
- orla gengival de Burton (mannchas escuras na base dos dentes)
Alteração comportamento (agressividade)
Cefaléia, cansaço
Perda força muscular
Dor e parestesia em MMIi
Impotência sexual empresa.do.libido
Hiporexia, epigastralgia, pirose
```
152
Características de intoxicação aguda.oor chumbo
- rara
- náusea
- vômito (aspecto leitoso)
- dor abdominal
- Gosto metálico na boca
- Fezes escuras
153
Conduta intoxicação por chumbo
Afastar das atividades após confirmação
Emitir CAT
Encaminhar para serviço especializado
154
Doença causada por intoxicação por Mercúrio (Hg)
Hidrargirismo
155
Vias de contaminação por Mercúrio.
Digestiva, aérea e cutânea
156
Ocupações de risco para hidrargirismo
Garimpo
Produção de cloro (células eletrolíticas)
Fabricação de termômetro e barômetro
Fungicidas, inseticidas
Compostos elétricos, eletrodos e polímeros
157
Qual a enzima que o mercúrio inibe. O que acarreta.
Inibe a monoaminoxidase (grupos sulfidrilos - SH)
| - aumenta serotonina e diminui 5 - hidroxindoacetico (distúrbios neurais)
158
Principais características do hidrargirismo
```
Gengivite
Sialorreia
Irritabilidade
Tremores
Gosto metálico na boca... etc
```
159
Conduta no hidrargirismo
Afastar da atividade após confirmação
Emitir CAT
Encaminjar para atendimento especializado
160
Clínica do benzenismo (intoxicação por benzeno
```
- Mielotoxico:
anemia aplastica
Leucemias
Doença de Hodgkin
Hemoglobinúria paroxítonas noturna (hpn)
```
161
Ocupação de risco ao benzenismo
Siderurgica
Refinaria de petróleo
Indústria de transformação (solvente)
162
Sintomas de intoxicação.por cromi
```
Irritação em pele.e vias aéreas superiores
- úlcera e perfuração de septo nasal
Epistaxe
Rinirret e prurido nasal
Lacrimejamento
Úlceras circulares (olho de pombo)
Prurido cutâneo
```
163
Principal fonte de contaminação por cromo
Valorização ("nevoas acidas")
164
Ocupação de risco para intoxicação por cromo
```
Cromagem (galvanoplastia)
Indústria fotografica
Indústria de cimento
Soldagem de aço inoxidável
Produção de ligas metálicas
```
165
Cromo está associado com que câncer?
Ca de pulmão
| 20 a 30 anos após a exposição
166
Hálito ou suor com odor de alho, sabor metálico na boca, salivação, hepatite, oliguria (IRA), prolongamento QT, estrias nas unhas, cefaléia, parestesia de língua. Intoxicação por?
Arsênio (arsênico)
