Arritmias Flashcards

(79 cards)

1
Q

A fibrilação atrial pode ser mostrada no ECG a partir de dois critérios:
1)
2)

A

A fibrilação atrial pode ser mostrada no ECG a partir de dois critérios:

1) Ausência de onda P ou qualquer atividade atrial
2) Ritmo irregular do RR

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2
Q

A fibrilação atrial é uma arritmia por um mecanismo de _____________.

A

A fibrilação atrial é uma arritmia por um mecanismo de reentrada.

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3
Q

O que é a reentrada na arrtimia?

A

É um circuito elétrico anormal no tecido cardíaco, permitindo com que o impulso se propague para trás, como se fosse um grande ciclo izanami.

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4
Q

O átrio contrai cerca de 400-600 vezes na FA, porque o ventrículo não contrai 600bpm?

A

Porque temos um bom porteiro que impede a passagem de todos para o ventrículo, nó AV.

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5
Q

Como calcular o ritmo de ritmos irregulares no ECG?

A

FC = Número de intervalos RR em 15 cm x 10.

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6
Q

Quais são as duas situações mais associadas com a FA?
1)
2)

A

Quais são as duas situações mais associadas com a FA?

1) Doença mitral reumática
2) Cardiomiopatia hipertensiva

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7
Q

Quais são as situações que estão associadas com FA sem estar relacionado com danos ao coração?
1)
2)
3)

A

1) Tireotoxicose
2) Doença do nó sinusal
3) Uso de drogas ilícitas

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8
Q

Na FA, quanto maior _______________, maior a sintomatologia.

A

Na FA, quanto maior a resposta ventricular (frequência cardíaca), maior a sintomatologia.

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9
Q

As queixas mais comuns das pacientes com FA sintomática (75%) são:
2 Coração:
3 Canseira:

A

As queixas mais comuns das pacientes com FA sintomática (75%) são:
Coração: Palpitações e lipotímia;
Canseira: Dispneia, intolerância aos esforços e fadiga.

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10
Q

No exame físico, o achado da FA achados que você responde na prova são:
2 Pulso:
2 Ausculta:

A

No exame físico, o achado da FA achados que você responde na prova são:
Pulso: Irregularmente irregular e déficit
Ausculta: Variação da fonese de B1 e ausência de B4.

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11
Q

Por que você não tem B4 na FA?

A

Porque o átrio não contrai direito e B4 depende da contração atrial.

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12
Q

Qual a principal complicação da FA?

A

Átrio para de contrair, estase, fábrica de trombos.

Fenômenos tromboembólicos.

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13
Q

Qual a primeira pergunta que nos fazemos diante do tratamento da FA?

A

Esse paciente está instável hemodinamicamente?

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14
Q

O que é instabilidade hemodinâmica na arritimologia?

A
4 Ds:
Déficit Neurológico
Diminuição da Pressão
Desconforto respiratório
Dor torácica
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15
Q

Em paciente com FA e com instabilidade hemodinâmica, qual a conduta?

A

Reverter a arritmia com cardioversão elétrica emergencial.

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16
Q

Em paciente com FA e com estabilidade hemodinâmica, qual a conduta?

A

Nos pacientes sem instabilidade hemodinâmica, a conduta depende dos fatores de risco para recidiva da FA.

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17
Q

Precisamos reverter todos os pacientes com FA para o ritmo sinusal pois reduz mortalidade e eventos tromboembólicos nesses pacientes. V ou F?

A

Falso. Estudo AFFIRM e RACE, não mostraram diferença na mortalidade e eventos tromboembólicos.

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18
Q

Quais são as duas linhas de tratamento farmacológico na FA estável com fatores de risco de recidiva da FA?

A

1) Controle da FC (FA não-revertida)

2) Controle do Ritmo (FA revertida)

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19
Q

Quando indicar um controle da FC na FA?

A

1) Pacientes > 65 anos assintomáticas ou pouco sintomáticas

2) Pacientes refratários

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20
Q

Quando indicar um controle do ritmo na FA?

A

1) Pacientes < 65, sintomáticos

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21
Q

Onde atuam as drogas com eficácia comprovada para o controle da FC na FA?

A

No porteiro que falei, nó AV.

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22
Q

Quais são as drogas com eficácia comprovada para o controle da FC na FA?

A

1) Betabloqueadores

2) BCC não-diidropiridínicos (Diltiazem e Verapamil)

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23
Q

Os sintomas da FA (palpitações, fadiga dispneia, lipotímia, desconforto precordial, intolerância aos esforços, etc.) são decorrentes, principalmente, da perda da contração atrial. V ou F?

A

Falso.

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24
Q

Nos pacientes com FA, é bom manter uma FC < ____ bpm para evitar a síndrome de _________________.

A

Nos pacientes com FA, é bom manter uma FC < 100 bpm para evitar a síndrome de taquicardiomiopatia.

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25
De acordo com o estudo RACE, quais são as estratégias de controle da FC?
1) Controle estrito | 2) Controle brando
26
De acordo com o estudo RACE, no que consiste o controle estrito?
FC < 80 em repouso e <110 após teste de caminhada 6min
27
De acordo com o estudo RACE, no que consiste o controle brando?
FC < 110 de repouso
28
Qual é o melhor dos dois controles do estudo RACE?
Os dois possuem boa efetividade, com algumas ressalvas da FEjeção.
29
Qual o cuidado a mais que o controle brando requer?
Monitorização da FE do VE com mais cuidado.
30
O que fazer caso o paciente de FA não conseguir controlar a FC a despeito da terapia farmacológica?
Ablação do nódulo AV + Marca-passo definitivo
31
No controle do ritmo da FA, qual o primeiro passo a ser tomado e como podemos fazer isso?
Reverter FA para ritmo sinusal 1) Cardioversão farmacológica 2) Cardioversão elétrica
32
Quais são as drogas de escolha para a cardioversão farmacológica na FA?
Amiodarona IV ou Propafenona VO
33
Por que a cardioversão farmacológica da FA deve ser feita a nível hospitalar?
Pela presença de risco pró-arritmia.
34
Em quais pacientes FA a chance de reversão é maior com a cardioversão farmacológica?
1) FA paroxística | 2) FA persistente
35
Se optarmos pela utilização da propafenona para a cardioversão farmacológica, qual o cuidado que devemos ter?
Associar com um inibidor do nó AV (betablock ou bcc não-di)
36
O que acontece se não associarmos a propafenona com um inibidor do AV na cardioversão farmacológica?
Paciente pode degenerar com um Flutter atrial.
37
Como realizar uma cardioversão elétrica nos pacientes com FA?
ISASCO ``` Informar Sedoanalgesia (fentanil e propofol) Ambu (oxigenar e ventilar se necessário) Sincronizar (apertar botão Sync) Choque Observar (se reverteu) ```
38
Quais são as duas situações que a cardioversão está contraindicada?
1) Intoxicação digitálica | 2) Hipocalemia
39
Após a reversão farmacológica ou elétrica, qual a conduta que posso lançar mão?
Antiarrítmico profilático oral.
40
Quais são as drogas que posso fazer como antiarrítmico profilático oral pós cardioversão?
Propafenona Sotalol Amiodarona
41
Das drogas que posso fazer como antiarrítmico profilático oral pós cardioversão, qual a que possui mais efeitos colaterais?
Amiodarona
42
Quando vou preferir Sotalol ao invés da Amiodarona como antiarritmico profilático? 1) 2) 3)
Quando vou preferir Sotalol ao invés da Amiodarona como antiarritmico profilático? 1) Pacientes sem disfunção do VE 2) Intervalo QT normal 3) Eletrólitos normais
43
Quando vou preferir Amiodarona ao invés do Sotalol como antiarritmico profilático?
Pacientes com IC e FE < 40%.
44
Quais são os efeitos adversos mais comuns com o uso da amiodarona? Olhos
Olhos: depósitos corneanos
45
Quais são os efeitos adversos mais comuns com o uso da amiodarona? Pele
Pele: fotossensibilidade cutânea
46
Quais são os efeitos adversos mais comuns com o uso da amiodarona? Fígado
Fígado: Elevação das transaminases
47
Quais são os efeitos adversos mais comuns com o uso da amiodarona? Gastrointestinais
Gastrointestinais: Anorexia, náuseas e constipação
48
Quais são os efeitos adversos mais comuns com o uso da amiodarona? Neurológicos
Neurológicos: Neuropatia periférica e ataxia
49
Quais são os efeitos adversos mais comuns com o uso da amiodarona? Tireoide
Tireoide: hipo ou hipertireoidismo
50
Quais são os efeitos adversos mais comuns com o uso da amiodarona? Pulmão
Pulmão: fibrose pulmonar intersticial
51
Quais são os efeitos adversos mais comuns com o uso da amiodarona? Pró-arrtimicos
Pró-arritmicos: bradicardia sinusal, BAV, QT longo
52
Na ocorrência de hipotireoidismo, a amiodarona ___________ ser suspensa.
Na ocorrência de hipotireoidismo, a amiodarona não precisa ser suspensa. *pode-se manter o antiarrítmico e administrar L-tiroxina.
53
Em quais momentos é realizada a terapia antitrombótica para FA deve ser realizada, de forma geral?
1) Pré reversão 2) Pós reversão 3) Ad eternum
54
Quando eu não preciso realizar a terapia antitrombótica pré-reversão e ad eternum da FA?
Primeiro episódio de FA paroxística, com reversão espontânea.
55
Qual a terapia pós-reversão de um primeiro episódio de FA paroxística, com reversão espontânea?
AAS 325 mg por 4 semanas.
56
Quando é necessário realizar uma terapia antitrombótica pré-reversão em pacientes com FA? Em 3 momentos: 1) 2) 3)
Quando é necessário realizar uma terapia antitrombótica pré-reversão em pacientes com FA? Em 3 momentos: 1) FA < 48 horas 2) FA com instalação indeterminada 3) Risco alto de tromboembolismo
57
Por que é necessário realizar a terapia antitrombótica após a terapia de reversão, já que o ritmo voltou a ser sinusal?
Fenômeno de stunning atrial.
58
O que é o fenômeno de stunning atrial?
O miocardio atrial pode demorar até 4 semanas para recuperar sua contração pós-reversão da FA.
59
Qual o protocolo sem ECO TE para terapia antitrombótica pré e pós-reversão nos pacientes com FA?
``` Anticoagulação Plena por 3 semanas \/ Reversão da FA \/ Anticoagulação Plena por, no mínimo, 4 semanas ```
60
Qual o protocolo com ECO TE para terapia antitrombótica pré e pós-reversão nos pacientes com FA? (sem trombo)
| ECO TE sem trombo Heparina plena 6-12h (bolus e infusão contínua atingir TTPa 1,5-2x controle) \/ Reversão da FA \/ Anticoagulação Plena por, no mínimo, 4 semanas
61
Qual o protocolo com ECO TE para terapia antitrombótica pré e pós-reversão nos pacientes com FA? (com trombo)
| ECO TE com trombo Anticoagulação Plena por 3-4 semanas (RNI = 2-3) \/ Repete ECO TE para confirmar desaparecimento do trombo.
62
Em casos de FA paroxística instalada < 48 horas sem risco de tromboembolismo, não há necessidade de terapia pré e pós-trombótica reversão. V ou F?
F, não precisa de terapia pré, mas a pós segue 4 semanas normal.
63
Quais são as duas escolhas de anticoagulantes mais utilizados na terapia antitrombótica da FA?
Warfarin ou Novos Anticoagulantes Orais (NACO)
64
Qual o anticoagulante de escolha inicial atualmente para a terapia antitrombótica?
NACO.
65
Antes de prescrever um NACO, qual o cuidado que preciso ter?
Avaliar função renal.
66
Por que preciso avaliar a função renal antes de prescrever um NACO?
NACO não é uma boa escolha, se clearance de Cr < 30mL/min.
67
Quando a Warfarin passa ser a primeira escolha como terapia antitrombótica?
Cr < 30 ml/min
68
Qual a meta terapêutica da Warfarin para a terapia antitrombótica?
RNI = 2-3
69
Em pacientes que não tem prótese valvar, o que preciso saber para saber se indico ou não antitrombótico ad eternum?
Fazer uma estratificação de risco de AVE com CHA2DS2-Vasc.
70
Baseado no CHA2DS2-Vasc do paciente, quando deve indicar anticoagulação oral com Warfarin ou NACOs ad eternum?
CHA2DS2-Vasc >=2
71
Baseado no CHA2DS2-Vasc do paciente, quando deve indicar anticoagulação oral com AAS com ou sem clopidogrel ad eternum?
CHA2DS2-Vasc = 1
72
Baseado no CHA2DS2-Vasc do paciente, quando não devo indicar anticoagulação oral ad eternum?
CHA2DS2-Vasc = 0
73
Com relação a anticoagulação oral profilática pós reversão da FA (ad eternum), o que fazer em um paciente com CHA2DS2-Vasc >=2?
Anticoagulação com Warfarin ou NACOs.
74
Com relação a anticoagulação oral profilática pós reversão da FA (ad eternum), o que fazer em um paciente com CHA2DS2-Vasc = 1?
Anticoagulação com AAS com ou sem clopidogrel.
75
Com relação a anticoagulação oral profilática pós reversão da FA (ad eternum), o que fazer em um paciente com CHA2DS2-Vasc = 0?
Não fazer anticoagulação profilática.
76
Qual o escore que contrapõe a indicação anticoagulação oral profilática pós reversão da FA?
HAS-BLEED.
77
Como prever uma recidiva da FA?
Povo MAIA prevê a recidiva da FA, usando o nome do seu povo MAIA. M: Múltiplas comorbidades; A: Átrio esquerdo > 5,0 cm no ECO I: Idade avançada, A: Ausência de causas reversíveis de FA
78
Em pacientes com FA hemodinamicamente estáveis, sem fatores de recidiva de FA, qual a conduta?
Tentar cardioversão para ritmo sinusal.
79
Em pacientes com FA hemodinamicamente estáveis, com fatores de recidiva de FA, qual a conduta?
1) Controle da FC (FA não-revertida) OU 2) Controle do Ritmo (FA revertida)