Assistência ao Parto Flashcards
(86 cards)
1
Q
Diagnóstico padrão ouro de amniorrexe prematura
A
Exame especular
2
Q
No TP prematuro, qual droga utilizada como neuroprotetora e qual condição ela previne ?
A
- Sulfato de magnésio: previne risco de paralisia cerebral
3
Q
No TP prematuro, entre 34-36s 6d, qual a conduta?
A
Profilaxia para GBS (penicilina cristalina)
4
Q
No TP prematuro, menor que 34s, qual a conduta?
A
- Corticoide (2x 24/24h IM beta ou deixa)
- Tocólise
A. B2 agonista
B. Indometacina
C. Nifedipina
D. Atosiban
5
Q
Quais as indicações e contraindicações (CI) específicas das drogas tocolíticas?
A
- B2 agonista: CI (DM e cardiopatia)
- Indometacina: útil em <32s
- Nifedipina: CI (cardiopatia e PA reduzida)
- Atosiban: não tem CI relativa. Caro.
6
Q
No TP prematuro, qual a principal complicação do uso da indometacina após 32s ?
A
Fechamento precoce do ducto arterioso (HP fetal)
7
Q
Principais fatores de risco para TP prematuro
A
Prematuro anterior
Desnutrição
Anemia
Infecção (BUA, periodontite, ITU)
Drogas
Tabagismo
Polidramnia
8
Q
Numa gestante que inicie o TP, qual exame de predição é útil para afastar prematuridade?
A
USG morfológica (20-24s)
9
Q
Na assistência ao parto, numa gestante que apresente sinais de predição, quais as 2 indicações do uso da progesterona?
A
- USG morfológica notar colo curto (<20mm)
- Histórico de prematuro anterior.
10
Q
Numa gestante com suspeita de amniorrexe prematura, qual a conduta diagnóstica procedente?
A
Excluir Sofrimento fetal agudo e Corioamnionite
11
Q
Como definir a presença de Corioamnionite?
A
- Febre + 2 critérios abaixo:
- Dor uterina, LA fétido, FC OU
- BCF elevados, Leucocitose.
12
Q
Conduta na presença de Corioamnionite confirmada
A
- Se > 32/34s: Parto vaginal
- Se 24 - 32/34s: Corticoide + Antibiótico
13
Q
Quais as indicações para indução do parto?
A
- Idade gestacional > 42s
- RPMO > 32/34s.
- Corioamnionite
- Feto morto
14
Q
Quais os métodos de indução do parto?
A
Ocitocina
Misoprostol
Krause
15
Q
Quais os parâmetros utilizados no índice de Bishop ?
A
- Altura da apresentação
- Dilatação
- Apagamento
- Consistência
- Posição
16
Q
Qual a valor de referência ideal de Bishop para uso de ocitocina
A
Bishop ≥ 9
17
Q
Qual valor de referência aceitável de Bishop para uso de misoprostol
A
Bishop ≤ 5.
18
Q
Qual a contraindicação importante para uso de misoprostol?
A
Cicatriz uterina presente (não usar miso)
19
Q
Sobre estática fetal, defina brevemente atitude:
A
Relação das partes do feto entre si. Pode ser:
- Fletida
- Defletida 1º grau
- Defletida 2º grau
- Defletida 3o grau.
20
Q
Sobre estática fetal, defina brevemente situação:
A
É o maior eixo fetal com o maior eixo materno.
- Longitudinal,
- Oblíqua
- Transversal.
21
Q
Sobre estática fetal, defina brevemente posição:
A
É a relação do dorso fetal com abdome materno
- Direita
- Esquerda
22
Q
Sobre estática fetal, defina brevemente apresentação:
A
É o polo que desce primeiro na pelve
- Fletida
- Defletida
23
Q
Quais as variáveis existentes de atitude:
A
- Flexão /occipital: LAMBDA (MELHOR PROGNÓSTICO)
- Deflexão 1o grau: BREGMA
- Deflexão 2o grau: GLABELA (PROGNÓSTICO RESERVADO)
- Deflexão 3o grau: MENTO
24
Q
Defina os tempos das manobras de Leopold
A
1o: situação, fundo de útero.
2o: posição (procura pelo dorso fetal)
3o: apresentação
4o: altura da apresentação. (palpação do estreito superior da pelve)
25
Definição e valor referência da **conjugata obstétrica**
1. É o espaço real que o feto atravessa na pelve materna.
2. 10,5 cm
26
Valor referência médio da **conjugata diagonalis**
12cm
27
Quais as referências do estreito superior da pelve materna?
**Conjugata anatômica**
**Conjugata obstétrica**
**Conjugata diagonalis**
28
Quais as referências do **estreito médio da pelve** materna?
**Espinhas isquiáticas (avaliam a insinuação)**
29
Quais as referências do estreito inferior da pelve materna?
Conjugata exitus
Ângulo subpubico
30
Quais as Fases clínicas do TP ?
**1. Dilatação**
**2. Expulsão**
**3. Secundamento**
**4. Pós secundamento**
31
**PRIMEIRO ESTÁGIO DO TP – FASE ATIVA**
Fase latente até 5cm e fase ativa a partir de 5cm de dilatação;
Duração variável, com fase ativa em torno de 12h para primíparas
Condutas nessa fase:
**Controle intermitente dos BCFs a cada 15-30min**
**Toque vaginal a cada 4 horas**
**Opções de alívio da dor: analgesia epidural, opioides e medidas não farmacológicas**
**Ingestão de líquidos e alimentos**
**Encorajar movimentação e posição vertical**
32
**SEGUNDO ESTÁGIO DO TP – EXPULSIVO**
Duração variável, geralmente inferior a 2h em multípara e 3h em primípara;
A posição do parto deve ser escolhida pela gestante, mesmo com analgesia.
**Condutas nessa fase**
**Controle intermitente dos BCFs a cada 5min**
**Recomenda-se massagem perineal, compressas quentes e proteção perineal com as mãos**
**Realizar puxos espontâneos**
33
**TERCEIRO ESTÁGIO DO TRABALHO DE PARTO – DEQUITAÇÃO**
**Condutas nessa fase:**
**Ocitocina 10UI intramuscular para todas as pacientes**
**Tração controlada do cordão**
**Retardar o clampeamento do cordão por pelo menos 1min**
34
**RECÉM-NASCIDO**
**Condutas nessa fase:**
**Contato pele a pele na primeira hora de vida**
**Estimular amamentação na primeira hora de vida**
**Vitamina K 1mg intramuscular após o nascimento**
**Banho adiado até 24h após o nascimento**
**Mãe e bebê não devem ser separados**
35
**PUERPÉRIO**
**Condutas nessa fase:**
**Avaliação materna regular nas primeiras 24h**
**Mãe e recém-nascido devem receber cuidados por pelo menos 24h após o nascimento**
36
Diagnóstico de início do TP
- Contrações rítmicas e regulares 2/3 em 10min
- Colo com 3/4cm de dilatação
37
Qual a indicação de **dieta** para TP?
**Líquidos claros (água, chás)**
38
Qual a indicação de **decúbito** no TP?
1. Deambulação livre na Bolsa íntegra (exceto se bolsa rota)
2. Evitar decúbito dorsal
39
Qual a consideração sobre **tricotomia** e **amniotomia** no TP?
Não fazer de rotina
40
Qual a indicação de **enteroclise** no TP?
**CD Proscrita**
41
Sobre as condutas no trabalho de parto, qual a recomendação de toque vaginal ?
1 toque a cada 1/2h (evitar muitos toques)
42
Sobre as condutas no trabalho de parto, qual a recomendação a respeito da **ausculta fetal**?
1. Se baixo risco: 30/30 min
2. Se alto risco: 15/15 min
43
No período expulsivo, qual a posição materna ideal ?
Posição semiverticalizada
44
No período expulsivo, quais os **2 tipos de episiotomia**?
Mediana
Médio-lateral
45
No período expulsivo, quais as **principais indicações de episiotomia**?
1. Parto operatório (fórcipe ou vacuoextração)
2. Perineos rígidos
3. Exaustão materna
4. Feto grande
5. Período expulsivo prolongado
6. Distócia de espáduas
7. IC materna
8. Sofrimento fetal agudo
9. Apresentação pélvica
10. Primíparas
11. Prematuridade
12. Episiotomia prévia.
46
Qual as principais características da episiotomia mediana?
Mais fácil
Menos dor pós-op
Menos sangramento
Menos risco de lesão muscular
Melhor resultado estético
Maior risco de lesão anal
47
Qual as principais características da episiotomia médio-lateral?
Mais difícil
Mais dor pós-op
Mais sangramento
Maior risco de lesão muscular
Pior resultado estético
Menor risco de lesão anal
48
Qual a principal vantagem da episiotomia médio-lateral?
Menor risco de lesão anal.
49
**Contraindicações principais de episiotomia**
**- Gestantes HIV+**
**- Coagulopatas**
50
Qual nome e como é feita a manobra de proteção do períneo?
1. Manobra de Ritgen modificada
2. Compressão do períneo posterior e controle da deflexão da cabeça fetal com a mão oposta, visando evitar a deflexão rápida da cabeça.
51
Quais as principais **condutas** auxiliares no **secundamento**?
1. Ocitocina 10 Ui via IM
2. Tração controlada do cordão umbilical
- (Sinal de Fabre: representa ausência de tração, evidenciando descolamento de placenta)
3. Manobra de Jacob-Dublin: leve tração e torção axial da placenta, auxiliando no seu descolamento..
4. Revisão do canal de parto
52
Durante o secundamento em caso de hemorragia intensa ou retenção placentária, qual a conduta?
**Extração manual da placenta (sob anestesia)**
53
Nas lesões perineais, quais os **graus e planos abrangidos**?
1o grau: pele, fúrcula e mucosa vaginal
2o grau: fáscia e músculo perineal, sem lesão na camada musc do esfíncter.
3o grau: lesão camada musc esfíncter
4o grau: mucosa retal, expondo luz do reto.
54
No quarto período clínico do parto, qual principal medida a ser avaliada?
**Homeostasia**
- miotamponagem
- trombotamponagem
- indiferença miouterina
- contração uterina fixa: Globo de segurança de Pinard.
55
Quais os dois procedimentos que devem ser evitados durante o secundamento ?
1. Tração vigorosa do cordão umbilical
2. Compressão intensa do fundo uterino
56
Qual período clínico do parto que se relaciona com as grandes hemorragias?
O 4o período.
57
Quais os 5 tipos de classificação no partograma?
1. Fase ativa prolongada
2. Parada secundária da dilatação
3. Parada secundária da descida
4. Período pélvico prolongado
5. Parto precipitado.
58
Sobre a fase ativa prolongada, qual sua definição, fator causal e conduta?
1. Definição: dilatação < 1cm/h em 24h.
2. Associada a: falta de dinâmica uterina
3. Conduta: deambulação + ocitocina EV
59
Sobre a parada secundária da dilatação, qual sua definição, fator causal e conduta?
1. Definição: dilatação mantida em 2h ou + e ultrapassa linha de alerta
2. Associada a: desproporção cefalo-pelvica/ falta de contração
3. Conduta: cesariana ou ocitocina
60
Sobre a parada secundária da descida, qual sua definição, fator causal e conduta?
1. Definição: cessa descida por ao menos 1h após dilatação completa.
2. Associada a: desproporção cefalo-pelvica/ alteração da posição fetal
3. Conduta: fórcipe ?
61
Sobre o período pélvico prolongado, qual sua definição, fator causal e conduta?
1. Definição: descida progressiva, mas muito lenta no período expulsivo
2. Associado a: contratilidade reduzida/desproporção cefalo-pelvica
3. Conduta: ocitocina, rotura artificial bolsa das águas ou fórcipe.
62
Sobre o parto precipitado, qual sua definição, fator causal e conduta?
1. Definição: dilatação, descida e expulsão fetal em ≤4 h
2. Associado a: adm excessiva de ocitocina, laceração trajeto
3. Conduta: suspender ocitocina, revisar canal de parto.
63
Julgue V ou F
| O clampeamento tardio do cordão umbilical é maléfico para RN prematuro, por risco de asfixia neonatal
Falso
É benéfico, pois tem maior tempo para maturação de células vermelhas, menor risco de sangramento, menos necessidade de hemotransfusão, melhor estabilidade circulatória.
64
Gestante, 32 semanas, com perda de líquido vaginal a noite. Nega cólica e sangramento e relata movimentos fetais ativos. Exame especular: inconclusivo, inclusive com manobra de Valsalva. O resultado do exame especular que confirmaria a rotura prematura de membranas ovulares é:
Arborização do líquido após secagem da lâmina.
65
Diante de uma situação de risco para o parto pre-termo, cite 3 condutas que são determinantes para redução da morbimortalidade perinatal:
1. Corticoide durante tocólise em < 34s.
2. Sulfato de magnésio para neuroproteção em gestante até 32s.
3. Progesterona vaginal em gestante de colo curto e história prévia de prematuro anterior.
66
Numa situação de distócia de espáduas, quais as duas primeiras manobras que devem ser realizadas?
Pressão suprapúbica
| McRoberts
67
Em um parto a termo, considerando as condições que têm maior frequência, qual a apresentação, posição e variedade de posição mais comuns?
Cefálica
Esquerda
OEA
68
Paciente com 23s de gestação, relata saída de secreção vaginal fétida, fluida, de colocarão acinzentada e com ardência miccional associada. Exame especular demonstra conteúdo vaginal amarelado e bolhoso. Prescrito creme vaginal por 7 dias, não utilizado. Qual complicação mais temida nesse caso?
Amniorrexe prematura
69
No mecanismo de parto, qual movimento é simultâneo à rotação interna das espáduas?
Rotação externa da cabeça
70
Primigesta em trabalho de parto, com 8cm de dilatação, feto único cefálico em ODP. Considerando que o desprendimento cefálico ocorrerá em OP, haverá rotação do polo cefálico em quantos graus?
135° graus.
| 45° para OTD + 90° para OP - feto sempre percorre o menor caminho
71
No mecanismo de parto, quais os 4 tempos principais?
Insinuação
Descida
Desprendimento
Restituição (rotação externa)
72
No mecanismo de parto, quais os 4 tempos acessórios ?
Flexão
Rotação interna
Deflexão
Desprendimento dos ombros posteriormente
73
Na assistência ao parto pélvico, qual o nome da manobra que consiste em levantar o dorso fetal contra a sínfese pubiana ?
Manobra de Bracht
74
Na assistência ao parto pélvico, qual o nome da manobra que consiste em levantar o dorso fetal contra a sínfese pubiana ?
Manobra de Bracht
75
Sobre os mecanismo de parto, quando o diâmetro biparietal ultrapassa o estreito superior e, analogicamente, o vértice da apresentação ultrapassa o plano das espinhas ciaticas, damos o nome de:
Insinuação
76
Sobre os mecanismos do parto, durante o tempo acessório para descida da apresentação cefalica fletida, qual o nome dado para ajustar os diâmetros da apresentação em relação à pelve materna, ?
Rotação interna da cabeça
77
A conduta imediata diante de um prolapso de cordão umbilical é:
1. Colocação de gestante em posição genupeitoral e
| 2. Introdução dos dedos do obstetra na vagina, empurrando para cima a apresentação.
78
Primigesta, 39 semanas, chega à Emergência relatando diminuição do fundo uterino, dor lombar e perda vaginal de muco e sangue. Cardiotocografia basal com padrão reativo.
Ao exame: BCF 145, FU 3cm abaixo da mensuração anterior do cartão pré natal, colo apagado 40%, fechado, metrossistoles 1 a casa 20 min. Qual diagnóstico?
Período premonitório do parto
79
Gestante 32 semanas, secundigesta (1 parto vaginal há 3 anos), relata corrimento de odor fétido há 6 dias, hoje molhando a roupa. Ao exame: FC 117, PA 100x70, AU 27cm, BCF 167, dinâmica uterina 3 contrações fracas em 10 min, forro vaginal úmido, secreção fétida amarelada. Qual o principal diagnóstico?
Corioamnionite
80
Gestante 32 semanas, secundigesta (1 parto vaginal há 3 anos), relata corrimento de odor fétido há 6 dias, hoje molhando a roupa. Ao exame: FC 117, PA 100x70, AU 27cm, BCF 167, dinâmica uterina 3 contrações fracas em 10 min, forro vaginal úmido, secreção fétida amarelada. Qual o principal conduta?
Indução do parto.
81
Gestante 32 semanas, secundigesta (1 parto vaginal há 3 anos), relata corrimento de odor fétido há 6 dias, hoje molhando a roupa. Ao exame: FC 117, PA 100x70, AU 27cm, BCF 167, dinâmica uterina 3 contrações fracas em 10 min, forro vaginal úmido, secreção fétida amarelada. Qual a principal medida farmacológica para a doença em questão?
Antimicrobiano endovenoso
82
Gestante 23anos, 35 semanas, G1P0, HIV+, realizando tratamento correto e com carga viral indetectável.
A via de parto e a conduta são:
1. Pode ser via vaginal ou cesária, segundo indicação obstétrica.
2. Manter terapia antiretroviral em dose habitual
83
Tercigesta de 32anos, 20semanas de IG, com história de prematuro anterior, assintomática no momento. Exame físico normal. Usg: comprimento colo vaginal 40mm. Qual conduta nesse momento?
Progesterona
(Deve ser indicada em qualquer gestante a partir de 16semanas, que tenha prematuro anterior, independente do comprimento do colo)
84
Paciente 22 anos, primigesta, 31 semanas IG, internada com dor em baixo ventre. Ao exame: como amolecido, centrado, esvaecido 70% e dilatado 4-5 cm. Qual a conduta medicamentosa nessa paciente?
Betametasona
Nifedipina
Sulfato de magnésio
Penicilina cristalina
85
Secundigesta 1 parto vaginal anterior, em trabalho de parto a termo, com bolsa rota e 7cm dilatação. Ao exame: BCF 140, dinâmica uterina 1/10 e toca-se o braço fetal insinuado. Qual apresentação fetal?
Córmica
86
Secundigesta 1 parto vaginal anterior, em trabalho de parto a termo, com bolsa rota e 7cm dilatação. Ao exame: BCF 140, dinâmica uterina 1/10 e toca-se o braço fetal insinuado. Qual conduta imediata?
Cesariana
| Córmica tem indicação absoluta de cesária
