Assistência Clínica Ao Parto Flashcards
(31 cards)
Definição de trabalho de parto
- contrações ritmicas e dolorosas (2/10’/50-60’’) com 4cm e esvaecimento ou 5cm sem esvaecimento + perda do tampão mucoso + formação da bolsa das águas
- contrações rítimicas e dolorosas (2-3/10’/20-30’’) + dilatação de 2-4 cm + esvaecimento de 30-50%
Fases Clínicas do parto
Fase latente Fase ativa 1˚ período: dilatação 2˚ período: expulsivo 3˚ período: secundamento 4˚ período: primeira hora de pós parto
Caracterize a fase latente
Início: início da dilatação até aproximadamente 3cm
- Fenomenos prepatórios
- Contrações de baixa frequência e intensidade
- Descida mínima da apresentação
- Velocidade de dilatação < 1 cm/h
Duração da fase latente em primípara e multípara
Primípara: 16-20 horas
Multípara: 12-16 horas
Fase ativa?
Contrações rítimicas e regulares
- Mínimo 3-4 cm de dilatação
- 2 contrações a cada 10 minuto
- Velocidade de dilatação > 1 cm/h
Duração de 6-12 horas
Partograma
Iniciar marcações na fase ativa
Traçar a linha de alerta 1 hora após o início da fase ativa
Traçar linha de ação 4h após a linha de alerta
Dilatação representada por triangulos
Descida da apresentação representada por círculos
O que a ultrapassagem de cada linha indica?
Linha de alerta: necessidade de melhor obsevação
Linha de ação necessidade de tomada de alguma conduta
Diferenças entre o período de dilatação nas multíparas e primíparas
Primípara: dura de 10-12 horas, colo apaga e depois dilata
Multípara: dura de 6-8 horas, colo apaga e dilata simultaneamente
O que ocorre durante o período de dilatação?
Formação da bolsa das águas
Rotura das membranas ao final do período da dilatação ou no expulsivo
Alterações da cardiotocografia
Basais
Periódicas: associada às contrações
Episódicas: sem associação com as contrações
Padrão basal da cardiotocografia?
Acelerações transitórias > 15 bpm com duração de 15 segundos
Ausência de desacelerações
Alterações períodicas da cardiotocografia e como interpretar?
Desacelerações precoces (DIP-1): são associadas às contrações, iniciam e terminam com a contração e são decorrentes de reflexo vagal desencadeado pela pressão da contração no polo cefálico > SEM associação com hipóxia > NADA A FAZER
Desacelerações tardias (DIP-2): quedas graduais da FCF que acontecem cerca de 30seg após o término da contração, indicam hipóxia transitória > necessidade de complementar propedêutica (oximetria e análise do ph fetal) + correção
Desacelerações episódicas
Relacionadas ao esforço materno no período expulsivo > sem necessariamente significar sofrimento fetal agudo
Quando as desacelerações episódicas precisam de intervenção por serem altamente sugestivas de hipóxia?
Recuperação incompleta
Recuperação lenta
Alteração da linha de base
Como é feita a monitorização do bem estar fetal?
Cardiotocografia ou ausculta fetal intermitente
Outras: oximetria fetal, análise do ph
De quanto em quanto tempo deve ser feita a ausculta intermitente?
Dilatação: 30/30 min nas de baixo risco e 15/15 min nas de alto risco
Expulsivo: 5 em 5 minutos para todas independente do risco
Duração do período expulsivo?
Primíparas: até 50 minutos
Multíparas: 20 minutos
Prolongado > 1h
Manobra que deve ser feita no período expulsivo?
Ritgen: compressão do períneo posterior para auxiliar a deflexão do polo cefálico e proteger o períneo
Manobra que direciona a sínfise púbica anterior e superiormente aumentando a inclinação do estreito superior em 10 graus?
McRoberts: útil no período expulsivo
Contrações no período expulsivo?
5/10’’/60-70” com 40 mmHg
Se for necessário a episiotomia como fazer?
Medio lateral, em direção ao lado direito, no eixo vertical a 60-45 graus
O que fazer no terceiro período? Tempo esperado?
Dequitação da placenta
Em 15 a 30 minutos
A partir de quanto tempo deve-se tomar conduta ativa no terceiro período?
Quando dequitação demorar 1 hora ou mais
Hemorragia
O que fazer após a expulsão total do feto
Ocitocina IM 10 UI > campleamento tardio do cordão após parar pulsação > avaliar se houve descolamento da placenta
> manobra de Jacobs-Dublinm