Assistência pré-natal Flashcards
(23 cards)
Quantas consultas deve ter idealmente o pré-natal?
1) mensais: até 28 semanas
2) quinzenais: 28-36 semanas
3) semanais: a partir de 36 semanas
Quantas consultas deve ter, no mínimo, o pré-natal?
6 consultas (uma no 1o trimestre, 2 no 2o e 3 no 3o)
Cálculo da IG pelo USG
Até 14a semana: comprimento cabeça-nádega (CCN)
2o e 3o trimestre: diâmetro biparietal, comprimento do fêmur e circunferências cefálica e abdominal
Data provável do parto (DPP): regra de nagele
1) soma 7 ao número de dias
2) soma 9 ao número do mês
Risco gestacional (6)
1) fatores sociodemográficos
2) <15 anos ou >35 anos
3) histórico reprodutivo prévio: cirurgias uterinas, perdas de repetição, técnicas de reprodução assistida
4) intercorrências na gravidez atual: anemia grave, ITU de repetição, ganho/perda de peso excessivo
5) alterações fetais, malformações
6) comorbidades maternas: HAS, LES, SAAF, DM, doenças autoimunes
V ou F: intervalopartal <2 anos possui maiores riscos de intercorrências na gravidez
Verdadeiro.
Vacinação na gestante, o que pode e o que não pode?
Pode: vírus inativados - difteria/tétano + hep B + influenza + raiva e meningococo (se necessário, em situações especiais)
- dTpa >20a semana TODA GESTAÇÃO!! (protege RN contra coqueluche)
- Se nunca tomou dT: 2dT (qualquer IG) + 1 dTpa após 20a semana
2) Não pode: vírus vivos atenuados (tríplice viral, polio, varicela, BCG, febre amarela)
* Se a gestante for viajar para área endêmica, deve realizar a dose!
Ausculta fetal:
1) Sonar > 10 semanas
2) Pinard > 20 semanas
Ganho de peso na gestação
1) IMC <18,5 kg/m2 -> 12,5 a 18 kg
2) IMC 18,5 a 24,9 kg/m2 -> 11,5 a 16 kg
3) IMC 25 a 29,9 kg/m2 -> 7 a 11,5 kg
4) IMC >= 30 kg/m2 -> 5 a 9 kg
Suplementação de ferro
1) profilático (20a semana até 3 meses pós-parto ou fim do aleitamento): 30 mg
2) Terapêutico (Hb <10,5 mg/dL no 1o e 3o tri, <11 mg/dL no 2o tri): 60 mg
Suplementação de ácido fólico
3 meses pré-concepção até fim do 1o trimestre
- 0,4 a 1 mg/dia
- 4-5mg/da se: filho anterior com defeito do tubo neural, uso de anticonvulsivante, falciforme, DM insulino-dependente, obesas
Exames complementares de rotina
“SEU PRÉ-NATAU”
Síflis
hEmograma
Urina I + urocultura
Papanicolau
Rubéola
hEpatites B e C
Não pode esquecer CMV Açúcar (glicemia jejum) Tipagem sanguínea (ABO/Rh) + coombs indireto Aids (HIV) Último: TOTG com 28 sem
USG obstétrico transvaginal: quando realizar e o que determina?
1- Até 10 semanas
2- Determinação correta da IG e identificação de possíveis gestações múltiplas
USG morfológico 1o T: quando realizar e o que determina?
1- 11 semanas até 13 semanas e 6 dias
2- medida de translucência nucal (TN), identificação da onda A e o do osso nasal, marcador de risco de anomalias cromossômicas
USG morfológico 2o T: quando realizar e o que determina?
1- 20-24 semanas
2- Avalia morfologia e identifica malformações
USG obstétrico: quando realizar e o que determina?
1- 3o trimestre
2- avalia crescimento fetal
A partir de quantas semanas conseguimos visualizar o saco gestacional?
“SACO” (4 letras) = 4 semanas
A partir de quantas semanas conseguimos visualizar vesícula vitelínica?
“V” = 5 semanas
A partir de quantas semanas conseguimos visualizar o embrião?
5-6 semanas
A partir de quantas semanas conseguimos escutar o BCF pelo USG?
6-7 semanas
Rastreamento para possíveis doenças hereditárias e genéticas, malformações congênitas e possível prevenção de doenças
- São feitos por exames não invasivos
1) USG BIOFÍSICO (11-13+6 sem): TN (normal <2,5 mm), osso nasal, ducto venoso (onda A+)
2) TESTE DUPLO (11-13 sem): hCG + PAPP-A (proteína do primeiro trimestre “p de primeiro”)
3) TESTE TRIPLO (>15 sem): hCG + AFP + estriol
4) TESTE QUÁDRUPLO (>15 sem): hCG + APP + estriol + inibina A
Principais alterações da síndrome de down no 1o T
1) Eleva: hCG, inibina A, TN (“high= elevado”)
2) Baixo: AFP/PAPP-A, estriol
3) osso nasal pequeno/ausente
4) onda A ausente/reversa
Diagnóstico para possíveis doenças hereditárias e genéticas, malformações congênitas e possível prevenção de doenças
- Feitos por exames invasivos!
- Indicado quando rastreio positivo OU na presença de algum fator de risco
FATORES DE RISCO: idade > 35 anos, histórico de anomalia congênita (feto/pais), perdas de repetição, consanguinidade
1) Biópsia de vilo corial: entre 10-13 sem - pouco usado, alto risco
2) Amniocentese: a partir de 14-16 sem - mais simpls e seguro
3) Cordocentese: >18 sem (última escolha!)
4) NON-INVASIVE PRENATAL TEST (NIPT): exame de sangue que pesquisa DNA fetal circulante para detectar anomalias cromossômicas - muito bom, porém caro! é utilizado como rastreio