Atendimento Inicial Flashcards
(86 cards)
Quando suspeitar de lesão uretral?
Sangue no meato uretral
Equimose perineal
Deslocamento cranial da próstata ou próstata não palpável
Qual a indicação da sonda gástrica ?
Reduzir a distensão gástrica
Reduzir o risco de aspiração
Avaliar a presença de hemorragia gastrointestinal alta
Mnemônico para se obter a história no atendimento inicial
A - alergia M - medicamentos de uso P - passado médico / prenhez L - líquidos e alimentos ingeridos A - ambiente e eventos relacionados ao trauma
Como deve ser feita a passagem de caso para a equipe (mnemônico)?
M - mecanismo e tempo do trauma
I - (injúrias) lesões encontradas e suspeitas
S - sinais e sintomas
T - tratamento iniciado
Qual a sequência de prioridades para avaliação de um politraumatizado?
Preparação Triagem Avaliação primária Reanimação Medidas auxiliares à avaliação primária e reanimação Considerar transferência Avaliação secundária Medidas auxiliares Reavaliação Cuidados definitivos
Como deve ser feita a triagem?
Sinais vitais Nível de consciência Anatomia da lesão Mecanismos de trauma Condições especiais do doente
Qual a diferença entre multiplas vítimas e vítimas em massa?
Múltiplas vítimas - o número de doentes e a gravidade das lesões não excedem a capacidade de atendimento do hospital (os doentes com risco de vida iminente e os doentes com traumatismos multissistêmicos serão atendidos primeiro)
Vítimas em massa - o número de doentes e a gravidade das lesões excedem a capacidade de atendimento da instituição e da equipe (os doentes com maiores possibilidades de sobrevida, cujo atendimento implique menor gasto de tempo, de equipamentos, de recursos e de pessoal, serão atendidos primeiro)
Qual o esquema da avaliação inicial?
A Via aérea com proteção da coluna cervical
B Ventilação e respiração
C Circulação com controle da hemorragia
D Disfunção, estado neurológico
E Exposição/controle do ambiente: despir completamente o doente, mas prevenindo a hipotermia
Quais são as medidas auxiliares à avaliação primária?
Monitoração eletrocardiográfica;
Cateterização urinária e gástrica;
Monitorações: frequência respiratória, gasometria, oximetria de pulso e pressão arterial;
Exames radiológicos (tórax e pelve)
VIA AÉREA COM CONTROLE
DA COLUNA CERVICAL
Avaliação
Diagnosticar rapidamente a obstrução da via aérea.
Tratamento
A. Proceder às manobras de elevação da mandíbula ou do mento.
B. Remover corpos estranhos da via aérea.
C. Colocar um tubo orofaríngeo ou nasofaríngeo.
D . Estabelecer uma via aérea definitiva.
1 ) Intubação
2) Cricotireoidostomia cirúrgica
E. Descrever a ventilação da via aérea em jato, assinalando que ela é um procedimento apenas temporário.
VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO
Avaliação
A. Expor o pescoço e o tórax
B. Determinar a frequência e a profundidade dos movimentos respiratórios.
C. Inspecionar e palpar o pescoço e o tórax à procura de desvio da traqueia, de movimentos toracicos anormais uni ou bilaterais, do uso de músculos acessórios e de qualquer sinal de lesão.
D. Percutir o tórax para avaliar presença de macicez ou timpanismo.
E . Auscultar o tórax bilateralmente.
Tratamento
A. Administrar concentrações elevadas de O2.
B. Ventilar com dispositivo de máscara com válvula e balão.
C. Descomprimir pneumotórax hipertensivo.
D. Ocluir pneumotórax aberto.
E. Conectar um monitor de C02 ao tubo endotraqueal.
F. Conectar um oxímetro de pulso ao doente.
CIRCULAÇÃO E CONTROLE DA HEMORRAGIA
Avaliação
A. Identificar fontes de hemorragia externa.
B. Identificar fonte(s) potencial(is) de hemorragia interna.
C. Avaliar pulso.
D. Avaliar a cor da pele.
E. Aferir a pressão arterial, desde que haja tempo para tal.
Tratamento
A. Comprimir diretamente locais de sangramento externo.
B. Considerar a presença de hemorragia interna e a necessidade de intervenção cirúrgica, e obter uma consulta cirúrgica.
C. Inserir dois cateteres endovenosos de grosso calibre.
D. Ao mesmo tempo, coletar sangue para análises químicas e hematológicas, teste de gravidez quando apropriado, tipagem e prova cruzada e gasometria arterial.
E. Iniciar reposição endovenosa vigorosa com solução aquecida de cristaloide e reposição/sanguinea.
F. Prevenir a hipotermia.
DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
Determinar o nível de consciência usando o
escore da GCS.
Avaliar o tamanho e a resposta das pupilas e verificar se são iguais.
Avaliar sinais de lateralização e de lesão medular.
EXPOSIÇÃO/AMBIENTE
Despir completamente o doente, mas prevenir hipotermia.
Defina via aerea definitiva
Via aérea definitiva é definida como um tubo colocado na traqueia com o balonete (balão) insuflado abaixo das cordas vocais, conectado a uma fonte de oxigênio, sob ventilação assistida e com o tubo fixado.
Como avaliar incapacidade e urológica no exame inicial ?
A - alerta
V - resposta a estímulo verbal
D - só responde com dor
N - não responde a qualquer estímulo
OU
Escala de coma de Glasgow ( resposta visual, verbal e motora - 3 a 15 pontos )
Quais são o sinais objetivos de obstrução de via aérea
1 OBSERVE: A presença de agitação sugere hipóxia e o torpor sugere hipercapnia. A cianose (sinal tardio) indica hipoxemia. A oximetria de pulso deve ser usada precocemente. Verifique se há tiragem intercostal e uso de musculatura acessória na ventilação; eles indicam o comprometimento da via aérea/ventilação.
2 OUÇA: Respiração ruidosa indica
obstrução. Roncos, gorgolejos e estridores podem ser manifestação de obstrução parcial da faringe ou da laringe. Rouquidão (disfonia) implica obstrução funcional da laringe.
- PALPE: a traqueia e determine, rapidamente, se ela
está em posição central no pescoço. - COMPORTAMENTO:
Diante de um doente agitado e\ou agressivo,
deve-se pensar que a primeira causa desse
comportamento é a hipóxia e não a intoxicação exogena.
Quais são o sinais objetivos de obstrução de via aérea
1 OBSERVE: A presença de agitação sugere hipóxia e o torpor sugere hipercapnia. A cianose (sinal tardio)
indica hipoxemia. A oximetria de pulso deve ser usada precocemente para identificar hipoxemia. Verifique se há tiragem intercostal e uso de musculatura acessória na ventilação;
eles indicam o comprometimento da via aérea/ventilação.
2 OUÇA: Respiração ruidosa indica
obstrução. Roncos, gorgolejos e estridores podem
ser manifestação de obstrução parcial da faringe ou da laringe. Rouquidão (disfonia) implica obstrução funcional da laringe.
3. PALPE: a traqueia e determine, rapidamente, se ela
está em posição central no pescoço.
4. COMPORTAMENTO:
Diante de um doente agitado e\ou agressivo,
deve-se pensar que a primeira causa desse
comportamento é a hipóxia e não a intoxicação exogena.
Como deve ser realizada a remoção do capacete?
A remoção correta do capacete deve ser realizada por duas pessoas. Enquanto uma pessoa realiza o alinhamento manual de cabeça e pescoço, a outra pessoa “abre” o capacete lateralmente. Em seguida, a segunda pessoa remove o capacete, com cuidado para não ferir o nariz e a região occipital . Uma vez removido o capacete, a primeira pessoa segura a cabeça do doente, enquanto a segunda pessoa assume o controle da coluna cervical .
Como avaliar uma via aérea difícil? (mneumônico)
LEMON
L = (Localize externamente): Procure por características que levem a dificuldades na intubação ou na ventilação.
E = (Examine as distâncias com a regra do 3-3-2): as seguintes relações devem ser observadas.
• A distância entre os dentes incisivos deve ser de pelo menos 3 dedos (3)
• A distância entre o osso hioide e o mento deve ser de pelo menos 3 dedos (3)
• A distância entre a proeminência tireoidea e o assoalho da boca deve ser de pelo menos 2 dedos (2)
M = Mallampati: Classe 1: palato mole, úvula, fauces e pi lares visíveis; Classe 2: palato mole, úvula e fauces
visíveis; Classe 3: palato mole e base da úvula visíveis; Classe 4: a penas pa lato duro visível
O = (Obstrução): Qualquer condição que leve à obstrução da via aérea tornará a laringoscopia e ventilação difíceis. Essas situações incluem epiglotite, abscesso peritonsilar e trauma.
N = (Mobilidade Cervical - No peito encoste o queixo): Ela é avaliada ao solicitar ao doente para flexionar o queixo no peito e, em seguida, estender como se fosse olhar para o teto. Os doentes com colar cervical, obviamente, não podem movimentar o pescoço e são, portanto, mais difíceis de intubar.
Quais são as principais tecnicas para manutenção de via aérea?
Elevação do mento (previne fratura cervical)
Tração da mandibula (cuidado na hiperextensão)
Tubo/cânula orofaringea (não usar em doentes conscientes)
Tubo/cânula nasofaríngea(NÃO usar na suspeita de lesão de placa cribiforme)
EXTRAGLÓTICO
Mácara Laringea e ML que permite a intubação (doentes com via aérea dificil, deve ser substituida pela via aerea definitiva)
Tubo Larígeo (Rt ML)
Tubo esofágico Multilúmen
Quais são os tipos de via aérea definitiva?
- tubo orotraqueal
- tubo nasotraqueal
- via aérea cirúgica (crico ou traqueo)
Quais são os tipos de via aérea definitiva?
- tubo orotraqueal
- tubo nasotraqueal
- via aérea cirúgica (crico ou traqueo)
Quais são os critérios indicam a instalação de uma via aérea definitiva?
Alterações na Via Aérea (A) - Impossibilidade de manter a via aérea permeável de outra forma;
Alterações na Ventilação (B) - Impossibilidade de manter oxigenação adequada com ventilação por dispositivo de máscara com válvula e balão e oxigênio suplementar, e presença de apneia
Alterações na Função Neurológica (D) Presença de traumatismo fechado de crânio que demande ventilação assistida (escala de coma de Glasgow [GCS] menor ou igual a 8), necessidade de proteger a via aérea pelo risco de aspiração de sangue ou vômitos, ou convulsões persistentes;