Atividade Avaliativa Flashcards
(44 cards)
Agente etiológico Giardíase
Giardia duodenalis
Formas biológicas da giardíase e qual delas é a infectante
Trofozoita: Vai se reproduzir no hospedeiro, possui maior atividade metabólica
Cisto: Forma infectante e de resistência no ambiente
Habitat do agente da giardíase
Intestino delgado (jejuno e íleo)
Qual mecanismo de infecção e a forma ativa do protozoário no hospedeiro da Giardíase
Mecanismo de infecção: Passivo oral
Forma ativa no hospedeiro: Trofozoíta
Qual a forma de resistência da Giardíase no ambiente:
Cisto
Patogenia da Giardíase
- Diarreia saponificada, espuma da e fétida - Aspecto de “agua de arroz”
- Esteatorreia devido a má absorção + má digestão causando aumento do conteúdo intestinal
- Síndrome da má absorção intestinal devido a perda das vilosidades e atrofia das criptas intestinais
- Carência nutricional, perda de peso
» Crianças podem ter retardo no crescimento
Profilaxia da Giardíase
Diagnóstico e tratamento dos hospedeiros
Destino adequado do lixo
Destino adequado as fezes dos cães
Higiene pessoal e alimentar
Controle de vetores
Água tratável saneamento básico
Educação em saúde
Tratamento Giardíase
Metronidazol
Agente etiológico na Crisptosporidiose
Cryptosporidium hominis - Principalmente em indivíduos HIV (+)
Cryptosporidium parvum - Zoonótico
Formas biológicas da Criptosporidiose e seu habitat
Esporozoíto, trofozoíto, merontes, merozoítos, microgametócito, macrogametócito e oocisto
Habitat: Intestino delgado
Forma de resistência e mecanismo de infecção na Criptosp.
Forma de resistência: oocisto
Mecanismo de infecção: Passivo oral ou inalação
Patogenia da Criptosp.
Agressão mecânica: Rompimento da estrutura intestinal, redução das vilosidades e aumento das criptas - Irá gerar diminuição na absorção de nutrientes
Agressão espoliativa: absorção de nutrientes pelos esquizontes
Por que indivíduos HIV positivo possuem maior risco ao adquirir Criptosporidiose?
O cisto se rompe dentro do corpo do hospedeiro antes de ser eliminado nas fezes, gerando a auto infeccção o que agrava a condições de imunossuprimidos.
A criptosporidiose é uma infecção oportunista grave em pacientes com HIV/AIDS, podendo ser fatal se não tratada adequadamente. O controle da doença depende do tratamento da infecção e da restauração da imunidade com terapia antirretroviral (TARV).
Sintomatologia da Criptosporidiose
Diarreia, disenteria (sangue), vômitos, dores abdominais,perda de peso, febre, desidratação e anorexia.
» Esses sintomas são ainda mais graves nos imunossuprimidos.
» A severidade dos sintomas se relaciona com a idade (menores que 5 anos possuem risco de diarreia aguda), sistema imunológico do hospedeiro e carga parasitaria.
Epidemiologia e profilaxia da criptosporidiose
- Epidemiologia:
Diarreia do viajante - tomar água não tratada; contato com fontes naturais de água
Grupos de risco → crianças de 1 a 5 anos, indivíduos imunocomprometidos e trabalhadores rurais
- Profilaxia:
Educação sanitária
Ingerir somente água filtrada
Higienização dos alimentos saneamento básico
campanha preventiva para a população de regiões endêmicas
Proibição de uso de fezes como adubo
Evitar que as crianças entrem em contato íntimo com solo contaminado
Não defecar nem jogar fezes no chão;
Tratamento e diagnostico Criptosporidiose
Tratamento: Nitazoxanida
Diagnóstico: pesquisa de oocistos nas fezes, escarro e bile; técnicas de concentração por flutuação - Faust
Técnicas imunológicas: Elisa, Rifd
Técnicas moleculares: PCR
Diagnóstico da Giardiase
Pesquisa de trofozoitas e cistos nas fezes
Direto: Corar com lugou
Centrífugo-flutuação: Faust e Sheather
Agente etiológico e formas biológicas da ascaridíase
Agente: Ascaris lumbricoides
Formas b: Ovo e larvas
» Fêmeas maiores e mais grossas
Habitat, transmissão e estrutura infectante na Ascaridíase
Habitat: Intestino delgado
Transmissão: passivo oral
Estrutura infectante: Ovos larvados
Localizações ectópicas e suas consequências - Ascaridíase
Fígado:
A L2 atinge o fígado e lá realiza a muda larvar (L2-L3).
Vamos ter uma agressão irritativa (migração das larvas) e uma agressão traumática (muda).
Podemos ter: Lesão hepática, reação inflamatória e focos hemorrágicos
Pulmão:
As larvas L3 ao saírem do fígado seguem pela corrente sanguínea até os pulmões, e realizam outra muda larvar (L3-L4)
•Agressão irritativa (migração)
•Agressão traumática
Podemos ter: Pneumunite difusa, Síndrome de Loeffler (tosse, febre e eosinofilia e pontos hemorrágicos.
Apêndice - apendicite aguda
Vias biliares - obstrução
Olhos - canal lacrimal
Boca e nariz - saída do parasito
Canal pancreático - pancreatite aguda
Patogenia e manifestações da ascaridíase
Os parasitas vão ser deglutidos, e ao chegarem na luz intestinal podem gerar irritação na mucosa, cursando com resposta inflamatória, podendo gerar desconforto abdominal, náuseas, emagrecimento, carência nutricional (quantidade moderada de parasitos)
Quantidade elevada de parasitos
→ Enovelamento
→ obstrução intestinal
Diagnóstico e tratamento Ascaradiase
Pesquisa de ovos nas fezes: Lutz, Kato-Katz, Stoll
Imunológico: ELISA
Molecular: PCR
Imagiológicos: ultrassonografia e radiografia
Tratamento:
Albendazol ou Mebendazol
»Obstrução intestinal: extração cirúrgica
»Não usar ivermectina pois ela causaria paralisia no parasita o que pode piorar o quadro
Agente etiológico e forma biológica na Ancilostomíase
AGENTE ETIOLÓGICO
Necator americanus e Ancylostoma duodenale
FORMA BIOLÓGICA
Larva Filarióide: L3 Forma infectante- penetra a pele
Ovo: Estrutura encontratada nas fezes e no solo
Mecanismo de infecção, estrutura infectante e habitat na Ancilostomíase
Mecanismo de infecção: Ativo cutânea
Estrutura infectante: Larva filarioide
Habitat: Intestino delgado
• Conhecido popularmente: Amarelão ou Doença do Jeca Tatu
• Coceira da terra