ATLS Flashcards

1
Q

No que os socorristas devem prover no atendimento pré hospitalar? dica 5

A
  1. Permeabilidade de VAS
  2. Controle de sangramento externo
  3. Controle de choque
  4. Imobilização do doente
  5. Transporte para hospital apropriado
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2
Q

Quais são os 4 passos no esquema da decisão da triagem na cena?

A

Passo 1
1. Realizar medidas dos sinais vitais e nível de consciência:

Passo 2 (se caso não haver alteração no passo 1)
2. Avaliação da anatomia da lesão 
Passo 3 (se caso não haver alteração no passo 2)
3. Avaliação do mecanismo de trauma e ou evidência de alta energia
Passo 4 (se caso não haver alteração no passo 3)
4. Avaliação das considerações especiais do paciente
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3
Q

Qual o princípio do Passo 1

A

Realizar medidas dos sinais vitais e nível de consciência:

  • FR < 10 ou > 29/min (<20 nas crianças < 1 ano) ou necessidade de suporte ventilatório
  • PAS < 90 mmHg
  • Glasgow < 13
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4
Q

Qual o princípio do Passo 2

A

Avaliação da anatomia da lesão: (7)

  1. Há lesão penetrante? Excluir ou confirmar na cabeça, pescoço, tronco e nas extremidades proximais de membros..)
  2. Há tórax instável? Instabilidade/deformidade da parede torácica
  3. Há 2 ou mais fraturas proximais de osso longo?
  4. Há esmagamento ou amputação ou ausência de pulso em extremidades?
  5. Há fraturas pélvicas?
  6. Há fratura exposta ou afundamento de crânio?
  7. Há déficit motor ?
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5
Q

O que acontece se há alteração em passo 1?

E se não houver?

A

Alterado -> transporte ao centro de trauma

S/a -> avaliar passo 2

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6
Q

Qual o princípio do Passo 3

A

Avaliação do mecanismo de trauma e ou evidência de alta energia: (4)

  1. Queda
    - Adultos > 20 pés ou 6 metros (2 andares)
    - Crianças > 10 pés ou 3 metros (2-3 vezes altura da criança)
  2. Acidente de veículo automotor de alto risco
    - Intrusão, incluindo teto: > 12 polegadas (30 cm do lado do ocupante)
    - Ejeção parcial ou completa da vítima do veículo
    - Morte no mesmo compartimento do passageiro
    - Informações da telemetria do veículo consiste com alto risco da lesão
  3. Auto versus pedestre/bicicleta ou atropelamento com impacto (>32 km/h) ou ejeção da vítima
  4. Acidente de moto > 32 km/h
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7
Q

O que acontece se há alteração em passo 2?

E se não houver?

A

Alterado -> transporte ao centro de trauma

S/a -> avaliar passo 3

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8
Q

Qual o princípio do Passo 4

A

Avaliação das considerações especiais do paciente:

  1. Adultos mais velhos
  2. Crianças
  3. Uso de anticoagulantes e discrasia sanguínea
  4. Queimados
  5. Gravidez > 20 semanas
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9
Q

O que acontece se há alteração em passo 3?

E se não houver?

A

Alterado -> transporte ao centro de trauma

S/a -> avaliar passo 4

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10
Q

O que acontece se há alteração em passo 4?

E se não houver?

A

Alterado -> transporte ao centro de trauma

S/a -> transportar de acordo com outros protocolos

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11
Q

As situações de triagem, são classificadas entre múltiplas vítimas e vítimas em massa, como é a realizada o processo da distinção?

A

O fator chave para a diferenciação é a capacidade de atendimento da instituição do hospital.
Quando há capacidade no atendimento em incidentes com múltiplas vítimas, temos um cenário de múltiplas vítimas, e nesta situação os doentes com risco de morte iminente e os traumatismos multissistêmicos são atendidos primeiro.
Já quando há limitação na capacidade, temos o cenário de vítimas em massa, e neste caso os doentes com maior possibilidade de sobrevida são atendidos primeiro.

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12
Q

Qual deve ser o tripé do atendimento de um paciente grave?

A
  1. Avaliação primária rápida
  2. Avaliação secundária pormenorizada
  3. Tratamento definitivo
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13
Q

No que consiste a avaliação primária rápida?

A

ABCDE
A airway - avaliar permeabilidade de via aérea e coluna cervical
B breath - avaliar ventilação e respiração
C circulation - avaliar circulação, controle de hemorragia
D disfunction - avaliar estado neurológico
E exposition - despir paciente (com intuito de localizar lesões) e prevenir hipotermia

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14
Q

Quais os fundamentos da manutenção da via aérea?

A

Avaliar sinais de obstrução da VA
Aspirar sangue/secreção
Aplicar manobra inicial de via aérea, (jew thrust, chin lift) conforme condição do trauma
Acreditar em trauma cervical e aplicar colar cervical além da prancha de suporte
Acrescenta-se que a aplicação da cânula orofaríngea pode ser útil temporariamente se paciente inconsciente e sem reflexo de deglutição

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15
Q

Quais os fundamentos da manutenção da respiração?

A

Realizar exame físico
Manter oximetria de pulso
Oferecer suporte de o2 SN
Afastar causas de agudas de descomprometimento como pneumotórax hipertensivo, hemotórax massivo ..

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16
Q

Quais os fundamentos da avaliação da circulação?

A
  1. Perfusão de pele
    - Coloração da pele: pele acizentada e extremidades pálidas + TEC prolongado, são preditores de doente crítico
  2. Avaliação de pulsos
    - Pulso rápido e fino pode caracterizar sinal de hipovolemia
    - Pulsos centrais ausentes há de realizar reanimação imediata
  3. Nível de consciência
    - Rebaixamento pode ser um sinal de hemorragia, ou seja que o sangue não chega até o SNC
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17
Q

Por quê é importante identificar e controlar a hemorragia?

A

Pois a hemorragia é a principal causa de mortes evitáveis após o trauma. E por isso há um lema que se excluindo uma causa de pneumotórax anti hipertensivo, deverá ser considerada a hemorragia como possível causa do choque, até que se prove o contrário

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18
Q

A avaliação primária pode conter a hemorragia de qualquer natureza?

A

A avaliação 1 suporta a contenção da hemorragia externa. Inicialmente a conduta se deve através da pressão manual direta sobre o ferimento.
Caso esse procedimento inicial não for o bastante, deve-se optar pelo torniquete nesses últimos casos.

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19
Q

Quais as principais áreas de hemorragia interna?

A

Tórax, abdômen, retroperitônio, pelve e ossos longos

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20
Q

Como avaliar e conduzir um foco de hemorragia interna?

A

Tentar localizar por meio de exame físico e exames de imagem. O tratamento imediato pode ser a descompressão do tórax e aplicação de um dispositivo estabilizador pélvico ou talas. Sendo que o tratamento definitivo consiste em cirurgias.

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21
Q

A reposição volêmica do sangramento também é importante?

A

Sim
1. Reposição volêmica: 1 L de SF ou RL (não mais que 1 L)
2. Reposição HC/PLASMA/PLAQUETAS : 1-1-1
+
3. Ácido tranexâmico administrado nas primeiras 3 horas, de preferencialmente na cena (1 g em 10 min), e a próxima subsequente (1 g em 8 horas no hospital).

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22
Q

Deve dar preferência com volume aquecido? Existe alguma contraindicação?

A

Sim. Porém na ausência de aquecedores de fluidos e apenas micro-ondas, este último apenas para cristaloides e nunca para produtos sanguíneos.

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23
Q

Cite exemplos de causas de disfunção neurológica?

E como avaliar?

A

TCE, hipoglicemia, álcool e narcose.
Glasgow + exames de imagem rotineiramente
Avaliação da neurocirurgia (assegurar que a instituição é adequada)

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24
Q

Qual objetivo da exposição e controle ambiental? (4)

A
  • Retira-se e deixa o paciente totalmente despido para buscar locais de ferimento.
  • Imediatamente cobrir paciente com mantas térmicas
  • Aquecer fluidos a 39 graus
  • Manter sala de trauma aquecida
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25
Q

Cite algumas medidas auxiliares que devem estar presentes na avaliação primária? (5)

A
  1. Monitorização eletrocardiográfica contínua
  2. Oximetria de pulso
  3. Monitorar CO2
  4. Avaliar FR
  5. Avaliar gasometria arterial
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26
Q

Cite algumas medidas auxiliares que podem estar presentes na avaliação primária? (5)

A
  1. Sonda vesical (quantificar débito urinário)
  2. Sonda gástrica (descompressão gástrica, avaliação de sangue em TGI superior e evitar aspiração)
  3. Lactato (metabolização anaeróbica)
  4. Radiografias (tórax, quadril ex)
  5. FAST (efast)
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27
Q

Quais parâmetros podem indicar a adequação da reanimação? (6)

A
  1. PA
  2. FC
  3. FR
  4. GASOMETRIA ARTERIAL
  5. TEMPERATURA CORPORAL
  6. DÉBITO URINÁRIO
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28
Q
Com relação a monitorização eletrocardiográfica:
O que pode associar com:
1. Trauma cardíaco contuso:
2. AESP:
3. Bradicardia/aberrante/extra-sístoles:
A
  1. Trauma cardíaco contuso: taquicardias inexplicáveis, FA, extra-sístoles ventriculares e alterações em ST.
  2. AESP: tamponamento cardíaco, pneumotórax hipertensivo, hipovolemia profunda.
  3. Bradicardia/aberrante/extra-sístoles: hipóxia, hipotermia extrema
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29
Q

Antes da inserção da SVD o que deve ser feito?

A

Avaliar períneo para certificar que não há lesão uretral

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30
Q

Como desconfiar de lesão uretral?

A

Presença de sangue em meato uretral e ou equimose perineal

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31
Q

Em qual condição a sonda gástrica deve ser colocado pela boca?

A

Quando há suspeita forte de lesão de placa crivosa

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32
Q

O que acontece na inserção habitual pelo nariz da sonda gástrica em paciente com suspeita forte de lesão de placa crivosa?

A

Risco de trauma em base de crânio

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33
Q

Em que momento pode-se iniciar a avaliação 2?

A

Quando a avaliação 1 é realizada de forma completa, e quando há resposta de melhora dos sinais vitais por meio da reanimação inicial.

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34
Q

No que consiste a avaliação 2?

A

Consiste em abordar uma história clínica e um exame físico completo da cabeça aos pés.

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35
Q

Na avaliação médica, o que seria a codificação AMPLA?

A
Alergia
Medicação de uso contínuo 
Passado médico 
Líquidos e alimentos ingeridos recentes
Ambiente do trauma
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36
Q

Quais os tipos de mecanismos de trauma?

A

Trauma contuso, trauma penetrante e lesão térmica

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37
Q

Quanto é débito urinário ideal para um adulto e criança acima de 1 ano?

A

Adulto: 0.5 ml/kg/h

Criança: 1 ml/kg/h

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38
Q

Na chegada do doente ao hospital o que consiste o acrônimo MIST?

A

Mecanismo e tempo de trauma
Incidentes de lesões suspeitas e encontradas
Sinais e sintomas
Tratamento iniciado

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39
Q

V ou F:

O2 suplementar deve ser administrada a todos os doentes gravemente traumatizados?

A

V

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40
Q

Por quê o O2 suplementar deve ser administrada a todos os doentes gravemente traumatizados?

A

Pois a hipoxemia é a causa mais rápida de morte em paciente traumatizados.

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41
Q

Por quê a medida inicial mais importante no reconhecimento da via aérea é conversar com o paciente?

A

Pois um “doente que fala” mostra pelo menos inicialmente, que possui a via aérea patente

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42
Q

Qual a definição de via aérea definitiva?

A

É definida como um tubo locado na traqueia, com o balonete insuflado abaixo das cordas vocais e conectado a uma fonte de ventilação assistida enriquecida com O2.

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43
Q

Cite alguns casos de obrigação de IOT antecipada?

A
Glasgow < 9 
Queimaduras faciais 
PCR
Proteção de VAS 
Hipoxemia refratária
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44
Q

Como prevenir paciente com trauma, no qual a última história de ingestão alimentar/líquida é desconhecida?

A

Ter em mente que sim o paciente pode aspirar vômitos, e no caso qualquer sinal de presença de conteúdo em orofaríngea deve ser aspirado. E para tanto certificar da presença da boa funcionalidade do equipo de aspiração e lateralizar o doente em bloco.

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45
Q

Em qual situação de trauma é comum a ocorrência do trauma maxilo facial?

A

Em acidente auto mobilístico no qual o passageiro vítima, normalmente sem cinto, é arremessado contra o para-brisa.

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46
Q

Quais os maus preditores do trauma maxilofacial?

A

Edema,
Hemorragia,
Secreção salivar,
Avulsões dentárias.

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47
Q

Qual causa explica o deslocamento e consequente obstrução de VAS em um ferimento penetrante do pescoço?

A

O hematoma que é significativo que cursa com lesão vascular local é o responsável pelo deslocamento e consequente obstrução de VAS.
E isso explica inclusive o preditor de dificuldade na IOT que pode resultar na necessidade do acesso cirúrgico.

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48
Q

Qual tríade é relacionada ao trauma da laringe?

A
  1. Rouquidão
  2. Enfisema subcutâneo
  3. Fratura palpável
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49
Q
Relacione
Hipoxemia 
Hipercabia 
Obnubilação
Agitação
A

Hipoxemia - Agitação

Hipercabia - Obnubilação

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50
Q

Quais três situações refletem no comprometimento da ventilação?

A

Obstrução de vias aéreas
Alteração em mecânica ventilatória
Depressão do SN

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51
Q

Assimetria no tórax durante respiração pode sugerir quais 3 situações?

A

Fratura de arcos costais
Pneumotórax
Tórax instável

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52
Q

O que se preserva e o que se altera na respiração em lesão em nível abaixo da C3?

A

Manutenção da função diafragmáticas, as custas da perda da contribuição dos mm intercostais, ocasionando a respiração abdominal.

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53
Q

Qual primeiro passo a ser realizado diante de uma ventilação comprometida?

A

Realizar manobras de desobstrução de VA.

Em conjunto obviamente com a oferta de o2 suplementar

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54
Q

O que acontece se a manobra não foi resolutiva?

A
Obstrução de vias aéreas
Alteração em mecânica ventilatória
Depressão do SN
. 
Conseguimos descartar que a causa da ventilação comprometida não se deve ao fato da obstrução das vias áreas
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55
Q

Quais são as 2 manobras de desobstrução de vias aéreas?

A

Chin lift e jew thrust

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56
Q

Quais 4 parâmetros de avaliação da qualidade de via áerea?

A

Saturação
C02 expirado (capnografia)
Gasometria arterial
Frequência respiratória e clínica da respiração (kussmaul, regular e etc)

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57
Q

Qual a dica para IOT em paciente com colar cervical

A

Somente tirar o colar cervical quando for laringoscopar.

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58
Q

No que consiste chin lift?

A

Manobra de elevação de mento.

Manobra deve ser substituída por jew thrust em presença ou forte suspeita de lesão cervical.

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59
Q

No que consiste manobra de jew thrust?

A

Consiste em tracionar os 2 ângulos da mandíbula, uma em cada mão, e ao mesmo tempo tracionar para frente. Sempre evitando de realizar a extensão do pescoço

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60
Q

No que consiste a técnica Lemon?

A

É um preditor de dificuldade de intubação

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61
Q

L de Lemon, defina:

A

Olhar externamente:

  • Procurar por características visíveis de dificuldade =
    1. Prognatismo
    2. Obesidade
    3. Micrognatismo (mandíbulas pequenas)
    4. Trauma maxilofacial ou mandibular
    5. Pescoço curto
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62
Q

E de Lemon, defina:

A

Evaluate (avaliar) regra 3-3-2:

  • Ou seja, descartar abertura limitada da boca =
    1. A distância entre os dentes incisivos deve ser de pelo menos 3 dedos
    2. A distância entre o osso hioide e o mento deve ser de pelo menos 3 dedos
    3. A distância entre proeminência tireoide e o assoalho da boca deve ser de pelo menos 2 dedos
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63
Q

M de Lemon, defina:

A

Mallampati:

  • Ou seja avaliação da hipofaringe, sendo os graus 3 e 4 preditores de dificuldade =
    1. Palato mole, úvula, fauces e pilares inteiramente visíveis.
    2. Palato mole, úvula e fauces parcialmente visíveis
    3. Base da úvula visível
    4. Apenas palato duro visível
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64
Q

O de Lemon, defina:

A

Obstrução:

- Qualquer obstrução como secreções, dentes soltos etc..

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65
Q

N de Lemon, defina?

A

Neck Mobility:
- Ou seja é avaliar a mobilidade cervical
Lembre-se que pacientes com movimentos de restrição de cervical são mais difíceis de serem intubados.

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66
Q

Quais equipamentos devem estar presentes para IOT? 12

A
1 - aspirador
2 - cânulas orofaríngeas (guedel)
3 - cânulas nasofaríngeas 
4 - AMBU 
5 - Laringoscópio 
6 - Bougie 
7 - Dispositivos extra glóticos
8 - Tubos endotraqueais de vários tamanhos 
9 - Oxímetro de pulso
10 - Capnografo 
11 - Kits para cricotireoidostomia 
12 - Medicamentos
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67
Q

Passos do manejo aéreo:

A
  1. Pré oxigenar (e ambuzar se haver perda de drive)
  2. Restringir movimentos da coluna cervical (jew thrust ou chin lift)
  3. Evitar obstrução da via aérea com a língua por meio da colocação de cânula de guedel)
  4. Medicação pré intubação
  5. Posicionamento
  6. Passagem do tubo, enquanto um outro colega tenta manter restrição da coluna cervical
  7. Se falha, ambuzar até colocação de dispositivo extra glótico ou técnicas cirúrgicas de vias aéreas
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68
Q

Como proteger a obstrução da língua no caso do paciente com RBNC e queda da língua?

A

Realizando chin lift, jew thrust ou colocação de cânula oro ou nasofaríngea

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69
Q

Como colocar a cânula nasofaríngea? 2 passos

A
  1. Lubrificar cânula com lidocaína

2. Inserir por uma narina e tracionar suavemente até melhor visualização da orofaríngea

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70
Q

O que realizar se haver resistência da cânula na narina?

A

Parar de imediato e tentar na seguinte. Se na segunda também não der. Interromper e proceder com colocação orofaríngea.

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71
Q

Qual contraindicação da cânula nasofaríngea?

A

Suspeita de fratura cribiforme

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72
Q

Descreva técnica da colocação da cânula orofaríngea?

A

Falar em voz alta

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73
Q

Por quê a colocação da cânula orofaríngea não deve ser realizada em crianças?

A

Pois a rotação da cânula pode provocar lesão na orofaríngea. Por isso na criança se usa um abaixador de língua para inserir a cânula direto sem rotacionar previamente.

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74
Q

Por quê doentes que toleram a cânula orofaríngea são altamente propensos a necessitar de intubação?

A

Porque são fortemente paciente com progressão de rebaixamento de nível de consciência (inconsciente), pois os pacientes conscientes não toleram o procedimento vomitam e aspiram.

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75
Q

Quando se usa um dispositivo extraglótico?

A

Se usa o dispositivo supraglótico quando a intubação é falha ou difícil.

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76
Q

Quais os 5 tipos de dispositivos supraglóticos?

A
  1. Máscara laríngea
  2. Máscara laríngea para intubação
  3. Tubo laríngeo
  4. Tubo laríngeo para intubação
  5. Tubo esofágico multilúmen
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77
Q

Os dispositivos supraglóticos consistem de vias áereas avançadas?

A

Não

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78
Q

Quais os 3 tipos de vias áereas avançadas?

A

Tubo orotraqueal
Tubo nasotraqueal
Via aérea cirúrgica (cricotireoidostomia) e (traqueostomia)

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79
Q

Por quê a intubação via orotraqueal é preferível ao invés da nasotraqueal?

A

Pois implica em menos complicações, como sinusite e necrose por pressão

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80
Q

Quais contraindicações de intubação nasotraqueal?

A

Fraturas de:

  • face
  • placa cribiforme
  • seio frontal
  • base de crânio
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81
Q

Cite alguns sinais de fratura de base de crânio?

A
  • Equimose periorbitária bilateral (olhos de guaxinim)
  • Equimose retroauricular (sinal de battle)
  • Fístulas liquóricas (rinorreia ou otorreia)
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82
Q

No que consiste a manobra de burp?

A

Aplicar pressão em direção posterior na tireoide à direita e para cima.

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83
Q

Qual o objetivo da manobra de burp?

A

Reduzir o risco de aspiração.

Porém pode provocar maior dificuldade de visualizar as cordas vocais (laringe)

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84
Q

Quando interromper a manobra de burp?

A

Quando a manobra dificultar realmente a visualização da laringe.

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85
Q

A manobra de sellick é sinônimo da manobra de burp?

A

Não. Na manobra de sellick o objetivo é justamente facilitar visualização das cordas vocais e a pressão é aplicada sobre a cartilagem cricoide.

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86
Q

Qual é sinônimo para o bougie?

A

Introdutor de tubo traqueal

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87
Q

Para que serve o bougie?

A

Serve para uso após primeira tentativa de IOT falha

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88
Q

Quais as maneiras de confirmar a IOT?

A

Ausculta de hipogástrio, bases e ápices pulmonares
Capnografia
Ar exalado no tubo

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89
Q

Qual melhor maneira de confirmar correta posição?

A

Radiografia de tórax

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90
Q

A ausculta de borborigmo em epigástrio, ou ausência de som em base/ápice de pulmão o que sugere?

A

Entubação esofágica

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91
Q

Se na hora de fixar o tubo, você percebe que o doente foi movimentado, o que você deve fazer?

A

Reausculta de hipogástrio, bases e ápices pulmonares

E verificar nova curva de capnografia

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92
Q

Qual é a classe do etomidato?
Sua dosagem ?
Qual órgão fica prejudicado?

A

Indutora
0.3 mg/kg
Suprarrenal

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93
Q

Qual é a classe da succinilcolina?
Sua dosagem ?
Qual seu efeito colateral?
E em quais pacientes deve ser evitado?

A

BNM despolarizante
1 a 2 mg/kg
Hipercalemia grave - e para tanto deve - se evitar:
doentes com esmagamento grave, grandes queimaduras, IRC e lesões elétricas

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94
Q

Se após uso das drogas o médico não conseguiu entubar o paciente o que deve ser feito?

A

Ambuzar imediatamente, até retorno do drive

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95
Q

Quando a via área cirúrgica é indicada?

A

Na falha de IOT difícil, edema de glote, fratura de laringe e hemorragia orofaringea grave

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96
Q

Sobre a cricotireoidostomia por punção, defina:

  • Técnica:
  • Cateter no adulto:
  • Cateter nas crianças:
  • Quantidade de O2:
  • Tempo de uso da técnica:
A
  • Técnica: punção de cateter na membrana cricotireoidea
  • Cateter no adulto: 12 a 14
  • Cateter nas crianças: 16 a 18
  • Quantidade de O2: 15 L;min
  • Tempo de uso da técnica: 30 a 45 min
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97
Q

Sobre a cricotireoidostomia cirúrgica, defina:

- Técnica:

A
  • Técnica:
    1. Palpar proeminência tireoidea
    2. Realizar incisão transversal na membrana cricotireoidea
    3. Dilatar abertura com pinça hemostática curva
    4. Insira um tubo de IOT ou um tubo de traqueostomia preferencialmente
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98
Q

Sobre a cricotireoidostomia cirúrgica, defina:

Há alguma contraindicação:

A

Sim, não deve ser realizar nos menores de 12 anos

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99
Q
Sobre a oximetria defina o nível de PA02 pela saturação da hemoglobina no oxímetro:
100%
90%
60%
50%
A

100% - 90 mmHg
90% - 60 mmHg
60% - 30 mmHg
50% - 27 mmHg

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100
Q

Cite 2 exemplos de condições que alteram a confiabilidade da saturação pelo oxímetro:

A

Anemia profunda (<5g/dL) e hipotermia (<30 graus)

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101
Q

A técnica do AMBU deve ser realizada preferencialmente com 2 pessoas?

A

Sim

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102
Q

Paciente sem dente terá mesma eficácia na vedação da máscara como outros pacientes?

A

Não, por isso ao reconhecer esta condição se deve cubrir o espaço entre bochechas e gengivas com gaze para melhorar o ajuste e facilitar a boa vedação

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103
Q

Qual é a definição de choque?

A

Inadequação da perfusão orgânica e da oxigenação tecidual.

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104
Q

Qual o primeiro passo na abordagem do choque?

A

Consiste em reconhecer de fato a sua presença

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105
Q

Qual o segundo passo na abordagem do choque?

A

Identificar provável causa e tratar.

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106
Q

Qual princial causa choque no trauma?

A

Hemorragia (choque hipovolêmico).

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107
Q

O que influencia o volume sistólico?

A

Pré carga, contratilidade cardíaca e pós carga.

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108
Q

Quais as repercurssões compensatórias iniciais diante da perda sanguínea?

A
  • Vasoconstrição periférica (objetivo preservar fluxo para órgãos vitais: rins, coração e cerebro).
  • Taquicardia (tentativa de manutenção do DC).
  • Metabolismo anaeróbio, formação consequente de lactato e acidose metabólica (compensar ausência de oxigênio a nível celular)
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109
Q

Quais sinais mais precoces de perda sanguínea?

A

Taquicardia

Vasoconstrição cutânea (TEC prolongado, pulso radial fino e extremidades distais frias)

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110
Q

Paciente vítima de trauma com os sinais de taquicardia e vasoconstrição cutânea devemos pensar em quê?

A

Choque hipovolêmico até que se prove o contrário

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111
Q

Por quê não devemos confiar muito para considerar a PAS e sua queda como quadro de choque?

A

Pois é um sinal tardio, identificar outros sinais prévios para reconhecer mais rapidamente e consequentemente tratar antes

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112
Q

Com relação a cada faixa etária, qual marcador para cada faixa quanto a taquicardia no:

  • lactente
  • criança pré-escolar
  • criança até puberdade
  • adultos
A
  • lactente > 160 bpm
  • criança pré-escolar > 140 bpm
  • criança até puberdade > 120 bpm
  • adultos > 100 bpm
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113
Q

Por quê a avaliação da taquicardia no idoso é mais dífícil de ser considerada?

A

Pela fisiologia cardiovascular do mesmo, uso de beta bloqueadores e marcapasso, que não induz a este sinal

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114
Q

Nível bem baixo de hematócrito no trauma o que sugere?

A

Sugere realmente uma extrema de sangue, pois uma perda grande de sangue ao início provoca apenas um pequeno decréscimo no HT.

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115
Q

Quais as 4 classificações de choque ?

A

Choque hipovolêmico
Choque cardiogênico
Choque obstrutivo
Choque distributivo

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116
Q

Em qual tipo de trauma o tamponamento cardíaco

é mais encontrado?

A

Ferimento penetrante

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117
Q

Quais possíveis causas de choque obstrutivo?

A

TEP, tamponamento cardíaco e pneumotórax hipertensivo

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118
Q

O que causa o pneumotórax hipertensivo?

A

Alteração do mecanismo no qual há entrada de ar no espaço pleural, porém na ausência da saída do mesmo

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119
Q

Como suspeitar clinicamente de pneumotórax hipertensivo?

A
Insuficiência respiratória aguda, 
Enfisema subcutâneo, 
Ausência de murmúrio vesicular, 
Timpanismo à percussão,
Desvio de traqueia.
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120
Q

Como deve ser o manejo na presença do pneumotórax hipertensivo?

A

Tratamento imediato com descompressão por agulha ou toracocentese, e posteriormente o tratamento definitivo de drenagem de tórax.

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121
Q

Quanto é o volume de sangue do adulto e da criança?

A

Adulto 7% de seu peso real
e
Criança 8 a 9% de seu peso real

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122
Q

Com relação a classe I da hemorragia, discorra sobre:

  • Perda de sangue aproximada:
  • FC:
  • PA:
  • FR:
  • Débito urinário:
  • Sensório:
  • Necessidade de hemocomponentes:
A

Com relação a classe I da hemorragia, discorra sobre:

  • Perda de sangue aproximada: até <15%
  • FC: < 100
  • PA: normal
  • FR: 14 a 20 irpm
  • Débito urinário: > 30 ml/h
  • Sensório: normal ou leve ansiedade.
  • Necessidade de hemocomponentes: monitorar
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123
Q

Com relação a classe II da hemorragia, discorra sobre:

  • Perda de sangue aproximada:
  • FC:
  • PA:
  • FR:
  • Débito urinário:
  • Sensório:
  • Necessidade de hemocomponentes:
A

Com relação a classe II da hemorragia, discorra sobre:

  • Perda de sangue aproximada: 15 a 30%
  • FC: aumentada
  • PA: normal
  • FR: levemente aumentada
  • Débito urinário: 20 a 30 ml/h
  • Sensório: leve ansiedade
  • Necessidade de hemocomponentes: possível
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124
Q

Com relação a classe III da hemorragia, discorra sobre:

  • Perda de sangue aproximada:
  • FC:
  • PA:
  • FR:
  • Débito urinário:
  • Sensório:
  • Necessidade de hemocomponentes:
A

Com relação a classe III da hemorragia, discorra sobre:

  • Perda de sangue aproximada: 31 a 40%
  • FC: aumentada
  • PA: reduzida
  • FR: aumentada
  • Débito urinário: 5 a 20 ml/h
  • Sensório: confuso
  • Necessidade de hemocomponentes: sim + necessidade de intervenção cirúrgica
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125
Q

Com relação a classe IV da hemorragia, discorra sobre:

  • Perda de sangue aproximada:
  • FC:
  • PA:
  • FR:
  • Débito urinário:
  • Sensório:
  • Necessidade de hemocomponentes:
A

Com relação a classe IV da hemorragia, discorra sobre:

  • Perda de sangue aproximada: > 40%
  • FC: muito aumentada
  • PA: bem reduzida
  • FR: bem aumentada
  • Débito urinário: desprezível (<5 ml/h)
  • Sensório: deprimido
  • Necessidade de hemocomponentes: sim com protocolo de transfusão maciça + necessidade de intervenção cirúrgica imediata
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126
Q

O que fazer se inicialmente não se conseguir pegar um acesso venoso?

A

Conseguir um acesso intraósseo ou um AVC.
Lembrando que chegando em um centro de saúde trocar o AVC, e fazê-lo novamente pela forma correta (ou seja, em ambiente estéril)

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127
Q

Qual é a dose recomendada de infusão de cristaloide?

A

1 L no adulto e 20 ml/kg nas crianças

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128
Q

Qual é o melhor dos indicadores para avaliação da melhora da perfusão?

A

Débito urinário
Adulto manter em 0.5 mL/kg/hr
Crianças manter em 1 mL/kg/hr

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129
Q

Como é a interpretação inicial e final de um estágio do choque na gasometria?

A

Inicialmente produz uma alcalose respiratória por conta da taquipneia.
Porém após evolui com acidose metabólica diante do metabolismo anaeróbio.

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130
Q

O bicarbonato de sódio deve ser utilizado para o tratamento da acidose metabólica no caso do choque hipovolêmico?

A

NÃO. Essa correção deve ser feita com reposição de fluidos e hemostasia do vaso sangrante de forma cirúrgica.

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131
Q

Na transfusão sanguínea de doentes com resposta mínima ao fluido como deve ser a reposição?

A

Rápida, não há tempo para esperar resposta do lab sobre o tipo sanguíneo, iniciar com sangue O e plasma AB

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132
Q

Qual é a definição da transfusão maciça?

A

Transfusão de mais de 10 UI de hemoconcentrado de hemácias nas primeiras 24 horas ou transfusão de mais de 4 UI de hemoconcentrado na primeira hora!

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133
Q

A maioria das vítimas de trauma precisam de reposição de cálcio?

A

Não. Somente quando haver queda no CA ionizado.

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134
Q

Qual é a complicação mais comum do choque hemorrágico?

A

A reposição volêmica inadequada.

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135
Q

Lembre que além da dose de ataque você também pode estabelecer a dose de …

A

manutenção

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136
Q

Quais as 3 consequências do trauma torácico?

A

Hipoxia, hipercabia e acidose (metabólica por conta hipóxia ou respiratória por conta da hipercabia)

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137
Q

O que pode sugerir uma lesão traqueobrônquica?

A

Expansão incompleta do pulmão pós drenagem de tórax. Pode ser melhorado com a colocação de mais um tubo torácico. O diagnóstico é feito via bronquioscópio.

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138
Q

Quais as principais lesões torácicas que devem ser resolvidas?

A

Pneumotórax hipertensivo
Pneumotórax aberto
Hemotórax maciço

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139
Q

Qual a causa mais comum de pneumotórax hipertensivo?

A

Ventilação mecânica com pressão positiva

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140
Q

Defina sobre o pneumotórax aberto?

A

Também conhecido como ferimento torácico aspirativo ocasiona-se na presença de grandes ferimentos na parede torácica que permanecem abertos e permitindo assim a entrada do ar.

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141
Q

Como deve ser feito o tratamento inicial num pneumotórax aberto?

A

Cobrindo imediatamente a ferida com curativo estéril oclusivo largo, fixando firmemente apenas em 3 dos lados, deixando uma parte do quadrado aberto para permitir o efeito válvula.
E após aplicar o tubo torácico em local distante da lesão, ou seja em pele intacta.

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142
Q

O que acontece se fechasse a ferida torácica nos 4 lados?

A

Poderia induzir a formação do pneumotórax hipertensivo

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143
Q

Qual a definição em ml de um hemotórax maciço?

A

A presença de um rápido acúmulo de mais de 1.500 mL de sangue em um dos hemitórax.

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144
Q

Qual é o tratamento do hemotórax maciço?

A

Correção do choque com fluidos + drenagem de tórax + avaliação da cirurgia

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145
Q

Quais indicações de toracotomia no trauma?

A
  • Rápido volume de 1.500 ml drenado em tubo, sob drenagem de tórax.
  • Necessidade persistente de transfusões sanguíneas
  • Volume de sangue de 200 mL/h por 2 a 4 horas
  • Tamponamento cardíaco
  • PCR não responsivo a ciclos de RCP
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146
Q

O que é um tamponamento cardíaco?

A

Se deve à uma compressão ocasionada pelo acúmulo de líquido no saco pericárdico.

147
Q

Qual é a tríade que sugere tamponamento cardíaco? porém nem sempre presente

A

Tríade de beck: hipofonese de bulhas, turgência jugular e hipotensão

148
Q

O que é a pericardiocentese?

A

É a aspiração do sangue pericárdico por meio de um jelco grande ou por meio da técnica seldinger, não é o tratamento definitivo do tamponamento cardíaco, mas realizado principalmente na ausência de cirurgião competente para realizar a toracotomia

149
Q

A presença de fraturas de costela múltiplas, particularmente do 1 e 2 arco costal, sugere que tipo de trauma?

A

Um trauma de alta energia.

150
Q

Quais as 8 lesões potencialmente letais que devem ser prontamente identificadas ou descartadas durante a avaliação 2?

A
  1. pneumotórax simples
  2. hemotórax
  3. tórax instável
  4. contusão pulmonar
  5. trauma cardíaco contuso
  6. ruptura traumática da aorta
  7. Lesão traumática do diafragma
  8. Ruptura esofágica no trauma contuso
151
Q

Qual a causa mais comum de pneumotórax em um tauma contuso?

A

Laceração pulmonar

152
Q

Em qual posição deve ser colocada o dreno em uma drenagem de tórax devido ao quadro de pneumotórax?

A

No 4 ou 5 EIC anterior a linha axilar média

153
Q

Por quê após o procedimento de drenagem de tórax devido ao quadro de pneumotórax deve ser solicitado um RX?

A

Para a avaliação e confirmação da reexpansão pulmonar

154
Q

Quais as 4 causas de hemotórax? E quais delas o sangramento é autolimitado e que não precisa de abordagem cirúrgica?

A
  1. Laceração pulmonar
  2. Ruptura de vaso intercostal
  3. Ruptura de artéria mamária interna
  4. Fraturas de coluna torácica (esta é a que não precisa de abordagem)
155
Q

Defina um tórax instável?

A
  1. Presença de duas ou mais costelas adjacentes fraturadas, com duas ou mais fraturas na mesma costela
  2. Pode ser tb ocasionada em uma única costela quando a fratura é capaz de separar a região costocondral.
156
Q

O que o tórax instável ocasiona?

A

Ocasiona contusão pulmonar e respiração paradoxal que associada a dor repercute com insuficiência respiratória

157
Q

Qual é o tripé do tratamento do tórax instável?

A
  1. Oxigenação adequada
  2. Administração cuidadosa de fluidos
  3. Analgesia adequada
158
Q

Quais as duas modalidades de analgesia disponíveis para o paciente com tórax instável?

A

Sedativos intravenosos ou anestesia local (bloqueio intercostal, percutânea intrapleural, extrapleural)

159
Q

Com relação as causas de trauma cardíaco contuso quais as principais causas em sequência?

A
  1. Acidentes por carro
  2. Atropelamentos
  3. Acidentes de moto
  4. Queda de altura superior a 6 metros.
160
Q

Com relação as causas de trauma cardíaco contuso quais as principais consequências em sequência?

A
  1. Contusão do músculo cardíaco
  2. Ruptura de câmaras cardíacas (tamponamento cardíaco)
  3. Dissecção e ou trombose das artérias coronarianas
  4. Laceração valvular
161
Q

Qual ferramenta é muito útil na avaliação do trauma cardíaco contuso?

A

FAST

162
Q

Quando podemos descartar a monitorização eletrocardiográfico em paciente com contusão cardíaca contusa?

A

Quando no 1 ECG não é avaliado alteração de condução (pois a presença é um preditor que nas próximas 24 horas pode-se haver uma arritmia súbita)

163
Q

Em qual tipo de cinética de trauma devemos considerar a possibilidade de ruptura traumática de aorta?

A

Em traumas com desaceleração abrupta após fortes colisões de automóveis ou queda de grande altura.

164
Q

Apesar de ser uma condição extremamente fatal, em qual localidade da lesão, há possibilidade de se sair com vida se tratada rapidamente a ruptura da aorta?

A

Quando ocorre perto do ligamento arterioso da aorta

165
Q

Apesar de ser uma condição extremamente fatal, por quê se a lesão acontecer perto do ligamento arterioso da aorta, há maior possibilidade de se sair com vida se tratada rapidamente a ruptura da aorta?

A

Pois quando ocorre perto do ligamento arterioso da aorta, na forma incompleta da ruptura há grande possibilidade de formação de hematoma contido.

166
Q

Em frente a possibilidade de ruptura da aorta no qual há hipotensão persistente, o que poderia ser a causa?

A

A hemorragia poderia ser consequente da presença de dois pontos de lesão na aorta.

167
Q

Quais achados podem ser presenciados que podem sugerir lesão de dissecção de aorta pela radiografia?

A
  1. Alargamento do mediastino
  2. Obliteração do botão aórtico
  3. Desvio da traqueia pra direita
  4. Fratura de primeiro e segundo arco costal
  5. Derrame extra pleural apical
168
Q

Qual é o melhor método e mais preciso no diagnóstico de triagem de ruptura traumática por aneurisma?

A

Tomografia helicoidal do tórax.

169
Q

Qual é a conduta se a tomografia helicoidal do tórax:

  1. Identificar a presença de ruptura de aorta e hematoma do mediastino?
  2. Não identificar a presença de ruptura de aorta e hematoma do mediastino?
A
  1. Avaliar extensão de lesão

2. Não há necessidade de continuar investigação

170
Q

Quais 2 métodos podem ser usados em caso de avaliação da lesão de ruptura da aorta pela TC?

A
  1. Aortografia

2. ECO trans-esofágico

171
Q

Como deve ser o tripé do tratamento da ruptura aórtica traumática?

A
  1. Controle da FC
  2. Controle da PAM
  3. Cirurgia em centro cardiológico avançado
172
Q

Com relação ao controle da FC, quais medicamentos devem ser usados?

A
  1. Analgésicos (controle da dor, diminuição da FC - exemplo morfina)
  2. Beta-bloqueadores (manter FC < 80 bpm, esmolol, nicardipina)
173
Q

Qual a meta da presão arterial média para tratamento da ruptura aórtica traumática??

A

Manter o controle da pressão entre 60 a 70 mmHg

174
Q

Qual é a melhor cirurgia para tratamento da ruptura aórtica traumática?

A

Reparo endovascular

175
Q

Qual a diferença da evolução causada pela ruptura diafragmática contusa da de origem penetrante?

A

O trauma contuso produz grandes lesões que permitem herniações abdominais ao tórax, já no trauma penetrante há formação de pequenas perfurações que demoram até anos para desenvolver hérnias diafragmáticas.

176
Q

Por quê a ruptura diafragmática é mais causada no lado ___ ao invés do lado contralateral?

A

A ruptura diafragmática é mais causada no lado esquerdo pois o fígado no lado direito consegue de certa forma obliterar a condição

177
Q

Na suspeita de ruptura diafragmática, qual exame de triagem inicial?

A

Colocação de sonda nasogástrica e avaliar localização na radiografia de tórax

178
Q

Em qual forma de lesão é mais encontrada ruptura esofágica?

A

Em trauma penetrante

179
Q

Mesmo que rara a condição de ruptura esofágica por trauma contuso, qual é a principal explicação? E qual é uma possível consequência?

A

Uma expulsão forçada ascendente do conteúdo gástrico após um golpe forte no abdômen superior. Ocasionando laceração linear, permitindo evasão do conteúdo alimentar no mediastino e ocasionando mediastinite.

180
Q

Como identificar ruptura esofágica clinicamente? É idêntica a aquela causada por condição pós emética?

A

Sim, é sim. Pode ser sugestivas na presença de pneumotórax ou hemotórax, na ausência de fratura de costela, ou em paciente com vítima de golpe forte no abdômen superior ou esterno inferior.
Além da presença de ar no mediastino.

181
Q

Qual sinal na ausculta cardíaca é associada a uma ruptura esofagiana?

A

É o som de Hamman: semelhante ao som de mastigação, estridente, sincronizado aos batimentos cardíacos, ouvido sobre o precórdio no enfisema mediastinal espontâneo produzido pelo batimento cardíaco contra os tecidos preenchidos de ar.

182
Q

Qual deve ser o tratamento frente a uma ruptura esofagiana?

A

Ampla drenagem do espaço pleural e do mediastino + sutura primária da lesão

183
Q

Imobilização ou ataduras são indicadas em fraturas de costelas?

A

Nunca

184
Q

Quais fatores que dificultam a investigação de um trauma abdominal?

A
  • Dificuldade no reconhecimento pelo exame físico (lesões de órgãos retroperitoniais são de difícil reconhecimento e diagnóstico, pois são bem profundas e não apresentam muita clínica no início),
  • Limitação de uso de exames complementares (na ausência no local),
  • Fast operador dependente,
  • Estado do paciente (etilizado, uso de drogas).
185
Q

Cite exemplos de lesões em abdômen por trauma contuso?

A
  • Impacto direto (contato abdômen x volante/guidão/intrusão da porta)
  • Cisalhamento (lesão por desaceleração)
186
Q

Cite quais órgãos são os mais acometidos frente a um trauma fechado, enumere:

A
  1. Baço
  2. Fígado
  3. Intestino delgado
187
Q

O acionamento do airbag previne lesão abdominal?

A

Não!

188
Q

Com relação ao trauma penetrante, como rege sua classificação?

A
  • Trauma penetrante:
    1. Arma branca
    2. PAF
189
Q

Com relação ao mecanismo de lesão diante de um trauma por arma branca ou a um projétil de baixa velocidade, que causa que provoca a lesão?

A

Esses tipos de agentes causam ferimento aos tecidos por corte e laceração

190
Q

Cite quais órgãos são os mais acometidos frente a um trauma penetrante por arma branca, enumere:

A
  1. Fígado
  2. Intestino delgado
  3. Diafragma
  4. Cólon
191
Q

Cite quais órgãos são os mais acometidos frente a um trauma penetrante por PAF, enumere:

A
  1. Intestino delgado
  2. Cólon
  3. Fígado
  4. Estruturas vasculares abdominais
192
Q

Com relação ao mecanismo de lesão diante de um trauma por um projétil, quais são as situações que agregam a lesão?

A
  1. Tipo de trajetória da bala
  2. Efeito de cavitação
  3. Fragmentação interna do projetil
193
Q

Qual tipo de manobra pode ser utilizada frente a um paciente obeso, no qual se deve avaliar mais precisamente locais escondidos por suas dobras?

A

Manobra de rolamento

194
Q

Qual é a medida salvadora frente a uma lesão pélvica?

A

Colocação de dispositivos que fechem o anel pélvico

195
Q

Quais sinais que podem sugerir lesão pélvica?

A
  • Sangue na uretra
  • Discrepância entre comprimento dos membros
  • Deformidade rotacional da perna sem fratura óbvia
196
Q

A manobra de distração é recomendada no tratamento da fratura pélvica?

A

Girar a pelve internamente e após externamente não deve ser recomendada pois piora o sangramento pélvico

197
Q

Qual a relação entre o FAST e o cateterismo vesical?

A

O FAST deve ser realizado com a bexiga cheia, por melhor visualização, portanto atrase o cateterismo vesical após efetivação do FAST

198
Q

Qual a conduta frente a um paciente com presença de sinais de fratura pélvica/genito urinária e que não consegue realizar a diurese espontaneamente?

A

Realizar ureterografia retrógrada

Objetivo: avaliar a integridade da uretra antes da inserção da sonda vesical

199
Q

Em qual situação se deve realizar o FAST ou o LPD?

A

Na presença de alterações hemodinâmicas, em que se suspeita lesão intra-abdominal, em paciente que não têm indicação inicial de laparotomia, desde que não atrase o a transferência do paciente para o melhor local de atendimento

200
Q

Quais as localidades de visualização do e-fast?

A

Avalia 4 localidades:

  1. Saco pericárdico
  2. Espaço de Morrisson (espaço hepatorrenal)
  3. Espaço esplenorrenal
  4. Pelve, fundo de saco de Douglas
201
Q

Qual a relação do LPD frente a um cateterismo vesical e descompressão gástrica?

A

Deve somente realizar o LPD após cateterismo vesical e a descompressão gástrica, para prevenção de lesões.

202
Q

Cite três desvantagens do LPD?

A
  • Não pode ser repetido
  • Interfere com interpretações da TC ou FAST subsequente
  • Invasivo com risco lesão diante do procedimento
203
Q

Cite três desvantagens do FAST?

A
  • Não muito aplicado em pacientes obesos
  • Não consegue acessar retroperitôneo
  • É operador dependente
204
Q

Quando realizar a TC em frente a uma vítima de trauma abdominal?

A

Indicado em pacientes hemodinamicamente estável e em situação em que não há atraso para transferência para o melhor local de atendimento

205
Q

Quando há indicação da realização de laparoscopia?

A

É útil para diagnosticar lesões diafragmáticas e penetração peritoneal, em paciente estável.

206
Q

Qual é o melhor método para diagnosticar rotura interna ou extraperitoneal?

A

Cistografia

207
Q

Quais as indicações de laparotomia? 4

A
  1. Instabilidade hemodinâmica e ou peritonite
  2. Ferimento por arma de fogo com trajetória transfixante
  3. Sinais de irritação peritoneal
  4. Evisceração
208
Q

Qual o risco de manter uma faixa de compressão do sacro por muito tempo frente a uma fratura pélvica?

A

Ocasionar lesões na pele ou ulceração sobre as proeminências ósseas

209
Q

Qual principal objetivo do tratamento dos doentes com suspeita de TCE grave?

A

Prevenir lesão cerebral secundária

210
Q

Qual é o melhor mecanismo para conseguir manter o objetivo de prevenção de lesão cerebral 2?

A

Garantindo oxigenação adequada e monitorando a PA para garantia de uma boa perfusão cerebral.

211
Q

Quando deve ser realizado a TC de crânio?

A

Quando o paciente se encontra na melhor referência de tratamento crânio-encefálico

212
Q

Lesão por laceração de couro cabeludo são incapazes de gerar morte por serem muito superficiais?

A

Falso. Pois mesmo lacerações em couro cabeludo podem provocar perdas significativas de sangue pois é uma área bem vascularizada e consequentemente morte

213
Q

Quais parâmetros devem ser repassados ao neurocirurgião frente a um caso de TCE?

A
  • Idade do paciente,
  • Mecanismo e hora do trauma,
  • Informação dos sinais vitais de admissão e atual
  • Glasgow admissão e atual
  • Histórico prévio (incluindo uso ou não anticoagulantes)
  • Sinais clínicos (déficit neurológico)
214
Q

Qual é a explicação da dilatação da pupila frente a uma TCE?

A

Devido compressão no 3 nervo craniano (oculomotor) por herniação do lobo temporal.

215
Q

Como é a síndrome clássica da herniação do úncus?

A

Dilatação pupilar ipsilateral à lesão, sem resposta de contração e hemiplegia contralateral

216
Q

Qual é a consequência do TCE na auto-regulação pressórica da PAM?

A

Há prejuízo nesta função de auto-regulação e nesse quesito tem-se que com a PAM muito baixa há isquemia tecidual ou se muita alta há edema tecidual.

217
Q

Como deve ser os esforços em se manter a perfusão cerebral nos casos de TCE?

A

Deve-se tentar reduzir a PIC com evacuação precoce de hematomas e outras lesões expansivas.

218
Q

Classifique o grau da gravidade do TCE diante do escore de glasgow?

A
  1. Leve: 13 a 15
  2. Moderado: 9 a 12
  3. Grave: 3 a 8
219
Q

Em caso de assimetria como avaliar o GCS?

A

Se baseando na melhor resposta motora

220
Q

Classifique o grau da gravidade do TCE diante da morfologia?

A

Fraturas de crânio x lesões intracranianas

221
Q

Com relação as fraturas de crânio quais as duas subdivisões?

A
  • Lesão de calota (avaliar presença ou não de afundamento)

- Lesão basilar (avaliar presença de fístula liquórica ou presença de paralisia de nervo)

222
Q

Com relação as lesões intracranianas quais as duas subdivisões?

A
  • Lesões focais e lesões difusas
223
Q

Quais os tipos de lesões focais intracranianas?

A
  1. Epidural
  2. Subdural
  3. Intracerebral
224
Q

Quais os tipos de lesões difusas intracranianas?

A
  1. Concussão
  2. Contusões múltiplas
  3. Lesão hipóxica/isquêmica
  4. Lesão axonal
225
Q

No que consiste a doutrina de monro-kellie?

A

Rediz sobre a compensação intracraniana na presença de massas, no qual há mecanismo inicial de compensação com liberação de volume venoso e de LCR e após estado descompensado onde a PIC se torna de fato elevada.

226
Q

Quais os sinais clínicos de fratura de base?

A
  • Equimose periorbital (olhos de guaxinim)
  • Equimose retroauricular (sinal de Battle)
  • Fístula liquórica pelo nariz (rinorreia)
  • Fístula liquórica pelo ouvido (otorreia)
  • Paralisia facial e perda de audição (devido disfunção do 7 e 8 par)
227
Q

Quando se deve considerar a realização de arteriografia

A

Em presença de fraturas de base de crânio, com suspeita de acometimento das artérias carótidas

228
Q

O que é concussão cerebral?

A

Tipo de lesão intracraniana difusa por trauma em que há distúrbio neurológico, no que frequentemente há perda de consciência.

229
Q

Qual o sinônimo de lesão por cisalhamento? E qual sua definição?

A

Ou também conhecida como lesão axonal difusa (LAD) é uma condição de lesão intracraniana grave com agressão hipóxica, isquêmica após traumas de desaceleração e que acometem tanto substância cinzenta como substância branca.

230
Q

Quais os tipos de lesões focais intracranianas?

A
  1. Hematoma epidural
  2. Hematoma subdural
  3. Contusões
  4. Hematoma intracerebrais
231
Q

Com relação ao hematoma epidural discorra:

  • frequência:
  • tipo de lesão na imagem:
  • local maiormente acometido:
  • tipo de vaso maiormente acometido:
  • clínica:
A

Com relação ao hematoma epidural discorra:

  • frequência: rara
  • tipo de lesão na imagem: biconvexa (lenticular)
  • local maiormente acometido: região temporoparietal
  • tipo de vaso maiormente acometido: a. meníngea média
  • clínica: intervalo lúcido em momento da lesão porém com deterioração clínica após
232
Q

O hematoma subdural é mais raro que o epidural?

A

Falso

233
Q

O hematoma subdural é mais grave que o epidural?

A

Verdadeiro.

Costuma ser mais grave por envolver parênquima concomitantemente.

234
Q

Os vasos lesados no hematoma subdural são superficiais?

A

Verdadeiro

235
Q

O tipo de lesão na imagem do hematoma subdural recorda um limão

A

Falso.

Uma banana

236
Q

Por qual motivo doentes com contusão cerebral devem ser submetidos a TCs repetidas?

A

Pois esse tipo de lesão pode evoluir para um hematoma intracerebral e provocar efeito de massa com desvio de linha média, a ponto de necessidade de cirurgia

237
Q

Qual a diferença de amnésia retrógrada da anterógrada?

A

Retrógrada é a que ocorre antes do evento do trauma enquanto que a anterógrada ocorre após o trauma

238
Q

Quais as indicações absolutas de realização de TC em pacientes com escore de trauma leve pelo glasgow? - 5

A
  1. Suspeita clínica de fratura exposta de crânio
  2. Sinal de fratura de base de crânio
  3. 2 ou mais episódios de vômitos
  4. Idade superior a 65 anos
  5. História de uso de anti-coagulantes
239
Q

Cite outras 2 indicações relativas de realização de TC em pacientes com escore de trauma leve pelo glasgow? - 5

A
  1. Perda de consciência de mais de 5 min

2. Amnésia retrógrada por mais de 30 min

240
Q

Quais algumas das indicações para internar o paciente?

A
  1. Ausência de TC disponível (para um paciente em que é indicado realizar) ou TC anormal
  2. Fratura de crânio ou fístulas liquóricas
  3. Déficit neurológico focal
  4. GCS que não retorna em 15 em menos de 2 horas
241
Q

Qual melhor cenário para alta de um paciente com trauma leve pelos critérios de glasgow?

A
  1. Assintomático
  2. Acordado e alerta
  3. Neurologicamente normal
  4. Reavaliado após 6 horas, mantendo mesmas condições
  5. Alta com observação ambulatorial por 24 h
  6. Documento de alta
242
Q

Com relação ao paciente com TCE moderado, pelo glasgow, como normalmente é a condição de entrada do paciente?

A

Podem obedecer ordens simples, porém estão confusos/sonolentos e pode apresentar déficit focal como hemiparesia

243
Q

Quais condutas na admissão em paciente com TCE moderado, após ABCDE inicial?

A
  1. TC de crânio em todos os casos
  2. Internar o paciente ou transferir a outro estabelecimento para a neurocirurgia
  3. Reavaliações neurológicas seriadas nas primeiras 24 horas
  4. TC de controle a cada 24 horas (se primeira TC alterada ou deterioração neurológica)
244
Q

Quais condutas na admissão em paciente com TCE moderado, após ABCDE inicial?

A
  1. Manter as mesmas medidas do TCE moderado
  2. Tentar PaC02 entre 35 a 45 mmHg
  3. Se hiperventilar, manter PaC02 em 25 mmHg, em caso de sinais de herniação cerebral
  4. Tratamento cirúrgico
245
Q

Sabendo que a hiperventilação (tratativa de PaCO2 < 25 mmHg) não é recomendada principalmente nas primeiras 24 horas após o trauma pelo risco de redução da perfusão cerebral, como podemos mensurar de forma mais acurada esse valor se há uma grande necessidade como na presença de herniação cerebral?

A

Fazer uso da Sj02 (saturação jugular de O2 venoso)
ou
PbTO2 (Pa02 no tecido cerebral)

246
Q

No TCE grave qual é a meta da PAS?

A

Manter PAS maior ou igual a 100

247
Q

Em um estado de TCE em que a PAS é menor que 100 mmHg, qual deve ser a melhor conduta?

A

Pausar conduta de neuro, voltar ao ABCDE e estabelecer circulação, descobrir causas de hipotensão - investigar abdômen por FAST..

248
Q

Na necessidade de manutenção de volemia no TCE, qual é o melhor tipo de líquido? E qual deve ser evitado?

A

Devemos preferir o Ringer Lactato e evitar uso de fluidos hipotônicos

249
Q

A frase abaixo é condizente no tratamento do TCE grave: “a hiperventilação reduz a PIC em doentes que estão deteriorando com hematoma intracraniano em expansão até que a craniotomia de emergência seja realizada?

A

Ótima conduta

250
Q

Qual o objetivo do uso do manitol e quando ele ver usado?

A

É usado para redução da PIC elevada, em paciente sem hipotensão associada, podendo ser realizada na dose de 0.25 a 1/kg

251
Q

Qual outra opção simular ao manitol?

A

Uso de solução salina hipertônica

252
Q

Há indicação de uso de fenitoína no TCE?

A

Podem ter uso na fase aguda, em até 7 dias, pois a convulsão pode ser uma complicação esperada

253
Q

Qual é a dose de ataque da fenitoína e qual a dose de manutenção?

A

Dose de ataque é 1 g enquanto que manutenção é 100 mg/8 horas.

254
Q

Em pacientes suspeitas de trauma vertebromedular o uso da prancha deve ser permanente?

A

Não. Uso de uma superfície firme e medidas de proteção costuma ser suficientes.
Ou seja devem ser usadas somente durante o transporte do paciente

255
Q

Em qual situação de fratura da coluna torácica poderá haver também lesão medular?

A

Em fratura do tipo de fratura-luxação

256
Q

Qual é a principal preocupação diante de uma lesão da coluna torácica?

A

Possibilidade em evoluir com insuficiência respiratória

257
Q

Qual é a principal repercussão negativa frente a uma lesão medular?

A

Mascarar outros sintomas. Exemplo não reconhecer sinal de blumberg

258
Q

Qual é a característica da síndrome central da medula?

A

O que marca esta síndrome é a perda desproporcional de força motora no membro superior do que nos membros inferiores.
Paciente normalmente é idoso com um quadro de estenose de canal cervical pré-existente

259
Q

Qual é a característica da síndrome anterior da medula?

A

Paraplegia e perda bilateral das sensações de dor e temperatura (parte anterior da medula)

260
Q

Quais sensações são preservadas na síndrome anterior da medula?

A

As sensações de coluna dorsal, tal como posição, vibração e sensação de pressão profunda

261
Q

Qual é a característica da síndrome de Brown Séquard?

A

Perda motora e sensação de posição ipsilateral da medula e perda contralateral de dor e temperatura

262
Q

Com relação a luxação atlanto-occipital na faixa pediátrica quais as suas características e relações?

A

É uma condição rara porém mortal.
A morte ocorre por apneia devido destruição do tronco cefálico.
Sobrevive aqueles que são tratadas no local rapidamente e ficam sequelados, atrelados ao uso do respirador e tetraplégicos.
Bem relacionada a síndrome do bebê sacudido

263
Q

Qual é a definição da fratura de Jefferson?

A

Fratura de C1 por explosão de vertebra

264
Q

Qual é a definição de fratura do enforcado?

A

Fratura típica posterior de C2 ocasionado por lesão de hiperextensão

265
Q

Em adultos qual é o nível mais comum de fratura cervical?

A

C5

266
Q

Qual é a definição da fratura de Chance?

A

Fratura de corpo vertebral transversal, mais ocasionalmente da coluna torácica.

267
Q

No que as fraturas de chance podem estar associadas?

A

Podem estar associadas à lesões viscerais retroperitoneal e abdominal

268
Q

Por quê as fraturas lombares possuem menos chance de gerar um déficit neurológico completo?

A

Pois na maior parte acometem apenas a parte final medular, da cauda equina

269
Q

Qual o risco de lesões acima da C6?

A

Resultar em perda parcial ou total da respiração

270
Q

Como a lesão grave por esmagamento pode provocar falência renal?

A

Devido a liberação de grande quantidade de mioglobina pelo músculo afetado

271
Q

Quais outras duas complicações que podem acontecer no trauma musculoesquelético?

A

Síndrome compartimental e embolia gordurosa

272
Q

Por quê a redução da fratura é fundamental?

A

Porque reduz a perda sanguínea, previne comprometimento posterior comprometimento neurovascular e de partes moles

273
Q

Qual é a melhor conduta na presença de fratura associada a ferimento aberto com hemorragia?

A

Realinhar e imobilizar a fratura enquanto outra pessoa aplica pressão direta sobre a ferida

274
Q

Se não for possível uma redução da luxação qual medida tomar?

A

Solicitar uma intervenção ortopédica com urgência

275
Q

Quando um paciente tem critério para reimplante de membro?

A

Quando lesão isolada de extremidade

276
Q

Como transferir o membro à ser reimplantado?

A

Lavar parte amputada com solução isotônica e envolver com gaze e guardar em sacola plástica em recipiente com gelo picado, porém com cuidado para não haver congelamento do membro

277
Q

O que é a síndrome de crush?

A

Rabdomiólise traumática por lesão muscular por esmagamento, geralmente de coxa ou panturrilha

278
Q

Quais as consequências da rabdomiólise na síndrome crush?

A

Produção de acidose metabólica, hipocalcemia e coagulação vascular disseminada e se não tratada morte

279
Q

Como deve ser prevenido o rim diante da rabdomiólise na síndrome crush?

A

Em meio a infusão precoce e agressiva de fluidos intravenosos + bicarbonato e diurese osmótica

280
Q

Quando há contra indicação de alinhamento de fratura?

A

Na presença de lesões com fratura exposta.

281
Q

Por qual motivo a presença de fratura exposta é uma contra indicação de alinhamento?

A

Pois este tipo de paciente requer primeiramente desbridamento cirúrgico

282
Q

Além do desbridamento cirúrgico em paciente com fratura exposta quais outras condutas iniciais importantes: 4

A
  • Limpeza da contaminação grosseira +
  • Retirada das partículas de sujeira do ferimento +
  • Administração de doses de antibiótico o mais precocemente possível (antes das primeiras 3 horas) +
  • Profilaxia tétano
283
Q

Como podemos suspeitar clinicamente de fratura? 5

A

Por meio de alguns aspectos clínicos tais como:

  1. Dor
  2. Sensibilidade aumentada
  3. Edema
  4. Deformidade
  5. Movimento anormal
284
Q

O que a presença de movimento anormal do segmento articular sugere:

A

Sugere ruptura ligamentar ou tendínea

285
Q

O que um índice tornozelo braquial menor que 0.9 pode nos indicar?

A

Presença de fluxo arterial anormal secundário à lesão ou doença vascular periférica

286
Q

A presença clínica de fratura indica a realização inicial de radiografia. Quando há indicação da realização da redução antes do alinhamento?

A

Em situações de comprometimento vascular ou de ruptura iminente da pele ou de atraso ou incondição local de realização de radiografia. Condição comumente vista nas fraturas de luxação do tornozelo.

287
Q

No caso acima qual é o propósito da redução da lesão?

A

Prevenir a necrose por pressão das partes moles da região lateral do tornozelo

288
Q

A necrose muscular inicia quando existe interrupção do fluxo arterial por mais de 6 horas?

A

Isso

289
Q

Qual a fisiopatologia da síndrome compartimental?

A

Acontece quando o músculo é acometido pela pressão gerada após qualquer ato de trauma local gerando isquemia e necrose subsquente

290
Q

Quais as localidades com maior frequência de acometimento?

A

Pernas, antebraço, pés, mãos, bunda e coxa

291
Q

Quais fatores de risco para síndrome compartimental:

A
  • Fraturas de tíbia e antebraço
  • Lesões imobilizadas com curativos apertados ou gesso
  • Lesão por esmagamento grave
  • Queimaduras
292
Q

Qual é o tratamento da síndrome compartimental?

A

Fasciotomia

293
Q

Manobra de Velpeu é realizada para qual tipo de imobilização?

A

Ombro

294
Q

Se após a mobilização do membro fraturado haver retorno da dor, qual deve ser a melhor conduta?

A

Deve ser retirada a imobilização e o membro deve ser reavaliado

295
Q

Qual o tripé no tratamento do grande queimado?

A
  1. Interromper fonte de queimação
  2. Garantir VA e ventilação
  3. Estabelecer acesso EV
296
Q

Como é realizado a interrupção do processo de queimadura?

A
  1. Remover completamente toda roupa NÃO aderida do doente
  2. Escovar o pó químico seco da ferida
  3. Enxaguar região de lesão com solução salina abundante
  4. Cubrir paciente após
297
Q

Quais as indicações de intubação precoce num paciente vitima de trauma por queimadura?

A
  1. Sinais de obstrução de via aérea (como estridor, rouquidão, uso de musculatura acessória)
  2. Extensão de queimadura (ASC acometida de mais de 40%)
  3. Queimaduras faciais, boca, fuligem
298
Q

Quando desconfiar de intoxicação por monóxido de carbono?

A

Paciente vítima de queimadura de fogo em ambiente fechado e com índice de HbCO>20%

299
Q

Por quê no paciente vítima de intoxicação por monóxido de carbono o paciente deve receber imediatamente suporte de O2 em alto fluxo?

A

Pois consegue reduzir o tempo de meia vida do CO no ar ambiente de 4 horas para 40 minutos com o aporte de O2

300
Q

Por quê na IOT é importante escolher um tubo de pelo menos 7.5 no adulto e de 4.5 na criança?

A

Pois adequa melhor para além da realização da ventilação, da realização da limpeza de secreções e broncoscopia

301
Q

Como deve ser a reanimação volêmica no grande queimado adulto (não por queimadura elétrica)?

A

Deve ser seguido de acordo com a regra de Parkland:
- 2 mL de RL x peso do corpo do doente x % da ASCQ
Obs: sendo que metade desse volume calculado deve ser ministrados nas primeiras 8 horas, e a outra metade nas 16 horas seguintes.
Devendo se ajustada para manter o débito urinário de 0.5 mL;kg;h no adulto e de 1 mL;kg;h na criança.

302
Q

Como deve ser a reanimação volêmica no grande queimado infantil (< 14 anos) (não por queimadura elétrica)?

A
  • 3 mL de RL x peso do corpo do doente x % da ASCQ
303
Q

E se o infantil queimado tiver menos de 30 kg, modifica algo?

A

Sim, além dos - 3 mL de RL x peso do corpo do doente x % da ASCQ, devemos manter solução glicosilada contínua.

304
Q

Em paciente vítima de queimadura elétrica, existe alguma diferença no cálculo pela idade?

A

Não, em todas idades:

- 4 mL de RL x peso do corpo do doente x % da ASCQ até diurese clara

305
Q

Como é a regra dos 9 no adulto?

A

Cabeça total: 9 + períneo total 1 (10 )
MMSS total: 18%
Tronco total: 36%
MMSS inferior total: 36%

306
Q

Como é a regra dos 9 na criança?

A
Cabeça total: 18%
MMSS total: 18%
Dorso de 13 % + nádega D 2.5% + nádega E 2.5% (18%)
Tronco frente 18%
MMII total: 28%
307
Q

Como suspeitar por clínica da síndrome compartimental?

A
  • Pressão compartimental > 30 mmHg
  • Dor desproporcional a palpação
  • Dor ao estiramento passivo muscular
  • Edema tenso do compartimento afetado
  • Parestesias no local
308
Q

Qual é relação da sondagem gástrica em um grande queimado?

A

Se envolvimento maior que 20% a SG deve ser colocada e mantida aberta

309
Q

Queimaduras circunferenciais podem necessitar de escaratomias, geralmente após as 6 primeiras horas?

A

V

310
Q

Quais cuidados com a ferida de espessura parcial (2 grau)?

A
  1. Cobrir local com pano limpo (pois impede o contato do ar com a ferida - o ar se passa gera a dor)
  2. Não romper bolhas
  3. Não usar água fria em acometimento superficial de > 10%
  4. Usar luvas na higienização da ferida (que nada mais consiste que uma área “limpa”)
311
Q

Os antibióticos são usados na fase após a queimadura como profilaxia?

A

Não.

Devem ser reservados para o tratamento de infecções.

312
Q

Qual é a preocupação na inspeção de uma queimadura elétrica?

A

Esse tipo de queimadura é mais grave que se aparenta na inspeção externa. E quase sempre precisam de fasciotomia

313
Q

Como suspeitar de uma queimadura elétrica?

A

Presença de contratura distal de membro com pequeno de orifício de entrada

314
Q

Qual é o fator complicador na queimadura por piche quente?

A

Adesão à pele.

Uma maneira de frear consiste em refrigeração rápida do ambiente e colocação de óleo mineral

315
Q

Cite 6 motivos para internação no paciente queimado?

A
  1. Comprometimento > 10 %
  2. Queimadura de face, membros distais ou períneo
  3. Queimadura de 3 grau ou mais
  4. Queimadura elétrica
  5. Queimadura química
  6. Lesão por inalação
316
Q

Qual é a causa mais comum de mortes e sequelas na infância?

A

Traumatismo

317
Q

Qual é a principal forma de trauma causadora de mortes na infância?

A

Acidentes automobilísticos

318
Q

Elenque as principais causas de morte por trauma na infância por ordem?

A
  1. Acidentes automobilísticos
  2. Afogamento
  3. Incêndios
  4. Homicídios
  5. Quedas
319
Q

O que explica a possibilidade de lesões de órgãos sem associação com fraturas de ossos contíguos no trauma infantil?

A

Devido a calcificação incompleta e a flexibilidade do arcabouço ósseo infantil

320
Q

No cálculo da medicação e expansão volêmica em uma criança, como podemos fazer para dimensionar o peso, uma vez que não disponível a informação do peso ou a balança?

A

Usar uma fita de peso baseado em comprimento, como a de Broselow

321
Q

Qual é a principal causa de parada no paciente pediátrico?

A

Falta de oxinegação

322
Q

Como posicionar o paciente pediátrico para melhor manutenção da via aérea?

A

Posicionar um coxim de 2.5 cm que compreenda todo tronco do recém nascido ou lactente

323
Q

Por quê posicionar um coxim de 2.5 cm que compreenda todo tronco do recém nascido ou lactente é importante para manutenção da via aérea?

A

Pois essa manobra impede a flexão passiva da coluna cervical devido a proeminência occipital. Logo a posição do cheirador nessa faixa etária não é indicada e sim o que se é indicado e manter o plano da face paralelo com a coluna

324
Q

Para evitar a entubação acidental em paciente pediátrico devido a traqueia ser curta nessa idade, existe uma estimativa interessante em que é realizada, qual é a estimativa com relação ao tubo e a marcação na gengiva?

A

A ponta do tubo deve progredir em CM, 3 vezes o tamanho adequado do tubo.
Ex: tubo 4 - 12 cm na gengiva

325
Q

O balonete dos tubos pode ser usado na entubação pediátrica?

A

Apesar da função do anel cricoide em ser uma boa barreira e similar a função do balonete insuflado, insuflar o balonete gerando uma pressão menor que 30 mmHg também é uma pedida pois melhora a ventilação

326
Q

Quais as fases de entubação assistida por drogas no paciente pediátrico?

A
  1. Pré-oxigenar
  2. Sedar
  3. Paralisar
  4. Entubar
  5. Verificar posição do tubo
327
Q

Existe algum detalhe a mais na fase de pré oxigenar no paciente pediátrico?

A

Sim, se paciente menor que 1 ano. Além da pré-oxigenação, deve ser realizado sulfato de atropina profilático,

328
Q

Por que a atropina deve ser realizada no menor que 1 ano durante a pré oxigenação?

A

Pois o lactente possui um reflexo vagal mais acentuado

329
Q

Qual é a dose da profilaxia da atropina na IOT pediátrica?

A

0.1 a 0.5 mg

330
Q

Sobre o mnemônico DOPE que relembra as causas comuns de piora clínica em pacientes entubados, discorra sobre o que se refere cada letra?

A

Deslocamento,
Obstrução,
Pneumotórax,
Equipamento.

331
Q

Qual é a pressão sistólica normal média em crianças?

A

90 mmHg + 2x(idade)

332
Q

Qual é o limite inferior de normalidade da pressão sistólica em crianças?

A

70 mmHg + 2x(idade)

333
Q

Na ausência da fita para estimar o peso do paciente pediátrico, qual é a formula que entrega esta estimativa?

A

2 x idade + 10

334
Q

Qual é o cálculo do rápido processo de expansão volêmica, nestas respectivas faixas:

  1. Até 1 ano:
  2. Entre 1 e 3 ano:
  3. Acima de 3 ano:
A
  1. Até 1 ano: 80 ml/kg
  2. Entre 1 e 3 ano: 75 ml/kg
  3. Acima de 3 ano: 70 ml/kg
335
Q

No processo de obtenção de acesso venoso, como deve ser o algoritmo das tentativas?

A
  1. Tentar até 2 vezes punção periférica.
  2. Punção intra-óssea.
  3. Punção femoral
  4. Punção jugular externa ou subclávia
  5. Dissecção venosa da veia safena ao nível do tornozelo
336
Q

Qual é o melhor acesso ósseo na punção intra-óssea?

A

Tíbia proximal.

Seguido da tíbia contralateral e por fim fêmur distal

337
Q

Quais as possíveis complicações da punção intra-óssea? 4

A

Celulite, osteomielite, síndrome compartimental e fratura iatrogênica.

338
Q

Como deve ser a reanimação volêmica e de hemocomponentes na fase infantil?

A

20 ml/kg de cristaloides + 10 a 20 ml/kg de CH + 10 a 20 ml/kg de plasma fresco congelado

339
Q

Como deve ser o objetivo da diurese, de acordo com:

  • lactentes até 1 ano:
  • crianças maiores de 1 ano até antes da adolescência:
  • adolescentes:
A
  • lactentes até 1 ano: 2 ml/kg/h
  • crianças maiores de 1 ano até antes da adolescência: 1 ml/kg/h
  • adolescentes: 0,5 ml/kg/h
340
Q

O que o abaulamento da fontanela ou a diástase das suturas em em lactente aparentemente com função neurológica preservada representa?

A

Pode representar um TCE grave no lactente, que pode estar na fase inicial de não repercutir com coma devido a expansão do volume ser permissível apenas nessa fase inicial

341
Q

Cite 4 evidências de lesões que sugerem maus tratos em uma criança?

A
  • Equimoses múltiplas
  • Evidência de lesões traumáticas prévias, como cicatrizes antigas ou fraturas consolidadas ao raio x
  • Lesões periorais
  • Lesões perianais
342
Q

Qual é o mecanismo mais comum de trauma fatal na população idosa?

A

Queda

343
Q

A queda é o maior mecanismo de causa de TCE no idoso?

A

Sim

344
Q

Cite alguns fatores de risco para queda no idoso?

A
  • Demência
  • Marcha instável
  • Tapetes soltos
  • Superfície escorregadia
345
Q

O que explica maior propensão de hematoma peridural no idoso?

A
  • O envelhecimento faz com que a dura máter esteja mais aderente ao crânio, aumentando assim o risco de hematoma peridural.
  • Uso de medicamentos anti-coagulantes.
346
Q

Por quê os idosos possuem maior risco de fratura de costelas? 2 motivos

A

1 - alteração anatômica da parede torácica

2 - perda da densidade óssea

347
Q

Quais as 2 principais causas que levam a fratura de costela nos idosos?

A

1 - Queda

2 - Acidente de automóvel

348
Q

Qual é a principal complicação em fratura de costela no idoso?

A

Pneumonia

349
Q

Quais as 6 categorias de abuso no idoso?

A
  1. Abusos físicos
  2. Abuso sexual
  3. Negligência
  4. Abuso psicológico
  5. Exploração financeira e material
  6. Violação dos direitos
350
Q

Por quê na gestante o intestino é mais protegido do trauma abdominal contuso, enquanto que o útero e o feto é mais vulnerável?

A

Pois o intesino é cada vez mais empurrado para o abdômen superior

351
Q

Fraturas pélvicas na gestação avançada podem resultar em quê?

A

Fraturas do crânio do feto ou lesões intracranianas

352
Q

Quais alterações eletrocardiográficas que podem aparecer na grávida?

A
  • Desvio em 15 graus do eixo a esquerda
  • Achatamento ou inversão da onda T em D3, AVF
  • Extrassístoles
353
Q

Qual diagnóstico diferencial importante ao se suspeitar de uma grávida com TCE, quando na verdade sua TC é normal?

A

Pré eclâmpsia

354
Q

Quais as duas principais causas de morte fetal?

A
  1. Choque materno/morte da mãe

2. Descolamento da placenta

355
Q

Qual é o fluxograma para tratamento antes da transferência do paciente de trauma?

A
  1. Inseria via aérea ou tubo IOT SN
  2. Realizar aspiração
  3. Inserir SNG
  4. Determinar sinais vitais
  5. Realizar drenagem de tórax SN
  6. Controlar sangramento externo
  7. 2 acessos venosos
  8. Reanimação volêmica
  9. Inserir cateter vesical
  10. Gestante em decúbito lateral E
  11. Administrar manitol ou solução salina SN
  12. Restringir coluna
  13. Solicitar exames complementares
  14. Limpar e cobrir ferimentos após controle da hemorragia externa + profilaxia de tétano + ATB
  15. Aplicar talas e tração apropriada
356
Q

Quais os 3 sinais vitais do olho ?

A
  1. Visão
  2. Pupilas
  3. Pressão intraocular
357
Q

Cite quais os 5 sinais de hemorragia retrobulbar com sindrome compartimental associada?

A
  1. Redução da acuidade visual
  2. Pressão ocular elevada
  3. Proptose assimétrica
  4. Resistência a retropulsão
  5. Pálpebras tensas contra o globo
358
Q

Qual é o tratamento da hemorragia retrobulbar?

E por que deve ser realizado muito rapidamente?

A

O tratamento consiste na cantotomia e na cantolise. E deve ser realizada o quanto antes, pois há evidências que mencionam que a lesão hemorrágica se persiste por 1h e 30 min, já é capaz de provocar cegueira

359
Q

As queimaduras químicas oculares são urgências oftalmológicas ?

A

Não.

São EMERGÊNCIAS !

360
Q

Como é o tratamento inicial da queimadura química ocular, até a avaliação do oftalmologista?

A

Requer irrigação abundante com SF ou RL:

  • Conectar equipo com lente de Morgan ou similar
  • Apos 1 L de lavagem ou a cada 30 min, esperar 10 minutos para avaliar Ph.
  • Interromper processo se PH neutro (7)
361
Q

Apos tratamento inicial com lavagem ocular, qual pode ser o seguimento usado pelo oftalmo?

A

O seu tratamento provavelmente poderá incluir pomada antibiótica, analgésico oral e colírios

362
Q

Cite alguns sinais de ruptura de globo ocular?

A

1 - Pupila pontiaguda
2 - Câmara anterior rasa
3 - Laceração da córnea
4 - Tecido de pigmento anormal que empurra através da esclera
5 - Teste de Seidel positivo (fugindo da cor normal laranja) e indo para verde

363
Q

Quais as 6 condutas iniciais em caso de ruptura de globo ocular ?

A
  1. Cobrir olho afetado com protetor rígido
  2. Administrar fluoroquinolona
  3. Minimizar movimentos oculares pelo paciente
  4. Tratar dor
  5. Não fazer Valsava. Se o paciente estiver em IOT, reduzir a pressão positiva excessiva
  6. Solicitar uma TC ocular