ATLS Flashcards

(55 cards)

1
Q

A- ventilacao artificial

A

1 opcao: IOT
2 opcao: cricotireoidostomia cirurgica
2 opcao em crianca: crico por puncao
2 opcao quando fratura de laringe: traqueostomia

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2
Q

B- o que fazer e o que identificar

A

Exame fisico pulmonar
Oximetro
Mascara de o2 11ml/L

Identificar causas pulmonares de morte: pneumotorax hipertensivo, contusao pulmonar (instabilidade toraxica)

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3
Q

C - o que fazer

A
  1. Acesso periferico (2 calobrosos). Outras opcoes: central > safena > intra osseo
  2. Controle do sangramento: compressa, torniquete ate 6h, fixacao da pelve
  3. reposicao volemica de acordo com o grau de choque: cristaloide aquecido 1-2 L ou 20 ml/kg em crianca
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4
Q

Classe de choque (volumes e pontos chave)

A

I: < 750 ml
II: > 750 ml; aumento da FR e da FC (> 100)
III: ate 1500 ml; queda na PA; FC > 120
IV: ate 2000 ml; FV > 140 e diurese ausente

I e II: cristaloide
III e IV: cristaloide + sangue

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5
Q

Controle da diurese

A

Cateter vesical
Cistostomia se lesao de uretra

Ideal: adulto 0,5 ml/kg e crianca 1 ml

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6
Q

Suspeita de lesao ureteral. Qual o exame?

A

Uretrocistografia retrógrada

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7
Q

Quando suspeita de lesao ureteral?

A
Sangue no meato
Prostata cefalica
Fratura de pelve
Retencao urinaria
Hematoma perineal
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8
Q

Pneumotorax hipertensivo. Qual a clinica?

5

A
  1. IR/ dispneia
  2. Desvio da traqueia
  3. Hipertimpanismo
  4. Ausencia de murmurio
  5. Hipotensao/ choque
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9
Q

Peneumotorax hipertensivo. Qual a conduta imediata?

A

Toracocentese
2 EIC na LHC

-> NAO FAZ RX!

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10
Q

Pneumotorax hipertensivo. Qual a medida curativa?

A

Toracostomia.

Drenagem em selo dagua no 5 EIC entre a LHC A e M

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11
Q

Pneumotorax aberto. Qual a conduta imediata?

A

Curativo quadrangular com 3 pontas

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12
Q

Pneumotorax aberto. Qual a conduta definitiva?

A

Se lesao > 2/3 do diam da traqueia: toracostomia em selo dagua

Se menor: nada, com excecao: necessidade de IOT ou necessodade de transporte aéreo

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13
Q

Torax instavel. Definicao:

A

Fratura de mais de dois arcos costais consecutivos

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14
Q

Torax instavel. Quadro e qual a principal causa de morte?

A

Dor
Respiracao paradoxal
IR: causada por dor e contusao pulmonar (principal causa de morte)

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15
Q

Torax instavel. Conduta

A

Analgesia e O2.

IOT se necessario

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16
Q

Hemotorax. Definicao:

A

Sangue intraparenquimatoso, de baixa P e autolimitado

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17
Q

Hemotorax: tto

A

Drenagem em selo dagua

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18
Q

Hemotorax macico: definicao

A

Drenagem imediata de > 1500 ml de sangue

Deenagem durante 4h > de 200ml

Necessidade persistente de transfusao

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19
Q

Toracotomia de reanimacao. Quando e como?

A

Quando: trauma penetrante + AESP sem resposta as compressoes + sinais de vida

Como: toracotomia antero lateral esquerda no 4/5 EIC

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20
Q

Quilotorax. Conduta:

A

Drenagem em selo dagua + nutricao hipercalorica + correcao HE

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21
Q

Quilotorax: e se drenagem nao funcionar?

A

Se drenagem < 500 ml: pleurosese

Se > 1000: pleurodese + ligadura do ducto

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22
Q

Contusao miocardica. Quadro:

A

Hipotensao, IC do VD, arritmia

Suspeita confirmada com ECG e arritmia ou bloqueio de ramo ou ECC

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23
Q

Contusao miocardica: conduta

A

Dobuta + antiarritmico + monitorizacao

24
Q

Tamponamento cardiaco. Quadro:

A

Triade de Beck (turgencia da jugular+ hipotensao + hipofonese de bulha)
Pulso paradoxal (queda de 10 mmHg na inspiracao)
Sinal de Kussmaul: aumento da turgencia jugular na expiracao

25
Tamponamento cardiaco. Conduta
Toracotomia Provisorio: pericardiocentese subxifoideana (retirada de 10-20 ml ja ajuda mt)
26
Trauma maxilofacial. Tipos de Le Fort:
1. Separa osso de suporte dentoalveolar do palato 2. Separa maxilar e nasal do frontal (piramide) 3. Separa face do cranio
27
Trauma maxilofacial. Tto
Bloqueio maxilomandibular (barra de Erich)
28
Principal orgao acometido na FAF
Delgado
29
Principal orgao acometido na FAB
FIgado
30
Conduta na FAB:
Se instabilidade hemodinamica: cirur Se estabilidade mas evidencia de sabgramento (ex: queda Hb maio que 3): TC ou lavado peritoneal
31
Trauma fechado. Principais orgaos acometidos:
Baco> fígado
32
Trauma fechado. Exames iniciais
Lavado ou FAST Se positivos: TC ABD
33
Trauma esplenico. | Conduta:
1-3: conservadora - UTI por 48h e ht seriado 4-5 (comprometimenro dos vasos segmentares): cirurgia - laparotomia exploradora
34
Lesao hepatica. Conduta
1-3: conservadora (repouso 5d com Ht seriado) | 4-6 (a partir de rotura >75% do parenquima): cirurgia
35
Lesao hepatica. Se queda do HT:
Realizar TC com contraste
36
Lesao hepatica. Conduta de acordo com a TCcom contraste
Extravasamento Tipo 1: pra cavidade - laparotomia Tipo 2: hemoperitoneo - embolizacao Tipo 3: parenquimatoso - arteriografia
37
Lesao hepatica grau VI:
Tx hepatico em ate 36h
38
Trauma de duodeno. Clinica:
Sintomas de retropneumoperitoneo: dor lombar e flanco com irradiacao para escroto e creptacao em toque retal Imagem: hematoma duodenal da parede - mola em espiral
39
Trauma de duodeno. Conduta
Grau 1/2: Se < 6h: Rafia simples + reforco com omento Se > 6h: fazer descompressao duodenal dom SNG Grau 3: cirurgia de Vaughan: reparo primario + exclusao pilorica + gastroenteroanastomose Grau 4: reparo do duodeno + derivacao BD Grau 5: GDP
40
Trauma do ID. Clinica:
Pneumoperitoneo no RX | Liq livre em mais de um quadrante na TC
41
Trauma ID. Conduta
Rafia simples ou enterectomia
42
Colon e reto. Condicao pra reparo primario:
``` Menos 50% Ausencia de lesao vascular Estavel Dx < 6h <6 concentrados de hemacea ``` - > se nao tiver isso: colectomia - > se nao tiver estavel: colostomia agora e reabordagwm com reconstrucao do transito dps
43
Trauma de uretra. Triade:
Uretrorragia + retencao vesical e globo palpavel + prostata cefalica
44
Trauma de uretra. Conduta
Uretrocistografia retrogada Cistostomia Uretrocistoplastia depois
45
Fratura pelvica. Classificacao de Young e Burguess
``` A. Impacto lateral. Lesao visceral. B. Impacto anterossuperior. Hemorragia 1- estavel 2 e 3- instavel: anel pelvico desalinhado ou abertura da sinfise > 2,5 C. Vertical. Lesao visceral. ```
46
Sinais sugestivos de fratura pelvica
Descrepancia entre os membros Membro em rotacao lat Equimose de pelve Uretrorragia
47
Fratura estavel. Conduta:
Repouso no leito
48
Fratura instavel. Conduta
Fixador externo (cirurgia)
49
E se ficador nao controlar o choque?
Angiografia (provavel lesao arterial)
50
Trauma vascular. Zonas:
Zona 1: meio - lesao arterial e ramos. Cirurgia imediata Zona 2: lateral - arteria renal e parenquima. Lesao penetrante sempre aborda cirurgico. Lesao contusa tem Abordagem do hematoma apenas se em expansao Zona 3: pelvica - vasos iliacos ou fratura pelvica. Nao aborda hematoma NUNCA! So aborda na ferida penetrante
51
2 manobras pra expor vaoss peritoneais:
Mattox: joga medial e pra esquerda as visceras, pra expor aorta Kocher: joga medial e pra direita pra expor a cava inferior
52
Manobra pra cirurgua de danos
1. Cirurgia abreviada: controle do sangramento + resseccao de alca necrosada + peritoneostomia 2. UTI por 48-72h: correcao de disturbios 3. Reoperacao planejada: anastomose e reconstrucao de transito
53
Sd compartimental abdominal. Valores de PIA
PIA: 5-7 mmHg HIA: > 12 Sd compartimental: > 20 (grau 3 e 4 de HIA)
54
Medida da PIA:
Cateter intravesical pela sonda de folley
55
Indicacoes de laparotomia descompressiva
1. PIA > 25 2. Falencia organica 3. HIC e TCE grave