Aula 00 - Noções Iniciais de Contabilidade de Custos Flashcards

1
Q

Qual a principal função da contabilidade?

A

A principal função da contabilidade é a de fornecer informações úteis para a tomada de decisão

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2
Q

Os usuários externos são os principais usuários das demonstrações contábeis.

A

Eles usam as demonstrações contábeis para satisfazer algumas das suas diversas necessidades de informação. Para isso, as demonstrações contábeis destinadas aos usuários externos precisam ter credibilidade.

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3
Q

O que confere credibilidade aos demonstrativos contábeis?

A

Para conferir credibilidade aos demonstrativos, as empresas devem seguir os princípios contábeis. Há regras estritas sobre o que deve ser contabilizado, como realizar o reconhecimento da receita, enfim, todo o arcabouço que compõe a contabilidade financeira.
Além disso, para as grandes empresas e as sociedades por ações, há o parecer dos auditores independentes,
atestando que as demonstrações representam adequadamente a situação da empresa.
As informações destinadas aos usuários externos são elaboradas pela contabilidade financeira, através das demonstrações contábeis.

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4
Q

O que seria contabilidade Gerencial

A

Para os usuários internos (administração da empresa) não há a necessidade de credibilidade. Assim, a contabilidade gerencial não se prende a nenhuma convenção ou princípio contábil. Os relatórios
da contabilidade gerencial devem atender à necessidade de informação da administração da empresa.

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5
Q

Qual a definição de Contabilidade Gerencial para a Associação Nacional dos Contadores dos Estados Unidos?

A

Contabilidade Gerencial como o processo
de identificação, mensuração, acumulação, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras utilizadas pela administração para planejamento, avaliação e controle dentro de uma organização e para assegurar e contabilizar o uso apropriado de seus recursos.

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6
Q

O que seria a Contabilidade de Custos?

A

A Contabilidade de Custos fornece informações tanto para a Contabilidade Financeira (apuração dos estoques e do custo das vendas, elaborado a partir dos princípios contábeis) quanto para a Contabilidade Gerencial (custo-padrão, custos para decisão, para controle etc.).
Podemos dizer que a Contabilidade de Custos apresenta três grandes áreas de atuação: apuração do custo, controle e informações para decisão.

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7
Q

CONTABILIDADE FINANCEIRA:
-Usuários: Externo e Interno
-Objetivo dos relatórios: facilitar a análise financeira para as necessidades dos usuários externos
-Forma dos relatórios: balanço patrimonial, demonstração dos resultados, fluxo de caixa, demonstração das mutações do patrimônio Líquido
-Frequência: anual, trimestral e ocasionalmente mensal
-Custos: primariamente históricos (passado)
-Bases de mensuração usadas: moeda corrente
-Restrições nas informações fornecidas: princípios contábeis geralmente aceitos
-Arcabouços teóricos: ciências contábeis
-Características das informações fornecidas: deve ser objetivas, verificáveis, relevante e a tempo
-Perspectiva dos relatórios: orientação histórica

A

CONTABILIDADE GERENCIAL:
-Usuários: Internos
-Objetivo dos relatórios: Objetivo especial de facilitar o
planejamento, controle, avaliação de desempenho e tomada de decisão internamente.
-Forma dos relatórios: Orçamentos, contabilidade por
responsabilidade, relatórios de desempenho, relatórios de custos, relatórios especiais não rotineiros para facilitar a tomada de decisão
-Frequência: Quando necessário pela administração
-Custos: Históricos e esperados (previstos)
-Bases de mensuração usadas: Várias moedas (moeda corrente, moeda estrangeira - moeda forte, medidas físicas, índices, etc.)
-Restrições nas informações fornecidas: Nenhuma restrição, exceto as determinadas pela administração.
-Arcabouços teóricos: Utilização pesada de outras disciplinas, como economia, finanças, estatística,
pesquisa operacional e comportamento organizacional.
-Características das informações fornecidas: Deve ser relevante e a tempo, podendo ser subjetiva, possuindo menos verificabilidade e menos precisão.
-Perspectiva dos relatórios: Orientada para o futuro para facilitar o planejamento, controle e avaliação de
desempenho antes do fato (para impor metas), acoplada com uma orientação histórica para avaliar os resultados reais (para o controle posterior do
fato).

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8
Q

Algumas terminologias aplicadas à contabilidade de custos

A
  1. Custo é o gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.
  2. Gasto compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade
    (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos
    (normalmente dinheiro).
  3. Desembolso: Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.
  4. Investimento: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s)
    período(s).
  5. Despesa: Bem ou serviço consumido diretamente ou indiretamente para a obtenção de receitas.
  6. Perda: Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.
  7. Custo de Produção do Período é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica.
  8. Custo da Produção acabada é a soma dos custos contidos na produção acabada do período. Pode
    conter Custos de Produção também de períodos anteriores existentes em unidades que só foram
    completadas no presente período.
  9. Custo dos Produtos Vendidos é a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que
    só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de diversos períodos, caso os itens
    vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes.
  10. Custos Primários: soma de matéria-prima com mão de obra direta.
  11. Custos de Transformação: soma de todos os Custos de Produção, exceto os relativos a matériasprimas
    e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificação pela empresa
    (componentes adquiridos prontos, embalagens compradas, etc.).
  12. Custos diretos são aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos. Exemplo: matériaprima,
    mão de obra direta, embalagens, etc.
  13. Custos Indiretos são aqueles que não podem ser diretamente apropriados aos produtos. A sua
    alocação é feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária. Exemplo: Aluguel da fábrica,
    supervisão, chefia, etc.
  14. Custos Variáveis são aqueles que variam de acordo com o volume de produção. Exemplo: Matériaprima.
    Quanto maior a quantidade produzida, maior o consumo de matéria-prima.
  15. Custos Fixos são aqueles que não sofrem variação em função da quantidade produzida. Exemplo:
    Aluguel da fábrica. O seu valor independe da quantidade produzida.
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9
Q

Perda: bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.

  • Perdas normais no processo de produção: são consideradas parte do custo dos produtos.
  • Perdas anormais: vão diretamente para o resultado do período.
A
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10
Q

Já, no caso de produto acabado, não precisamos nos preocupar se a perda foi “normal” ou
“excepcional”. Todas as perdas de produto acabado vão diretamente para o resultado do
exercício. Não devem impactar o custo do produto.

A
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11
Q

A Classificação dos custos e despesas pode ser feito por:

A

-Custos Diretos E Indiretos
-Custos Fixos e Variáveis
-Custos Semifixos
-Custos Semi Variáveis
-Custos Controláveis e não Controláveis

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12
Q

Custos Diretos E Indiretos

A
  • Custos diretos são aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos.
    Exemplo: matéria-prima, mão de obra direta, embalagens etc.
  • Custos Indiretos são aqueles que não podem ser diretamente apropriados aos produtos. A sua
    alocação é feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária. Exemplo: Aluguel da fábrica, supervisão, chefia etc.
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13
Q

Custos Fixos E Variáveis

A
  • Custos Variáveis são aqueles que variam de acordo com o volume de produção. Exemplo: Matéria-prima. Quanto maior a quantidade produzida, maior o consumo de matériaprima.
  • Custos Fixos são aqueles que não sofrem variação em função da quantidade produzida. Exemplo: Aluguel da fábrica. O seu valor independe da quantidade produzida.
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14
Q

Observações: A divisão dos custos em fixos e variáveis ocorre em função da variação do custo devido à variação do volume de produção

A

Um determinado custo pode variar todo mês. Mas se essa variação não for em função da variação
do volume de produção, será considerado custo fixo

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15
Q

Custos Semifixos

A

Em princípios, são custos fixos; mas, com o aumento da produção, ocorre um aumento em tais
custos. Depois que se ajustam à nova posição, voltam a apresentar características de custo fixo.

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16
Q

Custos Semi Variáveis

A

São aqueles que possuem em seu valor uma parcela fixa e outra variável. Isto é, têm um
comportamento de custo fixo até certo momento e depois se comportam como custo variável.

17
Q

Custos Controláveis e Não Controláveis.

A

“os Custos Controláveis são os que estão diretamente sob responsabilidade e controle de uma determinada pessoa cujo desempenho se quer controlar e
analisar, e os Não Controláveis estão fora dessa responsabilidade e controle. Não significa que
Custos Não Controláveis estejam fora da responsabilidade da empresa, mas sim da pessoa que
chefia o setor em análise. O que não é controlável pelo Chefe de Fundição, talvez o seja pela administração da Produção, pela Diretoria da empresa ou pelos seus proprietários. Não existem de fato Custos Não Controláveis. O que existe é Custo só controlável em nível hierárquico superior ao daquele que está sendo
considerado.’

18
Q

Comportamento dos Custos Variáveis e dos Custos Fixos Unitários e Totais

A

Custo Variável:
* Unitário: Não sofre alteração
* Total: Apresenta alteração proporcional ao volume produzido

Custo Fixo:
* Unitário: Apresenta alteração inversamente proporcional ao volume produzido.
* Total: Não sofre alteração

19
Q

SISTEMA DE CUSTOS

A

Um sistema de custo compreende o modo como a empresa quantifica e acumula os diversos
custos, os quais são apropriados aos produtos. Envolve a forma de produção (por ordem ou
contínua), as políticas aplicadas a custos (uso do PEPS ou do Custo Médio, por exemplo), o método
de custeio (por absorção ou variável), os aspectos de controle, enfim, todas as variáveis referentes
ao custo dos produtos.

20
Q

Formas de Produção

A
  • Produção por Ordem
    Ocorre quando a empresa produz atendendo a encomendas dos clientes ou, então, produz
    também para venda posterior, mas de acordo com determinações internas especiais, não de forma
    contínua.
  • Produção Contínua
    Ocorre quando a empresa fabrica produtos iguais de forma contínua.
21
Q

MÉTODO DE CUSTEIO

A

Custeio significa apropriação de custos. É o método utilizado para apropriar os custos de produção
aos produtos. Vamos examinar rapidamente os métodos do custeio por absorção e do custeio
variável (também denominado custeio direto).

22
Q

Custeio por Absorção

A

É o método resultante da aplicação dos Princípios de Contabilidade. Consiste na apropriação de
todos os custos incorridos, sejam fixos, variáveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados.

23
Q

Custeio Variável ou Custeio Direto

A

Nesse método de custeio, apenas os custos variáveis são atribuídos aos produtos. Os custos fixos
são tratados como despesas do período, sendo lançados diretamente na Demonstração do
Resultado do Exercício. Custeio variável (não podem ser utilizados na contabilidade oficial):

Chamado de custeio variável ou custeio direto, o método é o mesmo: o custo variável é apropriado
aos produtos e o custo fixo vai para o resultado do exercício. O custeio variável não atende ao
princípio da competência; assim, só pode ser utilizado para a contabilidade gerencial, e não para
a contabilidade financeira.

24
Q

SISTEMAS DE CONTROLE DE CUSTOS

A

Podemos definir “Controle” como o processo de conhecer a realidade, compará-la com o que
deveria ser, identificar rapidamente as divergências e suas origens e tomar providências para sua
correção.Esse conceito se aplica a qualquer área da empresa. Um ponto chave do Controle é a
definição de padrões ou do Orçamento. A empresa deve ter uma estimativa do que deverá
ocorrer, para comparar com o que realmente ocorreu e corrigir as divergências.

25
Q

OBJETOS DE CUSTOS

A

O produto, serviço, departamento ou qualquer outra
coisa da qual se deseja mensurar e avaliar os custos é o Objeto de Custo.

Objeto de custo é a unidade que se deseja mensurar e avaliar os custos (NBC T 16.11 - Sistema de Informação de Custos do Setor Público)

26
Q

PRINCÍPIOS CONTÁBEIS

A

I) o da ENTIDADE;
II) o da CONTINUIDADE;
III) o da OPORTUNIDADE;
IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC nº.
1282/10)
VI) o da COMPETÊNCIA; e
VII) o da PRUDÊNCIA.

27
Q

Princípio da Continuidade

A

Art. 5º. O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no
futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam
em conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1282/10)

28
Q

Princípio da Competência

A

O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
Art. 9º. O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros
eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do
recebimento ou pagamento.
Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação
de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1282/10).

29
Q

Princípio do Registro pelo Valor Original

A

PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
Art. 7º. O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do
patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações,
expressos em moeda nacional.

30
Q

Princípio da Prudência

A

Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os
componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem
alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que
alterem o patrimônio líquido.