Aula 9 - Afecções Reprodutivas (Vacas e Éguas) Flashcards

1
Q

Explique a afecção de Cistos Foliculares em vacas:

A
  • Persistência de uma estrutura folicular anovulatória por mais de 10 dias;
  • Ausência de CL;
  • Folículo com diâmetro de 25 mm;
  • Alteração regressiva mais comum do ovário pós parto em vacas;
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Q

Qual é o sintoma mais aparente para cistos foliculares?

A
  1. Vacas com ninfomania!!
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3
Q

Qual o tratamento para a afecção de cistos foliculares? Explique

A

HCG = Indutor de ovulação para que o folículo anovulatório passe a ovular e virar CL;
- IV

GnRH = Estimula ovulação e finaliza maturação folicular para que, assim, folículo anovulatório ovule;
- IM

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4
Q

Como é realizado o diagnóstico da afecção “cistos foliculares”?

A

Ultrassonografia + Palpações retais= Identifica-se desenvolvido exacerbado do folículo até 25 mm e depois cessa cresciemento;

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5
Q

Cite possíveis causas que levariam à cistos foliculares:

A
  1. Retenção de placenta;
  2. Falta da involução uterina;
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6
Q

Explique a afecção de Cistos Lúteos em vacas:

A
  • Crescimento folicular;
  • Folículo anovulatório;
  • Formação de CL (luteinização células da teca);
  • Cavidade externa folicular arredondada e revestido de tecido conjuntivo fibroso;
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7
Q

Qual o tratamento para a afecção de cistos lúteos?

A

Administrar prostaglandina = Luteólise para ovulação e início do ciclo;

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8
Q

Como é realizado o diagnóstico da afecção “cistos lúteos”?

A

Dosagem de P4 plasmática ou no leite > que 1ng/ml!

obs: Alto nível de P4 devido presença de CL;

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9
Q

Cite os tipos de infecções uterinas:

A
  1. Metrite Puerperal;
  2. Metrite Clínica;
  3. Endometrite clínica;
    4.Endometrite subclínica;
  4. Piometra;
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10
Q

Quando ocorre a metrite puerperal?

A
  • Início na primeira semana podendo persistir até o final da segunda semana pós parto;
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11
Q

Quais são os sinais clínicos da metrite puerperal?

A

CAUSAS:
Retenção de placenta;
Distocias;
Abortos;
Partos gemelares;

  1. Secreção vaginal sanguinopurulenta com odor fétido;
  2. Sinais sistêmicos: febre, desidratação, anorexia, depressão e queda na produção de leite;
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12
Q

Quando ocorre a metrite clínica?

A

Entre 14 e 21 dias pós parto

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13
Q

Quais são os sinais clínicos da metrite clínica?

A
  1. Aumento anormal do tamanho uterino;
  2. Secreção purulenta dentro do útero;
  3. Ausência de sinais sistêmicos (caso mais crônico);
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14
Q

Como é realizado o diagnóstico da metrite clínica?

A

Ultrassom visualizando a secreção purulenta no interior do útero!

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15
Q

Quando ocorre a endometrite clínica?

A

Passados 21 dias pós parto!

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16
Q

Quais são os sinais clínicos da endometrite clínica?

A
  1. Secreção vaginal purulenta (a partir de 21 dias pós parto)
  2. Secreção mucopurulento na vagina (a partir de 26 dias pós parto)
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17
Q

Qual a diferença entre a endometrite clínica e a metrite clínica?

A

METRITE: Secreção purulenta presente no interior do útero!

ENDOMETRITE CLINICA: Secreção purulenta externa, presente na vagina!

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18
Q

Quando ocorre a endometrite subclínica?

A

Após o período voluntário de espera. Ou seja, após estender o tempo da liberação de placenta, involução uterina…

19
Q

Quais são os sinais clínicos da endometrite subclínica?

A
  • Identificada apenas pela contagem de neutrófilos presentes nas secreções uterinas:
  1. Mais de 18% = 21 a 33 dias pós parto;
  2. Mais de 10% = 34 a 47 dias pós parto;
20
Q

É essencial realizar o exame ginecológico completo pré estação de monta para a identificação de qual afecção reprodutiva?

A

ENDOMETRITE SUBCLÍNICA!

21
Q

Quando ocorre a piometra?

A

Qualquer fase do puerpério (pós parto até novo ciclo);

22
Q

Quais são os sinais clínicos da piometra?

A
  • Retenção de pus e/ou muco no interior do útero;
  • Cérvix fechada (impede saída do conteúdo para o exterior);
23
Q

Piometra é mais comum em quais fêmeas?

A

Rápido retorno da ciclicidade pós parto!

24
Q

É possível administrar hormonios, como a ocitocina para liberação das secreções uterinas em casos de piometras?

A

NÃO!
Administração hormonal não libera as secreções presentes dentro do útero;
Deve haver intervenção do MV;

25
Q

Qual é o tratamento em casos de piometra?

A

Lavagem uterina com sonda para limpeza;

26
Q

Qual o ECC ideal para o início da estação de monta e para o momento do parto?

A

Monta: 2,5 - 3,0
Parto: 3,0 - 3,5

27
Q

Explique o BEN das vacas de leite:

A

Recebem menos suplementação alimentar do que precisam

Ex: pós parto = momento de maior necessidade de suplementação (manejo deve ser alterado);

28
Q

Explique o momento da secagem em vacas leiteiras e como afeta o BE:

A

60 dias antes do parto as ordenhas são interrompidas nas fêmeas prenhas deste período de gestação!

BEP:
- Menor necessidade energética;
- Aumento do ECC próximo ao parto, pois a produção do leite da fêmea irá servir apenas para desenvolvimento final do feto e mantença da mãe;
- Diminuição da ordenha;

29
Q

Durante quantos meses da gestação de uma vaca leiteira é realizada a ordenha? Qual o BE durante este período?

A

7 meses
BEN devido maior gasto energético para produção de grandes quantidades de leite, para a sua mantença e para desenvolvimento do feto;
- Mesmo sendo oferecido maior suplementação alimentar, é retirada na hora da ordenha, impedindo a fêmea de absorver os nutrientes pela alimentação fornecida;

30
Q

Explique a afecção reprodutiva em éguas: Folículo anovulatório

A
  • Folículo anovulatório com tamanho médio de 5 a 15 cm;
  • Consequências:
    1. Estros prolongados
    2. Infertilidade;
31
Q

Qual a possível causa para acontecer o foliculo anovulatorio

A
  1. Deficiência de LH
32
Q

O que é a fase transicional do foliculo anovulatorio em éguas?

A

Momento entre as estações do ano em que dará início ao período cíclico e ao anestro devido éguas serem fotoperiodo positivo. Logo, necessitam do estímulo solar para ciclarem

33
Q

Quando ocorre o foliculo anovulatorio em éguas?

A
  1. Fase transicional
  2. Pós partos
  3. Durante a temporada
34
Q

Qual o tratamento indicado em casos de foliculo anovulatorio?

A

Administrar GnRH ou hCG!

35
Q

Como realizar o diagnostico do foliculo anovulatorio?

A

Dosagem de FSH e E2 (que estarão altos devido super desenvolvimento folicular)

36
Q

Explique o tumor de células granulosas em éguas:

A
  • Neoplasia benigna;
  • Aumento na produção de inibina junto a testosterona;
  • US: diversas estruturas císticas nos ovários;
37
Q

Quais são os sinais clínicos para tumor de células granulosas em éguas?

A
  1. Anestro prolongado
  2. Comportamento de garanhão
38
Q

Como é realizado o diagnostico de tumor de células granulosas?

A
  1. US
  2. Dosagem hormonal
  3. Biópsias
  4. Citologias
39
Q

Qual o tratamento indicado para casos de tumor de células granulosas?

A

Ovariectomia unilateral

40
Q

Classifique as endometrites em éguas:

A
  1. Fisiológica
  2. Persistente/Clínica
  3. Infecciosa
41
Q

Quando e porque ocorre a endometrite fisiológica em éguas?

A

Pós coberturas!
- Inflamações fisiológicas devido presença de um corpo estranho (sêmen)

42
Q

Quando ocorre a **endometrite persistente ** em éguas?

A

Pós coberturas!

43
Q

Quais os tipos de endometrite infecciosa em éguas?

A

Bacteriana ou Fúngica
- Proliferação das secreções!

44
Q

Qual das endometrites infecciosas é mais fácil de tratar?

A

Bacteriana por ser mais conhecida, métodos de tratamento mais usados

Fúngica o tratamento é mais complexo por ser menos conhecido, recorrente