AUSCULTA CARDIACA Flashcards
(17 cards)
- Base direita (área da aorta)
A base direita (aórtica) é o segundo espaço intercostal
à direita do esterno. Você pode auscultar melhor sons
da válvula aórtica nesta área.
- Base esquerda (área pulmonar)
A base esquerda (pulmonar) é o segundo espaço
intercostal à esquerda do esterno. Você pode auscultar
melhor os sons da válvula pulmonar nesta área
- Borda Esternal Esquerda Inferior (BEEI) (área tricúspide)
é o quarto espaço intercostal à esquerda do esterno. Você pode auscultar melhor a válvula tricúspide e os sons do coração direito nesta área.
- Ápex (área mitral)
é o quinto espaço intercostal na linha hemiclavicular. É mais fácil auscultar a válvula mitral
e os sons do coração esquerdo nesta área
Desdobramento da primeira bulha cardíaca (B1)
O desdobramento de B1 é normal em muitos pacientes e acredita-se que seja causado pelo fechamento da valva mitral seguido pelo som da ejeção aórtica.
Clique da ejeção pulmonar
A hipertensão arterial pulmonar pode dilatar a artéria pulmonar, estirando o anel valvar e provocando um clique quando as cúspides se abrem rapidamente.
Desdobramento da segunda bulha cardíaca (B2)
O som é o de B1-B2 em repouso (“sístole”) e B1-A2-P2 na inspiração (“diástole”). B2 tem desdobramento na inspiração pela diminuição da pressão intratorácica, o que traz mais sangue para o ventrículo direito e retarda o fechamento da valva pulmonar.
Terceira bulha
Terceira bulha cardíaca
O som é B1-B2-B3.
Quarta bulha cardíaca
B4, B1, B2
Ritmo de galope
Ritmo de galope
O som é o de B4-B1-B2-B3 em sucessão rápida.
Estalido diastólico
O estalido diastólico é uma terceira bulha cardíaca (B3) alta causada por pericardite constritiva.
Estalido de abertura da valva mitral
O som é o de B1-A2-EA com um intervalo A2-EA relativamente longo. Acredita-se que o estalido de abertura (EA), mais comumente causado pela estenose mitral, seja provocado pelo abaulamento abrupto (estalido) do folheto anterior, quando a pressão do ventrículo esquerdo cai abaixo da pressão do átrio esquerdo durante a diástole. A2-EA pode ser diferenciado do desdobramento de B2 por manobras dinâmicas (a intensidade do EA aumenta com a inspiração, o intervalo A2-EA aumenta com a posição em pé), pela B2 tripla (isto é, A2-P2-EA) e pelo volume mais alto no ápice
Sopro da estenose aórtica
O 6º batimento é uma extrassístole ventricular (ESV). O 7º batimento ilustra a potencialização do sopro após a ESV por aumento do enchimento ventricular esquerdo durante a pausa compensatória após a ESV.
Sopro da estenose pulmonar
O sopro torna-se audível somente à inspiração porque a inspiração reduz a pressão intratorácica, levando mais sangue para o ventrículo direito e diminuindo o fluxo de saída do ventrículo direito.
Sopro da regurgitação mitral
Esse sopro holossistólico da regurgitação mitral mantém a intensidade durante toda a sístole e se estende de B1 a B2.
Sopro de defeito do septo ventricular
O sopro de um defeito do septo ventricular é semelhante àquele da insuficiência mitral, mas é mais intenso na borda esternal inferior esquerda do que no ápice.
Atrito pericárdico
Frequentemente, descrevem-se os atritos pericárdicos como um som de rangido ou arranhado, mas podem soar como sopros mais comuns. Esse atrito costuma ser trifásico, com um componente sistólico baixo e 2 componentes mais altos em rápida sucessão durante o início da diástole.