AV1 Flashcards

(216 cards)

1
Q

Importância da monitoração anestésica

A

Identificar complicações
Segurança anestésica;
Fazer comparações subsequentes;

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2
Q

Cite os dois tipos de técnicas de monitoração anestésica

A

Não invasivas
Invasivas

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3
Q

Cite as vantagens e desvantagens da técnica não invasiva de monitoração anestésica

A

Vantagens: Simples, baratas, informativas e isentas de complicações

Desvantagens: pouca acurácia;

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4
Q

Cite as vantagens e desvantagens das técnicas invasivas de monitoração anestésica

A

Vantagens: Alta acurácia, medidas diretas, pouca interferência;

Desvantagens: Risco de complicações, alto custo, precisa de conhecimento e habilidade;

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5
Q

O que se monitora no SNC ?

A

Planos de Guedel;
Reflexos;
Profundidade anestésica;
Relaxamento da musculatura;

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6
Q

O que se monitora no sistema cardiovascular e como ?

A

FC;
Ritmo cardíaco;
PA (medida de forma invasiva e não invasiva)

Estetoscópio (simples/esofágica)

Eletrocardiografia
(Atividade elétrica do coração, distúrbios eletrolíticos, oxigenação adequada);

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7
Q

Porque se deve tomar conta da pressão arterial do paciente na monitoração anestésica ?

A

Principal parâmetro - primeira alteração a aparecer;

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8
Q

Quanto deve ser a PAM ?

A

Acima de 70 mmHg;

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9
Q

Cite um método invasivo de medir pressão arterial e suas vantagens e desvantagens

A

Canulação arterial;

V: Confiabilidade, medições contínuas, hemogasometria arterial;

D: Acesso arterial, contaminação, hemorragia, habilidade e treinamento;

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10
Q

Cite os três métodos de aferição de PAM não invasivos e suas vantagens e desvantagens

A

TPC, palpação de pulso femoral (Qualitativos) Doppler, Doppler Oscilométrico (quantitativos);

V: Não requer acesso arterial;

D: Valores não fidedignos

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11
Q

Quais são os métodos não invasivos de monitoramento do sistema respiratório ?

A

FR;
Padrão respiratório;
Oximetria de pulso;
Capnometria;
Ventilometria;

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12
Q

Como se mede a FR e amplitude respiratória ?

A

Movimentos por minuto
Expansão torácica;
Balão reservatório;

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13
Q

Como se classifica o padrão respiratório (3)

A

Tóraco-abdominal;
Abdominal
Agônica

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14
Q

O que se mede e o que é a oximetria de pulso (SpO2) ?

A

Saturação da hemoglobina - % de hemoglobina saturada por oxigênio;

Frequência de pulso - tem que bater com frequência cardíaca;

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15
Q

Como deve ser e como é o funcionamento do sensor na oximetria de pulso ?

A

Colocado sobre leito vascular pulsátil (artéria);
Emissor/receptor de luz infravermelha;
Hemoglobina oxigenada absorve a luz;

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16
Q

O que mede a capnometria (EtCo2) ?

A

Concentração alveolar de CO2;

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17
Q

Como é o traçado capnométrico (EtCO2);

A

Uma subida do traçado é uma expiração, tem uma pausa, depois a inspiração que é um traço descendo, pausa e começa tudo outra vez;

Fase I: Linha de fase inspiratória
Fase II: traço ascendente expiratório;
Fase III: Platô expiratório
Fase IV: Traço descendente inspiratório

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18
Q

O que mede a Ventilometria ?

A

Parâmetros respiratórios

Volume minuto = Volume corrente x FR;

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19
Q

Quais são os métodos invasivos de se fazer monitoração do sistema respiratório ?

A

Avaliação de hemogasometria

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20
Q
A
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21
Q

Quem são os responsáveis pela termorregulação, o que o anestesia deve ter em mente para avaliar a temperatura ?

A

Hipotálamo, superficie da pele e medula espinhal;

Conhecer a temperatura normal da espécie;

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22
Q

O que faz a hipertermia e a hipotermia ?

A

Hipertermia faz aumento do metabolismo

Hipotermia faz redução do metabolismo;

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23
Q

Qual a temperatura aceitável para os animais ?

A

36,5 °C
Devemos sempre prevenir a hipotermia;

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24
Q

Qual a importância de se monitorar a temperatura ?

A

Manutenção de funções vitais;
Recuperação prolongada
Interfere na CAM, aumentando-a ou diminuindo-a;

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25
Como se pode fazer a prevenção da hipotermia ?
Luvas aquecidas, colchão térmico (tomar cuidado para não queimar, aumenta por pressão) ideal é o colchão de ar;
26
Definição de anestésicos gerais intravenosos
Fármacos que promovem depressão dose dependente do SNC com perda da capacidade de percepção e resposta a qualquer tipo de estímulos; Tem inconsciência, perda de percepção, relaxamento muscular, não tem efeito analgésico - deve associar;
27
Mecanismos de ação da AGIV
Inibição da condução nervosa Estimulo da transmissão gabanérgica (neurotransmissor inibidor - influi cloreto para dentro do axônio inverte polaridade - impede transmissão)
28
Qual a diferença da dissociativa para a geral ?
Na dissociativa tem bloqueio de transmissão mas não tem inconsciência;
29
O que se bloqueia na anestesia local ?
Transmissão;
30
O que gera a anestesia geral IV?
Sedação e anestesia;
31
Como deve ser feita a administração de anestésicos gerais intravenosos e porque ?
Intravenosos, pois podem causar inflamação e necrose de tecidos extravasculares;
32
O que deve ser feito obrigatoriamente em anestesia geral para prevenir apneia ?
Deve-se intubar; pois aritenoide pode fechar;
33
Porque o propofol só é usado para indução anestésica ou se for fazer geral intravenosa tem que colocar em infusão contínua ou ficar dando bólus ?
Só dura 10-15 minutos, portanto só é o tempo de intubar para fazer intubação ou deixar na infusão;
34
O que deve ser feito caso eu desejar fazer uma anestesia geral intravenosa ?
Deve-se fazer a manutenção anestésica com infusão contínua ou bólus intermitente;
35
Como deveria ser o fármaco geral para AGIV ?
Hidrossolúvel; Longo prazo de validade; Estável em calor e luz; Pouco volume para ser feito; Ampla margem de segurança; Duração curta; Isento de efeitos cumulativos; Analgesia adequada; Rápida metabolização e eliminação; Bom relaxamento muscular; Sem alteração de padrões cardiovasculares e respiratórios;
36
Citar os dois tipos de anestésicos gerais intravenosos
Barbitúricos - Tiopental e pentobarbital (Anestesia geral barbitúrica) Alquifenóis: Propofol e Imidazólicos: Etomidato (Anestesia geral não barbitúrica)
37
Como é a classificação segundo a duração da ação da anestesia geral barbitúrica ?
Ultra-curta (15 a 30 min) - Tiopental; Curta (60 a 120 min) - Pentobarbital --> Eutanásia; Longa (Acima de 2h) --> Fenobarbital; A curta e longa não são usadas hoje na medicina veterinária;
38
Mecanismo de ação da Anestesia Geral Barbitúrica
Depressão do SNC por estímulo de receptores GABAa com influxo de cloreto, gerando hiperpolarização pós-sináptica; Diminuição da velocidade de dissociação do GABA
39
Efeitos do Tiopental no SNC
Rápido equilíbrio e indução anestésica Sonolência e sedação até anestesia e coma; Dura de 5 a 15min com aplicação única; Sofre redistribuição para tecidos menos perfundidos como os músculos; Pode causar eutanásia com overdose;
40
Efeitos do Tiopental no sistema hemodinâmico
Depressão cardiovascular dose dependente; Diminuição do DC; Inotropismo (-) Diminuição de PA; Taquicardia reflexa Sensibilização do miocárdio a ação de catecolaminas predispondo a arritmias; Não usar em animais cardiopatas, septicêmicos, hipotensos e idosos;
41
Efeitos do Tiopental no Sistema Respiratório
Depressão respiratória dose-dependente; Diminuição de Vt e FR; Depressão dos quimioreceptores Aumento de secreção salivar que deve ser levada em conta na aplicação de MPA que também gera aumento de salivação; Pode gerar apneia caso seja dose elevada e aplicado muito rápido; 1/3 feito rápido e o restante tem que se dosar o efeito que se deseja;
42
O que acontece se administrar BDZ com tiopental
Dose do tiopental cai;
43
Passos para intubação do animal em casos de apneia
Aguardar 30 segundos para confirmar; Tracionar a língua Estímulo doloroso no animal; Intubação; Ventilação;
44
Quanto da sonda endotraqueal se insere na traqueia ?
Apenas até a marcação em preto;
45
Quais são as características farmacocinéticas do Tiopental;
Muita lipossolubilidade; Rápida redistribuição para tecidos; Quanto mais paciente obeso mais demora acordar por conta do reservatório contido na gordura que é liberado tardiamente
46
O que acontece na administração de Tiopental em pacientes com acidose metabólica
Potência aumentada pela baixa disponibilidade de proteínas plasmáticas, o que em animal hígido é algo que o tiopental tem tropismo - consequentemente paciente demora mais para acordar; Em pacientes com hipoproteinemia, como na acidose metabólica ou respiratória, há mais fármaco livre para atravessar a barreira hematoencefálica, consequentemente temos potencialização da anestesia geral e mais demora para o paciente retornar da anestesia;
47
Usar Tiopental em longas anestesias é recomendado ?
Não, pois o fármaco fica retido em tecidos de alta solubilidade e baixo fluxo sanguíneo (gorduras) dificultando sua eliminação; alta lipossolubilidade gerando um alto efeito acumulativo; Quando se aplica doses intermitentes temos que mais aumenta o período de recuperação, em uma quarta dose, o período hábil é de 70 minutos, mas o período de recuperação pode durar até 3 horas;
48
Quais são as aplicações clínicas do Tiopental ?
Pequenas intervenções, que durem menos de 30 minutos; Limpeza periodontal, retirada de pinos, extrações dentárias, exploração da boca, exames dolorosos ou desconfortáveis; raio-x para DCF, exames para DDI;
49
Como deve obrigatoriamente ser a administração do Tiopental
IV obrigatoriamente; De preferencia com MPA que diminui sua dose;
50
Características gerais do propofol
Ampolas de vidro ou frascos-ampola; Branco; Sem conservantes; Contém óleo de soja, glicerol e fosfato de ovo --> Possibilita crescimento bacteriano
51
Qual o tempo máximo de uso da ampola de Propofol depois de aberta ?
6 horas;
52
Efeitos do Propofol no SNC
Rápida perda de consciência - 20 a 60 segundos; Depressão dose-dependente; Efeitos sedativos e hipnóticos; Redução da pressão intracraniana;
53
Efeitos do propofol na hemodinâmica
Inotropismo (-) Vasodilatação arterial e venosa Redução do DC e PA Bradicardia Depressão é semelhante ao do Tiopental mas tem a exceção de não gerar arritmias e taquicardia; o propofol deprime mas não causa arritmias; Posso usar em cardiopatas !!!
54
Porque devo usar dose mais baixa de propofol em gatos ?
Possui anel aromático, consequentemente o gato vai ter problemas para metabolizar e excretar;
55
Características farmacocinéticas do propofol
Rápida redistribuição; Elevada taxa de biotransformação Rápida diminuição da concentração no compartimento central Concentrações séricas baixam para níveis sub-hipnóticos o que leva a uma rápida recuperação (20 - 30 minutos) Não apresenta efeito cumulativo; não acumula em gordura; pode ser usado em cirurgias longas;
56
Características farmacocinéticas do propofol em gatos
Habilidade reduzida em conjugar fenóis pela deficiência da glucoroniltransferase; Seu uso repetitivo pode oxidar hemácias e formar corpúsculos de Heinz o que predispõe a anorexia e diarreia e recuperação prolongada;
57
Citar as outras 3 características do Propofol
Não causa danos teciduais; Recuperação sem excitação; Miorrelaxamento;
58
Usos clínicos do propofol
Indução anestésica, inclusive de pacientes especiais e manutenção anestésica em cirurgias longas;
59
Características gerais do etomidato
Causa mioclonias; Ausência de analgesia; Dor a injeção; Náuseas e vômitos; Efeitos podem ser minimizados com sedativos ou opioides; Rápido período de latência (30 SEG) Curta duração (5 - 10min) Usado para indução anestésica;
60
Características hemodinâmicas e respiratórias do Etomidato
Mínima depressão Não arritmogênico Não deprime os baroreceptores Pode usar em cardiopatas, politraumatizados, choque hipovolêmico;
61
Características farmacocinéticas do Etomidato
Biotransformação hepática, distribuição rápida, alta lipossolubilidade, ausência de efeito cumulativo; Não recomendado em infusão contínua pois causa supressão da adrenocortical;
62
Como é o plano anestésico da AGIN ?
Tem depressão do SNC controlada, manutenção do plano com a liberação de mais ou menos anestésico e necessita de profissionais treinados que saibam usar o equipamento;
63
Como é a recuperação anestésica da AGIN ?
Depende da taxa de biotransformação e de eliminação do fármaco;
64
Como seria o anestésico inalatório ideal ?
Indução e recuperação rápidas. Sem irritação de vias aéreas; sem depressão cardiovascular e arritmias; biotransformação rápida; sem efeitos adversos renais e hepáticos; Estável e sem conservantes; Administração e segurança Custo baixo Camada de ozônio não agredida;
65
Quais são os 5 principais anestésicos inalatórios ?
Halotano, enfluorano, isoflurano, sevoflurano, desflurano
66
Quais os principais anestésicos inalátorios na veterinária ?
Sevoflurano e isoflurano
67
O que é o coeficiente de solubilidade sangue: gás ?
Concentração do anestésico em dois meios após alcançado o equilíbrio das pressões, no caso aqui os dois meios são o sangue e o gás; Indica a solubilidade do anestésico no sangue o que influencia a velocidade de indução e recuperação do paciente de maneira proporcional; Quanto maior o coeficiente sangue: gás mais demora para ficar anestesiado e mais demora para acordar;
68
Qual a ordem de velocidade de indução do mais lento para o mais rápido nos anestésicos inalatórios ?
Halotano (2,4), Enfluorano (1,9), Isofluorano (1,2), Sevofluorano (0,67), Desfluorano (0,42); Desfluorano é o que induz mais rápido de todos, depois vem o sevo e depois o iso;
69
O que é a CAM?
Concentração alveolar mínima Quantidade de anestésico necessário no interior dos alvéolos para que 50% dos pacientes não apresente resposta a estímulos dolorosos; Unidade: V% Utilizada para comparar potência; Quanto maior menos potente é o anestésico;
70
Qual a ordem de potência dos anestésicos em relação a CAM ?
Oxido nitroso (188); Desfluorano (7,7), Sevofluorano (2,36), Isofluorano (1,28); Halotano (0,87); O desflurando é o menos potente e mais potente é o sevo e depois o iso; O Sevoflurano é mais caro pois acorda mais fácil mas gasta muito sevoflurano; Quanto maior o valor de CAM menos potente é o anestésico;
71
Citar o mecanismo de ação dos anestésicos inalatórios
Impedem transmissão neuronal em várias áreas do SNC; Intensificam os inibidores (GABA) ou deprimem excitatórios;
72
Qual anestésico é mais instável, o iso ou o sevo ?
Sevo;
73
Características gerais do Isoflurano
Indução e recuperação mais rápida (Coeficiente de solubilidade de 1,46) Odor forte e pungente Cor roxa; Indução por máscara requer sedação por conta do odor; Potência relativamente alta com CAM de 1,2% a 1,3% Menos potente que Halotano Uso em cesarianas
74
Efeitos do isofluorano no sistema cardiovascular
Hipotensão dose-dependente; Redução da resistência vascular sistêmica; Quanto mais CAM mais hipotensão; Para manutenção do DC em condições clínicas deve-se usar no máximo 2 CAM (manutenção do inotropismo); Sem ação arritmogênica Preserva função de baroreceptores;
75
Efeitos do isofluorano no sistema respirátorio
Redução de FR e Amplitude dose-dependente; Gera secreção e apneia em filhotes Odor pungente --> Recusam máscara;
76
Efeitos do Isofluorano no SNC
Depressão dose-dependente; Aumento de fluxo sanguíneo; Aumento da Pressão Intracraniana;
77
Efeitos do Isofluorano em fígado e rins
Boa eliminação renal; Biotransformação apenas de 0,25% no fígado Eliminação inalterada pelos pulmões; Extremamente bom para nefropatas e hepatopatas;
78
Qual a CAM do Sevoflurano e o que isso indica ?
2,36% Potência baixa;
79
Diferença entre Iso e Sevo em relação a cheiro
Sevo não tem cheiro ! Bom para indução na máscara; Cor amarela no sevo e roxa no iso;
80
Potência e indução do Sevo
Acorda e induz rápido mas tem baixa potência;E
81
Efeitos do Sevo no sistema cardiovascular e respirátorio
Dose dependentes; Semelhantes ao isofluorano; Dá melhor suporte hemodinâmico e ventilatório que o halotano; Lembrar que o Sevo dorme mais rápido e acorda mais rápido;
82
Ações do Sevo no SNC
Rápida depressão dose dependente Baixo coeficiente de solubilidade Precisa de intensa monitoração
83
Ações do Sevo em fígado e rins
Fluxo sanguineo hepatico fica inalterado Renal é ligeiramente reduzido Metabolismo hepático de 5%
84
Qual é mais barato iso ou sevo ?
Iso;
85
Iso ou Sevo tem efeitos compensatórios mais rápidos
Mais rápidos no ISO;
86
Qual deles tem menor escala de efeitos indesejáveis e quem tem melhor estabilidade hemodinâmica?
Isofluorano
87
Em qual anestesia somente posso usar os planos de Guedel ?
Apenas na anestesia geral;
88
O que devemos tomar cuidado com uso de vasoativos quando falamos de Planos de Guedel ?
Vasoativos como atropina e adrenalina tem efeito midriático
89
O que deve levar em consideração para avaliar os planos de Guedel com a aplicação rápida de medicamentos ?
Quanto mais rápido se aplica o fármaco mais rápido aprofunda o paciente;
90
Quais os fatores que influenciam os planos de Guedel ?
Estado do paciente (Debilitados, subnutridos, obesos) - induzem mais rápido, entram em planos profundos mais rápidos e tem maior risco de intoxicação; Faixa etária (Animais idosos e neonatos) - Tem baixa metabolização e mais propensos a alterações hemodinâmicas; Tipo de intervenção (Estruturas envolvidas por conta da sensibilidade dolorosa) - Ortopedia, Oncologia, Abdômen tem a ter mais estímulos dolorosos, sendo assim os animais ao sofrerem esse estímulo tendem a superficializar;
91
Quais são os reflexos oculopalpebrais ?
Palpebral, corneano e pupilar
92
O que acontece caso os sinais oculopalpebrais estejam positivos ?
Indicam superficialização do plano anestésico;
93
O que deve levar em consideração no reflexo corneal do cavalo ?
Cavalo sempre apresenta reflexo corneal positivo mesmo em plano anestésico cirúrgico;
94
Porque é difícil fazer a mensuração do reflexo pupilar ?
Pois o olho em anestesia geral rotaciona o que torna difícil pelo posicionamento do animal;
95
O que pode haver de interferência farmacológica nos reflexos oculopalpebrais ?
Adrenalina e atropina causam midríase Barbitúricos causam miose puntiforme;
96
O que indica e como se faz o reflexo interdigital ?
Pinçar região interdigital fazendo estímulo doloroso; Quando animal está profundo e não puxa o animal está em plano cirúrgico;
97
O que é o reflexo laringotraqueal ?
Permissibilidade ou não da intubação, reflexo de deglutição, de tosse e etc.;
98
O que são e como podem ser medidos os reflexos cardíacos ?
Observação de FC e ECG
99
O que deve se levar em consideração dos fármacos administrados nos reflexos cardíacos ?
Depressão do centro vasomotor é dose-dependente; Animal profundo = Bradicardia;
100
O que deve se observar nos reflexos respiratórios ?
Amplitude da respiração Frequência respiratória Em animal profundo a amplitude aumenta e a frequência diminui;
101
Cite os padrões respiratórios desde o animal acordado até a possível morte na anestesia
Respiração toracoabdominal - bloqueio dos músculos intercostais - Respiração abdominocostal (indica plano anestésico ideal) - respiração abdominal superficial - respiração diafragmática (começa os sinais de saturação baixa, hipotensão e etc) - respiração laringotraqueal (Agônica) - Morte
102
Cite todos os estágios e planos de Guedel
Estágio I Estágio II Estágio III - 1° plano, 2° plano, 3° plano e 4° plano Estágio IV
103
Como é o estágio I de Guedel ?
Início da analgesia e perda da consciência; Liberação de Noradrenalina; Taquicardia; Midríase; Desorientação; Respiração irregular e apneica (em humanos pede-se para respirar mais tranquilo)
104
Como é o estágio II de Guedel ?
Não é bom; Delírio e excitação Perda da consciência; Liberação de centros altos do SNC causando incoordenação e hiperreflexia; Hiperalgesia Tosse/vômito Taquipneia e Hiperventilação Temos que pular com o uso de MPA; Ideal é ir do I para o III; Raças lupinas são mais predispostas ao delírio;
105
O que temos no Estágio III de Guedel ?
Perda total da consciência Depressão progressiva do SNC Anestesia cirúrgica Dividido em 4 planos;
106
O que temos no 1° plano do Estágio III de Guedel ?
Início dos planos cirúrgicos; Normalização da respiração; Miose com estímulo luminoso; Presença de reflexos interdigital, laringotraqueal e oculares; Tônus muscular presente Início da rotação do bulbo do olho;
107
O que temos no 2° plano de Guedel ?
Rotação ou centralização do bulbo do olho Respiração abdominocostal; Baixa de frequência e do volume por minuto; Reflexos diminuídos, interdigital ausente e palpebral pode estar presente só um pouco no gato, piscando muito devagar; Miose; Baixa de FC, PA, tônus muscular;
108
O que temos no 3° plano do Estágio III de Guedel ?
Centralização do bulbo do olho; Respiração abdominal; Baixa excessiva da amplitude respiratória; Ausência de todos os reflexos; Início de midríase; Baixa excessiva de FC e PA Relaxamento da musculatura abdominal;
109
O que temos no 4° plano do Estágio III
Centralização do bulbo do olho; Olho seco pra caramba; Respiração diafragmática Volume corrente extremamente diminuído Cianose e apneia Midríase irresponsiva Depressão cardiovascular intensa Início da depressão bulbar; Relaxamento de musculatura;
110
O que são os fármacos anestésicos locais ?
Grupo de fármacos que bloqueiam reversivelmente a propagação de potenciais de ação ao longo dos axônios Anestesiam uma região do corpo apenas Ação é reversível Há recuperação completa da função nervosa Não há dano estrutural as células ou fibras;
111
O que temos no Estágio IV de Guedel ?
Estágio mais crítico Colapso cardiovascular Colapso respiratório Respiração agônica Hipotermia Choque bulbar
112
Quais são as etapas da dessensibilização ?
Primeiro desaparece a Dor, depois o frio, calor, toque e por último pressão
113
Como ocorre a ressensibilização ?
Pressão volta primeiro, depois o toque, calor, frio e por último a dor;
114
Indicações da anestesia local
Mais econômica; Não requer equipamentos Elimina riscos de aspiração Mínima depressão do organismo Rápida recuperação Anestesia balanceada Analgesia pós operatória; Pacientes de risco; Diminuição do estresse cirúrgico Diminuição diminuída entre mortalidade e mortalidade que anestesia geral;
115
Precisa haver jejum em anestesia local ?
Não;
116
Quais as contra-indicações
Inflamação no local de aplicação Reação alérgica prévia;
117
Qual tecido não deve ser anestesiado localmente ?
Tecido inflamado;
118
Quais são as características químicas dos anestésicos gerais e quais suas estruturas químicas ?
São bases fracas e pouco solúveis; São instáveis Sempre associados com um sal (Cloridrato) Radical lipofílico Cadeia intermediária Radical hidrofílico
119
Quais são os dois tipos de fármacos anestésicos locais ?
Ésteres e Amidas
120
Cite os anestésicos locais ésteres
Cocaína Procaína Cloroprocaína Tetracaína
121
Cite os anestésicos locais amidas
Lidocaína Mepivacaína Bupivacaína Ropivacaína Etidocaína
122
As amidas são mais usadas pois são menos lipofílicas e os ésteres são usados mais em que ?
Em colírios, por conta de sua rápida ação;
123
Citar mecanismo de ação dos anestésicos locais
Impedem geração e condução de impulsos nervosos na membrana nervosa Bloqueiam canais de sódio na parte interna da membra celular; Somente a forma não ionizada (lipossolúvel) tem poder de penetração
124
Como pode ser a disposição dos canais de sódio e em qual deles o anestésico local vai agir;
Aberto, repouso e fechado Age na fase de repouso pois não tem carga, é um ambiente neutro;
125
Quais são os fatores que influenciam os anestésicos locais
Solubilidade lipídica (quanto mais solúvel mais potente) Ligação proteica (prolongamento da ação) pkA (é o pH onde 50% do fármaco está na sua forma ionizada e 50% na forma não ionizada) - quem penetra é a forma não ionizada então depende do pkA; quanto mais moléculas não ionizadas mais dura e mais potente é a anestesia;
126
Como é a farmacocinética dos AL ?
Atravessam membrana do nervo por difusão Dependem de gradiente de concentração e da lipossolubilidade do fármaco, do pH do meio e da concentração do fármaco próximo ao nervo; Bloqueio dos canais de sódio para não ter impulso elétrico;
127
Como é a biotransformação e excreção dos AL ?
Os aminoestéres são hidrolisados no sangue pela pseudocolinesterase plasmática e podem gerar o PABA que pode gerar anafilaxia; As aminoamidas sofrem biotransformação hepática Ambos sofrem excreção renal
128
Anestésicos locais tem risco ?
Sim ! Matam, são muito tóxicos; Todo anestésico local é neurotóxico e cardiotóxico; Nunca atingir a dose máxima;
129
Qual a ordem de alterações que se nota quando há intoxicação por AL ?
Começa com fotofobia, hidrofobia, distúrbios opticos e auditivos, inconsciência, convulsões, coma, depressão respiratoria e depleção cardiaca; Tomar cuidado com lido com vaso e adrenalina;
130
Quais são os pontos de se utilizar a lidocaína com vasocontrição ?
Adrenalina Aumenta absorção sistêmica; Efeitos tóxicos são menores; Evitar em extremidades com circulações terminais Pode gerar edema ou necrose por hipóxia tecidual Causa retardo na cicatrização Não vai usar em pele para suturar pois vai ter isquemia e não vai cicatrizar;
131
Aspectos clínicos do Cloridrato de Lidocaína
Potência e ação moderadas; Alto poder de penetração; Pouco eficaz topicamente; Ação antiarritmogênica quando é sem vaso; Moderada toxicidade;
132
Posso usar lidocaína para tatuagem ?
Não, pois não atua topicamente, somente se houver ferida aberta; Bom para usar em ferida no abdômen --> não limpar com compressa em seguida;
133
Aspectos clínicos do Cloridrato de Bupivacaína
4x mais potente que lidocaína; Longa duração; Não recomendada em anestesias tópicas e intravenosas; Elevada toxicidade;
134
Aspectos clínicos da Ropivacaina
Longa duração Potência discretamente menor que Bupivacaína; Cardiotoxicidade menor Efeito bifásico vascular, em alta concentração causa vasodilatação, em baixa concentração causa vasoconstrição;
135
O efeito tóxico dos anestésicos locais é dose-dependente ?
Sim !
136
Quais são os nervos a serem bloqueados na anestesia locorregional para odontologia ?
N. maxilar N. infraorbitário; N. nasopalatino; N. mentoniano; N. mandibular;
137
Como é o bloqueio do nervo maxilar ?
Inerva pálpebra inferior, mucosa nasal, dentes e lábios superiores, narina, algumas glândulas nasais, lacrimais e palatinas; Gera o n. zigomático, n. pterigopalatino, n. alveolar maxilar caudal, n. infraorbitário; Localizar borda ventral do processo zigomático e ramo da mandíbula; Anestesia a maxila, lábio superior, todos os dentes superiores e narina; Pode ser feito intraoralmente;
138
Anestesia local do nervo infraorbitário
É um ramo do maxilar; Inerva o lábio superior, o teto da cavidade nasal e os dentes superiores; Localizar a borda dorsal do processo zigomático, gengiva do canino superior, dorsalmente ao 3° pré-molar; Anestesia os incisivos superiores e os pré-molares;
139
Bloqueio do nervo mandibular
Ramo do trigêmeo; Pode ser feito intraoral ou extraoral; Parte mais caudal do corpo da manbíbula; Anestesia toda a arcada dentária inferior;
140
Anestesia do nervo mentoniano
Inerva todos os incisivos interiores e a mandíbula rostral; do primeiro pré-molar para frente; Se localiza na altura do primeiro pré-molar;
141
Quais são os bloqueios utilizados para oftamologia
Bloqueio retrobulbar e peribulbar; Bloqueiam o nervo oftálmico, o lacrimal e o zigomático;
142
Bloqueio retrobulbar
Acinesia do bulbo ocular (paralisia) Insere-se a agulha no canto lateral do olho; margear o bulbo do olho, toca o assoalho da órbita e muda a direção; Também chamado de intraconal;
143
Bloqueio peribulbar
é extraconal; Anestesico ao redor do bulbo ocular; Dá imobilização do bulbo; Unica (de preferência na margem ventral) ou dupla punção; Em anestesia geral o olho tende a rotacionar no entanto se realizar o bloqueio o olho tende a centralizar - melhor acesso cirúrgico; Não se reposiciona agulha; Extraconal tem maior espalhamento do anestesico, o intraconal o anestesico tem que passar por difusão entre as células dos músculos extrínsecos oculares; Mais seguro; Pode ser feito duas punções; Melhor fazer na margem ventral pois tem menos vasos calibrosos;
144
Quais as abordagens que podem ser feitas para o bloqueio do plexo braquial ?
Via axilar - precisa de eletroestimulador ou US; Via paravertebral - precisa de eletroestimulador ou US Via subescapular - mais simples e barata; Sempre deve ser feita uma dissociativa primeiro pois geralmente são traumatismos -> muita e intensa dor;
145
Aspectos gerais do acesso subescapular do bloqueio de plexo braquial
Anestesia porção distal da articulação Escapuloumeral; Analgesia pós operatória de longa duração Muito boa para dor torturante e amputação - mesmo se for amputar acima da escápula deve ser feito pois ajuda na dor do membro fantasma; para amputação deve-se associar com o bloqueio eretor da espinha; Menor risco Em pacientes obesos é perigoso pois tende a se acumular muita gordura na região axilar, o que pode gerar impregnação do anestésico na gordura, ele não vai para o nervo, não vai bloquear e ainda vai demorar muito a passar o efeito. Encostar a ponta da agulha na primeira costela; Bupivacaína; Latência de 10 a 45 minutos; 10 horas de analgesia Caso agulha perfure o tórax --> pneumotórax hipertensivo por isso sempre puncionar com agulha acoplada a seringa com anestésico;
146
Quais são os nervos que obrigatoriamente eu tenho que pegar no bloqueio do plexo braquial ?
N. radial (extensores) N. Ulnar (flexores) N. Mediano (flexores) N. musculocutâneo (bíceps) Em medicina avançada tem como bloquear apenas um nervo por exemplo, em casos que animal arrasta a mão suspeita de avulsão mas se tem reflexo de flexão por exemplo quer dizer que foi só o radial;
147
Qual o espaço para se fazer anestesia epidural em cães ?
L7 a S1 - Espaço interarcual lombosacral
148
Até onde a medula de um cão chega ?
L6 a L7 por isso é mais seguro fazer a punção no espaço lombosacro;
149
Quais são as estruturas que vai se perfurando na epidural;
Pele, SC, musculatura, ligamento espinhoso, ligamento flavo (faz o check)
150
Quais os testes usados para saber se o acesso chegou ao espaço epidural ?
Teste de Dogliotti - Empurrar o êmbolo deve ser fácil; Teste de Guttierrez - Suga a gota (vácuo) Teste da bolha --> Bolha na seringa não se achata; pode também ir inserindo a agulha observando o copo do equipo, se começar a pingar é por que chegou no espaço epidural;
151
O que se anestesia na epidural primeiramente ?
Ambos os membros (bilateral); Só se bloqueia um membro só quando faz bloqueio de isquiático e femoral; Além disso a se depender da dose aplicada pode se anestesiar cavidade abdominal;
152
Diferenças da RAQ anestesia para a anestesia epidural
epidural não sai liquor, raq sai; Epidural é no espaço epidural, RAQ é no espaço subaracnóideo; Raq é possível anestesiar somente um membro, ela pode ser seletiva (hiperbárica, isobárica, hipobárica)
153
De que depende a dose do anestésico na epidural ?
Depende do tipo de cirurgia e da extensão que eu quero meu bloqueio; Quanto maior o volume mais estruturas craniais vai pegar; Depende da quantidade de anestesico e até onde ele chega, quando maior o volume maior o tanto que jogou lá, faz na OVH mesmo que a cadela fique sem andar pode-se fazer nesses casos também o bloqueio quadrado lombar;
154
Contra indicações da Epidural
Infecção no local da punção; Hipovolemia; Distúrbios de coagulação; Doenças degenerativas centrais ou periféricas; Anormalidades anatômicas que possam dificultar a técnica;
155
Porque não posso pegar tudo de anestesico local caso eu queria pegar as estruturas para fazer uma OVH ?
Pois o AL é muito tóxico, então para chegar para uma OVH precisa de 3,6 ml, só que isso é muito próximo da dose tóxica, então eu até posso usar, mas o ideal é que dilua em soro e também pegue um pouco de analgésico, de preferência um opioide (fentanil);
156
Local para punção epidural em cão
L7 a S1 - Espaço lombosacroE
157
Espaço para punção no gato
S4 a Cc1
158
Qual a melhor agulha para fazer punção de epidural ?
Agulha de Tuohy, pois tem ponta não cortante e bizel curto; não fura meninge; As agulhas comuns tem ponta cortante, são muito grossas e bizel longo; Se não tiver a de Tuohy preconiza-se um mandril de cateter pois tem bizel mais curto;
159
Posso usar dermátomos como referência para epidural ?
Não, pois não são neurótomos;
160
Quais são as principais complicações da epidural ?
Traumatismo medular iatrogênico Irritação, inflamação e fibrose; Infecção (Meningites) Doses elevadas podem causar depressão respirátoria; Hipotensão por bloqueio simpático; Intoxicação;
161
Quais são as anestesias locais para Mastectomia ?
Infiltrativa; Tumescência;
162
Qual é a anestesia local para OQT
Intratesticular, no cordão, infiltrativa pré-escrotal, infiltrativa escrotal; Simples e práticas Pouco arriscado; Lidocaína ! Bloquear sempre a linha de incisão e os dois testículos e sempre fazer mais na linha de incisão;
163
O que é o Splash-block usado na OVH ?
Derramar anestesico no abdômen; Ajuda mas não é suficiente para impedir nocicepção; Derramar após achar os ovários; Pode usar bupi, ropi ou lido;
164
O que é o tap-block ?
Bloqueio da parede do abdômen. Geralmente se faz e associa com infiltrativa no pedículo;
165
Onde deve-se ser feito de preferência a infiltrativa nos pedículos ?
Nos pedículos direito e esquerdo mas também na incisão da cérvix;
166
Aspectos clínicos da anestesia tumescente para mastectomia;
Maior área de bloqueio; Analgesia trans e pós-operatória Previne infecções; Diminui muito o sangramento; Menor trauma cirúrgico Procedimento ambulatorial; Deixa muito gel mas é muito bom pela diminuição do sangramento; Muito boa mas é ruim para mastectomia pois se for feita com material perfurocortante espalha o cancêr
167
Passos para fazer a anestesia tumescente
Ringer lactato 210 ml Lidocaína 2% sem vaso 40ml Adrenalina;
168
Qual o material que deve ser sempre preconizado para se fazer a anestesia tumescente ?
Cânula de Klein;
169
O cirurgião deve sempre retirar todo o gel durante a anestesia tumescente ?
Não, tem que ficar um pouco do gel pois ajuda na analgesia pós-operatória; Lembrar que sempre deve ser feita uma anestesia dissociativa antes;
170
Bloqueio dos nervos intercostais
Feito para fraturas, traumatismos de parede costal, lesões pleurais leves, toracocentese, analgesia pós-toracotomia; Borda caudal da última costela; NÃO FAZER MUITO DORSAL POR CONTA DO FORAME INTERVERTEBRAL; Realizar o bloqueio duas costelas craniais e duas caudais ao ponto de lesão;
171
Indicações da anestesia dissociativa
Biopsia, castração de gato macho, contenção de animais Nunca para cirurgias de cavidade;
172
O que a anestesia dissociativa não tem que caso tivesse ela seria uma anestesia geral ?
Sedação e hipnose;
173
O que é anestesia geral e como diferencia de dissociativa ?
Geral: desligar o disjuntor; Dissociativa não tem inconsciência; Dissociativa: Desvincula o fluxo de informações para o córtex sensitivo; Atua em nível de córtex bagunçando as informações; Tem analgesia pois atua em medula Dissociativa faz ausência de percepção; não sufiente em cirurgias mais invasivas; Pode ter convulsão; Fármacos alucinógenos;
174
Onde os anestésicos dissociativos atuam e como atuam ?
Centros cerebrais alterando o fluxo de informações para o córtex sensitivo; Região da medula espinhal ou do tronco cerebral; Córtex cerebral fazendo ausência de percepção, depressão/desorganização e gerando as vezes efeitos epileptiformes;
175
Mecanismos de ação dos anestésicos dissociativos
Antagonismo não competitivo com NMDA impedindo a ligação do glutamato (excitatório); Ação opioide questionável Atua em receptores monoaminérgicos (serotonina e noradrenalina) impedindo sua recaptação; Receptores muscarínicos gerando sintomas anticolínergicos causando delirium, broncodilatação e efeitos simpatomiméticos;
176
Farmacodinâmica dos anestésicos dissociativos
Gera efeito cataléptico (não responde a estímulos) ficando todo rígido (ideal corrigir com midazolam); Aumenta fluxo sanguíneo cerebral, aumenta vasodilatação cerebral, aumenta PA que aumenta a Pressão intracraniana; Controle da PIC pode ser feito com ventilação controlada, Eucapnia e TIOPENTAL COM BDZ;
177
Como é a recuperação anestésica da anestesia dissociativa ?
Comportamento anormal (Delirium) Ataxia, hiperflexia, sensibilidade ao toque, aumento da atividade motora; Agressividade pode ocorrer; Resolução em até horas; Pedaladas; Se delirou na MPA vai voltar delirando; Dissociativa é boa para queimaduras e dores crônicas;
178
Com que deve-se associar a cetamina ?
Relaxante muscular (BDZ) Analgesia (Opioide) Xilazina é boa também ;
179
Aspectos gerais da cetamina;
pH ácido - doi para aplicar Funciona bem via oral (gatos selvagens) Dose dura 45 minutos; Aplicou tem direito a 3 meias doses (repiques) Quanto mais doses mais demora para acordar; Solúvel em água Inodora; Curto período de ação Curto período de recuperação Mínimos efeitos psicomiméticos indesejáveis Ampla janela terapêutica (Difícil de intoxicar) Efeitos depressores em SNC Pode ser feita IM, IV, VO, intranasal e retal; Alta biodisponibilidade - atravessa fácil barreiras orgânicas - não usar em gestantes (mata os fetos) Latência de 0,5 a 5 min;
180
Metabolismo e excreção da cetamina
Metabolismo hepático - gera a norcetamina e excreção hepática em cães é eliminação renal na forma inativa; Em gatos é excreção inalterada na urina da norcetamina --> então em gato obstruído é reabsorvida e pode gerar morte; Tomar cuidado com hepatopatas e nefropatas;
181
Efeitos da cetamina no SNC
Padrões epileptiformes no EEG - evitar em pacientes convulsivos; Não altera o limiar e pode ser neuroprotetora e anticonvulsivante em doses baixas;
182
Qual o tipo de dor que a cetamina é indicada ?
Dor somática;
183
Efeitos da cetamina no sistema cardiovascular
Inotropismo negativo; Aumento de PA Aumento de FC Aumento de DC Aumento do trabalho cardíaco Aumento da necessidade de oxigênio pelo miocárdio Tomar cuidado com cardiopatas; Inibe a recaptação de noradrenalina;
184
Efeitos da cetamina no sistema respiratorio
Não provoca depressão Respiração apneustica (lona pausa após inspiração) e expiração curta; Broncodilatação Indicada para quem tem asma e DPOC; Faz manutenção de reflexos protetores; Aumento da salivação; Aumento das secreções traqueobrônquicas; Risco de entupimento de sonda;
185
Efeitos da cetamina em fetos/neonatos
Atravessa barreira placentária e vai para circulação fetal, pode causar depressão de reflexos neurológicos e morte
186
Detalhes do uso de cetamina em gatos
Efeito sedativo é maior; Pode ser feito só IM, IV e VO
187
Qual melhor associação para fazer dissociativa ?
Dexmedetomidina + opioide + cetamina;
188
Quais os aspectos ruins de se fazer a cetamina, xilazina e atropina ?
Primeiro gera aumento de FC e pós carga, trabalho cardíaco e O2 mas diminui o volume de ejeção, o débito cardíaco, perfusão coronária;
189
O que é hiperalgesia ?
Sensibilidade aumentada frente a um estímulo que causa dor; comum de acontecer em tecidos inflamados;
190
O que é alodinia ?
Sensibilidade aumentada frente a um estímulo que não causaria dor; comum em dor crônica
191
O que é a dor do membro fantasma ?
Dor crônica do paciente amputado; tende a se automutilar;
192
O que são nociceptores ?
Entendem a dor, então é quem responde a pressão, temperaturas, impulsos elétricos e etc.
193
Porque não é correto falar que animal está sentindo dor em anestesia geral caso se mexa ?
Pois está inconsciente;
194
O que é a nocicepção
Processo neural de codificar estímulos nocivos; Pode gerar estímulos motores como reflexo de retirada e principalmente elevação da PA;
195
Defina os tipos de fibras aferentes
Fibra C: Amielinizada, lenta, respondem a diferentes intensidades de estímulos; limirar de temperatura alto - só sente queimar acima de 45°C , dá sensibilidade de impacto; A : primeira dor C: Segunda dor Alfa delta mielinizada (tipo I e II) -- nocivas, extremamente rápidas, Abeta mielinizada : rapida, estímulos não nocivos;
196
Quais fibras tem a especificidade de fazer retirada imediata do membro ?
Fibras A mielinizadas Tipo I e IIQu
197
Qual fibra está relacionada com sensação de ardência
Fibra C: Lenta, amielinizada;
198
Quais são os 4 estágios do caminho da dor
Transdução --> mecânico em elétrico; Transmissão; Modulação --> interneurônio (decide se vai ser reflexo simples ou não) Percepção; Anestesista atua em todos esses lugares; O ideal é atuar em tudo;
199
O que é dor aguda ?
Resposta a dano tecidual Duração de dias ou semanas 24 horas depois da cirurgia é o mais intenso; Recuperação só se da com a cicatrização; Alteração do comportamento devido a dor Intensidade de leve a severa; Chega a 0;
200
O que é a dor crônica ?
Quando persiste por mais de 3 meses; Osteoartrite; Doença inflamatória ou degenerativa Lesão em nervos; Persistente a vida toda Altera qualidade de vida; Pouco provável que se torne aguda; Nunca chega a 0 somente muda de intensidade; Estimulos emocionais --> aumento da dor crônica
201
O que é a dor nociceptiva ?
Dor que salva as vidas; Pode ser inflamátoria, que é a dor aguda pós operatória, sua intensidade e duração são proporcionais ao dano e podem ser persistentes como no caso de osteoartrites;
202
O que é a dor neuropática ?
Lesão em nervos Dor do membro fantasma - inflamação do coto (fio desencapado);
203
O que é a dor oncológica ?
Doença e depende também do tratamento Pode ser dor relacionada a quimio ou radioterapia Quanto maior o tumor mais dor tem o bicho;
204
Porque devemos tratar a dor ?
Pois a dor libera catecolaminas que vão atuar liberando cortisol, esse cortisol atua na gliconeogênese alterando metabolismo de insulina e glucagon o que vai causar aumento do metabolismo, gerando catabolismo e caquexia; Catecolaminas aumentam arritmias cardíacas pelo acúmulo de O2; Dor aumenta a liberação de TNF que altera a permeabilidade endotelial, favorecendo distúrbios da coagulação, ficando o paciente mais passível de doenças tromboembólicas; A dor aumenta a estimulação simpática, podendo aumentar chances de shunts gastrointestinais, diminuindo a motilidade e integridade da mucosa podendo gerar crescimento bacteriano, síndrome da má absorção, alterações eletrolíticas e sepse; Dor pode gerar ativação do sistema RenAngAldo fazendo retenção de fluidos e aumento da PA, diminuindo a perfusão renal; A cirurgia gera dor e a dor também ajuda a reduzir o número de células NK, favorecendo metástases; tumores crescem fazendo uso da via da Cox2 e quando tem inflamação essa via aumenta;
205
Quais são os sinais de dor do paciente ?
Comunicação proprietário Mudança de personalidade Movimentação Postura Apetite Sede Lambedura focal Sialorreia Disfagia Vocalização Alterações em defecação e micção;
206
Quando considero o paciente com dor na escala de avaliação ?
Quando a pontuação atinge mais de 30%
207
Em qual dor age e como agem os AINEs ?
Dor nociceptiva como a inflamatória Agem pela inibição da COX Alvo é COX2 pela liberação de prostaglandina E2;
208
Onde atuam e como atuam os opioides ?
Receptores pré e pós sinápticos Nos centros superiores e na medula espinhal Tem ação periférica também; Possuem alguns efeitos colaterais como vômito, diarreia, constipação intestinal e sedação;
209
Porque o remifentanil é diferente do fentanil ?
Ele não decai durante a infusão; não tem efeito cumulativo; parou o medicamento parou o efeito;
210
Como é a escala analgésica (escada)
Dor leve a moderada -> Não opioides e adjuvantes analgésicos Dor moderada a severa --> Opioides fracos, alguns opioodes severos e adjuvantes analgésicos Dor severa: Opioides fortes, alguns fracos e adjuvantes;
211
Aspectos clínicos do Tramadol para controle de dor
Ação central 40% Opioide e 60% antidepressivo fraca ligação em receptor mi Inibe recaptação de serotonina e norepinefrina; Deve ser associado com dipirona com ou sem AINE, usado na dor moderada a intensa, melhora a qualidade de vida;
212
Além do tramadol o que mais podem ser usados como analgesia ?
N-metil-D-aspartato Anticonvulsivantes principalmente para dor crônica e neuropática (gabapentina) Antidepressivos tricíclicos principalmente para dor crônica neuropática, junto com a comida, e após a 15 dias iniciar o desmame; realizar sempre ECG pois tem risco de bloqueio atrioventricular; CORTICOIDES: principalmente para dor nociceptiva e neuropatica, bom para edema inflamatorio, principais são dexa e predinisona;
213
Além do tratamento medicamentoso o que pode ser feito para o controle de dor ?
Complementares como acupuntura; Bandagens/curativos; Ambiente confortável; Atenção e presença do proprietário; Alimentação; Manejo específico;
214
O que deve ser administrado na dor aguda ?
Mais AINE e menos opioide;
215
O que deve ser feito quando tem dor crônica?
Menos AINE e Mais opioide;
216