Avaliação pares cranianos Flashcards

(49 cards)

1
Q

–> Pares cranianos afetados

1) Síndrome do seio cavernoso
2) Síndrome do ápice da órbita

A
  • NNCC III, IV, V1, V2 E VI (sem neuropatia óptica associada)
  • Neuropatia óptica + NNCC III, IV, VI e V1
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Paralisia de Bell

  • Fatores de risco
  • Sintomas
A
  • Terceiro trimestre gestação, primeira semana após o parto, DM
    questionar quanto a ocorrência de infecção respiratória recente
  • Desconforto ao redor ou atrás da orelha antes do aparecimento dos sintomas
  • -> dificuldade para fechar o olho, queda da sobrancelha, desaparecimento da prega nasolabial, perda do paladar (2/3 anteriores da língua), redução do lacrimejamento, hiperacusia
    • envolvimento de outros NNCC já foram relatados em raros casos (V, IX, XII)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Paralisia de Bell

  • Conduta
  • Necessidade de exames complementares
A
  • Observação.
    Corticoterapia (prednisona 60-80mg/d por 7d)
    Antivirais (benefpicio incerto, modesto) - indicado para casos graves
    Cuidados com os olhos
  • Progressão lenta além de 3 semanas, sinais físicos atípicos, sem melhora após 6 meses –> RM crânio
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Nervo craniano sem sinapse no tálamo antes de cursar para o córtex

A
  • NC I (olfatório)

- -> conexões diretas do bulbo olfatório para a área límbica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Sequelas após paralisia facial periférica (mecanismos)

  • Síndrome das lagrimas de crocodilo
  • Sincinesias
A

1) axônios do nervo facial que inervam as glândulas salivares (submandibular e sublingual) sofrem regeneração anômala e inervam a glândula lacrimal (via petroso maior)
2) neurônios motores sofrem regeneração anômala e inervam o orbicular do olho: fechamento dos olhos com movimento da boca ou o inverso.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

VPPB

  • Canal semicircular mais afetado
  • Manobra provocativa
  • Padrão de nistagmo classicamente observado na manobra
A
  • Canal posterior ! (90%)
  • Dix-Hallpike ou manobra do posicionamento lateral
  • para cima (vertical), com componente torsional. Em direção ao solo. Tem período de latência, em crescendo e decrescendo
    Pode inverter de direção após, com pct sentado
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

VPPB canal horizontal

  • Manobra provocativa
  • Padrão de nistagmo classicamente descrito
A
  • Girar a cabeça com o paciente deitado na horizontal
  • Nistagmo horizontal que bate na direção do chão quando a orelha afetada é colocada para baixo
  • dura cerca de um minuto, faz uma pausa e reverte a direção
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

VPPB canal anterior

  • Desencadeantes
  • Padrão de nistagmo
A
  • fatores provocativos semelhantes aqueles do da VPPB do canal posterior
  • bate para baixo e é torcional
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Nistagmo torcional puro

  • Canais envolvidos
A
  • Canalitíase envolvendo os canais anterior e posterior simultaneamente
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Nistagmo de origem central

  • Características
A
  • Não fatigável
  • ausência de latência
  • não suprimido pela fixação visual
  • duração superior a 01 minuto
  • pode ocorrer em qualquer direção
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Nistagmo periférico

  • Características
A
  • Fatigabilidade com repetição
  • latência tipicamente de 2-20seg
  • supressão pela fixação visual
  • duração do nistagmo inferior a 1min
  • unidirecional e geralmente horizontal (ocasionalmente com componente torcional)
  • Marcha com instabilidade unilateral
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Nistagmo periférico

  • Lateralidade da lesão
A
  • movimento lento na direção da lesão, seguido de correção rápida na direção oposta a lesão
  • Lei de alexander: aumento da amplitude com o olhar para o lado da fase rápida (na direção da orelha NÃO afetada)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Sistema Vestibular - Anatomia e fisiologia

  • Nome dos órgãos otolíticos e estrutura que contém as otoconias
  • Principais tipos de movimento captados pelas estruturas
A
  • Sáculo e utrículo. Dentro destes órgãos está a mácula (camada de células pilosas com membrana otolítica gelatinosa abaixo de partículas de carbonato de cálcio - otoconias)
  • canais semi-circulares não contém otoconias
  • Orgãos otolíticos: movimentos lineares e verticais da cabeça em relação a gravidade
  • Canais semi ciruculares : Movimentos angulares da cabeça
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

RVO

  • Olhar para a direita com ponto fixo a frente –> estruturas estimuladas e músculos
A
  • Canal horizontal direito estimulado
    Excitação do RM direito e reto lateral esquerdos
    Inibição dos músculos antagonistas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

RVO no coma (teste calórico)

  • Técnica
  • Mecanismo proposto
  • Achados
A
  • Água a 30 graus, cabeceira elevada a 30 graus (canais horizontais em plano mais vertical)
  • Água fria –> criação de corrente de convercção de endolinfa no canal horizontal, resultando em queda dentro do canal semi-circular horzontal e redução de disparos aferentes=HIPOFUNÇÃO
  • Desvio tônico do olhar para o lado testado + nistagmo (latência de cerca de 20seg, pode persistir até 2 min, fase rápida para o lado oposto).
  • *Se os circuitos corticais estiverem danificados (ex. COMA), o nistagmo será suprimido. Apresenta apenas o desvio !

** COWS –> Cold Opposite Warm Same (direção nistagmo)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Músculos inervados pelo NV V

  • Ramo responsável e seu trajeto
A

–> Ramo Mandibular (V3): Pterigoides medial e lateral, masseter, temporal profundo (mastigação)

Ventre *ANTERIOR do digástrico
*milo-hioide
tensor do véu do paladar
*tensor do tímpano

  • Não passa pelo seio cavernoso, sai do crânio pelo forame oval
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

NC VII

–> Função motora e músculos inervados

—> Função autonômica

–> Função sensitiva

A

Estapédio, ventre POSTERIOR do digástrico, estilo-hioideo
Músculos da face e platisma

–> Função parasimpática secretora (glândulas salivares
submandibular e sublingual, lacrimal e as membranas mucosas das cavidades oral e nasal)

–> paladar dos dois terços anteriores da língua, exteroceptiva do tímpano e do canal auditivo externo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Sistema Olfatório - NC I

  • Neurônios de segunda ordem –> Local de sinapse e projeção cortical
  • Projeção cortical uni ou bilateral?
  • Passagem pelo tálamo?
  • Associação com a salivação reflexa
A
  • Sinapse no bulbo olfatório (fossa craniana anterior)
    Os tratos olfatórios se projetam para o sistema límbico e para o córtex olfativo primário (único e giro hipocampal anterior)
  • Múltiplas decussações ao longo da via olfatória permitem representação cortical bilateral
  • única modalidade sensitiva não processada no tálamo
  • Comunicação com os núcleos salivatórios permitem a salivação reflexa
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Sistema Olfatório - NC I

Anamnese e semiotécnia

  • Pacientes com alteração do olfato: fatores a serem pesquisados na anamnese
  • Avaliação das narinas: ordem de apresentação de estímulos e forma de avaliação
A

1) história prévia de lesão cranioencefálica, tabagismo, infecção recente de via aérea superior, doenças sistêmicas, nutrição, toxinas, medicações e drogas ilícitas

2) Avaliar a narina acometida PRIMEIRO !
- Avaliar primeiro se o paciente detecta o cheiro (CONTINUIDADE DA VIA OLFATÓRIA)
- Após, avaliar se identifica o odor
(FUNÇÃO CORTICAL INTACTA)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Fenômeno de Marcus Gunn

  • Descrição
A
  • Sincinesia que resulta de comunicação entre o nervo
    trigêmeo e o levantador da pálpebra, ocasionando elevação palpebral com o movimento mandibular em pacientes com ptose congênita
21
Q

Síndrome de Marin Amat

A
  • Sincinesia, também conhecida como fenômeno de Marcus Gunn reverso

inibição do levantador da pálpebra quando a boca é aberta ou movimentada lateralmente e resulta de inervação aberrante do nervo facial.

22
Q

Sinal de Cogan

  • Doença característica
  • Descrição
A
  • MG
  • espasmo de retração palpebral, quando o olhar é subitamente dirigido para cima até a posição primária depois de um período com o olhar dirigido para baixo, o que faz com que a pálpebra
    ultrapasse brevemente a altitude esperada
23
Q

Avaliação V par

  • Sinais de perda sensitiva NÃO orgânica
  • Dissociação da perda sensorial da face (dor e temperatura VS tato leve) –> topografia
  • Avaliação motora e padrões de fraqueza
A
  • Hipoestesia marcada pela linha capilar (ao invés do vertice do couro cabeudo), Perda sensitiva envolvendo o ângulo da mandíbula e região cervical (inervação C2-C3), Assimetria de sensibilidade profunda
  • Lesão do núcleo do trato espinhal (dor e temperatura)
    Lesão do núcleo sensitivo principal (tato leve)
  • Avaliar assimetrias para fechar a boca, didução mandibular (pterigóides) e desvio da mandíbula
  • Fraqueza unilateral sugere lesão em tronco
  • Fraqueza bilateral (dificuldade em fechar a boca) sugerem DNM, doença da JNM e miopatia
24
Q

Avaliação V par

  • Sinais de perda sensitiva NÃO orgânica
  • Dissociação da perda sensorial da face (dor e temperatura VS tato leve) –> topografia
  • Avaliação motora e padrões de fraqueza
A
  • Hipoestesia marcada pela linha capilar (ao invés do vertice do couro cabeudo), Perda sensitiva envolvendo o ângulo da mandíbula e região cervical (inervação C2-C3), Assimetria de sensibilidade profunda
  • Lesão do núcleo do trato espinhal (dor e temperatura)
    Lesão do núcleo sensitivo principal (tato leve)
  • Avaliar assimetrias para fechar a boca, didução mandibular (pterigóides) e desvio da mandíbula
  • Fraqueza unilateral sugere lesão em tronco
  • Fraqueza bilateral (dificuldade em fechar a boca) sugerem DNM, doença da JNM e miopatia
25
Reflexo Corneano - Técnica - Alça aferente e eferente - Centro de integração - Resposta esperada - Padrões de lesão
- Tocar com algodão, pela lateral a CÓRNEA do paciente - Aferente: Divisão oftálmica (córnea superior) e maxilar (córnea inferior) Eferente: Nervo facial BILATERAL - Núcleo sensitivo principal, trato espinhal do trigêmio e núcleos faciais bilateralmente - Contração bilateral dos músculos orbiculares - Lesão unilateral V par --> perda de ambas as respostas (ipsi e contralateral). Lesão unilateral VII par --> Apenas a resposta consensual normal. Ao estimular o outro lado, apenas a resposta direta.
26
Localização de lesões V par - Lesões supranucleares - Lesões nucleares - Fibras pré-gangliônicas - Lesões no gânglio gasseriano - Síndrome de Gradenigo - Síndrome do seio cavernoso e fissura orbital superior
- Raramente tem paresia unilateral ! Pois tem inervação supra nuclear BILATERAL - Lesões em ponte, bulbo ou medula cervical alta. Habitualmente com acometimento de tratos longos. Proporciona redução dos reflexos trigeminais - Trajeto cisternal --> acometimento associado de VI, VII e VIII par - Dor severa e paroxística - Lesões no ápice do osso temporal. Danos em V1, V2 e no VI par ipsilateral - Sd. seio cavernoso: V1, V2, III, IV e VI (mandibular poupado) * Sd. Ápice orbitário: V1, III, IV e VI (maxilar também poupado, pois ele sai do crânio pelo forâme redondo e penetra na órbita pela fissura orbital INFERIOR)
27
NC VII - Localização do núcleo motor do VII par - Descrição das vias supra nucleares do VII par e sua correspondência nos músculos da face - Descrição do joelho interno do nervo facial
- Formação reticular do tegmento pontino - Inervação supranuclear vindo do terço inferior do giro pré-central, na área facial do homúnculo motor Área do núcleo que inerva a metade inferior da face recebe controle predominantemente supranuclear contralateral, enquanto que a parte do núcleo que inerva a metade superior da face tem controle bilateral - A raiz intrapontina do nervo facial origina-se na região dorsal do núcleo, e as fibras dirigem-se rostralmente para contornar o núcleo do NC VI --> Colículo facial * * Lesões do tronco envolvendo o VI par geralmente afetam o VII par concomitantemente !!
28
NC VII - Local de saída do tronco - Forame de saída - Formação do joelho externo do facial - Local de saída do crânio --> Ramos emitidos no trajeto e sua relação com o gânglio geniculado
- Junção bulbopontina - Meato acústico interno - Dentro do meato acústico interno, faz a volta e forma o gânglio geniculado - Forâme estilomastóideo - -> 1º Petroso maior (sai do ganglio geniculado ou proximal, em direção ao gânglio pterigopalatino) - -> 2º ramo para o estapédio e 3º ramo para o corda do tímpano (distais ao gânglio geniculado)
29
Ramos do VII par - Nervo petroso maior - Local de saída - Funções - Trajeto
- Emerge do gânglio geniculado ou proximal a ele. - Leva fibras parassimpáticas ao gânglio pterigopalatino - supre glândulas lacrimais e da mucosa oral e nasal - entra no forâme lacerado no percurso para o gânglio pterigopalatino (esfenopalatino). As fibras pós ganglionares cursam com ramos de V2 para suprir gândulas lacrimais e mucosas da cavidade nasal e bucal
30
Ramos do VII par - Nervo para o estapédio - Local de saída - Funções
- (2º ramo) Emerge antes da saida pelo forame estilomastoideo - atenua oscilações dos ossículos da orelha média. Sua função anormal gera hiperacusia
31
Ramos do VII par - Nervo da corda do tímpano - Local de saída - Funções - Trajeto
- (3º ramo) Emerge antes da saida pelo forame estilomastoideo - transporta aferentes sensoriais gerais para os 2/3 anteriores da língua. Contém fibras secretomotoras para glândulas sublinguais e submandibulares - Passa próximo a membrana timpânica, se une ao nervo lingual de V3 ** os corpos celulares dos neurônios aferentes da gustação estão no gânglio geniculado e cursam pelo nervo intermédio de volta ao núcleo do trato solitário (gustativo).
32
Nervo Intermédio (Nervo de Wrisberg) - Origem e função - Trajeto
- Divisão sensitiva e parassimpática do VII par - leva fibras pré-gangliônicas eferentes do núcleo salivatório superior ao gânglio submandibular e pterigopalatino - Pequeno feixe que sai da ponte próximo ao VIII par e adentra o MAI entre o VII e VIII - Funde-se ao nervo facial dentro do canal para o nervo facial ** recebe fibras do gânglio geniculado --> que carreiam a sensação gustativa dos dois terços anteriores da língua e sensação exteroceptiva do ouvido para os núcleos dos tratos solitário e espinhal do trigêmeo, respectivamente
33
Reflexos axiais de face - Aferência, eferência e significado clínico 1) Orbicular do olho ou glabelar 2) Mandibular 3) Orbicular da boca
1) Aferência NC V. Eferência NC VII. A exacerbação desse reflexo representa sinal de liberação frontal, além de ser frequente nas síndromes parkinsonianas (Sinal de Myerson) 2) Aferência e eferência pelo NC V (porção V3). Um reflexo exacerbado pode ter como resposta batidas extras da mandíbula ou até mesmo o clônus mandibular 3) Aferência NC V. Eferência NC VII. Quando exacerbado, o reflexo pode incluir como respostas movimentos de sucção, mastigar e deglutir
34
Lesões supra-nucleares nervo facial - Paralisia volitiva e emotiva: suas diferenças e topografia sugerida
- Volitiva: Desvio de rima apenas quando solicitado para mostrar os dentes - -> lesões da parte inferior do giro pré-central, cápsula interna, pedúnculo cerebral e parte superior da ponte - Emotiva: Desvio de rima apenas quando sorri por algum motivo - -> lesões anteriores ao giro pré-central (área motora suplementar), substância branca do lobo frontal, ínsula, lobo temporal mesial, território estriatocapsular e tálamo, assim como no parkinsonismo pós-encefalítico
35
Lesões supra-nucleares nervo facial - Lesões corticonucleares bilaterais --> manifestações clínicas
- diplegia/diparesia facial associada a outras manifestações de paralisia pseudobulbar (como língua espástica, disfagia e afeto pseudobulbar)
36
Lesões nucleares nervo facial - Padrão de paralisia facial - Estruturas vizinhas e quadro clínico associado
- PERIFÉRICA (toda hemi-face), sem achados localizadores associados - NC VI --> paralisia RL ipsilat. - FRPP --> paralisia do olhar conjugado horizontal ipsilat. - Trato corticoespinhal --> Hemiplegia contralateral Ocasionalmente.... - NC V --> Perda sensitiva facial ipsilat. - Trato espinotalâmico --> Hemi-hipoestesia contralat.
37
Achados semiológicos associados a paralisia facial ``` 1- Epífora 2- Lagoftalmo 3- Sinal do levantador de Dutemps e Céstan 4- Sinal de Negro 5- sinal de Bergara-Wartenberg 6- sinal do platisma de Babinski ```
1- acúmulo de lágrima na pálpebra inferior 2- incapacidade de fechar o olho 3- solicita-se ao paciente que olhe para baixo e feche os olhos lentamente logo após, gerando levantamento da pálpebra, decorrente da preservação do levantador da pálpebra superior 4- o globo ocular do lado paralisado se desvia para fora e se eleva mais do que o normal, quando o paciente eleva os olhos 5-perda das vibrações finas palpáveis com a ponta dos dedos colocados sobre as pálpebras, quando o paciente tenta fechar os olhos com força 6- contração assimétrica do platisma, quando o paciente abre ao lábios com os dentes cerrados
38
Síndromes associadas a lesões no ângulo cerebelo pontino - Sintomas associados e estruturas lesadas
- PFP ipsilat - Nervo Intermedio: Perda da gustação nos 2/3 anteriores da língua e redução da lacrimação e salivação. Pode ter hiperacusia. - Surdez neurossensorial (acometimento VIII par), zumbido e vertigem - Cerebelo ou conexões: ataxia ipsilateral e nistagmo - NNCC V (dor facial ou disestesia) e VI (desvio do olhar)
39
Lesões periféricas NC VII - sintomas localizatórios associados - Antes à saída do nervo petroso maior (ou superficial) - Lesão gânglio geniculado - Entre o gânglio geniculado e a saída do estapédio - Entre o estapédio e o corda do tímpano - Após a saída do corda do tímpano
- É o primeiro ramo emitido!! perda de todas as funções do facial (lacrimação, salivação, gustação e mímica) - Pode ou não haver preservação das funções do nervo petroso maior (fibras parassimpáticas pré-ganglionares para lacrimação) --> esse nervo SAI DO GÂNGLIO GENICULADO - Preserva a LACRIMAÇÃO ! Hiperacusia, perda do paladar e redução da salivação estão presentes - Preserva a lacrimação + gustação e salivação ! Tem hiperacusia - ÚLTIMO ramo, próximo ao forâme estilo mastóideo (gustação e salivação) - Lesões a partir daqui comprometem apenas a mímica facial !
40
Paralisia de Bell - Porcentagem dos casos de paralisia completa - Porcentagem de casos bilaterais - Prognóstico
- 70% dos pacientes - 1% dos casos (é a maior causa de diplegia facial) - 80% dos pacientes se recuperam totalmente. 13% desenvolvem regeneração aberrante 16% mantém paralisia facial
41
Síndrome de Melkersson-Rosenthal - Tríade clássica - Epidemiologia
- edema orofacial, paralisia facial periférica (recorrente) e língua fissurada (padrão escrotal) - Mulheres são mais acometidas que homens, e há história familiar positiva em cerca de 30% dos casos
42
I nervo craniano - Síndrome de Foster-Kennedy
- lesão expansiva em região orbitofrontal (estesioneuroblastoma). mais comum com meningeomas da goteira olfatória - Anosmia e atrofia NO ipsilateral + papiledema contralateral
43
VOR - Canais horizontais estimulados e núcleos de NNCC
1) Canais horizontais -> VIII -> VI (contra-lateral) -> FLM -> III (ipsilateral)
44
Neurite Vestibular - Frequência dentro das causas de vertigem periférica - Faixa etária e sexo mais acometidos - Relação com IVAS - Curso da doença - Tratamento
1) 2º causa mais frequente 2) 30-60 anos / Homem = Mulher 3) IVAS precedendo o caso em 30% dos casos 4) Monofásica, de instalação rápida, recorrência muito baixa ! 5) Antivertiginoso + ctc (questionável) por 5-7 dias
45
Abordagem da vertigem - Apontar causas - Episódio Único prolongado VS Recorrente
1) neurite vestibular, AVC VS 2) VPPB, VPC, migrânea vestibular, Doença de Meniere, Síndrome neurovascular, outros diagnósticos * * subdivisão em posicional e não posicional !
46
VPPB - Sexo e faixa etária mais acometidos - Canais semi circulares mais acometidos - Causas propostas - Achados de exame neurológico - Indicação de investigação adicional
1- Mulheres, após 50 anos 2- Posterior (90%), Horizontal (~10%), Anterior (raro ser espontâneo, pode ocorrer em tentativas de correção) 3- TCE, neurite vestibular, posicionamento cirúrgico, osteoporose, idiopática 4- NORMAL ! exceto por manobras posicionais 5- Casos atípicos, com fatores de risco para outras doenças ou refratários! Habitualmente não precisa de RM
47
Canais semi-circulares, músculos da MOE associados e nistagmo característico - CH - CP - CP
1) CH: RM ipsilateral e RL contralateral - -> 2) CP: OS ipsilateral e RI contralateral - -> vertical, torsional 3) CA: RS ipsilateral e OI contralateral - ->
48
Manobra de Epley - Finalidade e passo a passo
- Reposicionamento de otoconias no canal semi-circular posterior 1) Sentado, gira a cabeça 45º para o lado acometido 2) Deitar, aguardar 30 seg 3) Girar até 45º para o lado contralateral, aguardar 30seg 4) Girar até olhar para o chão, aguardar 30seg 5) Sentar com a cabeça fixa na posição até a posição ereta - -> é possível que ainda apresente vertigem nos próximos 2-3 dias ! - -> cerca de 90% dos casos é efetivo ! (sem sintomas em 7d)
49
- Manobras para diagnóstico de VPPB | - Manobras para reposicionamento de otoconias na VPPB
1) Dix-Hallpike, posicionamento lateral 2) Epley, Semont 2) Manobras de Brandt- Daroff