AVC Isquêmico Flashcards
(412 cards)
1
Q
O que é um AVC?
A
Déficit neurológico súbito causado por uma anormalidade vascular.
Pode ser isquêmico ou hemorrágico.
2
Q
O que é um ataque isquêmico transitório?
A
O ataque isquêmico transitório (AIT) é definido como um episódio transitório de disfunção neurológica
causado por isquemia focal no cérebro, na medula espinhal ou na retina, sem um infarto agudo.
3
Q
O AVC é a segunda principal causa de morte e uma das principais causas de incapacidade no mundo - V ou F?
A
Verdadeiro.
4
Q
Epidemiologia do AVC?
A
- AVCi: 87% dos casos; AVCh: 10%; HSA: 3%;
- Segunda causa de morte e terceira de incapacidade no mundo;
- Uma das principais causas de incapacidade;
- Um a cada 4 pacientes terão AVC ao longo da vida;
- A incidência aumenta com a idade;
- 87% dos casos são nos países mais pobres
5
Q
Prognóstico do AVC
A
- 8-20% morrem em 30 dias
- 60% morrem em 05 anos
- Se não tratados:
- 70% não retornam ao trabalho
- 50% ficam dependentes
- 30% têm demência em um ano
6
Q
Como dividir as principais etiologias do AVCi?
A
- Aterosclerose extracraniana (10%);
- Aterosclerose intracraniana (10%);
- Cardioembólico (25%);
- Infarto lacunar ([doença de pequenos vasos] 15%);
- Etiologia indeterminada ([ou seja, criptogênica; AVC embólico de origem
desconhecida] 30%); - Ou outras causas definidas (10%).
7
Q
Pessoas com maiores riscos de evoluírem com AVCi?
A
- Idosos;
- Homens;
- Menor grau de escolaridade;
- Afro-americanos;
- Latinos/hispânicos.
8
Q
Tanto a incidência geral de AVC como a mortalidade por AVC têm diminuído nas últimas décadas em países
de renda alta, provavelmente devido à prevenção primária eficaz e a melhora do tratamento durante a
fase aguda do AVC, embora haja evidências de aumento da incidência entre adultos jovens - V ou F?
A
Verdadeiro.
Por outro lado, a incidência de AVC em países de renda média e baixa aumentou; mais de 75% das mortes por AVC ocorreram nesses países.
9
Q
Mecanismo do AVC isquêmico
A
O AVC isquêmico é causado por uma redução crítica transitória ou permanente no fluxo sanguíneo cerebral decorrente da estenose ou oclusão arterial.
10
Q
Classificação TOAST do AVC
A
11
Q
O que são AVCs lacunares?
A
- Áreas de infarto < 1,5 cm por comprometimento de artérias perfurantes;
- Mecanismo: lipo-hialinose (acúmulo de lipídeos decorrente do envelhecimento e hipertensão);
- Ocasionado por oclusão trombótica.
12
Q
A placa aterosclerótica aórtica é potencial causa de trombos com embolização nos AVCs - V ou F?
A
Verdadeiro.
13
Q
Em até 1/3 dos casos o AVCi é de etiologia desconhecida - V ou F?
A
Verdadeiro.
14
Q
Quais os vasos implicados nos AVCis por aterosclerose de grandes artérias? Qual o mecanismo?
A
Vasos: Carótida extracraniana, artérias vertebrais, artérias intracranianas principais (e.g., artéria cerebral média).
Mecanismo: formação de trombo local que, então, emboliza para locais distais e/ou obstrui o vaso
15
Q
Uma minoria dos AVCs isquêmicos é causada por trombose sinusal cerebral ou por trombose venosa cortical. Isso é frequentemente associado com um estado protrombótico (hipercoagulabilidade ou hiperagregabilidade), resultando em insuficiência venosa e fluxo sanguíneo reduzido - V ou F?
A
Verdadeiro.
16
Q
TOAST - quando se diz que a etiologia é cardioembólica?
A
Infarto na presença de pelo menos um problema cardíaco fortemente associado com AVC, como a
fibrilação atrial.
17
Q
TOAST - quando dizemos que é etiologia aterosclerótica de grandes vasos?
A
Infarto no território de uma artéria extracraniana ou intracraniana com estenose >50% e nenhuma
outra causa provável de AVC.
18
Q
TOAST - quando se diz que a etiologia é por oclusão de pequenos vasos?
A
Infarto com <1.5 cm de diâmetro no território de um pequeno vaso sanguíneo penetrante.
19
Q
TOAST - quando se diz que é de “outra etiologia determinada”?
A
Por exemplo, infarto cerebral causado por vasculite, dissecção arterial e estados hipercoaguláveis.
20
Q
TOAST - quando dizemos que é etilogia indeterminada?
A
- Infarto dentro um quadro clínico de duas ou mais etiologias potenciais diferentes;
- Nenhuma etiologia
apesar de avaliação diagnóstica completa; - ou uma avaliação incompleta.
21
Q
TOAST - Cada subtipo, exceto pelo grupo indeterminado, é subdividido com base na importância da evidência, como:
* Evidente
* provável
* Possível
– V ou F?
A
Verdadeiro.
22
Q
Quais as possíveis classificações de BANFORD (ou Oxford)?
A
- TACS;
- PACS;
- LACS;
- POCS.
23
Q
BANFORD
- Quando é considerado TACS?
A
- DISFUNÇÃO CORTICAL SUPERIOR (afasia, negligência, anosognosia, etc)
- HEMIANOPSIA HOMÔNIMA
- DÉFICIT SENSITIVO E/OU MOTOR, ENVOLVENDO PELO MENOS DUAS DAS ÁREAS: Face, membro superior e membro inferior
24
Q
BANFORD - Quando é considerado PACS?
A
- DÉFICIT SENSITIVO-MOTOR + HEMIANOPSIA
- DÉFICIT SENSITIVO-MOTOR + DISFUNÇÃO CORTICAL SUPERIOR
- DISFUNÇÃO CORTICAL + HEMIANOPSIA
- DISFUNÇÃO CORTICAL + DISFUNÇÃO MOTORA PURA
- DISFUNÇÃO CORTICAL ISOLADA
25
BANFORD - Quando considerar LACS?
Os subtipos clínicos de LACS incluem:
**Pure Motor Stroke (PMS):**
* Afeta a face, braço e/ou perna no mesmo lado do corpo;
* É o mais comum dos subtipos lacunares;
* Pode resultar de uma lesão no trato corticoespinhal no braço posterior da cápsula interna, na ponte ou no mesencéfalo.
**Pure Sensory Stroke (PSS):**
* Envolve perda sensorial isolada (dor, temperatura, propriocepção, vibração) na face, braço e/ou perna no mesmo lado;
* O local típico da lesão é o tálamo.
**Ataxic Hemiparesis (AH):**
* Combinação de fraqueza muscular e descoordenação no mesmo lado do corpo, geralmente mais proeminente nas extremidades inferiores;
* Frequentemente associado a lesões na cápsula interna, tronco cerebral ou corona radiata.
**Sensorimotor Stroke (SMS):**
* Uma combinação de fraqueza e perda sensorial em um lado do corpo;
* Geralmente a lesão está localizada no tálamo ou na cápsula interna.
26
Na LACS, o défice deve ser dimidiado e proporcionado - V ou F?
VERDADEIRO: HOMOGÊNEO
- Ex: acomete o dimidio direito por completo
27
**ASCOD**
- **A - Aterosclerose**
A1: doença presente e pode ser **potencialmente** a causa
A2: doença está presente, mas a relação causal é **incerta**
A3: doença presente, mas a relação causal é **improvável**
A0: doença **ausente**
A9: **não investigado**
**A1:** Foto abaixo
**A2:** Estenose 30 - 50% em arteria intra/extra craniana que supre território isquêmico; diagnosticada por nível de evidência C ou Placa em arco aortico \>= 4mm, sem componente móvel
\*Nível de evidência A: Autópsia, angiografia; Nivel B: Doppler, angioCT ou angio RNM
28
**ASCOD**
**S - Small vessels**
**como classificar?**
\< 15 mm na TC ou < 20 mm na RM
29
**ASCOD**
**C - Cardioembolismo**
**como classificar?**
**quando é C1?**
30
**ASCOD**
**O - Outros**
Exemplos de O1
31
**ASCOD**
**D - Dissecção**
- quando é D1; como detectar?
32
ASCOD - Treinamento
paciente com estenose de 70%, leucaraiose, fibrilação atrial e plaquetas de 700 mil
qual o ascod?
A1 - S3 - C1 - O3
33
Não há sintomas nem sinais confiáveis que ajudem a distinguir entre AVC isquêmico e hemorrágico - V ou F?
Verdadeiro.
34
O início agudo de sintomas neurológicos que podem estar relacionados ao território cerebral de uma artéria cerebral sugere fortemente um AVC isquêmico, mas afecções como hemorragia intracerebral, convulsão focal e
enxaqueca complicada podem simular AVC e precisam ser consideradas e excluídas - V ou F?
Verdadeiro.
35
Informações relevantes a serem coletadas com os familias/paciente na anamnese do AVC agudo?
*AVC recente
* Fibrilação atrial
* Convulsão ou epilepsia
* Infarto do miocárdio
* Cirurgia recente
* Trauma recente
* Sangramento
* História de AVC hemorrágico
* Comorbidades (especificamente, hipertensão e diabetes)
* Uso de substâncias ilícitas no passado ou atualmente
* Medicamentos (especificamente anticoagulantes, insulina e anti-hipertensivos)
36
Perda de visão monocular é apresentação comum e muitas vezes transitória do AVCi. O que ela pode significar?
Estenose de carótida cervical
Manifesta-se como amaurose fugaz ou isquemia retiniana (oclusão de artéria central da retina ou de seus ramos).
37
Desvio do olhar conjugado para o lado hemiparético, pensar em...?
1. Crise;
2. AVC de ponte ou tálamo.
38
A presença da síndrome de Horner sugere uma dissecção de carótida ipsilateral - V ou F?
Verdadeiro.
39
**NIHSS**
- O QUE É AVALIADO DO 1 AO 11?
1A: NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
1B: MELHOR RESPOSTA
1C: RESPONDER ORDENS
2: MOTRICIDADE OCULAR
3: CAMPO VISUAL
4: PARESIA FACIAL
5A: FORÇA MSE
5B: FORÇA MSD
6A: FORÇA MIE
6B: FORÇA MID
7: COORDENAÇÃO
8: SENSIBILIDADE
9. LINGUAGEM
10. DISARTRIA
11. EXTINÇÃO E NEGLIGÊNCIA
40
**NIHSS**
**1A: O que é avaliado?**
**Nível de consciência**
**(0 = acordado; 1 = sonolento; 2 = estupor; 3 = coma)**
**- único que pode voltar e trocar o score**
41
**NIHSS**
**1B: O que é avaliado?**
**QUESTÕES**
- sobre o **mês e a idade**
(0 = Responde ambas questões corretamente; 1 = responde apenas 1 corretamente; 2 = erra ambas)
Incapazes de falar por qualquer
problema não relacionado a afasia = 1
ponto
42
**NIHSS**
**1C: O que é avaliado?**
**ORDENS**
Solicitado para abrir e fechar a mão não parética; abrir e fechar os olhos
(0 = Realiza ambos comandos; 1 = realiza apenas 1; 2 = realiza nenhum)
bônus: Substitua por outro comando de um
único passo se mãos não puderem ser
utilizadas (ex: amputação)
- Pode demonstrar
43
**NIHSS 2**
**- O que é avaliado?**
MELHOR OLHAR CONJUGADO
0 = NORMAL
1 = PARALISIA PARCIAL DO OLHAR CONJUGADO (Olhar anormal, mas não há desvio forçado ou paresia total do olhar conjugado) - REVERTIDO POR ATIVIDADE REFLEXA OU VOLUNTÁRIA; PARESIA ISOLADA DE N. CRANIANO
2 = DESVIO FORÇADO OU PARESIA TOTAL DO OLHAR NÃO REVERTIDO POR MANOBRA OCULOCEFALICA -
44
**NIHSS**
**3 -** O que é avaliado?
**CAMPOS VISUAIS**
0 = Sem déficits campimétricos
1 = hemianopsia parcial
2 = hemianopsia completa
3 = hemianopsia bilateral (cego, incluindo cegueira cortical)
- Hipovisão por doença monocular intrínseca
e o outro olho estiver normal = 0pt
Extinção = 1 ponto
45
**NIHSS**
**4**
**O QUE É AVALIADO?**
**PARESIA FACIAL**
0 = Ausência
1 = apagamento do sulco labial; assimetria do sorriso
2 = PFC evidente (inferior total ou parcial)
3 = Paralisia facial completa
Técnica: encoraje o paciente para mostrar os dentes, levantar a sobrancelha e fechar com força os olhos
- se for pouco responsivo, pode ser feito estimulo doloroso para avaliar assimetria facial
46
**NIHSS: Item 05**
**- O que é avaliado?**
**5a: MSE**
**5b: MSD**
0 = Sem queda (mantém o braço a 90º (ou 45)) por um período de 10 seg
1 = queda parcial antes de completar os 10 seg, não toca na cama/suporte
2 = algum esforço contra a gravidade; o braço acaba por cair na cama/suporte antes dos 10 seg, mas não imediato
3 = nenhum esforço contra a gravidade, queda imediata. pousado o membro faz algum movimento
4 = nenhum movimento
47
**NIHSS: Item 06**
**- Como avaliar**
**6A: MIE**
**6B: MID**
0 = Sem queda (mantém a perna a 30-45 graus, por um período de 05 seg
1 = queda parcial antes de completar os 10 seg, não toca na cama/suporte
2 = algum esforço contra a gravidade; a perna acaba por cair na cama/suporte antes dos 05 seg, mas não imediato
3 = nenhum esforço contra a gravidade, queda imediata. pousado o membro faz algum movimento
4 = nenhum movimento
48
**NIHSS: Item 07**
**- O que é?**
**- como avaliar?**
**ATAXIA DE MEMBROS**
0 = Ausente
1 = presente em 1 membro
2 = presente em 2 membros
Técnica: teste de olhos abertos -\> dedo-nariz e calcanhar-joelho em ambos os lados.
- ataxia é valorizada se for desproprocional a paresia
- é considerada ausente nos pacientes com alteração da compreensão ou plégicos
49
**NIHSS - Item 08**
**Como avaliar?**
SENSIBILIDADE
0 = Normal
1 = Perda leve-moderada (o doente sente menos a picada, ou há uma perda da sensibilidade dolorosa à picada, mas sente tocar)
2 = perda da sensibilidade grave ou total; o paciente não sente que está sendo tocado
- só a perda atribuida ao AVC pode ser atribuida
- teste membros superior (menos mão), tronco e face
- doentes estuporosos ou afásicos irão ser pontuados com 1 ou 0 possivelmente
- Perda da sensibilidade bilateral recebe 2 pontos (ex: avc de tronco)
- se não responde e está tetraplégico = recebe 2
50
**NIHSS - Item 09**
**Como avaliar?**
**MELHOR LINGUAGEM**
0 = Sem afasia, normal
1 = afasia leve a moderada
(perda óbvia de alguma fluência ou compreensão)
2 = afasia grave
(toda comunicação é feita através de expressões fragmentadas)
3 = mutismo; afasia global: sem discurso verbal ou compreensão verbal minimamente úteis.
------------------------------------------------------------------------------
TÉCNICA: Descrever o que está acontecendo na imagem em anexo e para ler uma lista de frases em anexo, para nomear objetos num cartão
- o paciente intubado deve escrever as respostas / o doente em coma receberá 03
51
**NIHSS - Item 10**
**- O que é? Como avaliar?**
**DISARTRIA**
0 = NORMAL; 1 = DISARTRIA LEVE/MODERADA (Voz arrastada; 2 = DISARTRIA GRAVE
Técnica: pede-se para ler ou repetir as palavras anexadas
52
**NIHSS - ITEM 11**
**- O que é?**
**- Como avaliar?**
**EXTINÇÃO E DESATENÇÃO**
**0 = Normal**
**1 = Extinção visual, tátil, auditiva, espacial ou pessoal -\> uma das modalidades - extinção a uma das modalidades ao estimulo simultâneo**
**2 = hemidesatenção profunda ou em mais de uma modalidade**
53
NIHSS
- É impossível receber a pontuação máxima -
V ou F?
Verdadeiro
O MÁXIMO SÃO 39 PONTOS
54
**NIHSS no coma**
**- QUAIS AS DIFERENÇAS?**
**- Quais itens podem ser discriminados? qual item recebe 0?**
- **A maioria recebe pontuação máxima**
**(exceto o 2 e 3 - deve-se pontuar)**
e
**o 7 recebe 0 pontos**
**35 – 39 PONTOS** (PONTUA O Melhor olhar conjugado e campo visual); Ataxia recebe 0 pontos
55
Escala SAMU?
56
Escalas utilizadas para a avaliação do paciente com AVC no pré-hospitalar
57
Quanto maior o NIH, maiores as chances de oclusões proximais. A partir de quanto a oclusão fica mais provável?
NIH >/= 6
(Contudo, pode-se ter oclusão proximal com NIHs mais baixos).
Da mesma forma, pode-se ter NIH mais alto por lesões lacunares, como nas síndromes motoras puras.
58
Escala FAST-ED na avaliação pré-hospitalar do NIH?
Dá ênfase sobretudo às alterações corticais.
59
# **
Comparações entre o FAST ED e o NIH?
60
Qual a relação entre o FAST-ED e as oclusões proximais?
Quanto maior o FAST-ED, maiores as chances de oclusões proximais.
Os riscos são sobretudo se FAST-ED >/= 4.
61
Como pontuar o FAST-ED?
62
Exames de imagem para o AVC
TC
AngioTC
RM de encéfalo
63
Em quais contextos prefere-se lançar mão da RM no AVC agudo?
Wake-up stroke
ou
AVC em que não se sabe o início dos sintomas
(Até 24h da última vez em que o paciente foi visto bem)
64
O que se deve interpretar na RM de paciente com wake-up stroke?
65
Pacientes com indicação de angioTC
Pacientes com suspeita de oclusão de grandes vasos, em janela de trombectomia
Geralmente NIH >/= 6
(Atualmente: fazer sempre que possível)
66
Pode-se realizar RM/TC com perfusão entre 6-24h no AVC, a fim de avaliar possibilidade de trombectomia - V ou F?
Verdadeiro.
67
Exames que devem ser solicitados no AVC agudo
**Glicemia capilar**
Hemograma
Função renal
Marcardores de injúria miocárdica
Coagulograma
Eletrólitos
68
Tempo ideal para realização de trombólise (tempo porta-agulha)
< 60 minutos
69
A hipoglicemia foi associada a sintomas autonômicos e neurológicos,
incluindo mimetização de AVC ou de convulsão - V ou F?
Verdadeiro.
70
a hiperglicemia foi associada a sangramento intracerebral e piores desfechos clínicos em pacientes tratados com alteplase - V ou F?
Verdadeiro.
71
A glicemia deve ser normalizada antes de se iniciar a trombólise - V ou F?
Verdadeiro.
72
O tratamento com alteplase não deve ser protelado em decorrência de testes adicionais (que não TC e glicemia), a não ser que haja suspeita de contraindicação específica que precise ser descartada - V ou F?
Verdadeiro.
73
Deve ser realizado um ECG nos pacientes com AVC agudo, para avaliar arritmias ou IAM (relativamente comuns nesse contexto) - V ou F?
Verdadeiro.
74
Os protocolos de diagnóstico sugerem um mínimo de 24 horas de monitoramento por ECG após um AVC isquêmico para excluir fibrilação atrial - V ou F?
Verdadeiro.
75
AVC ou AIT < 55 anos, o paciente deve fazer monitorização de FC ambulatorial nos primeiros 30 dias, para tentar flagrar FA - V ou F?
Verdadeiro.
76
Pacientes selecionados devem faer análise toxicológica, pela possibilidade das drogas de mimetizarem ou até mesmo causarem um AVC - V ou F?
Verdadeiro.
77
Deve-se realizar radiografia de tórax no AVC agudo - V ou F?
Verdadeiro.
Descartar outras condições que podem estar associadas, como dissecção de aorta, cardiomegalia ou pneumonia.
78
O Doppler transcraniano se compara favoravelmente à ecocardiografia **transtorácica** para a detecção de shunt direita-esquerda, o qual geralmente, resulta de um FOP - V ou F?
Verdadeiro.
79
O Doppler transcraniano também pode ser usado para identificar uma oclusão arterial dos principais ramos arteriais do círculo de Willis - V ou F?
Verdadeiro.
Ele é especialmente útil para detectar vasoespasmos em pacientes com hemorragia subaracnoide e anemia falciforme em crianças.
80
Indicações de angiografia no AVC
1. Para realizar terapêutica;
2. Para complementar estudos dúbios, a fim de planejar terapêutica futura.
81
Quando se deve suspeitar de TVC (sendo necessária a venografia)?
1. Áreas isquêmicas não correspondentes às áreas de irrigação arterial;
2. Edema e sangramentos importantes;
3. Crises epilépticas de difícil controle como manifestação inicial;
4. Sinais de hipertensão intracraniana.
82
O eco transtorácico é superior ao transesofágico para detecção de trombos VENTRICULARES - V ou F?
Verdadeiro.
Porém o TE é superior ao TT para trombos intra-ATRIAIS.
83
Em que situações o eco TE é superior ao eco TT?
1. Avaliação de trombos atriais;
2. Avaliação de disfunções de valvas protéticas ou nativas;
3. Anormalidades de septos atriais;
4. Avaliação de tumores cardíacos;
5. Avaliação de ateromatose aórtica.
84
Como calcular o risco de o AIT evoluir para um AVC?
ABCD2
ou
ABCD3
(mais acurado)
85
ABCD2
Risco de AVC nos próximos 90 dias.
86
ABCD3
Mais acurado que o ABCD2 para predizer riscos.
87
Todas as pessoas com suspeita de AIT sejam consideradas como potencialmente de alto risco para AVC, com avaliação e investigação por um especialista dentro de 24 horas após o início dos sintomas - V ou F?
Verdadeiro.
Escores de predição de risco usados isoladamente são ruins para discriminar os riscos baixo e alto de AVC após um AIT.
88
Algoritmo de atendimento do AVC
Se em janela de terapia de reperfusão, deverá fazer a tomografia em até 20 minutos.
Neurologista - 30 minutos se de sobreaviso.
89
Se só se tem trombólise, o único exame de imagem obrigatório seria a TC sem contraste - V ou F?
Verdadeiro.
Para afastar AVCh.
Se NIH >/= 6 e o serviço conta com trombectomia, realizar angioTC.
90
Com exceção de um exame (qual?), não se necessita esperar os resultados do laboratório para os pacientes com AVCi de uma forma geral, antes da trombólise. Em quais pacientes devemos esperar os resultados?
Obrigatório: glicemia
Esperar se: pacientes coagulopatas ou com história de plaquetopenia
Usuários de varfarina
Pacientes internados, em uso de heparina
91
Qual a especificidade da hiperdensidade da ACM?
Especificidade de 95%.
Geralmente coágulos vermelhos, com boa resposta à trombólise.
92
Perda de visão monocular pode ocorrer e é muitas vezes transitória - pode ser um sinal precoce de estenose de carótida cervica - V ou F?
Verdadeiro.
Pode se manifestar como amaurose fugaz ou AVC retiniano. Investigar com a mesma urgência e da mesma forma de um AVC.
93
Um défice proporcionado sugere localização cerebral PROFUNDA - V ou F?
Verdadeiro.
94
AVCs da circulação posterior são mais comumente associados com dificuldade na coordenação motora fina e na marcha - V ou F?
Verdadeiro.
95
Mais de metade dos pacientes com acidentes vasculares cerebrais (AVCs) secundários a aterosclerose de artéria carótida cervical têm história de AIT - V ou F?
Verdadeiro.
Obs.: 5% de pacientes com AIT têm um AVC nos 2 dias seguintes.
96
Sintomas de AVC frequentemente começam subitamente, em segundos ou minutos, e podem piorar de forma gradual, flutuar ou ficarem inconstantes - V ou F?
Verdadeiro.
Obs.: sintomas lentamente progressivos frequentemente refletem outras etiologias, como hemorragia
intracerebral.
Obs2.: É importante diferenciar agravamentos múltiplos e graduais de um declínio gradual.
97
Diagnósticos diferenciais de AVC + cefaleia
1. HSA;
2. Outras hemorragias intracranianas;
3. Neoplasias;
4. TVC;
5. Enxaqueca complicada.
98
A disartria pode ser decorrente de lesão de fossa posterior (disfunção cerebelar ou bulbar) ou lesões lacunares - V ou F?
Verdadeiro.
99
O que são as "síndromes cruzadas"?
Lesões de nervos cranianos ipsilaterais + disfunção de tratos longos (motores ou sensitivos) contralaterais.
100
Desvio de olho para lado errado (ou seja, desvio visual para o lado contralateral à lesão cerebral, em
direção ao lado hemiparético) deveria levar a consideração imediata de convulsão, mas também pode
ocorrer com AVC afetando a ponte ou o tálamo - V ou F?
Verdadeiro.
101
Dor cervical ou facial podem estar associadas a dissecções arteriais - V ou F?
Verdadeiro.
102
A síndrome de Horner pode estar associada a AVCs da circulação posterior ou à dissecção da artéria
carótida - V ou F?
Verdadeiro.
103
Nível reduzido de estado de alerta pode acompanhar AVCs extensos da circulação anterior, tálamo, tronco encefálico ou com acometimento de ambos os hemisférios - V ou F?
Verdadeiro.
104
Menor grau de escolaridade é fator de risco para AVC - V ou F?
Verdadeiro.
Os sintomas do AVC são mais prováveis entre indivíduos com renda mais baixa e menor grau de
escolaridade.
105
Qual o principal fator de risco para AVCh e AVCi?
HAS
Responsável por 50% dos AVCs.
106
Em crianças com anemia falciforme, demonstrou-se que uma transfusão profilática baseada em critérios de ultrassonografia com Doppler transcraniano reduz o risco subsequente de AVC - V ou F?
Verdadeiro.
107
Doenças genéticas que causam AVC com herança mendeliana são raras. Entretanto, estudos com gêmeos mostram que uma quantidade significativa de risco de AVC é hereditária, e estudos epidemiológicos mostram que história de família é um fator de risco - V ou F?
Verdadeiro.
108
Doenças geneticamente associadas ao AVC
1. CADASIL;
2. CARASIL;
3. MELAS;
4. Anemia falciforme;
5. Doença de Fabry.
109
Microbleeds estão associados a um maior risco de AVCi no futuro - V ou F?
Verdadeiro.
110
O tabagismo está associado a um maior risco de AVC, mesmo que o consumo seja baixo - V ou F?
Verdadeiro.
111
A estenose de carótidas é modestamente associada com risco do primeiro AVC isquêmico ipsilateral e fortemente associada com recorrência de AVC após AVC isquêmico ipsilateral - V ou F?
Verdadeiro.
112
A aterosclerose intracraniana como causa de AVC é mais comum em brancos - V ou F?
Falso.
Émais prevalente em populações asiáticas, negras e hispânicas.
113
O HDL elevado diminui o risco de AVC, enquanto LDL ou VLDL elevados aumentam esse risco - V ou F?
Verdadeiro.
114
Afro-americanos e hispânicos/latinos têm maior incidência de todos os tipos de AVC e maior taxa de mortalidade que os norte-americanos brancos - V ou F?
Verdadeiro.
O risco de ter um primeiro AVC é quase duas vezes maior nos indivíduos negros, e os indivíduos negros têm o dobro de probabilidade de falecer em decorrência de um AVC.
(Altas taxas de HAS, DM e obesidade).
115
Dieta que pode diminuir o risco de AVC
Maior consumo de frutas e vegetais
Maior consumo de fibras
Menos sódio
Mais potássio
116
Baixo peso ao nascer parece estar associado a um maior risco de AVC no futuro - V ou F?
Verdadeiro.
117
O abuso de álcool aumenta os riscos de um AVC - V ou F?
Verdadeiro.
118
Ensaios clínicos sobre estrogênio oral ou estrogênio associado a progestogênio em mulheres
menopausadas demonstraram um aumento na incidência de AVC isquêmico - V ou F?
Verdadeiro.
119
A contracepção hormonal combinada pode aumentar ainda mais o risco de AVC isquêmico em mulheres com enxaqueca, especificamente enxaqueca com aura - V ou F?
Verdadeiro.
120
A apneia obstrutiva do sono grave duplica o risco de AVC incidente, principalmente em jovens e em
indivíduos de meia-idade - V ou F?
Verdadeiro.
121
A qualidade do sono está associado a um maior risco de AVC - V ou F?
Verdadeiro.
Sono de longa duração (>/= 9h/noite)
Privação de sono
Cochilo > 90 minutos durante o dia
Estão todos associados a um maior risco de AVC
122
Apesar de a homocisteína ser claramente um marcador de risco de AVC isquêmico, não se sabe se a homocisteína em si causa AVC - V ou F?
Verdadeiro.
123
Placas no arco aórtico podem ser um fator de risco para AVC recorrente e morte, particularmente quando a espessura da placa aterosclerótica for ≥4 mm - V ou F?
Verdadeiro.
124
Cerca de 25% da população tem FOP, e em aproximadamente 80% dos pacientes com FOP e AVC o FOP
é incidental; assim, a relação causal direta entre FOP e AVC não está clara - V ou F?
Verdadeiro.
125
Quais são os principais preditores de que o FOP pode estar associado com AVC em jovens?
1. FOP grande;
2. Aneurisma de septo;
3. Fluxo bidirecional.
126
A exposição em longo prazo à poluição do ar, inclusive material particulado fino (≤2.5 micrômetros
em diâmetro aerodinâmico [PM2.5]), aumenta o risco de doença cardiovascular importante, todos
os tipos de AVC e mortalidade - V ou F?
Verdadeiro.
127
Cigarros eletrônicos aparentam estar ligados a um aumento do risco cardiovascular e de AVC - V ou F?
Verdadeiro.
128
Quais os objetivos do tratamento do AVC?
1. Restaurar o fluxo;
2. Evitar lesões secundárias;
3. Tratar complicações do edema;
4. Prevenir complicações.
129
Quais são as três formulações disponíveis no mercado de ativadores de plasminogênio tecidual recombinante (rtPA)?
1. Alteplase;
2. Reteplase;
3. Tenecteplase.
130
Algoritmo de atendimento do AVC
Se em janela de terapia de reperfusão, deverá fazer a tomografia em até 20 minutos.
Neurologista - 30 minutos se de sobreaviso.
131
Se só se tem trombólise, o único exame de imagem obrigatório seria a TC sem contraste - V ou F?
Verdadeiro.
Para afastar AVCh.
Se NIH >/= 6 e o serviço conta com trombectomia, realizar angioTC.
132
Com exceção de um exame (qual?), não se necessita esperar os resultados do laboratório para os pacientes com AVCi de uma forma geral, antes da trombólise. Em quais pacientes devemos esperar os resultados?
Obrigatório: glicemia
Esperar se: pacientes coagulopatas ou com história de plaquetopenia
Usuários de varfarina
Pacientes internados, em uso de heparina
133
Paciente candidato à terapia de reperfusão, com cifras pressóricas sobremodo elevadas, como proceder?
Reduzir a PA < 180 x 105 mmHg
Esmolol IV ou Nitroprussiato IV
(Se > 200, preferir o Nitroprussiato)
**Iniciar antes de ir pra TC**
134
Quais os critérios de elegibilidade para a trombólise IV?
135
Principais critérios de exclusão da trombólise?
Infarto transmural é contraindicação relativa, sobretudo se na última semana, com aumento dos riscos de pericardite hemorrágica e ruptura da parede do órgão.
A endocardite infecciosa, quando faz êmbolo séptico, pode fazer transformação hemorrágica mesmo sem trombólise.
136
Qual a especificidade da hiperdensidade da ACM?
Especificidade de 95%.
Geralmente coágulos vermelhos, com boa resposta à trombólise.
137
Se o paciente tem quaisquer défices que atrapalhem na sua lida diária, não importa o NIH, ele deve receber a terapia trombolítica - V ou F?
Verdadeiro.
Se recuperou completamente dos sintomas, não se faz.
E quando melhora completamente e tem um vaso ocluído (melhora por colaterais)? Controverso.
138
Uso de anticoagulantes x trombólise no AVCi?
Dabigatran, se sem reversor, apenas após 48h sem uso.
Fez cateterismo cardíaco, por exemplo - tem que se fazer o TTPA, se normal, trombolisar.
(Geralmente reverte o efeito em até 04 horas).
**Obs.: em inibidores da vitamina K e em heparina, NÃO SE UTILIZAM REVERSORES PARA SE TROMBOLISAR. São protrombóticos e não possuem indicação de reversão.**
139
Fatores que pesam, mas não contraindicam a trombólise?
NIH mais altos (> 22) possuem menores chances de recanalizarem apenas com trombolítico, mas possuem. Não realizar se > 1/3 da ACM já com hipodensidade formada.
A preocupação antiga era trombolisar uma paralisia de Todd. Hoje não é mais contraindicação.
140
O risco de sangramento no stroke mimic é muito baixo. Na dúvida, trombolisar - V ou F?
Verdadeiro.
141
Como funciona o mismatch FLAIR-DWI?
A DWI altera em até 30 minutos
O FLAIR altera em 5-6 h
Se a difusão alterou e o FLAIR não, imagina-se que ele esteja dentro da janela.
O estudo WAKE-UP demonstra que se pode trombolisar esse paciente com segurança.
142
Resumo do protocolo de atendimento do AVC agudo após realização da TC?
Estatina - preferir de alta potência (atorvastatina 40-80 mg; rosuvastatina 20-40 mg).
AAS - se já usava, não contraindica. Mas não retornaremos nas primeiras 24 horas.
143
Cuidados antes de administrar o trombolítico?
Reavaliação do escore do NIH
Reavaliação da PA
144
Dose de alteplase a ser administrado no AVC
ENCHANTED - a dose de 0,6 mg/kg - resultado semelhante. Não atingiu a não-inferioridade, mas a chance de melhora de um ponto do NIH é igual.
Resultados:
- Dose 0,6 -> 1/3 menos complicações hemorrágicas intracranianas;
- Após 90 dias, a cada 1000 pacientes, 41 apresentaram mais sequelas residuais na dose menor.
Em quem usar a dose menor? Usuários de antiplaquetários, idosos e lesão renal grave.
145
Para-se o trombolítico para ir para a trombectomia - V ou F?
Falso!
Vai pra trombectomia usando o trombolítico.
Só se para o trombolítico na mesa se a trombectomia já tiver aberto o vaso.
146
Quais exames solicitar no AVC agudo a depender do tempo de evolução?
< 4,5h - TC + angioTC
4,5 - 8h - TC + angioTC (Resilient)
8 - 24 h -> TC, angioTC e perfusão
ou
RM, angioRM e perfusão
147
Monitorização pós-trombólisek
Pressão:
Monitorar a cada 5 minutos na infusão do trombolítico
15 minutos até 06 h
30 minutos durante 24h
60 minutos 36h
Se precisou de anti-HAS, pressão lábil, avaliar a cada 15 minutos.
Se o paciente chegar com dor torácica e sinais neurológicos, o ECG deverá ser feito à chegada, não após a TC.
148
Cuidados pós-trombólise
SVD - em 30 minutos apenas se bexigoma
Nulla per os - controla-se com HGT
Não se faz soro glicosado pra evitar piora do edema no AVC
149
Angioedema orolingual pós-trombólise
Hemilíngua ipsilateral à lesão
Paciente começa a "raspar a garganta" - fazendo sons
Mais comuns em usuários de IECA
Ocorre durante a infusão do trombolitico (geralmente do meio pro fim) - suspender a medicação
150
um menor tempo porta-agulha foi associado com uma taxa menor de mortalidade por todas as causas e de reinternação por todas as causas a 1 ano - V ou F?
Verdadeiro.
151
O angioedema orolingual, embora seja uma complicação rara, é potencialmente grave - V ou F?
Verdadeiro.
152
A alteplase está aprovada nos EUA para uso em até 3 horas e na Europa para uso em até 4.5 horas desde o início dos sintomas de AVC - V ou F?
Verdadeiro.
153
Números que comprovam o benefício da trombólise
1 a cada 3 indivíduos melhoram
1 a cada 8 apresentam melhora total ou subtotal
3 a cada 100 indivíduos pioram
154
Contraindicações ABSOLUTAS à trombólise
155
Contraindicações RELATIVAS à trombólise?
156
Mnemônico de contraindicações à trombólise?
157
Qual a diferença de protocolo, pela AHA, de trombólise de acordo com a idade?
Até 03 horas: > 18 anos (independente se acima ou abaixo de 80 anos)
Entre 03-4,5h: > 18 anos e ABAIXO de 80 anos.
158
Pacientes com DRC dialítica devem ter o TTPA normal para realização de trombólise - V ou F?
Verdadeiro.
159
Quem deve receber AAS no AVCi?
TODO MUNDO
Se fez trombólise, aguarda-se 24 horas e, após tomografia, se não houver sangramento, faz (a administração nas primeiras 24h não mudou desfecho destes pacientes em 90 dias).
Se não fez trombólise, pode-se iniciar nas primeiras 24h.
160
Antiagregantes no AIT de alto risco/AVCi minor?
(NIH /= 4).
AAS + clopidogrel
ou
AAS + dipiridamol
Por 21 dias. Após, somente AAS.
Deve-se iniciar preferencialmente entre 12-24h do início dos sintomas (e pelo menos até 7 dias)
O uso de ticagrelor é questionável. Não se sabe se os riscos de sangramentos fatal e não fatal superam os benefícios.
Obs.: a dupla diminui o risco absoluto de AVC, mas não diminuiu a mortalidade de todas as causas.
161
Tratamentos com dupla antiagregação plaquetária para AVCi minor/AIT de alto risco > 21 dias não demonstrou benefícios - V ou F?
Verdadeiro.
Acima de três semanas, não melhora benefício e aumenta-se muito os riscos de sangramentos.
162
Estudo que sugeriu benefício da dupla AAS + Ticagrelor no AIT de alto risco/AVCi minor?
THALES
A adição de ticagrelor ao AAS dentro de 24 horas do início dos sintomas pode oferecer uma proteção adicional contra eventos isquêmicos subsequentes, mas a um custo de maior risco de sangramento.
163
**TROMBECTOMIA MECÂNICA**
- **INDICAÇÕES CLÁSSICAS**
**Indicação clássica:** NIHSS ≥6 / ASPECTS ≥6 / Até 6 H / Oclusão proximal (1º seg ACM –
ACI)/mRS 0-1/>18 anos
- É necessário estudo do vaso antes (RNM ou AngioCT)
- Recomenda-se receber alteplase antes se for elegível
164
**HIPERDENSIDADES PÓS TROMBECTOMIA MECÂNICA**
**- COMO DIFERENCIAR SANGRAMENTO DE EXTRAVASAMENTO DE CONTRASTE E REALCE PELO CONTRASTE?**
**TC de controle após 24h é o método confiável para diferenciar hemorragia x contraste pós-trombec**
**- REALCE PELO CONTRASTE: ABSORVE COMPLETAMENTE APÓS 24 HORAS**
165
**TROMBECTOMIA MECÂNICA**
- INDICAÇÃO CLÁSSICA?
Indicação clássica: **NIHSS ≥6** / **ASPECTS ≥6** / **Até 6 H** / **Oclusão proximal** (1º seg ACM – ACI)
É **necessário estudo do vaso antes** (RNM ou AngioCT)
Recomenda-se receber alteplase antes se for elegível
Indicações novas: **Até 24 horas, se**:
Oclusão de ACI intracraniana ou ACM segmento inicial
+ achados na TC/RNM de perfusão (mismatch core e penumbra) + NIHSS ≥ 10
166
**ESCORE DE TICI**
**- DISSERTE**
0 = Sem perfusão
1 = Apenar perfusão inicial da obstrução
2a = perfusão menos do que 50% do trajeto vascular obstruido
2b = perfusão maior do que 50% do trajeto vascular obstruido
2c = perfusão praticamente total (\>75%??)
3= Perfusão completa
167
**TROMBECTOMIA MECÂNICA JANELA ESTENDIDA**
- CRITÉRIOS
**até 16 - 24 horas**
NIHSS \>= 06
RANKIN 0 - 1
ANGIO TC COM OCLUSÃO PROXIMAL
TC DE CRANIO S/ CONTRAINDICAÇÕES
**PERFUSÃO:** Depende do estudo
- Core \< 70 (área morta)
- Mismatch ratio: \>= 1.8
- Diferença: \>= 15 mL
ou
NIHSS \>= 10 + Core \< 21 ml em \> 80 anos
NIHSS \>=10 + Core \< 31 Ml em \< 80 anos
NIHSS \>= 20 + Core 31 - 50 mL
168
PARTICULARIDADE PARA TROMBECTOMIA EM AVC POCS
A JANELA SE REINICIA APÓS O RNC
169
O que é oclusão em tandem?
É a oclusão/estenise da artéria carótida interna cervical, com concomitante oclusão de ramos da cerebral média por provável ateroembolismo. Isso é problemático até pra trombectomia, porque antes deve abordar a oclusão carótida, pra depois pegar os ramos
170
TROMBECTOMIA MECÂNICA
- QUAIS OS CUIDADOS APÓS?
- JEJUM 24H
- EVITAR SOLUÇÃO GLICOSADA
- MANTER PA \< 180 X 105
- TC de controle em 24 Horas
171
Anticoagulação prévia etc... impede trombectomia?
NÃO
Até trombolise é feita antes
172
DENTRE AS URGENCIAS, O TRATAMENTO DO AVC TEM UM BAIXO NNT
VERDADE?
VERDADE
NNT 2 CRANIECTOMIA
NNT 2.8 TROMBECTOMIA (6 - 24H)
TROMBOLISE (0-3H) NNT 8
(Depois de 4.5h aumenta muito o risco de sangramento - necessitando de neuroimagem avançada)
173
**TROMBECTOMIA PARA OCLUSÃO DE BASILAR - VIROU REALIDADE ASSIM COMO NAS OCLUSÕES PROXIMAIS**
**V OU F**
**VERDADEIRO - então tratar!!**
**_ESTUDO ATTENTION E BAOCHE EVIDENCIARAM_**
-
**ATTENTION: 0-12 Horas do íctus** + **Requisitos\*** --\> **NNT 04**
\*nihss \>9; idade \> 18; rANKIN 0; \<=2 (Se \> 80 anos )
**BAOCHE**: NIHSS \> 5; RANKIN 1 OU MENOS; **24 HORAS DO íctus;** P-ASPECTS \>=6 -\> Melhora também
174
A DÚVIDA ATUAL SE É REALMENTE NECESSÁRIO REALIZAR TROMBÓLISE/alteplase ANTES DA TROMBEC?
VERDADEIRO
ESTUDOS ESTÃO DUVIDANDO DA NECESSIDADE
175
TROMBÓLISE ANTES DA TROMBECTOMIA SEGUE SENDO A RECOMENDAÇÃO
V OU F
VERDADEIRO
(Se janela, lógico)
176
HÁ BENEFÍCIO DE TROMBECTOMIA NA OCLUSÃO DE BASILAR?
- COMO?
SIM, ESTUDOS COMO O BAOCHE e ATTENTION DEMONSTRARAM
>> BAOCHE: 6 - 24 HORAS DO LSW
>> ATTENTION: <12H DO LSW
- MRS 0 - 3 nos estudos
177
há indicação clara para tratamento com trombectomia naqueles com oclusão de grandes vasos e NIHSS baixo?
HÁ ESTUDOS NO MOMENTO PARA MOSTRAR ISSO: ENDOLOW e MOSTE
- ATÉ O MOMENTO USAMOS O CUT-OFF DE 6 NO NIHSS!
- Sabemos que 25% dos AVCi com NIHSS baixo podem ter oclusão de grandes vasos
178
PORQUE PODE NÃO SER INTERESSANTE ABORDAGEM DE TROMBECTOMIA EM OCLUSÃO DE VASOS MÉDIOS, M2-M3?
SÃO MAIS FINOS, FRÁGEIS E MÓVEIS, ALÉM DE QUE ELES CAUSAM MENOS DÉFICITS, OU SEJA, O RISCO-BENEFÍCIO É BEM MAIS ESTREITO
- Tem estudo em andamento: DISTAL (EnDovascular Therapy Plus Best Medical Treatment [BMT] Versus BMT Alone for MedIum VeSsel Occlusion sTroke - a prAgmatic, International, Multicentre, Randomized triaL)
179
O QUE É CONSIDERADO UM ''CORE'' GRANDE?
QUANDO É ORIENTADO SOLICITAR IMAGEM DE PERFUSÃO?
ACIMA DE 70 ML
'''Note that current guidelines do not recommend CTP (ESTUDO DE PERFUSÃO) in patients presenting in the early time window (<6 HORAS) without evidence of large core infarct,''
180
HÁ ESTUDOS QUE ESTÃO FEITOS E EM PROCESSO QUE MOSTRAM UM POSSIVEL BENEFÍCIO DE TROMBECTOMIA EM PACIENTES COM ASPECTS BAIXO E/OU CORE ALTO
V OU F
VERDADEIRO
- TENSION
- LASTE
- TESLA
- RESCUE
181
Trombectomia
Nível pressorico pode variar de acordo com TICI, como?
TICI 3: Alvo de 140x90 para evitar síndrome da reperfusão
Menor do que 3 pode ser parecido com alvo pós trombolise
(Está em estudos ainda)
182
ESTUDO TESLA - NOVIDADES DO ESOC 2023
- ESTUDO PROCURAVA SABER POSSIBILIDADE DE TROMBÓLISE (TROMBÉCTOMIA?? TERAPIA INTRA-ARTERIAL??) EM AVCS EXTENSOS (ASPECTS 2 - 5) COM USO APENAS DE TC DE CRÂNIO SIMPLES E COM JANELA DE ATÉ 24H.
QUAL FOI O RESULTADO? (AVALIA RANKIN PPT)
NÃO ATINGIU O LIMIAR DE SUPERIORIDADE NO DESFECHO PRIMÁRIO: RANKIN ACOMPANHADO POR 90 DIAS;
- MAS ALGUMAS ANÁLISES MOSTRATAM FAVORÁVEL: RANKIN 0 -3 (PORCENTAGEM FAVORÁVEL); MELHORA NEUROLÓGICA (PORCENTAGEM FAVORÁVEL); QUALIDADE DE VIDA (PORCENTAGEM FAVORÁVEL); EM RELAÇÃO AO CONTROLE.
183
ESTUDO OPTIMAL BP - NOVIDADES DO ESOC 2023
- AVALIA O MANEJO MAIS AGRESSIVO PRESSÓRICO (PAS <140) EM RELAÇÃO AO CONVENCIONAL (PAS 140 - 180) DURANTE AS 24 HORAS APÓS RECANALIZAÇÃO BEM SUCEDIDA COM TERAPIA(TROMBÓLISE??TROMBÉCTOMIA) INTRA-ARTERIAL.
- PACIENTES INCLUSOS: TICI 2B OU MELHOR + OCLUSÃO CEREBROVASCULAR DE GRANDES VASOS + 2 MEDIDAS COM PAS >240 DENTRO DE 2 HORAS DA RECANALIZAÇÃO
QUAL FOI O RESULTADO? (AVALIA RANKIN PPT)
DESFECHO PIOR NO GRUPO DE CONTROLE INTENSIVO: DESFECHO PRIMÁRIO ERA O RANKIN (0-2 COMO FAVORÁVEL)
- HOUVE MENOR DESFECHO FAVORÁVL E AUMENTO DE DESFECHOS DESFAVORÁVEIS
- OU SEJA, NÃO RECOMENDADO O MANEJO INTENSIVO PRESSÓRICO NAS PRIMEIRAS 24H DE PACIENTE COM RECANALIZAÇÃO
184
AVC PERINATAL
- OCORRE ATÉ QUANTO TEMPO DE VIDA?
- QUAIS SÃO OS FR?
- QUAIS SÃO OS SINTPOMAS E APRESENTAÇÃO MAIS COMUM?
- TROMBÓLISE E TROMBECTOMIA SÃO RECOMENDADOS (V OU F(
- CIRURGIA DESCOMPRESSIVAS SÃO RARAS (V OU F)
- PREVENÇÃO SECUNDÁRIA É GERALMENTE COM ANTICOAGULAÇÃO OU ANTIPLAQUETÁRIO É FREQUENTE (V OU F)
- ATÉ 28 DIAS
- FR CLÁSSICOS: corioamnionite ou outras infecções sistêmicas ou do sistema nervoso central, trombofilia hereditária e cardiopatia congênita complexa.
- Convulsões motoras focais e encefalopatia são os sintomas de apresentação mais comuns do AVC isquêmico (alguns só mostram sintomas durante desenvolvimento)
- FALSO: Terapia de recanalização com agentes trombolíticos e trombectomia mecânica para AVC perinatal carece de dados de segurança e eficácia e não são recomendados.
- VERDADEIRO: A neurocirurgia descompressiva é incomum porque as suturas cranianas abertas se expandem com o aumento da pressão intracraniana.
- FALSO: O tratamento antiplaquetário ou anticoagulante para prevenção de AVC secundário após um AVC perinatal não é normalmente recomendado devido ao baixo risco de recorrência do AVC, exceto em lactentes com cardiopatia congênita complexa
185
Pode ser razoável utilizar terapia adjuvante (ex.: trombólise intra-arterial) na trombectomia, para melhorar seus desfechos, se até 06h do início dos sintomas - V ou F?
Verdadeiro.
186
Riscos de complicações na trombectomia mecânica?
Até 15%
A anestesia geral durante a trombectomia endovascular está associada a piores desfechos do paciente, comparado com um cenário sem anestesia geral (com ou sem sedação).
187
Qual o stent considerado de primeira linha para uso na trombectomia mecânica?
Stent auto-expansível
188
Critérios DOWN e DEFUSE 3 para trombectomia
189
É recomendada a anticoagulação urgente em pacientes não selecionados com AVC isquêmico?
Não.
190
O que as metanálises mostraram sobre o tratamento de AVC isquêmico agudo com anticoagulantes?
As metanálises mostraram um aumento no risco de transformação hemorrágica de AVC, especialmente em pacientes com maior volume do infarto.
191
Quando as diretrizes da AHA/ASA recomendam iniciar a anticoagulação oral em pacientes com fibrilação atrial após um AVC isquêmico?
4-14 dias após o início dos sintomas de AVC.
192
Quais são os anticoagulantes orais recomendados para pacientes com fibrilação atrial não valvar e AVC ou AIT?
Apixabana, edoxabana, rivaroxabana, dabigatrana ou varfarina.
193
Em quais pacientes a anticoagulação com DOACs está contraindicada?
Estenose mitral moderada a grave
Valva metálica
SAAF
DRC
Gestantes
194
Qual é a faixa de razão normalizada internacional (INR) recomendada para pacientes que recebem varfarina?
2.0 a 3.0
195
O que deve ser avaliado antes de iniciar a anticoagulação em pacientes com fibrilação atrial e risco de sangramento?
Deve-se usar um escore validado para avaliar o risco de sangramento e acompanhar mais estritamente os pacientes de alto risco.
196
Benefícios dos DOACS em detrimento da varfarina?
Menos risco de sangramento e uso de reversores.
197
Comparativos entre os DOACS
198
Como realizar os ajustes das doses de varfarina? (Protocolo HCRP)
199
Bônus: em pacientes que fazem uso de anticoagulantes, quanto tempo antes de uma punção liquórica deveremos suspender a medicação?
200
Em quais pacientes a endarterectomia da artéria carótida (EAC) é recomendada para reduzir o risco de AVC futuro?
m pacientes com estenose da artéria carótida sintomática (AIT ou AVC não incapacitante) nos últimos 6 meses e estenose da artéria carótida ipsilateral grave (70% a 99%)
201
Qual é o critério de risco para realizar a EAC em pacientes com estenose da artéria carótida sintomática?
O risco de morbidade perioperatória e de mortalidade deve ser estimado em <6%.
202
Em quais condições a colocação de stent na artéria carótida é preferível à EAC para pacientes com menos de 68 anos?
Se o grau de estenose for entre 50% e 69% e o risco perioperatório de morbidade e de mortalidade for <6%.
203
A colocação de stent tendeu a ser mais eficaz em pacientes com menos de 68 anos, e a endarterectomia tendeu a ser mais eficaz em pacientes com mais de 68 anos - V ou F?
Verdadeiro.
204
A colocação de stent foi associada a um número um pouco maior de AVCs, e a endarterectomia foi associada a um número um pouco maior de infarto do miocárdio e danos ao 12o nervo craniano - V ou F?
Verdadeiro.
205
A durabilidade da colocação de stent na artéria carótida foi comprovada em um acompanhamento de 10 anos - V ou F?
Verdadeiro.
206
A taxa de sobrevida foi um pouco menor no grupo de colocação de stent que no grupo de endarterectomia (provavelmente devido a diferenças peri-procedimento no risco) - V ou F?
Verdadeiro.
207
Em quais pacientes não há evidência de benefícios na realização de endarterectomia ou angioplastia com stent?
Placas < 50%.
208
Qual procedimento é recomendado para pacientes com mais de 68 anos e estenose da artéria carótida moderada ipsilateral (50% a 69%)?
A endarterectomia da artéria carótida (EAC).
209
Quais fatores específicos do paciente afetam a elegibilidade para endarterectomia?
Idade, sexo e comorbidades.
210
Qual procedimento tendeu a ser mais eficaz em pacientes com menos de 68 anos?
A colocação de stent na artéria carótida.
211
Qual procedimento tendeu a ser mais eficaz em pacientes com mais de 68 anos?
A endarterectomia da artéria carótida.
212
Quais foram as associações de complicações entre endarterectomia e angioplastia em ensaios clínicos?
A colocação de stent foi associada a um número um pouco maior de AVCs, enquanto a endarterectomia foi associada a um número um pouco maior de infarto do miocárdio e danos ao 12º nervo craniano.
213
Qual foi a durabilidade da colocação de stent na artéria carótida em acompanhamento de 10 anos?
A taxa de sobrevida foi um pouco menor no grupo de colocação de stent em comparação com o grupo de endarterectomia, provavelmente devido a diferenças peri-procedimento no risco.
214
Quais são as opções de tratamento para a prevenção secundária de AVC em pacientes com AVC isquêmico criptogênico secundário ao FOP?
Fechamento do FOP com terapia antiagregante plaquetária, terapia antiagregante plaquetária isolada ou anticoagulantes isolados.
215
Quais são as opções antiplaquetárias recomendadas?
Aspirina ou clopidogrel.
216
O que o fechamento do FOP reduz em pacientes com alto risco de escore embolia paradoxal (RoPE)?
Reduz a recorrência de AVC comparado ao tratamento clínico isolado.
217
O que é o RoPe score?
218
O que é a classificação de Pascal?
219
Em quais pacientes é recomendado considerar o fechamento do FOP?
220
Quais são os benefícios e riscos do fechamento do FOP em pacientes com menos de 60 anos?
Benefícios incluem redução do risco absoluto de AVC recorrente de 3.4% em 5 anos; riscos incluem taxa de complicação periprocedimento de 3.9% e aumento da taxa absoluta de fibrilação atrial não periprocedimento de 0.33% ao ano.
221
Mnemônico para quais pacientes devem ter seu FOP fechado?
222
Qual é a recomendação para todos os pacientes com FOP e AVC prévio?
Devem ser tratados com um medicamento antitrombótico por tempo indefinido se não houver contraindicação relativa a sangramento, independente da presença ou do fechamento do FOP.
223
A fibrilação atrial é mais frequente em pacientes com FOP fechado, mas, na maioria dos casos, é transitória - V ou F?
Verdadeiro.
224
Riscos do fechamento do FOP?
Taxa de complicação periprocedimento de 3.9% e aumento da taxa absoluta de fibrilação atrial não periprocedimento de 0.33% ao ano.
225
Quais são as possíveis complicações da trombose venosa cerebral (TVC)?
Hemorragia venosa intracerebral, AVC isquêmico, edema cerebral, desvio na linha média e elevação da pressão intracraniana.
226
Quando o tratamento com anticoagulantes deve ser iniciado em pacientes com TVC?
O tratamento com anticoagulantes deve ser iniciado assim que o diagnóstico de TVC for confirmado.
227
Qual é a recomendação da European Stroke Organisation em relação ao uso de heparina em TVC?
A European Stroke Organisation sugere preferencialmente a heparina de baixo peso molecular (HBPM) em relação à heparina não fracionada devido à eficácia da HBPM e a taxas mais baixas de complicações hemorrágicas.
228
Quem deve ser consultado para decidir sobre a duração do tratamento para prevenção subsequente de TVC?
A duração do tratamento deve ser discutida com um hematologista.
229
Quais são os anticoagulantes orais usados para TVC?
Antagonistas da vitamina K como varfarina (faixa de INR de 2.0 a 3.0) e Anticoagulantes Orais Diretos.
230
Qual é a faixa de INR recomendada para pacientes com TVC que utilizam varfarina?
A faixa de INR recomendada é de 2.0 a 3.0.
231
Quais são as opções de tratamento em casos graves de TVC?
Em casos graves, a trombectomia direta ou a trombólise intracoágulo com r-tPA pode ser considerada por uma equipe multidisciplinar.
232
Para quais pacientes o tratamento com estatinas com efeitos hipolipemiantes intenso é recomendado?
Para pacientes com AVC isquêmico ou AIT, para reduzir o risco de AVC ou de eventos cardiovasculares.
233
Quando é considerado seguro iniciar o tratamento com estatinas após um AVC?
234
Deve-se manter o tratamento com estatinas em indivíduos que já fazem uso delas após um AVC?
Sim, o tratamento com estatina deve ser mantido.
235
Qual é o benefício de controlar a lipoproteína de baixa densidade (LDL) para <70 mg/dL em comparação com LDL entre 90 e 110 mg/dL?
A taxa de eventos cardiovasculares recorrentes ou AVC é menor em pacientes com LDL <70 mg/dL.
236
O que é recomendado monitorar em pacientes que recebem estatinas?
O monitoramento de enzimas hepáticas e CPK.
237
Em quais pacientes deve-se ter cautela ao prescrever estatinas de alta intensidade?
Em pacientes com história de hemorragia intracerebral.
238
Como deve ser avaliada a adesão às mudanças no estilo de vida e os efeitos do medicamento redutor de LDL-C em pacientes com AVC ou AIT e hiperlipidemia?
Pela medição dos lipídios em jejum e indicadores de segurança apropriados 4-12 semanas após o início da estatina ou ajuste de dose, e essa avaliação deve ser repetida a cada 3-12 meses posteriormente.
239
Quando deve ser fornecido suplemento de oxigênio a pacientes com AVC isquêmico?
Somente quando a saturação sanguínea do oxigênio for <94%.
240
Quais pacientes podem precisar de intubação com ventilação mecânica?
Pacientes com redução do nível de consciência ou hipoxemia refratária.
241
Qual é a meta razoável para a redução inicial da pressão arterial em pacientes com AVC isquêmico agudo?
Redução inicial da pressão arterial em 15%.
242
Qual deve ser a pressão arterial antes de iniciar alteplase intravenoso?
<185/110 mmHg.
243
Como deve ser tratado o nível glicêmico antes de iniciar alteplase intravenoso
Deve ser normalizado.
244
Qual é a associação da hiperglicemia com os desfechos no AVC isquêmico?
A hiperglicemia foi associada a desfecho desfavorável e ao risco de transformação hemorrágica.
245
Por que é importante tratar a febre em pacientes com AVC?
Porque a febre pode estar associada a desfechos desfavoráveis.
246
Para onde devem ser transferidos os pacientes com AVC isquêmico após a avaliação e tratamento no pronto-socorro?
Para uma unidade especializada em AVC.
247
Que tipo de equipe deve estar presente nas unidades de AVC?
Equipes multidisciplinares que incluam médicos, equipe de enfermagem e profissionais de reabilitação especializados em AVC.
248
O que é necessário na fase subaguda de cuidados hospitalares para pacientes com AVC?
Suporte nutricional, terapia de reabilitação, prevenção de aspiração, avaliação da deglutição e prevenção de trombose venosa profunda (TVP)/tromboembolismo venoso.
249
Qual é a recomendação para a profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes com AVC incapazes de andar?
Compressão pneumática intermitente das pernas.
250
Quais são os riscos associados ao uso de heparina subcutânea profilática em pacientes com AVC isquêmico agudo?
Reduz os índices de TVP e embolia pulmonar, mas está associada a um aumento na taxa de hemorragia.
251
Qual é a recomendação para a mobilização precoce em pacientes com AVC?
A mobilização precoce é recomendada, mas a mobilização intensa muito precoce (várias sessões fora do leito até 24 horas desde o início do AVC) não deve ser realizada.
252
Qual é a associação entre o comprometimento da deglutição no AVC e os riscos para o paciente?
Está associado a aumento do risco de pneumonia por aspiração e morte.
253
O que as diretrizes recomendam em relação ao teste de deglutição para pacientes com AVC?
Recomenda-se a realização de teste de deglutição à beira do leito antes de comer e de beber.
254
Qual é a abordagem sensata ao administrar o teste de deglutição em pacientes com AVC?
Suspender a ingestão oral caso se observe tosse ou voz embargada após a deglutição de pequeno volume de água.
255
O que deve ser administrado a pacientes com AVC que não podem ser alimentados por via oral?
Devem receber fluidos isotônicos para reduzir o risco de edema cerebral e alimentação enteral por tubo nasogástrico, nasoduodenal ou de gastrostomia percutânea.
256
Qual é a recomendação geral sobre a reabilitação após um AVC?
Recomenda-se reabilitação precoce após AVC.
257
Por que a mobilização muito precoce de alta intensidade até 24 horas após o início do AVC não deve ser realizada?
Porque pode reduzir as chances de um desfecho favorável em 3 meses.
258
O que é prática mental na reabilitação pós-AVC?
É um método de treinamento que usa o ensaio cognitivo de atividades para melhorar o desempenho dessas atividades, onde o indivíduo ensaia mentalmente uma ação ou tarefa sem realizá-la fisicamente.
259
Quais são os benefícios da prática mental, além do tratamento convencional de reabilitação física, em pacientes com AVC?
Melhora o comprometimento dos membros superiores após o AVC.
260
Como a realidade virtual e videogames interativos podem ser utilizados na reabilitação do AVC?
Podem ser usados como adjuvantes aos cuidados habituais para aumentar o tempo geral de terapia, melhorando a função dos membros superiores e atividades da vida diária.
261
Qual é a eficácia da realidade virtual e videogames interativos em comparação com a terapia convencional na reabilitação do AVC?
Não foram mais benéficos que a terapia convencional, e não há evidências suficientes para conclusões sobre o efeito na velocidade da marcha, equilíbrio, participação ou qualidade de vida.
262
Qual dispositivo pode levar a melhoras clinicamente significativas no equilíbrio e na função dos membros inferiores em pacientes com AVC infratentorial?
O Gait Exercise Assist Robot (GEAR).
263
Qual é o uso de alteplase em pacientes com início desconhecido do AVC ou entre 4.5 e 9.0 horas após o início?
Para trombólise intravenosa, baseado em IPD positiva, FLAIR negativa ou desequilíbrio na TC de perfusão.
264
O que sugere um achado positivo na imagem ponderada por difusão (IPD) e uma lesão negativa na FLAIR na RNM?
Que o paciente provavelmente está dentro de um intervalo de tempo seguro para trombólise com alteplase.
265
Qual é o benefício potencial de alteplase entre 4.5 e 9.0 horas após o início do AVC?
Pode beneficiar pacientes com base na cintilografia de perfusão.
266
Qual foi o resultado das análises sobre a taxa de hemorragia intracerebral sintomática ao usar alteplase entre 4.5 e 9.0 horas após o início do AVC?
Pequeno aumento na taxa de hemorragia, mas a metanálise subsequente não identificou aumento do risco.
267
Qual é a eficácia de alteplase em baixas doses comparada à dose padrão?
Melhoram a função neurológica e reduzem a mortalidade, com menor incidência de hemorragia intracraniana sintomática.
268
Qual foi a conclusão da revisão sistemática sobre alteplase em baixas doses?
Não está associada à redução do risco de morte, incapacidade ou hemorragia intracraniana sintomática.
269
O que é edaravone e qual é seu uso no AVC isquêmico?
Um varredor de radicais livres recomendado para melhorar desfechos em pacientes com AVC isquêmico agudo.
270
Qual é o status de aprovação de edaravone para AVC isquêmico nos EUA e na Europa?
Não está aprovado.
271
O que é calicreína-1 (KLK-1) recombinante e seu status de aprovação?
Uma serina protease recombinante com designação de tramitação rápida pela FDA dos EUA.
272
Qual dispositivo aprovado pela FDA ajuda na reabilitação pós-AVC?
Um exoesqueleto movido por interface cérebro-computador para recuperação da função das mãos e braços.
273
Como o dispositivo de exoesqueleto ajuda os pacientes pós-AVC?
Facilita a reeducação muscular e aumenta a amplitude de movimento usando sinais EEG do hemisfério não afetado.
274
Como cilostazol é comparado à aspirina no tratamento do AVC isquêmico agudo?
Comparável em eficácia e segurança, com terapia antiagregante plaquetária dupla sendo eficaz para prevenção secundária.
275
Qual é o benefício da rivaroxabana associada à aspirina em pacientes com AVC prévio?
Oferece proteção significativa contra AVC futuro comparada à aspirina ou rivaroxabana isoladas.
276
Qual é a nova opção para o tratamento do AVC isquêmico agudo comparável à aspirina?
Cilostazol.
277
O que foi comprovado sobre a terapia antiagregante plaquetária dupla com aspirina e cilostazol para prevenção secundária de AVC isquêmico?
É eficaz e segura em pacientes com alto risco de AVC isquêmico no Japão.
278
Em quais pacientes a adição de cilostazol à aspirina ou clopidogrel pode ser considerada?
Em pacientes com AVC ou ataque isquêmico transitório atribuível a 50% a 99% de estenose de uma artéria intracraniana importante.
279
Qual foi a conclusão de um ensaio clínico sobre rivaroxabana em baixas doses associada à aspirina?
Foi relacionada a uma proteção significativa contra AVC futuro comparada à aspirina isolada ou rivaroxabana isolada.
280
Quais pacientes se beneficiaram da combinação de rivaroxabana em baixas doses com aspirina?
Indivíduos com história de doença arterial coronariana ou doença arterial periférica e AVC prévio.
281
Quais são as medidas estabelecidas para a prevenção primária de AVC?
Atividade física, prevenção de obesidade, dieta adequada, tratamento da hipertensão, hipercolesterolemia e diabetes, abstinência ao tabagismo, uso de drogas ilícitas e consumo excessivo de álcool.
282
O que é a prevenção secundária de AVC?
Prevenção de um AVC adicional em paciente com ataque isquêmico transitório (AIT).
283
Quais são as terapias preventivas para indivíduos com fibrilação atrial?
Anticoagulação e fechamento do apêndice atrial.
284
Como a varfarina e os anticoagulantes orais afetam o risco de AVC em pessoas com fibrilação atrial não valvar?
Reduzem o risco de AVC, AVC incapacitante e outras ocorrências vasculares importantes em cerca de um terço.
285
O que deve ser avaliado ao considerar a terapia de anticoagulação para pacientes com fibrilação atrial?
Os benefícios da terapia de anticoagulação devem ser avaliados em comparação ao risco de hemorragia, especialmente as intracranianas.
286
Quais anticoagulantes orais diretos (AODs) são tão efetivos quanto a varfarina na prevenção de AVC em fibrilação atrial não valvar?
Dabigatrana, rivaroxabana, apixabana e edoxabana.
287
Qual é a vantagem dos anticoagulantes orais diretos (AODs) em comparação à varfarina na fibrilação atrial não valvar?
Apresentam um risco menor de hemorragia intracraniana.
288
Como o fechamento cirúrgico do apêndice atrial esquerdo beneficia pacientes com fibrilação atrial?
Reduz o risco de AVC.
289
Onde é a localização do trombo em 90% dos pacientes com fibrilação atrial não valvar que apresentam AVC?
Apêndice atrial esquerdo.
290
Qual foi a taxa de AVC isquêmico ou embolia sistêmica em 3.8 anos no grupo de oclusão do apêndice atrial esquerdo em um ensaio clínico com 2379 pacientes?
4.8%.
291
Qual foi a taxa de AVC isquêmico ou embolia sistêmica em 3.8 anos no grupo sem oclusão do apêndice atrial esquerdo no mesmo ensaio clínico?
7.0%.
292
Qual percentual dos pacientes no ensaio clínico continuou recebendo terapia antitrombótica contínua?
75%.
293
Qual dispositivo foi aprovado pela FDA para o fechamento do apêndice atrial esquerdo?
Um dispositivo específico para esse procedimento (não nomeado).
294
Como o risco de AVC isquêmico com o fechamento do apêndice atrial esquerdo se compara ao da anticoagulação com um antagonista da vitamina K em pacientes com alto risco de sangramento?
É comparável.
295
O uso de qual agente redutor de colesterol está associado à redução no risco de AVC?
Ezetimiba.
296
Quais são os benefícios dos inibidores da pró-proteína convertase subtilisina-kexina tipo 9 (PCSK9)?
Reduzem o colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e os eventos cardiovasculares.
297
Quais são exemplos de inibidores da PCSK9 mencionados?
Evolocumabe e alirocumabe.
298
Para quais pacientes o evolocumabe foi aprovado pela FDA e pela European Medicines Agency?
Pacientes que não conseguem alcançar níveis desejados de LDL-C com a dose máxima tolerada de estatina ou que têm contraindicação ou intolerância a estatinas.
299
Como o evolocumabe é usado no tratamento da hiperlipidemia?
Reduz os lipídios e os eventos cardiovasculares em comparação com a terapia padrão.
300
Como o alirocumabe afeta os níveis de LDL em pacientes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica?
Reduz significativamente os níveis de LDL.
301
Qual foi o efeito do alirocumabe em pacientes com síndrome coronariana aguda prévia que recebiam terapia com estatina de alta intensidade?
Reduziu o risco de eventos cardiovasculares isquêmicos recorrentes.
302
Para quais pacientes as diretrizes do ACC/AHA recomendam considerar o uso de aspirina em baixas doses para prevenção primária da DCV aterosclerótica?
Adultos com idade entre 40-70 anos em maior risco de DCV aterosclerótica, mas não em risco aumentado de sangramento.
303
Qual é a recomendação da USPSTF sobre o uso de aspirina em baixas doses para a prevenção primária da DCV em adultos de 40 a 59 anos?
A decisão deve ser individual, especialmente para aqueles com risco de DCV de 10% ou mais em 10 anos.
304
Qual é a recomendação das diretrizes da AHA sobre o uso de aspirina em baixas doses para prevenção primária da DCV em adultos acima de 70 anos?
Não deve ser administrada de maneira rotineira.
305
Qual é a posição da USPSTF sobre o início do uso de aspirina em baixas doses para prevenção primária da DCV em adultos com 60 anos ou mais?
Recomenda contra o uso.
306
Para quais pacientes as diretrizes do ACC/AHA recomendam considerar o uso de aspirina em baixas doses para prevenção primária da DCV aterosclerótica?
Adultos com idade entre 40-70 anos em maior risco de DCV aterosclerótica, mas não em risco aumentado de sangramento.
307
Qual é a recomendação da USPSTF sobre o uso de aspirina em baixas doses para a prevenção primária da DCV em adultos de 40 a 59 anos?
A decisão deve ser individual, especialmente para aqueles com risco de DCV de 10% ou mais em 10 anos.
308
Qual é a recomendação das diretrizes da AHA sobre o uso de aspirina em baixas doses para prevenção primária da DCV em adultos acima de 70 anos?
Não deve ser administrada de maneira rotineira.
309
Qual é a posição da USPSTF sobre o início do uso de aspirina em baixas doses para prevenção primária da DCV em adultos com 60 anos ou mais?
Recomenda contra o uso.
310
Quais foram os resultados do grande ensaio clínico randomizado e controlado para pacientes com doença arterial coronariana ou doença arterial periférica preexistente que receberam rivaroxabana associada a aspirina?
Menor número de AVCs no grupo de rivaroxabana associada a aspirina comparado ao grupo de aspirina (83 vs. 142), com AVCs isquêmicos/incertos reduzidos quase pela metade e AVCs fatais e incapacitantes também reduzidos.
311
Qual foi a taxa de AVC por ano no grupo de rivaroxabana associada a aspirina comparado ao grupo de aspirina no ensaio clínico?
0.9% por ano no grupo de rivaroxabana associada a aspirina vs. 1.6% por ano no grupo de aspirina.
312
Como a combinação de rivaroxabana e aspirina em baixas doses afeta a prevenção do AVC em pacientes com doença arterial coronariana ou doença arterial periférica?
Oferece uma prevenção primária e secundária significativa contra o AVC.
313
Quais são as recomendações da AHA/ASA para a prevenção secundária do AVC isquêmico?
Iniciar medidas de prevenção secundária o mais rápido possível após a confirmação do diagnóstico.
314
Quais são as recomendações de modificação do estilo de vida para a prevenção secundária do AVC isquêmico?
Fazer exercícios regularmente, manter uma dieta saudável, controlar o peso, reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e abandonar o hábito de fumar.
315
Quando as diretrizes da AHA/ASA recomendam iniciar a anticoagulação oral para pacientes de AVC com fibrilação atrial?
4-14 dias após o início dos sintomas de AVC.
316
Qual é a recomendação para pacientes com FA não valvar e AVC ou AIT em relação à anticoagulação?
Anticoagulação oral é recomendada para reduzir o risco de AVC recorrente, independentemente de o padrão da FA ser paroxístico, persistente ou permanente.
317
Quais anticoagulantes orais de ação direta (AODs) são recomendados para pacientes com AVC ou AIT e FA que não apresentam estenose mitral moderada a grave nem têm valva cardíaca mecânica?
Apixabana, dabigatrana, edoxabana ou rivaroxabana.
318
Qual é a faixa de razão normalizada internacional (INR) para pacientes que recebem varfarina?
2.0 a 3.0.
319
O que deve ser usado para avaliar o risco de sangramento em pacientes que recebem anticoagulação?
Um escore validado deve ser usado para avaliar o risco de sangramento do paciente.
320
Quais são as opções de terapia antiagregante plaquetária para a prevenção secundária do AVC isquêmico em pacientes sem fibrilação atrial (FA)?
Aspirina, clopidogrel ou a combinação de aspirina e dipiridamol de liberação prolongada.
321
Para quais pacientes as diretrizes da AHA/ASA recomendam a terapia antiagregante plaquetária dupla precoce?
Pacientes com AVC isquêmico não cardioembólico recente menor (escore NIHSS ≤3) ou AIT de alto risco (escore ABCD2 ≥4).
322
Quando deve ser iniciada a terapia antiagregante plaquetária dupla para pacientes com AVC isquêmico não cardioembólico recente menor ou AIT de alto risco?
Idealmente, até 12-24 horas após o início dos sintomas e pelo menos 7 dias desde o início.
323
Por quanto tempo deve ser mantida a terapia antiagregante plaquetária dupla para pacientes com AVC isquêmico não cardioembólico recente menor ou AIT de alto risco?
Por 21-90 dias, seguida pela terapia antiagregante plaquetária única.
324
Para que o ticagrelor é aprovado pela Food and Drug Administration dos EUA?
Para reduzir o risco de AVC em pacientes com AVC isquêmico agudo ou AIT de alto risco.
325
Como o ticagrelor atua nas plaquetas?
Liga-se e inibe reversivelmente o receptor P2Y12 nas plaquetas.
326
Quais foram os resultados do estudo THALES em relação ao ticagrelor e aspirina?
O tratamento duplo com ticagrelor e aspirina reduziu o risco de AVC incapacitante ou morte em 30 dias (4.0% vs. 4.7%) em comparação com aspirina isolada.
327
Qual foi a diferença na taxa de sangramento grave entre o grupo de ticagrelor associado a aspirina e o grupo de aspirina isolada no estudo THALES?
Sangramento grave ocorreu com mais frequência com ticagrelor associado a aspirina (0.5% vs. 0.1%), incluindo hemorragia intracraniana (0.4% vs. 0.1%).
328
Qual é a recomendação para pacientes com AVC ou AIT causado por 50% a 99% de estenose de uma artéria intracraniana principal?
Aspirina é preferencialmente recomendada em relação à varfarina para reduzir o risco de AVC isquêmico recorrente e morte vascular.
329
O que é recomendado para pacientes com AVC ou AIT recente (dentro de 30 dias) atribuível a estenose grave (70% a 99%) de uma artéria intracraniana principal?
A adição de clopidogrel à aspirina por até 90 dias para reduzir ainda mais o risco de AVC recorrente.
330
Qual é a recomendação para pacientes com AVC menor recente (em 24 horas) ou AIT de alto risco e estenose concomitante ipsilateral >30% de uma artéria intracraniana principal?
A adição de ticagrelor à aspirina por até 30 dias pode ser considerada para reduzir ainda mais o risco de AVC recorrente.
331
O que pode ser considerado para pacientes com AVC ou AIT atribuível a 50% a 99% de estenose de uma artéria intracraniana principal para reduzir o risco de AVC recorrente?
A adição de cilostazol à aspirina ou clopidogrel.
332
Qual é a recomendação para pacientes com estenose da artéria carótida sintomática (AIT ou AVC não incapacitante) nos últimos 6 meses e estenose da artéria carótida ipsilateral grave (70% a 99%)?
Endarterectomia da artéria carótida (EAC) é recomendada para reduzir o risco de AVC futuro.
333
Quando é preferível a colocação de stent na artéria carótida (CSAC) em pacientes com menos de 68 anos e estenose da carótida sintomática (AIT ou AVC não incapacitante)?
Se o grau de estenose for entre 50% e 69%, conforme determinado pela angiografia digital por subtração, desde que o risco perioperatório de morbidade e mortalidade seja <6%.
334
Qual é a recomendação para pacientes com mais de 68 anos e com AIT recente ou AVC isquêmico e estenose da artéria carótida ipsilateral moderada (50% a 69%)?
EAC é recomendada para reduzir o risco de AVC futuro, desde que o risco de morbidade e mortalidade perioperatória seja <6%.
335
Quais são as recomendações da AHA/ASA para a prevenção secundária do AVC isquêmico em pacientes com AVC isquêmico não cardioembólico ou AIT?
Aspirina, clopidogrel ou a combinação de aspirina e dipiridamol de liberação prolongada.
336
Para quais pacientes a AHA/ASA recomenda iniciar a terapia antiagregante plaquetária dupla precocemente?
Pacientes com AVC isquêmico não cardioembólico recente menor (escore NIHSS ≤3) ou AIT de alto risco (escore ABCD2 ≥4).
337
Quando deve ser iniciada e por quanto tempo deve ser mantida a terapia antiagregante plaquetária dupla para pacientes com AVC isquêmico não cardioembólico recente menor ou AIT de alto risco?
Deve ser iniciada idealmente até 12-24 horas após o início dos sintomas e pelo menos 7 dias desde o início, e mantida por 21-90 dias, seguida pela terapia antiagregante plaquetária única.
338
Qual foi a aprovação da FDA em 2020 relacionada ao esquema antiagregante plaquetário duplo?
Aprovação do esquema antiagregante plaquetário duplo de aspirina e ticagrelor para reduzir o risco de AVC em pacientes com AVC isquêmico agudo com escore NIHSS ≤5 ou AIT de alto risco.
339
Qual foi a preocupação da European Medicines Agency (EMA) sobre a combinação de ticagrelor e aspirina para prevenção do AVC?
A EMA expressou preocupação de que os benefícios do tratamento de curto prazo com ticagrelor associado à aspirina não superam claramente os riscos de sangramentos fatal e não fatal.
340
Qual foi a constatação de uma revisão sistemática sobre o tratamento para baixar a pressão arterial em indivíduos com AVC ou AIT?
Reduziu o risco de AVC recorrente.
341
Quais medicamentos foram principalmente estudados nos ensaios clínicos que avaliaram a redução do risco de AVC recorrente?
Inibidor da ECA ou diurético.
342
Quais medicamentos são úteis para diminuir a pressão arterial e reduzir o risco de AVC recorrente em pacientes com hipertensão que sofreram AVC ou AIT?
Diurético tiazídico, inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II.
343
Qual é a meta de pressão arterial no consultório recomendada para a maioria dos pacientes para reduzir o risco de AVC recorrente e eventos vasculares?
<130/80 mmHg.
344
O que deve ser levado em consideração ao individualizar os esquemas de medicação para pacientes com hipertensão que sofreram AVC ou AIT?
Comorbidades do paciente, classe farmacológica do agente e preferência do paciente.
345
Qual é a meta de pressão arterial de longo prazo recomendada pela American Academy of Neurology para pacientes com estenose arterial aterosclerótica intracraniana sintomática?
<140/90 mmHg.
346
Em quais pacientes com AVC deve-se iniciar anticoagulantes após descartar contraindicações?
Pacientes com fibrilação atrial paroxística, persistente ou permanente ou flutter atrial.
347
Qual é a recomendação para pacientes com AVC isquêmico ou AIT em relação ao tratamento com estatinas?
O tratamento com estatinas com efeitos hipolipemiantes intensivos é recomendado para reduzir o risco de AVC ou de eventos cardiovasculares.
348
Qual é a meta de LDL para pacientes com AVC ou AIT para reduzir o risco de eventos cardiovasculares importantes?
LDL <70 mg/dL.
349
Qual é a recomendação de monitoramento para pacientes que recebem estatinas?
Monitoramento de enzimas hepáticas.
350
Qual medicamento é indicado para pacientes com AVC isquêmico, LDL-C >100 mg/dL e sem doença coronariana conhecida?
Atorvastatina.
351
O que é recomendado para pacientes com AVC isquêmico ou AIT e doença aterosclerótica?
Terapia hipolipemiante com uma estatina e ezetimiba, se necessária, para uma meta de LDL-C <70 mg/dL.
352
Qual tratamento é razoável para pacientes com AVC isquêmico de risco muito alto que já estão recebendo terapia com estatina e ezetimiba máxima tolerada?
Tratamento com inibidor da pró-proteína convertase subtilisina/kexin tipo 9 (PCSK9).
353
Como deve ser avaliada a adesão ao tratamento e os efeitos do medicamento redutor de LDL-C em pacientes com AVC ou AIT e hiperlipidemia?
Medição dos lipídios em jejum e indicadores de segurança apropriados 4-12 semanas após o início da estatina ou ajuste de dose e a cada 3-12 meses posteriormente.
354
Qual é a recomendação para pacientes com AVC ou AIT, triglicerídeos de jejum de 135 a 499 mg/dL e LDL-C de 41 a 100 mg/dL que estão recebendo terapia com estatina de intensidade moderada ou alta?
Tratamento com etil icosapente.
355
O que é recomendado para pacientes com hipertrigliceridemia grave (triglicerídeos em jejum ≥500 mg/dL)?
Identificar e abordar as causas da hipertrigliceridemia e, se necessário, reduzir ainda mais os triglicerídeos com uma dieta hipogordurosa rigorosa, evitando carboidratos refinados e álcool, consumo de ácidos graxos ômega-3 e terapia com um fibrato para prevenir a pancreatite aguda.
356
Quais medidas adicionais podem ser necessárias para a prevenção secundária de AVC?
Dependem dos fatores de risco para AVC e das doenças associadas descobertas durante investigações para determinar a causa do AVC.
357
Por que os estudos do sono devem ser considerados para pacientes com AVC?
Porque a apneia do sono é comum neste subgrupo, e o tratamento com pressão positiva nas vias aéreas pode ser benéfico.
358
Onde os pacientes tratados com alteplase intravenoso devem ser internados de acordo com as diretrizes da AHA/ASA?
Em uma unidade de acidente vascular cerebral (AVC) para monitoramento.
359
Com que frequência devem ser realizadas avaliações neurológicas e da pressão arterial durante e após a infusão de alteplase intravenoso nas primeiras 2 horas?
A cada 15 minutos.
360
Com que frequência devem ser realizadas avaliações neurológicas e da pressão arterial após as primeiras 2 horas até 24 horas após o tratamento com alteplase intravenoso?
A cada 30 minutos por 6 horas, e então a cada hora até 24 horas.
361
O que deve ser feito se o paciente desenvolver cefaleia intensa, hipertensão aguda, náuseas ou vômitos, ou apresentar agravamento ao exame neurológico durante a infusão de alteplase intravenoso?
Interromper a infusão e realizar uma TC de emergência.
362
Quando deve ser aumentada a frequência das medições de pressão arterial para pacientes tratados com alteplase intravenoso?
Se a PA sistólica for ≥180 mmHg ou se a PA diastólica for ≥105 mmHg.
363
Quais medidas devem ser tomadas para manter a pressão arterial nos níveis desejados durante o tratamento com alteplase intravenoso?
Administrar medicamentos anti-hipertensivos.
364
Quando deve ser adiada a colocação de sondas nasogástricas, cateteres urinários ou cateteres de pressão intra-arterial em pacientes tratados com alteplase intravenoso?
Se o paciente puder ser tratado com segurança sem eles.
365
Quando deve ser obtida uma TC ou uma RNM de acompanhamento após o tratamento com alteplase intravenoso?
24 horas após o alteplase intravenoso e antes de iniciar o tratamento com agentes anticoagulantes e antiplaquetários.
366
Qual é a recomendação das diretrizes da AHA/ASA para o monitoramento cardíaco após um AVC?
Monitoramento cardíaco contínuo pelo menos nas primeiras 24 horas após o AVC.
367
Quando pode ser necessário monitoramento adicional em ambiente ambulatorial para pacientes com AVC criptogênico?
Especialmente se a internação foi curta e eles foram monitorados por pouco tempo, para suspeita de arritmias paroxísticas.
368
Quantas mortes por AVC ocorreram em todo o mundo em 2019?
6.55 milhões.
369
O AVC é uma das principais causas de quê nos Estados Unidos e no mundo?
Incapacidade grave em longo prazo.
370
Quais escores prognósticos são usados para avaliar o prognóstico de desfecho funcional após um AVC?
Escore ASTRAL e iScore.
371
Quais tratamentos podem comprovadamente melhorar o desfecho do AVC?
Trombólise intravenosa e trombectomia mecânica, juntas e separadas.
372
Onde é eficaz tratar pacientes com AVC?
Em unidades especializadas em AVC.
373
Quais são as complicações clínicas comumente associadas ao AVC?
Pneumonia por aspiração, infecção do trato urinário, depressão, desnutrição e trombose venosa profunda (TVP).
374
O que constatou uma metanálise sobre a eficácia da fisioterapia após o AVC?
Várias intervenções melhoraram os desfechos funcionais, mesmo quando instituídas tardiamente após o AVC.
375
Qual é a vantagem de pacientes tratados com r-tPA intravenoso em comparação com pacientes não tratados?
Eles são mais propensos a ter um desfecho melhor, apesar do risco de 6% de hemorragia intracraniana sintomática.
376
Qual é o número estimado necessário para tratar (NNT) para prevenir um caso adicional de incapacidade relacionada ao AVC até 4.5 horas após o início dos sintomas após a administração de r-tPA?
3.
377
Qual é o NNT para prevenir um caso adicional de incapacidade relacionada ao AVC até 4.5 horas após o início dos sintomas após a administração de r-tPA associado a trombectomia?
2-4.
378
Qual é o NNT para prevenir um caso adicional de incapacidade relacionada ao AVC até 4.5 a 9.0 horas após o início dos sintomas após a administração de r-tPA?
25.
379
Qual é a probabilidade de trombose venosa profunda (TVP) em pacientes com AVC e qual é o período de ocorrência?
Média, curto prazo.
380
O que causa a trombose venosa profunda (TVP) em pacientes com AVC?
Fraqueza motora com falta de mobilidade causa estase venosa nos membros inferiores.
381
Qual é a recomendação para reduzir o risco de TVP em pacientes de AVC incapazes de andar?
Compressão pneumática intermitente das pernas.
382
Qual é a probabilidade de convulsão em pacientes com AVC e qual é o período de ocorrência?
Baixa, curto prazo.
383
Qual é a incidência de convulsão precoce após o AVC isquêmico?
3.3%.
384
Qual é a incidência de convulsão ou epilepsia tardia após o AVC isquêmico?
18 por 1,000 pessoas-ano.
385
Qual é a probabilidade de transformação hemorrágica de AVC isquêmico e qual é o período de ocorrência?
Baixa, curto prazo.
386
Em quais casos a conversão hemorrágica é mais comum?
Infartos de grande extensão e em pacientes que receberam anticoagulação ou alteplase.
387
Qual é a probabilidade de edema orolingual relacionado com alteplase e qual é o período de ocorrência?
Baixa, curto prazo.
388
Qual é a complicação rara do uso de alteplase e o que pode ser necessário?
Edema orolingual, pode necessitar de intubação para proteção das vias aéreas.
389
Qual é a probabilidade de edema cerebral e hipertensão intracraniana em pacientes com AVC e qual é o período de ocorrência?
Baixa, curto prazo.
390
Quais pacientes estão em risco de desenvolver edema ou hipertensão intracraniana?
Pacientes com infartos de grande extensão afetando o cerebelo ou o território da artéria cerebral média.
391
Quais são os sintomas de inchaço cerebelar devido a edema?
Obnubilação, quadriparesia, anormalidades oculomotoras ou paralisia facial de início recente.
392
Qual é a intervenção recomendada para inchaço cerebelar que compromete o fluxo sanguíneo?
Colocação de um dreno ventricular externo ou cirurgia descompressiva.
393
O que deve ser considerado em pacientes com infarto extenso da artéria cerebral média (ACM) que causam deterioração devido ao efeito de massa?
Hemicraniectomia descompressiva.
394
Em qual período após o início do AVC deve ser considerada a hemicraniectomia descompressiva em pacientes com infarto extenso da ACM?
Até 45 horas após o início do AVC.
395
Qual é o impacto da intervenção neurocirúrgica em pacientes com infartos isquêmicos extensos?
Reduz a mortalidade, mas os sobreviventes frequentemente ficam com uma incapacidade grave ou uma qualidade de vida ruim.
396
Qual é a probabilidade de fadiga pós-AVC e qual é o período de ocorrência?
Alta, longo prazo.
397
Quantos sobreviventes de AVC apresentam fadiga pós-AVC?
Pelo menos metade de todos os sobreviventes de AVC.
398
A intensidade da fadiga pós-AVC está relacionada com o tamanho do AVC?
Não, a intensidade da fadiga não se relaciona com o tamanho do AVC.
399
Como a fadiga pós-AVC afeta os pacientes?
Afeta a qualidade de vida e tem um impacto negativo nas atividades diárias, como diminuição da participação em atividades físicas e reabilitação.
400
Quais fatores podem contribuir para a fadiga pós-AVC?
Depressão, ansiedade, esforço da adaptação à vida pós-AVC e perturbações do sono.
401
Quais fatores modificáveis devem ser identificados e manejados para ajudar na fadiga pós-AVC?
Depressão, ansiedade, perturbações do sono ou da alimentação, dor e medicamentos que provocam fadiga.
402
Qual é a probabilidade de comprometimento cognitivo pós-AVC e qual é o período de ocorrência?
Alta, longo prazo.
403
Qual é a prevalência de comprometimento cognitivo em pacientes 6 meses após o AVC?
Mais de 50%.
404
Qual é a prevalência de comprometimento cognitivo em sobreviventes de AVC 1 ano após o AVC?
38%, que não atende aos critérios para demência.
405
Quais são os tipos de comprometimentos cognitivos comuns após um AVC?
Afasia, disfunção executiva, agnosia, acalculia, dificuldades visuoespaciais e comprometimentos da memória.
406
Quais fatores estão associados ao desenvolvimento de comprometimento cognitivo pós-AVC?
Gravidade do AVC, AVC recorrente e idade mais avançada.
407
Quais ferramentas podem ser usadas para rastreamento da cognição em pacientes pós-AVC?
Miniexame do Estado Mental (MEEM) e Avaliação Cognitiva de Montreal (MoCA).
408
Qual é a probabilidade de depressão após o AVC e qual é o período de ocorrência?
Alta, variável.
409
Qual é o tratamento recomendado para depressão após o AVC?
Psicoterapia ou medicamentos antidepressivos.
410
Qual é a probabilidade de pneumonia por aspiração em pacientes com AVC e qual é o período de ocorrência?
Baixa, variável.
411
O que causa pneumonia por aspiração em pacientes com AVC?
Disfagia relacionada ao AVC.
412
Como deve ser tratada a pneumonia por aspiração em pacientes com AVC?
Com antibióticos e avaliação para dieta enteral.
