Cap 2 Flashcards

(16 cards)

1
Q

O que é psicopatologia segundo Campbell (1986)?

A

É o estudo dos fenômenos psíquicos anormais de forma objetiva e descritiva.

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2
Q

Por que a psicopatologia não pode incluir critérios de valor ou dogmas?

A

Porque é uma ciência e deve se basear em fatos e descrições, não em julgamentos subjetivos.

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3
Q

Quais são as duas principais tradições que influenciaram a psicopatologia?

A

A tradição médica (biológica) e a tradição humanística (filosófica e fenomenológica).

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4
Q

Qual é o papel da psicopatologia segundo Karl Jaspers?

A

Auxiliar a psiquiatria e a psicologia clínica na compreensão dos transtornos mentais.

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5
Q

Por que, segundo Jaspers, a psicopatologia não pode reduzir o ser humano a conceitos científicos?

A

Porque a experiência humana é complexa e não pode ser totalmente explicada apenas por categorias científicas.

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6
Q

O que significa patogênese e patoplastia na psicopatologia?

A

Patogênese se refere à origem e desenvolvimento dos sintomas; patoplastia é a modificação dos sintomas pela cultura e personalidade do indivíduo.

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7
Q

Como os conteúdos dos sintomas psicopatológicos se relacionam com a existência humana?

A

Eles refletem questões essenciais da vida, como identidade, medo, desejo e relações interpessoais.

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8
Q

Como os conteúdos dos sintomas psicopatológicos se relacionam com a existência humana?

A

Eles refletem questões essenciais da vida, como identidade, medo, desejo e relações interpessoais

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9
Q

O que diferencia a psicopatologia das “ciências duras”?

A

A necessidade de interpretar fenômenos subjetivos e sua constante revisão conceitual.

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10
Q

Como a tradição médica contribuiu para a psicopatologia?

A

Trouxe a observação clínica e a busca por causas biológicas dos transtornos mentais.

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11
Q

Como a tradição humanística influenciou a psicopatologia?

A

Introduziu a análise da experiência subjetiva e a compreensão do sofrimento psíquico de forma fenomenológica.

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12
Q

A psicopatologia, segundo Campbell (1986), deve ser objetiva e descritiva. No entanto, ao longo da história, diferentes abordagens trouxeram perspectivas diversas sobre o sofrimento psíquico. Como a tradição médica e a tradição humanística diferem na compreensão dos transtornos mentais e de que forma ambas podem se complementar na prática clínica?

A

A tradição médica enfatiza a origem biológica dos transtornos mentais, focando na observação clínica, na identificação de sintomas e em explicações baseadas na neurociência e na genética. Já a tradição humanística se concentra na experiência subjetiva do indivíduo, considerando aspectos existenciais, sociais e emocionais. Ambas se complementam porque, enquanto a medicina fornece bases diagnósticas e tratamentos biológicos, a abordagem humanística ajuda a compreender o sofrimento em sua dimensão pessoal e relacional, possibilitando uma intervenção mais integral.

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13
Q

Karl Jaspers argumenta que a psicopatologia não pode reduzir a complexidade humana a modelos científicos rígidos. Considerando essa afirmação, como a fenomenologia pode contribuir para a compreensão dos estados psicopatológicos e qual a sua importância no processo diagnóstico?

A

A fenomenologia contribui ao explorar a vivência subjetiva do paciente, sem reduzi-la a critérios pré-determinados. No processo diagnóstico, essa abordagem permite que o profissional compreenda não apenas os sintomas objetivos, mas também como o indivíduo os percebe e os expressa. Isso é essencial para avaliar transtornos como a esquizofrenia ou a depressão, onde a experiência interna do paciente pode ter significados únicos que não se encaixam perfeitamente em classificações diagnósticas convencionais.

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14
Q

O conceito de patogênese se refere ao desenvolvimento dos sintomas, enquanto a patoplastia diz respeito às influências culturais e individuais na manifestação dos transtornos mentais. Como esses conceitos podem explicar a variação na apresentação de um mesmo transtorno em diferentes contextos socioculturais?

A

A patogênese explica a progressão biológica ou psicológica do transtorno, enquanto a patoplastia mostra como fatores culturais moldam sua expressão. Por exemplo, na depressão, sintomas como tristeza profunda podem ser mais relatados em culturas ocidentais, enquanto em sociedades orientais, os mesmos indivíduos podem expressar seu sofrimento por meio de sintomas físicos, como fadiga ou dores corporais. Isso demonstra que, apesar de uma base biológica comum, o ambiente e a cultura influenciam a forma como os transtornos são vivenciados e relatados.

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15
Q

A psicopatologia enfrenta o desafio de classificar transtornos mentais de maneira sistemática. No entanto, a subjetividade e a variabilidade individual dificultam a criação de definições rígidas. Quais são as limitações dos sistemas classificatórios atuais, como o DSM e a CID, e quais alternativas ou complementações podem ser utilizadas para uma compreensão mais ampla dos transtornos mentais?

A

Os sistemas classificatórios, como o DSM e a CID, são criticados por sua rigidez e pela tendência de padronizar o sofrimento humano em categorias que nem sempre refletem a diversidade das experiências individuais. Além disso, a medicalização excessiva pode levar a diagnósticos imprecisos ou superdiagnósticos. Alternativamente, abordagens dimensionais, como o modelo transdiagnóstico, propõem avaliar os sintomas ao longo de um espectro, considerando fatores como intensidade e impacto funcional. Além disso, métodos como a avaliação fenomenológica e a observação clínica aprofundada podem complementar esses sistemas, fornecendo uma visão mais holística do paciente.

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16
Q

O estudo da psicopatologia busca compreender os fenômenos psíquicos anormais, mas enfrenta desafios epistemológicos e metodológicos ao lidar com experiências subjetivas. Como a relação entre objetividade e subjetividade influencia a pesquisa e a prática clínica na psicopatologia, e quais estratégias podem ser utilizadas para equilibrar esses dois aspectos?

A

A objetividade é essencial para padronizar diagnósticos e desenvolver tratamentos eficazes, mas a subjetividade é igualmente crucial, pois cada paciente vivencia seus sintomas de maneira única. Na pesquisa, o desafio está em encontrar métodos que conciliem dados quantitativos (como neuroimagem e estatísticas epidemiológicas) com análises qualitativas (como entrevistas clínicas e estudos de caso). Na prática clínica, estratégias como a escuta ativa, a abordagem fenomenológica e o uso combinado de instrumentos padronizados com avaliações subjetivas ajudam a equilibrar esses aspectos, garantindo um atendimento mais personalizado e eficaz.