Centro Obstétrico Flashcards

(96 cards)

1
Q

Definição de TP

A

Dinâmica uterina rítmica e efetiva que modifica o colo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Perfil biofísico fetal

A

USG: tônus, movimento fetal, movimentos respiratórios, ILA
CTG: reatividade fetal (2 acelerações transitórias em 20 min)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Restrição do crescimento intrauterino

A

Feto com peso < p3
Feto com peso entre p3 e p10 + alteração ao Doppler

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Fatores de risco para RCIU

A

Maternos: Síndromes hipertensivas
Fetais: alterações genéticas, gemelaridade
Placentários
Imunológicos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Rastreamento das pacientes de risco para RCIU

A

Início entre 24-26 semanas com intervalo entre 2 semanas

Condições maternas
Parâmetros biofísicos (USG com Doppler das aa. uterinas, umbilicais e cerebral média e ducto venoso)
Parâmetros bioquímicos (aumento dos fatores anti-angiogênicos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Classificação do RCIU

A

Tipo I: precoce, < 14 semanas, simétrico, cromossomopatias
Tipo II: tardia, > 28 semanas, assimétrico, insuficiência placentária
Tipo III: entre 14-28 semanas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Manejo da RCIU

A

Controle rigoroso da vitalidade fetal
Corticóide para maturação pulmonar fetal
Neuroproteção com Sulfato de Magnésio
Amnioinfusão (oligoâmnio)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Escolha da via de parto na RCIU

A

Peso > 1500g, cefálica e Bishop > 6: indução de parto (evitar misoprostol)
Peso < 1500, apresentações anômalas e Bishop < 6: cesárea eletiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Laudo da cardiotocografia

A

Mnemônico: DR CONIVADO

DR - definir risco (anteparto / intraparto)
CO - contrações (ausente / presente)
NI - nível da linha de base (BCF)
V - variabilidade (ausente / mínima / moderada / acentuada)
A - acelerações (ausente / presente)
D - desacelerações (ausente / precoce / tardia / variável / prolongada)
O - opinião (feto reativo ou nao reativo / cat 1, 2 ou 3)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Pré eclampsia

A

Hipertensão arterial após a 20ª semana de gestação, associada a proteinúria ou outras manifestações clínicas e/ou laboratoriais;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Hipertensão gestacional

A

Hipertensão arterial, em gestante previamente normotensa, porém sem proteinúria ou manifestações de outros sinais e sintomas relacionados a pré-eclâmpsia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Pré eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial crônica

A

quando, após 20 semanas de gestação:
- Gestantes com HA apresentam incremento nos níveis basais de PA
- Ocorre o aparecimento ou piora da proteinúria detectada na primeira metade
- Ocorrência de manifestações que caracterizam PE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Fatores de risco para pré eclampsia

A

HA crônica
Idade > 40 anos e primípara/multípara
IMC > 30
História familiar em parente de 1º grau
Nuliparidade
Gestação múltipla
DM pré existente
História pregressa
Síndrome de anticorpo antifosfolípide (SAF)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Diagnóstico de pré eclampsia

A

20 semanas de gestação + hipertensão + proteinúria

Na ausência de proteinúria, um dos seguintes:
• Trombocitopenia (plaquetas < 100.000)
• Insuficiência renal (Cr > 1,1 ou o dobro do valor basal)
• Comprometimento hepático (aumento de TGO 2x o LN)
• Edema pulmonar
• Sintomas cerebrais ou visuais (cefaléia, escotomas, convulsões)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Proteinúria na pré eclampsia

A

Urina de 24 horas >= 300 mg OU
Razão P/C >= 0,3 OU
Fita reagente de pelo menos 1+

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Diagnóstico de pré eclampsia grave

A

• PAS >= 160 ou PAD >= 110
• Trombocitopenia (plaquetas < 100.000)
• Insuficiência renal (Cr > 1,1 ou o dobro do valor basal)
Comprometimento hepático: aumento de TGO 2x o LN ou dor persistente no QSD do abdome ou região epigástrica
• Edema pulmonar
• Desconforto respiratório, dor torácica, insuficiência respiratória aguda
• Sintomas cerebrais ou visuais (cefaléia, escotomas, convulsões)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Rotina DHEG

A

Hemograma com plaquetas
Creatinina plasmática
TGO
Proteinúria
Relação S-FLT-1/PLGF entre 85-110

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Redução de riscos da pré eclampsia

A

Dieta rica em cálcio
AAS 100-150 mg/dia antes das 16 semanas de gestação até 35 semanas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Manejo de gestantes com pré eclampsia

A

< 24 semanas e > 36 semanas: resolução da gestação
24-36 semanas: conduta expectante

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Conduta expectante em gestantes com pré eclampsia

A

24-36 semanas:
Internação com rotina DHEG
Drogas hipotensoras

< 34 semanas:
Avaliar risco com FULLPIERS (segurar a gestação o maior tempo possível se risco baixo)
Corticóide para maturação pulmonar fetal
Sulfato de magnésio para neuroproteção

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Síndrome HELLP

A

Hemólise (DHL)
Disfunção hepática (TGO)
Ativação da coagulação (plaquetopenia)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Conduta na síndrome HELLP

A

Transfusão de plaquetas terapêutica se contagem < 5 mil (1 UP/5-10 kg de peso)

Hipotensores de ação rápida (hidralazina, nifedipina, nitroprussiato de sódio)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Drogas hipotensoras (pré eclampsia)

A

Metildopa 250-500 mg 3-4 x/dia (máximo 2g); não usar em emergências (risco de hepatite);
Labetalol 100-400 mg 2-4 x/dia (máximo 1,2g)
Nifedipina 10-20 mg 2-3 x/dia (máximo 180 mg)
Nifedipina retard 20-60 mg 1x/dia (máximo 120 mg)
Anlodipina 10 mg 1-2 x/dia (máximo 20 mg)
Contra indicados: IECA e BRA (disgenesia tubular renal e morte fetal)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Reatividade fetal na CTG

A

Presença de 2 acelerações transitórias em 20 minutos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Parâmetros para avaliação do colo uterino (Índice de Bishop)
Altura da apresentação (plano de De Lee) Dilatação Esvaecimento Consistência Posição
26
Definição de prematuridade
Concepto < 37 semanas Prematuro extremo: <= 27 e 6/7 Muito prematuro: 28 a 31 sem e 6/7 Prematuro moderado: 32 a 33 sem e 6/7 Prematuro tardio: 34 a 36 sem e 6/7
27
Fatores de risco para prematuridade
AP de TPP, extremos de idade, vulnerabilidade socioeconômica, pré natal incompleto, ISTs, infecções, insuficiência istmo-cervical, miomatose uterina, síndromes hemorrágicas, RPMO, traumas, abordagem cirúrgica cervical prévia, malformações uterinas, colo curto (< 25 mm), etc.
28
Prevenção farmacológica do TPP
• Progesterona 200mg VV 1x/noite das 16-36 semanas Indicações: colo curto e antecedente de TPP • Cerclagem Indicações: insuficiência istmo-cervical • Pessário Indicações: colo curto refratário a progesterona
29
Diagnóstico de risco de prematuridade
Teste da fibronectina fetal (proteína das membranas) entre 24-36 semanas USTV (comprimento do colo)
30
Conduta no TPP
Tocólise (inibição do TPP) • Nifedipina, Atosiban, B-simpatomiméticos Corticoide para maturação fetal
31
Fatores de risco para DMG
Idade > 35 anos Sobrepeso DM em parentes de primeiro grau AP obstétrico suspeito (polidrâmnio, macrossomia, anomalias congênitas, etc.) AP de intolerância à glicose Etnia hispânica, africana ou indígena
32
Causas de HPP
Primária (até 24h): 4 Ts - Tônus, Tecido, Trauma e Trombopenia Secundária (entre 24hrs e 12 semanas): Infecção uterina, Retenção de fragmentos de placenta, Involução anormal do sítio placentário e Hematometra/cesáreas fora do TP
33
Hemorragia pós parto
Parto vaginal: perda > 500 ml Parto cesárea: perda > 1000 ml Qualquer perda sanguínea capaz de causar instabilidade hemodinâmica
34
Principais causas de morte materna em ordem de incidência
Hipertensão, hemorragia e sepse
35
Profilaxia de HPP
Ocitocina 10 UI IM no 3º período Índice de choque Massagem uterina Tração controlada do cordão
36
Índice de choque
FC / PAS >= 0,9 (alerta de perda significativa)
37
Fluxograma de atendimento de HPP
1) chamar ajuda 2) estimar gravidade da perda 3) oxigenação e perfusão tecidual 4) colher exames 5) identificar e tratar a causa do sangramento
38
Tríade letal da hemorragia
Coagulopatia, hipotermia e acidose
39
Tratamento da HPP por atonia uterina
Massagem uterina bimanual Ácido tranexamico 1G EV lento em 10-20 min Ocitocina bolus 5 UI + 20 UI em 250 ml/h Metilergometrina (Ergotrate) 1 amp IM >> não usar em hipertensas Misoprostol 800 ug via retal Balão de tamponamento intrauterino Laparotomia
40
Vigilância após o controle da HPP
Reavaliação em 24 horas: - na instabilidade, considerar tto cirúrgico ATB profilático Prevenção de trombose Controle da função renal Uso criterioso de AINE
41
Heparinização profilática após HPP
Iniciar 12-48 horas após a estabilização hemodinâmica Manter por 15 dias • Enoxaprina 40 mg SC 1x/dia • HNF 5000 UI SC 8/8h
42
Sítios mais comuns de metástase de NTG
PVC Pulmões Vagina Cérebro
43
Vitalidade fetal
Avaliação do bem estar fetal através de métodos clínicos, bioquímicos e biofísicos - Exame obstétrico (AU, BCF, movimentação) - Dosagem de hormônios e marcadores placentarios e fetais - USG (perfil biofísico) - CTB - Doppler das aa. umbilicais e cerebral média e do ducto venoso
44
Doppler das aa. uterinas
Realizado sempre no morfo de 1º tri Se IP aumentado indica risco de pré eclâmpsia >> iniciar AAS e cálcio
45
Doppler das aa. umbilicais
Determina perda da função placentária • diástole zero (50%) • diástole reversa (70%)
46
Doppler de ducto venoso
Padrão trifásico (onda a) 1º tri: risco de cardiopatia 2 e 3º tri: risco de centralização fetal e comprometimento cardíaco
47
Cálculo da IG
Quantidade de dias a partir da DUM dividido por 7
48
Cálculo da DPP
Somar 7 no dia e subtrair 3 no mês da DUM
49
Intervalo interpartal recomendado pela OMS
24 meses < 18 aumentam o risco de morbimortalidade
50
Número de consultas do pré natal
Mínimo 6 e 1 no puerpério (MS) Unifesp: mensal até 7º mês, quinzenal até 8º mês e semanal até o parto
51
Divisão cronológica da gestação
1º trimestre: 0-13 semanas 2º trimestre: 13-24 semanas 3º trimestre: 25-42 semanas
52
Sintomas durante a gestação
1º tri: êmese, sonolência, mastologia, doença dispéptica alta 2º tri: dispepsia, constipação, lombalgia, câimbras 3º tri: sem sintomas específicos
53
Conduta no PN do 1º tri
Determinar risco Prescrever ácido fólico Exames • USG inicial para IG / USG morfológico • Tipagem sanguínea e coombs • Hb / Ht • Glicemia • Urina I / Urocultura • Protoparasitologico • Sorologias para sífilis, HIV, hepatite B, toxoplasmose, rubéola • CO
54
Conduta no PN do 2º tri
Observar ganho ponderal Prescrever sulfato ferroso Prevenção de pré eclampsia com cálcio (< 16 semanas) Vacina (dTPa) Exames: • USG morfológico • TTOG 75 g 24-28 sem
55
Conduta no PN do 3º tri
Orientações sobre aleitamento, anticoncepção, TP Imunoglobulina anti-D 28 sem Exames: • Cultura para Strepto B 35-37 sem • USG morfológico
56
Anticoncepção contra indicada no puerpério
ACO combinados Injetável trimestral
57
Anticoncepção indicada no puerpério
DIU, progesterona, implante
58
Abortamento espontâneo
Gestação não viável até 20-22 semanas ou feto com peso < 500g
59
Ameaça de aborto ou aborto evitável
Sangramento em paciente com colo impérvio e vitalidade preservada
60
Aborto inevitável
Sangramento e cólicas em paciente com colo pervio
61
Aborto completo
Eliminação de todo o produto conceptual Cavidade uterina vazia ao US Colo impérvio após
62
Aborto incompleto
Eliminação parcial do produto conceptual Alterações inespecíficas ao US
63
Aborto retido
Ausência de BCF sem expulsão espontânea Colo impérvio Após 30 dias
64
Quadro clínico do abortamento espontâneo
Sangramento Cólica Desaparecimento dos sintomas de gravidez Complicações: hemorragia ou infecção
65
Conduta no abortamento espontâneo
Expectante Medicamentosa: • Misoprostol Cirúrgica • AMIU
66
Cuidados após abortamento
Imunoglobulina anti-D Beta-hCG para excluir DTG
67
Abortamento espontâneo de repetição
3 ou mais perdas espontâneas e consecutivas
68
Fatores de risco para abortamento de repetição
Idade materna avançada Tabagismo Uso de álcool e drogas Cafeína Baixos níveis de folato Extremos de peso
69
Períodos clínicos do parto
Dilatação Expulsão Dequitação 1ª hora pós parto
70
Etiologia do abortamento de repetição
Cromossomopatias Defeitos uterinos Trombofilias Infecções
71
Quem investigar no abortamento espontâneo de repetição
Mulheres com 35 anos ou mais ou infertilidade prévia 2 ou mais perdas de gestações intra-uterinas
72
Abortamento infectado
Infecção associada a aborto recente com risco de evolução para septicemia
73
Fatores de risco para abortamento infectado
Procedimentos inseguros de interrupção da gravidez Instrumentação uterina Sangramento vaginal prolongado
74
Quadro clínico do abortamento infectado
Dor pélvica e/ou abdominal Sensibilidade uterina Secreção vaginal purulenta Sangramento Febre Colo uterino entreaberto
75
Gravidez ectopica
Implantação do blastocisto fora da cavidade uterina Tubária > ovariano > cervical > cicatriz de cesárea > cavidade abdominal
76
Fatores de risco para gestação ectopica
GE prévia DIP prévia Cirurgia tubária Infertilidade Endometriose Usuária de DIU Anticoncepção de emergência Tabagismo
77
Quadro clínico GE
Não complicada: dor, sangramento e atraso menstrual Complicada: dor sincopal e lancinante, náuseas e vômitos, instabilidade hemodinâmica
78
Diagnóstico de GE
Dosagem de beta-hCG USTV
79
Tratamento da GE
Cirúrgico (GE rota, beta > 5000, instabilidade) • Salpingectomia • Salpingostomia Expectante (GE integra, beta < 2000, declínio em 2 dosagens) Farmacológico (GE integra, massa < 3,5 cm, beta < 5000) • MTX 50 mg/m2 IM DU
80
Mola hidatiforme
Proliferação anormal e hiperplasica das vilosidades da placenta • Mola completa (MC): 46, XX, dois haploide masculinos • Mola parcial (MP): 69, XXX, dois haploide masculinos e um feminino
81
Quadro clínico mola
Sangramento vaginal em pequena quantidade (borra de café) e posteriormente hemorrágico Eliminação de vesículas hidrópicas (patognomônico) (> 16 semanas) Sintomas subjetivos de gravidez (náuseas, mastalgia, sonolência) Aumento do volume uterino acima do esperado para a IG Ausência de BCF Sinais de hipertireoidismo Cisto teca-luteínicos ovarianos Complicações: hiperêmese gravídica, pré-eclâmpsia (1º trimestre), insuficiência respiratória
82
Diagnóstico de mola
Quadro clínico Beta-hCG muito elevado USTV: material amorfo, cachos de uva
83
Tratamento mola
AMIU Histerectomia total com mola in situ
84
Seguimento mola
Beta-hCG semanal até 3 valores negativos; Após, mensalmente por 6 meses (MC) e por 1 mês (MP) Anticoncepção rigorosa com método hormonal
85
Tipos de NTG
Mola invasora Coriocarcinoma Tumor trofoblástico de sítio placentário (TTSP) Tumor trofoblástico epitelióide (TTE)
86
Diagnóstico de NTG
Dosagem de beta-hCG: 2 valores consecutivos, semanais, em ascenção (variação de pelo menos 10%) (dias 1, 7 e 14) OU 3 valores consecutivos, semanais, estáveis (variação < 10%) (dias 1, 7, 14 e 21) OU AP com dx de coriocarcinoma em material proveniente de curetagem
87
Placenta prévia
Placenta que se implanta total ou parcialmente no segmento inferior do útero, a partir da 22ª semana de gestação, sendo seu diagnóstico ultrassonográfico a partir da 26ª semana.
88
Fatores de risco para placenta prévia
Placenta prévia em gestação anterior PC prévio Gestação múltipla Multiparidade Idade materna > 35 anos Tabagismo Uso de drogas (cocaína) FIV Curetagens e cirurgias uterinas anteriores Abortos eletivos e espontâneos
89
Quadro clínico da placenta prévia
Sangramento vermelho vivo de início e cessar súbitos, indolor, imotivado, reincidente e progressivo; Exame obstétrico sem alterações Boa vitalidade fetal, apresentações anômalas
90
Classificação da placenta prévia
• Completa: recobre totalmente o orifício interno • Parcial: recobre parcialmente o orifício interno • Marginal: borda placentária atinge a borda do orifício interno • Lateral ou baixa: implantação no segmento inferior, sem atingir o colo
91
Conduta na placenta prévia
TP, maturidade fetal, sofrimento fetal, hemorragia grave >> resolução da gestação Expectante: • Repouso • Avaliação fetal • Transfusão se Hb < 8 • Corticoide para maturação fetal • Profilaxia com imunoglobulina anti-D • Resolução da gestação com 36 semanas
92
Descolamento prematuro de placenta (DPP)
Descolamento parcial ou completo da placenta, normalmente inserida no corpo uterino, após a 20ª semana de gestação
93
Fatores de risco para DPP
Etremos de idade (< 20 anos e >= 35 anos) Multiparidade Etnia negra Síndromes hipertensivas Trauma Placenta prévia Cesárea prévia RPM Tabagismo e uso de cocaína Trombofilias DPP prévio
94
Quadro clínico DPP
Dor abdominal de início súbito Sangramento vaginal de cor vemelho escura Hipersensibilidade à palpação uterina Hipertonia uterina Alterações na vitalidade fetal
95
Conduta no DPP
Resolução da gestação Mãe instável: Cesárea Mãe estável + feto viável / inviável: Vaginal (até 20 min) ou Cesárea
96
Tipos de loquiações no puerpério
Rubra Fusca Flava Alba